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Avaliação anátomo-angiográfica da artéria cerebral média acessória em 105 casos

Leitão Batista, Laécio 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2825_1.pdf: 4659241 bytes, checksum: 1aa2fd8d06877cc87411c3cdcae57d5b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Hospital das Clínicas da UFPE / As artérias cerebrais podem apresentar alterações em seu curso, território distal e/ ou local de origem, as chamadas variações anatômicas. Essas variações representam a persistência do padrão embrionário em humanos, ou de arranjos vasculares habitualmente encontrados em outras espécies filogeneticamente mais antigas (peixes, répteis, aves ou mamíferos). Aneurisma intracraniano associado à uma variação anatômica já foi estudado, onde a presença da variação anatômica tornaria um determinado segmento arterial vulnerável ao aparecimento do aneurisma. A artéria cerebral média é um vaso de aquisição mais recente em humanos, advindo com a expansão do telencéfalo; variação anatômica em seu território é bastante rara, quando comparamos aos outros vasos piais (cerebrais anterior e posterior). A presença de uma artéria cerebral média acessória é um evento raríssimo, com implicações clínicas importantes, podendo estar relacionada a um arranjo favorável servindo de circulação colateral no AVCI, ou desfavorável local anômalo ocorrendo aneurisma intracraniano, por exemplo. Objetivo: Avaliar as características da artéria cerebral média acessória (ACM-ac), sejam calibre, suprimento territorial distal e vaso de origem. Ainda, enumerar as patologias associadas e destacar a importância do reconhecimento da existência dessa variação anatômica na prática médica em neurociências. Paciente e Métodos: entre janeiro de 1993 e julho de 2009, foram analisados retrospectivamente arquivos de 106 pacientes que realizaram angiografia digital e apresentavam uma ACM-ac, catalogadas no banco de dados dee três centros internacionais de neurorradiologia terapêutica, totalizando 111 ACM-ac estudadas. Resultados: entre 106 pacientes, 61% eram mulheres. ACM-ac predominou em brancos, independentemente do sexo. Em 54,5% a ACM-ac estava à direita no sexo feminino e 53,7% à esquerda no sexo masculino. Predominou um menor calibre da ACM-ac em relação ao calibre da ACM e sua origem de A1 proximal em ambos os sexos.Trinta e cinco aneurismas foram encontrados em 30 pacientes, sendo 5 múltiplos, estes últimos apenas no sexo feminino. Doenças vasculares asociadas à ACM-ac foram mais freqüentes no sexo masculino que no feminino, sendo esta diferença estatisticamente siginificante. Em 94,6% dos casos, observou-se a presença em ambos os sexos de ramos profundos oriundos da ACM-ac. Uma ARH pôde ser identificada angiograficamente no mesmo hemisfério cerebral, concomitante à ACM-ac, em 9,9% dos casos no sexo masculino e 13,2% no sexo feminino. Havia casos onde a ACM-ac apresentava calibre maior ou igual ao da ACM-ac,, e casos onde a ACM-ac se originava de A1 proximal, terço médio de A1, de A1 distal e de A2 proxinal. Quatro pacientes apresentavam ACM-ac bilateral, sendo tripla em uma mulher de ascendência japonesa
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Aplicação da terapia por contensão induzida em pacientes com acidente vascular cerebral em território da artéria cerebral média / Application of constraint- induced movement therapy in patients with stroke in the middle cerebral artery territory

Diniz, Leila [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:05:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundo de Auxílio aos Docentes e Alunos (FADA) / Objetivo: Este estudo piloto procurou revisar a metodologia e discutir a aplicação da Terapia por Contensão Induzida (TCI) nos pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) crônico, em um centro de reabilitação brasileiro. Método: Uma ampla revisão da literatura médica foi realizada para adaptar esta técnica em nosso meio. Foram selecionados 10 pacientes que se submeteram a 6 horas de tratamento por duas semanas consecutivas. Entre os critérios de seleção destacam-se AVCI em território da artéria cerebral média. Nestes 14 dias os pacientes foram submetidos a atividades motoras repetitivas utilizando o membro superior parético, enquanto o membro não parético era mantido com um dispositivo de contenção. Resultados: Houve melhora significativa no déficit motor do membro superior parético e concomitante melhora na resposta ao Teste de Função Motora de Wolf. Conclusão: Esta nova técnica de reabilitação específica para pacientes com déficit motor moderado em membro superior parético é viável em nosso país. Nosso estudo sugere que a dominância e tempo de lesão têm um efeito modificador sobre o tratamento em pacientes com lesão isquêmica crônica no território da artéria cerebral média. / Purpose: The purpose of this pilot study is to review evidence and discuss the aplly of Constraint Induced Movement Therapy (CIMT) protocol in a brazilian center of rehabilitation in chronic patients with isquemic stroke. Methods: A wide revision of the medical literature was accomplished to adapt this technique for our population. Ten patients were selected and submitted at 6 hours of treatment for 2 weeks. Among the selection criteria they stand out schemic stroke in the middle cerebral artery territorry. On these 14 days the patients were submitted to repetitive motor activities using the paretic upper-limb while the unaffected limb was maintained with a constraint device. Results: There was a significant improvement of function of the affected upper-limb in the motor deficit of the paretic upper-limb and concomitant improvement in the answer to the Wolf Motor Function Test. Conclusions: This new technique of specific rehabilitation for patients with moderate motor deficit in paretic upper limb is feasible in Brazil. Our study suggest that the dominance and the time of lesion have a modifier effect on the treatment in patients with chronic schemic lesion in the middle cerebral artery territory. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Modelo experimental de isquemia cerebral em ratos por obliteração temporária da artéria cerebral média

Calloni, Renato Luis January 2006 (has links)
Introdução: Os eventos isquêmicos cerebrais representam um fenômeno grave e de difícil solução, ocasionam perturbações importantes na vida dos acometidos e elevam os custos sociais da assistência à saúde. Para o estudo do fenômeno cérebro-vascular, a utilização de modelos animais é importante, pois permite melhor entendimento do fenômeno e possibilita o desenvolvimento de drogas neuroprotetoras e outras terapias para o infarto cerebral. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o modelo de isquemia cerebral, por oclusão da artéria cerebral média, mediante introdução de fio intraluminal por 90 minutos e 120 minutos, e seu efeito sobre a área de infarto cerebral em ratos. Materiais e métodos: Foram utilizados 52 ratos machos Wistar, com peso médio de 426±43 g. Os animais foram submetidos à isquemia cerebral por introdução de fio de nylon 3-0 na artéria cerebral média por 90 minutos ou 120 minutos, variável que diferenciou os grupos em estudo. Todos os animais que sobreviveram 24 horas ou mais foram avaliados quanto ao comprimento do fio introduzido, à presença de lesão isquêmica, ao déficit neurológico e ao volume da área de infarto. O fio utilizado para o procedimento foi Mononylon® 3-0® (Ethico) e foi acrescentada cola Enthelan®. Foram considerados com lesão isquêmica os animais que apresentassem achados histopatológicos compatíveis. A avaliação do déficit neurológico foi realizada após recuperação anestésica, mediante aplicação de escore padronizado. O volume da lesão isquêmica foi determinado mediante utilização do corante TTC, fotografia digital e utilização do programa ImageJ (NIH for Windows). Na análise estatística, foram utilizados o test t- student e, para variáveis com grande assimetria, foi aplicado o teste U de Mann- Whitney. Resultados: Não houve diferença estatística na comparação entre os pesos dos animais nos dois grupos de estudo (p=0,59). O comprimento do fio introduzido foi de 14,7 mm no grupo 90 minutos e 20,2 mm no grupo 120 minutos (p=0,37). Lesão isquêmica foi detectada em 11 animais (39%) no grupo que sofreu isquemia por 90 minutos e 11 (45%) do grupo de 120 minutos (p=0,77). Nos animais que apresentaram lesão, o comprimento do fio foi de 16,1±11 mm (90 minutos) e 21,9±7,4 mm (120 minutos) (p=0.15). O volume médio da área de infarto foi maior no grupo 120 minutos (259,2 mm³) do que no grupo 90 minutos (162,9 mm³) (p=0,04). O escore de déficit neurológico foi de 2,0 no grupo 90 minutos e de 2,4 no grupo 120 minutos (p=0,84). Conclusão: O modelo experimental estudado não induz lesão isquêmica cerebral importante em ambos os grupos. O grupo 120 minutos apresentou maior volume de infarto do que o grupo 90 minutos. O modelo experimental estudado demandou treinamento extenso e gerou resultados potencialmente reprodutíveis, o que sugere sua viabilidade para aplicação em futuros estudos, mais treinamento é necessário para se obter melhores resultados com menos animais. / Introduction: Ischemic events are a serious and hard to solve phenomenon. They cause significant disturbances in people's lives, while contributing to increase social costs. For the study of the brain vascular phenomenon it is important to use animal models because it they allows the understanding and offer possibilities to develop and evaluate the efficiency of neuroprotective drugs and brain infarct therapy. An experiment has been carried out aiming to assess a brain ischemia model by occlusion of the middle brain artery via an endovascular thread, by submitting to ischemia for 90 min and 120 min. Materials and methods: Focal infarct was obtained by occlusion of the middle brain artery, following the technique of introducing endovascularly a 3-0 Mononylon®, thread. For the experiment fifty-two (52) samples of wistar male rats, with an average weight of 426±43.26 g. were used. The animals were submitted to ischemia for 90 min and 120 min., and later, were reperfused. All animals that survived over 24 hours were analyzed as to the presence of ischemic lesion, neurological deficit and volume of infarct area. The thread used was Ethicon (J&J) Mononylon® 3-0, and ENTHELAN®, in order to increase adhesiveness and promote better occlusion. Results: The lesion was detected in 39.3%, and 45.8% of the groups which suffered ischemia for 90 min and 120 min. Weight comparison did not show any statistical difference between the groups (p=0.59). The thread introduced measured 14.68 mm in the 90-min. group, and 20.17 mm in the 120-min. group (p=0.37). In the animals with lesion, the thread distance was 16.09±10.7 mm and 21.9±7.4 mm p=0.15. The volume was 162.9 mm3 (90 min.), and 259.2 mm3 (120 min.), p=0.04. Neurological score was 2.04 (90 min.) and 2.38 (120 min.), with p=0.84. Statistical analyses were performed with student's ttest, and for variables with large asymmetry Mann-Whitney Test was applied. The analyses of ischemic areas were performed with a 2,3,5-triphenyltetrazolium chloride (TTC) dye, and later photographed and measured by using ImageJ 1.35 (NIH for Windows). Conclusion: This model presents flaws in producing infarcts in both groups. Nevertheless the results show that the group exposed to the longest ischemia has a tendency to develop a more consistent infarct zone suggesting that this is the appropriate period for the experiment. The applied model remains gold standard in the study of focal ischemia. However, to master the technique more training is necessary to obtain better results with fewer animals.
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Modelo experimental de isquemia cerebral em ratos por obliteração temporária da artéria cerebral média

Calloni, Renato Luis January 2006 (has links)
Introdução: Os eventos isquêmicos cerebrais representam um fenômeno grave e de difícil solução, ocasionam perturbações importantes na vida dos acometidos e elevam os custos sociais da assistência à saúde. Para o estudo do fenômeno cérebro-vascular, a utilização de modelos animais é importante, pois permite melhor entendimento do fenômeno e possibilita o desenvolvimento de drogas neuroprotetoras e outras terapias para o infarto cerebral. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o modelo de isquemia cerebral, por oclusão da artéria cerebral média, mediante introdução de fio intraluminal por 90 minutos e 120 minutos, e seu efeito sobre a área de infarto cerebral em ratos. Materiais e métodos: Foram utilizados 52 ratos machos Wistar, com peso médio de 426±43 g. Os animais foram submetidos à isquemia cerebral por introdução de fio de nylon 3-0 na artéria cerebral média por 90 minutos ou 120 minutos, variável que diferenciou os grupos em estudo. Todos os animais que sobreviveram 24 horas ou mais foram avaliados quanto ao comprimento do fio introduzido, à presença de lesão isquêmica, ao déficit neurológico e ao volume da área de infarto. O fio utilizado para o procedimento foi Mononylon® 3-0® (Ethico) e foi acrescentada cola Enthelan®. Foram considerados com lesão isquêmica os animais que apresentassem achados histopatológicos compatíveis. A avaliação do déficit neurológico foi realizada após recuperação anestésica, mediante aplicação de escore padronizado. O volume da lesão isquêmica foi determinado mediante utilização do corante TTC, fotografia digital e utilização do programa ImageJ (NIH for Windows). Na análise estatística, foram utilizados o test t- student e, para variáveis com grande assimetria, foi aplicado o teste U de Mann- Whitney. Resultados: Não houve diferença estatística na comparação entre os pesos dos animais nos dois grupos de estudo (p=0,59). O comprimento do fio introduzido foi de 14,7 mm no grupo 90 minutos e 20,2 mm no grupo 120 minutos (p=0,37). Lesão isquêmica foi detectada em 11 animais (39%) no grupo que sofreu isquemia por 90 minutos e 11 (45%) do grupo de 120 minutos (p=0,77). Nos animais que apresentaram lesão, o comprimento do fio foi de 16,1±11 mm (90 minutos) e 21,9±7,4 mm (120 minutos) (p=0.15). O volume médio da área de infarto foi maior no grupo 120 minutos (259,2 mm³) do que no grupo 90 minutos (162,9 mm³) (p=0,04). O escore de déficit neurológico foi de 2,0 no grupo 90 minutos e de 2,4 no grupo 120 minutos (p=0,84). Conclusão: O modelo experimental estudado não induz lesão isquêmica cerebral importante em ambos os grupos. O grupo 120 minutos apresentou maior volume de infarto do que o grupo 90 minutos. O modelo experimental estudado demandou treinamento extenso e gerou resultados potencialmente reprodutíveis, o que sugere sua viabilidade para aplicação em futuros estudos, mais treinamento é necessário para se obter melhores resultados com menos animais. / Introduction: Ischemic events are a serious and hard to solve phenomenon. They cause significant disturbances in people's lives, while contributing to increase social costs. For the study of the brain vascular phenomenon it is important to use animal models because it they allows the understanding and offer possibilities to develop and evaluate the efficiency of neuroprotective drugs and brain infarct therapy. An experiment has been carried out aiming to assess a brain ischemia model by occlusion of the middle brain artery via an endovascular thread, by submitting to ischemia for 90 min and 120 min. Materials and methods: Focal infarct was obtained by occlusion of the middle brain artery, following the technique of introducing endovascularly a 3-0 Mononylon®, thread. For the experiment fifty-two (52) samples of wistar male rats, with an average weight of 426±43.26 g. were used. The animals were submitted to ischemia for 90 min and 120 min., and later, were reperfused. All animals that survived over 24 hours were analyzed as to the presence of ischemic lesion, neurological deficit and volume of infarct area. The thread used was Ethicon (J&J) Mononylon® 3-0, and ENTHELAN®, in order to increase adhesiveness and promote better occlusion. Results: The lesion was detected in 39.3%, and 45.8% of the groups which suffered ischemia for 90 min and 120 min. Weight comparison did not show any statistical difference between the groups (p=0.59). The thread introduced measured 14.68 mm in the 90-min. group, and 20.17 mm in the 120-min. group (p=0.37). In the animals with lesion, the thread distance was 16.09±10.7 mm and 21.9±7.4 mm p=0.15. The volume was 162.9 mm3 (90 min.), and 259.2 mm3 (120 min.), p=0.04. Neurological score was 2.04 (90 min.) and 2.38 (120 min.), with p=0.84. Statistical analyses were performed with student's ttest, and for variables with large asymmetry Mann-Whitney Test was applied. The analyses of ischemic areas were performed with a 2,3,5-triphenyltetrazolium chloride (TTC) dye, and later photographed and measured by using ImageJ 1.35 (NIH for Windows). Conclusion: This model presents flaws in producing infarcts in both groups. Nevertheless the results show that the group exposed to the longest ischemia has a tendency to develop a more consistent infarct zone suggesting that this is the appropriate period for the experiment. The applied model remains gold standard in the study of focal ischemia. However, to master the technique more training is necessary to obtain better results with fewer animals.
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Modelo experimental de isquemia cerebral em ratos por obliteração temporária da artéria cerebral média

Calloni, Renato Luis January 2006 (has links)
Introdução: Os eventos isquêmicos cerebrais representam um fenômeno grave e de difícil solução, ocasionam perturbações importantes na vida dos acometidos e elevam os custos sociais da assistência à saúde. Para o estudo do fenômeno cérebro-vascular, a utilização de modelos animais é importante, pois permite melhor entendimento do fenômeno e possibilita o desenvolvimento de drogas neuroprotetoras e outras terapias para o infarto cerebral. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o modelo de isquemia cerebral, por oclusão da artéria cerebral média, mediante introdução de fio intraluminal por 90 minutos e 120 minutos, e seu efeito sobre a área de infarto cerebral em ratos. Materiais e métodos: Foram utilizados 52 ratos machos Wistar, com peso médio de 426±43 g. Os animais foram submetidos à isquemia cerebral por introdução de fio de nylon 3-0 na artéria cerebral média por 90 minutos ou 120 minutos, variável que diferenciou os grupos em estudo. Todos os animais que sobreviveram 24 horas ou mais foram avaliados quanto ao comprimento do fio introduzido, à presença de lesão isquêmica, ao déficit neurológico e ao volume da área de infarto. O fio utilizado para o procedimento foi Mononylon® 3-0® (Ethico) e foi acrescentada cola Enthelan®. Foram considerados com lesão isquêmica os animais que apresentassem achados histopatológicos compatíveis. A avaliação do déficit neurológico foi realizada após recuperação anestésica, mediante aplicação de escore padronizado. O volume da lesão isquêmica foi determinado mediante utilização do corante TTC, fotografia digital e utilização do programa ImageJ (NIH for Windows). Na análise estatística, foram utilizados o test t- student e, para variáveis com grande assimetria, foi aplicado o teste U de Mann- Whitney. Resultados: Não houve diferença estatística na comparação entre os pesos dos animais nos dois grupos de estudo (p=0,59). O comprimento do fio introduzido foi de 14,7 mm no grupo 90 minutos e 20,2 mm no grupo 120 minutos (p=0,37). Lesão isquêmica foi detectada em 11 animais (39%) no grupo que sofreu isquemia por 90 minutos e 11 (45%) do grupo de 120 minutos (p=0,77). Nos animais que apresentaram lesão, o comprimento do fio foi de 16,1±11 mm (90 minutos) e 21,9±7,4 mm (120 minutos) (p=0.15). O volume médio da área de infarto foi maior no grupo 120 minutos (259,2 mm³) do que no grupo 90 minutos (162,9 mm³) (p=0,04). O escore de déficit neurológico foi de 2,0 no grupo 90 minutos e de 2,4 no grupo 120 minutos (p=0,84). Conclusão: O modelo experimental estudado não induz lesão isquêmica cerebral importante em ambos os grupos. O grupo 120 minutos apresentou maior volume de infarto do que o grupo 90 minutos. O modelo experimental estudado demandou treinamento extenso e gerou resultados potencialmente reprodutíveis, o que sugere sua viabilidade para aplicação em futuros estudos, mais treinamento é necessário para se obter melhores resultados com menos animais. / Introduction: Ischemic events are a serious and hard to solve phenomenon. They cause significant disturbances in people's lives, while contributing to increase social costs. For the study of the brain vascular phenomenon it is important to use animal models because it they allows the understanding and offer possibilities to develop and evaluate the efficiency of neuroprotective drugs and brain infarct therapy. An experiment has been carried out aiming to assess a brain ischemia model by occlusion of the middle brain artery via an endovascular thread, by submitting to ischemia for 90 min and 120 min. Materials and methods: Focal infarct was obtained by occlusion of the middle brain artery, following the technique of introducing endovascularly a 3-0 Mononylon®, thread. For the experiment fifty-two (52) samples of wistar male rats, with an average weight of 426±43.26 g. were used. The animals were submitted to ischemia for 90 min and 120 min., and later, were reperfused. All animals that survived over 24 hours were analyzed as to the presence of ischemic lesion, neurological deficit and volume of infarct area. The thread used was Ethicon (J&J) Mononylon® 3-0, and ENTHELAN®, in order to increase adhesiveness and promote better occlusion. Results: The lesion was detected in 39.3%, and 45.8% of the groups which suffered ischemia for 90 min and 120 min. Weight comparison did not show any statistical difference between the groups (p=0.59). The thread introduced measured 14.68 mm in the 90-min. group, and 20.17 mm in the 120-min. group (p=0.37). In the animals with lesion, the thread distance was 16.09±10.7 mm and 21.9±7.4 mm p=0.15. The volume was 162.9 mm3 (90 min.), and 259.2 mm3 (120 min.), p=0.04. Neurological score was 2.04 (90 min.) and 2.38 (120 min.), with p=0.84. Statistical analyses were performed with student's ttest, and for variables with large asymmetry Mann-Whitney Test was applied. The analyses of ischemic areas were performed with a 2,3,5-triphenyltetrazolium chloride (TTC) dye, and later photographed and measured by using ImageJ 1.35 (NIH for Windows). Conclusion: This model presents flaws in producing infarcts in both groups. Nevertheless the results show that the group exposed to the longest ischemia has a tendency to develop a more consistent infarct zone suggesting that this is the appropriate period for the experiment. The applied model remains gold standard in the study of focal ischemia. However, to master the technique more training is necessary to obtain better results with fewer animals.
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Análise do fluxo sanguíneo colateral em pacientes com AVC isquêmico por oclusão proximal da artéria cerebral média / Predictors and Prognostic Impact of Leptomeningeal Collateral Flow in Patients with Proximal Middle Cerebral Artery Occlusion

Peixoto, Daniel Escobar Bueno 09 May 2018 (has links)
Sabe-se que um bom fluxo sanguíneo colateral (FSC) leptomeníngeo está associado a melhor desfecho funcional em paciente com oclusão vascular da circulação anterior. Entretanto, poucos estudos avaliaram os preditores de FSC e seu impacto prognósticos em países em desenvolvimento. O objetivo deste trabalho é avaliar os preditores e o impacto prognóstico do FSC leptomeníngeo nas oclusões do primeiro segmento (M1) da Artéria Cerebral Média (ACM). Métodos: Foi avaliado de maneira retrospectiva, uma coorte prospectiva de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC), admitidos em um centro terciário acadêmico de referência para o tratamento de AVC entre janeiro de 2014 e junho de 2017. Foram incluídos pacientes que apresentavam oclusão do segmento M1 da ACM e realizaram angiotomografia de crânio (AngioTC) até 12 horas após o ictus. O FSC foi analisado utilizando uma escala previamente validada na literatura, o rLMC score. Foi avaliado a relação do rLMC score com variáveis clínicas e com desfecho. Na análise univariada foi utilizado o teste de Fisher para variáveis categóricas e t de Student para variáveis quantitativas, também foi utilizado o teste de Spearman para correlação de variáveis contínuas. Características associadas com rLMC score e com desfecho funcional foram incluídas da regressão linear (rLMC não categorizado) e regressão logística binária (rLMC categorizado). Foi utilizado um valor de significância estatística convencional (p=0,05) Resultados: Dos 1559 pacientes com AVC isquêmico admitidos, foram analisados 121 pacientes que preencheram critérios de inclusão/exclusão do estudo. A idade média foi de 67.1±15 anos, NIHSS 13 [IQR 11-22]. Na regressão linear, menor idade (? = -0.2; p=0.005), Doença de14 Chagas (? = 0,22; p=0,008), Tabagismo (? = 0,22; p=0,009), menor NIHSS (? = - 0,25; p=0,002) e história de doença coronariana (? = 0,23; p=0,005) foram associados com melhor rLMC score. Menor idade (? = 0,29; p<0,001), menor NIHSS (? = 0,36; p<0,001) e rLMC>= 17 (? = -0,16; p=0,04) foram associados com melhor desfecho clínico. Conclusão: Pacientes com bom FSC leptomeníngeo apresentam menor NIHSS, menor idade, maior frequência de doença de Chagas, história de tabagismo e doença coronariana prévia. Um bom FSC leptomeníngeo está associado a melhor desfecho funcional entre paciente com AVC isquêmico por oclusão de artérias proximais da circulação anterior no Brasil. / A Good leptomeningeal collateral flow has been associated with better outcomes in patients with proximal occlusions of the anterior circulation. Nevertheless, only few studies have assessed the predictors of good leptomeningeal collateral flow and its impact on clinical outcome in developing countries. We aim to evaluate predictors and prognostic impact of leptomeningeal collateral flow among patients with proximal middle cerebral artery (MCA) occlusion. Method: We retrospectively analyzed a prospective stroke registry of AIS patients admitted to a tertiary Stroke Center in Brazil, with MCA-M1 occlusion within twelve hours of symptoms onset, admitted from January 2014-June 2017. Leptomeningeal score was evaluated using a previously validated Regional Leptomeningeal (rLMC) score. We evaluated association between rLMC score with clinical variables and outcomes. Univariate analysis was performed using Fisher exact test for categorical variables and t-Student for continuous variables. Spearman\'s correlation analysis was performed to find the relationship between continuous variables and rLMC. Variables were included in linear regression model (non categorized rLMC) or binary logistic regression model (categorized rLMC). Conventional levels of statistical significance were used (p=0.05). Results: From 1559 AIS patients, 121 were analyzed. Demographics: age 67.1±15 years, NIHSS 13 [IQR 11-22]. In linear regression, lower age (? = -0.2; p=0.021), Chagas Disease (? = 0.22; p=0.008), smoking (? = 0.22; p=0.009), lower NIHSS (? = -0.25; p=0.002) and history of coronary artery disease (? = 0.23; p=0,005) were associated with better rLMC score. Lower age (? = 0.29; p<0.001), lower NIHSS (? = 0.36; p<0.001) and rLMC>= 17 (? = -0.16; p=0.04) were associated with better functional outcomes. Conclusion: Patients with good leptomeningeal collateral flow had lower age, lower NIHSS, Chagas disease and history of smoking. Good leptomeningeal collaterals on CT angiography are associated to good outcome among AIS patients with proximal arterial occlusion of the anterior circulation in Brazil.
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Análise do fluxo sanguíneo colateral em pacientes com AVC isquêmico por oclusão proximal da artéria cerebral média / Predictors and Prognostic Impact of Leptomeningeal Collateral Flow in Patients with Proximal Middle Cerebral Artery Occlusion

Daniel Escobar Bueno Peixoto 09 May 2018 (has links)
Sabe-se que um bom fluxo sanguíneo colateral (FSC) leptomeníngeo está associado a melhor desfecho funcional em paciente com oclusão vascular da circulação anterior. Entretanto, poucos estudos avaliaram os preditores de FSC e seu impacto prognósticos em países em desenvolvimento. O objetivo deste trabalho é avaliar os preditores e o impacto prognóstico do FSC leptomeníngeo nas oclusões do primeiro segmento (M1) da Artéria Cerebral Média (ACM). Métodos: Foi avaliado de maneira retrospectiva, uma coorte prospectiva de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC), admitidos em um centro terciário acadêmico de referência para o tratamento de AVC entre janeiro de 2014 e junho de 2017. Foram incluídos pacientes que apresentavam oclusão do segmento M1 da ACM e realizaram angiotomografia de crânio (AngioTC) até 12 horas após o ictus. O FSC foi analisado utilizando uma escala previamente validada na literatura, o rLMC score. Foi avaliado a relação do rLMC score com variáveis clínicas e com desfecho. Na análise univariada foi utilizado o teste de Fisher para variáveis categóricas e t de Student para variáveis quantitativas, também foi utilizado o teste de Spearman para correlação de variáveis contínuas. Características associadas com rLMC score e com desfecho funcional foram incluídas da regressão linear (rLMC não categorizado) e regressão logística binária (rLMC categorizado). Foi utilizado um valor de significância estatística convencional (p=0,05) Resultados: Dos 1559 pacientes com AVC isquêmico admitidos, foram analisados 121 pacientes que preencheram critérios de inclusão/exclusão do estudo. A idade média foi de 67.1±15 anos, NIHSS 13 [IQR 11-22]. Na regressão linear, menor idade (? = -0.2; p=0.005), Doença de14 Chagas (? = 0,22; p=0,008), Tabagismo (? = 0,22; p=0,009), menor NIHSS (? = - 0,25; p=0,002) e história de doença coronariana (? = 0,23; p=0,005) foram associados com melhor rLMC score. Menor idade (? = 0,29; p<0,001), menor NIHSS (? = 0,36; p<0,001) e rLMC>= 17 (? = -0,16; p=0,04) foram associados com melhor desfecho clínico. Conclusão: Pacientes com bom FSC leptomeníngeo apresentam menor NIHSS, menor idade, maior frequência de doença de Chagas, história de tabagismo e doença coronariana prévia. Um bom FSC leptomeníngeo está associado a melhor desfecho funcional entre paciente com AVC isquêmico por oclusão de artérias proximais da circulação anterior no Brasil. / A Good leptomeningeal collateral flow has been associated with better outcomes in patients with proximal occlusions of the anterior circulation. Nevertheless, only few studies have assessed the predictors of good leptomeningeal collateral flow and its impact on clinical outcome in developing countries. We aim to evaluate predictors and prognostic impact of leptomeningeal collateral flow among patients with proximal middle cerebral artery (MCA) occlusion. Method: We retrospectively analyzed a prospective stroke registry of AIS patients admitted to a tertiary Stroke Center in Brazil, with MCA-M1 occlusion within twelve hours of symptoms onset, admitted from January 2014-June 2017. Leptomeningeal score was evaluated using a previously validated Regional Leptomeningeal (rLMC) score. We evaluated association between rLMC score with clinical variables and outcomes. Univariate analysis was performed using Fisher exact test for categorical variables and t-Student for continuous variables. Spearman\'s correlation analysis was performed to find the relationship between continuous variables and rLMC. Variables were included in linear regression model (non categorized rLMC) or binary logistic regression model (categorized rLMC). Conventional levels of statistical significance were used (p=0.05). Results: From 1559 AIS patients, 121 were analyzed. Demographics: age 67.1±15 years, NIHSS 13 [IQR 11-22]. In linear regression, lower age (? = -0.2; p=0.021), Chagas Disease (? = 0.22; p=0.008), smoking (? = 0.22; p=0.009), lower NIHSS (? = -0.25; p=0.002) and history of coronary artery disease (? = 0.23; p=0,005) were associated with better rLMC score. Lower age (? = 0.29; p<0.001), lower NIHSS (? = 0.36; p<0.001) and rLMC>= 17 (? = -0.16; p=0.04) were associated with better functional outcomes. Conclusion: Patients with good leptomeningeal collateral flow had lower age, lower NIHSS, Chagas disease and history of smoking. Good leptomeningeal collaterals on CT angiography are associated to good outcome among AIS patients with proximal arterial occlusion of the anterior circulation in Brazil.
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Dopplervelocimetria da artéria cerebral média fetal na predição da acidemia no nascimento em gestações com insuficiência placentária / Fetal middle cerebral artery Doppler in the prediction of acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiency

Niigaki, Juliana Ikeda 29 January 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação das alterações de fluxo na artéria cerebral média (ACM) com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: estudo transversal prospectivo com 91 gestações com diagnóstico de insuficiência placentária pelo Doppler de artéria umbilical (AU) alterado (índice de pulsatilidade [IP] > p95). Os critérios de inclusão foram: gestações únicas com idade gestacional (IG) superior a 26 semanas completas, membranas ovulares íntegras, ausência de anomalias cromossômicas ou congênitas. Os parâmetros da dopplervelocimetria analisados foram: IP da AU, IP da ACM, pico de velocidade sistólica (PVS) da ACM, relação cerebroplacentária (RCP) e índice de pulsatilidade para veias (IPV) do ducto venoso (DV). Foi analisada a última avaliação fetal realizada imediatamente antes do parto ou anterior à corticoterapia. Todos os parâmetros foram analisados por meio do escore zeta ou múltiplos da mediana (MoM), baseados nas médias, desvio-padrão e valores de referência para cada IG. Imediatamente após o parto, uma amostra de sangue da artéria umbilical foi obtida para a medida do pH, e os casos classificados de acordo com a presença (pH < 7,20) ou ausência de acidemia no nascimento. Resultados: Quarenta e sete (51,6%) recémnascidos apresentaram acidemia no nascimento. Os fetos que evoluíram com acidemia apresentaram valor de escore zeta do IP da AU significativamente maior (mediana 2,1 vs 1,7; p=0,014), assim como maior proporção de casos com diástole zero ou reversa (51,0% vs 31,8%; p=0,006). Quanto à ACM, o escore zeta mostrou-se significativamente menor nos casos com pH < 7,20 (mediana -2,7 vs -2,1; p=0,042), porém, em relação ao PVS não foi possível estabelecer diferença significativa entre os grupos (p=0,051). A acidemia no nascimento se associou a menores valores de RCP (mediana 0,5 vs 0,7; p=0,006), porém não ao seu escore zeta (p=0,055). Em relação ao território venoso, maiores valores do escore zeta do IPV do DV associaram-se à acidemia (mediana 2,4 vs 0,6; p=0,015). Na análise de correlação entre os valores de pH no nascimento e os resultados da avaliação da dopplervelocimetria fetal, foi constatada correlação significativa entre o valor do pH no nascimento e o escore zeta do IP da AU (rho=-0,31; p=0,003), IP da ACM (rho=0,26; p=0,012), da RCP (rho 0,25; p=0,015) e IPV do DV (rho=-0,32; p=0,002), e PVS da ACM MoM (rho=-0,21; p=0,042). A regressão logística identificou o escore zeta do IP da AU e escore zeta IP da ACM como variáveis independentes para a predição de acidemia no nascimento, classificando corretamente 67,03% dos casos. Conclusão: em casos de insuficiência placentária, o IP da AU e da ACM são preditores independentes associados com a acidemia no nascimento. Este estudo reforça que o grau de insuficiência placentária e a capacidade de adaptação fetal estão diretamente relacionados com a acidemia no nascimento / Objectives: To evaluate the relationship between middle cerebral artery (MCA) parameters and acidemia at birth, in pregnancies complicated by placental insufficiency. Methods: The study was performed as a prospective cross-sectional analysis of Doppler measurements in 91 patients with the diagnosis of placental dysfunction by abnormal umbilical artery (UA) Doppler (pulsatility index [PI] > p95). Inclusion criteria were: singleton pregnancy, intact membranes, abscence of fetal congenital or chromosomal abnormalities. The Doppler parameters analyzed were: UA PI, MCA PI, MCA peak systolic velocity (PSV), cerebroplacental ratio (CPR) and pulsatilility index for veins (PIV) of ductus venosus (DV). It was analyzed the last assessment obtained right before birth or the antenatal steroids. Umbical artey blood samples were collected at birth, and acidemia was defined as pH below 7.20. Results: Forty seven (51.6%) newborns had acidemia at birth. Those who developed acidemia showed a UA PI z-score significantly higher (median 2.1 vs 1.7, p = 0.014), as well as a higher proportion of cases with absent or reverse end diastolic flow (51.0% vs 31.8%, p = 0.006). Regarding the MAC, the PI z-score was significantly lower in cases with pH < 7.20 (median -2.7 vs. -2.1, p = 0.042), but concerning PSV z-score, no significant relation between the groups could be established (p = 0.051).The acidemia at birth was associated with lower values of CPR (median 0.5 vs 0.7, p = 0.006), but not with its z-score (p = 0.055). In relation to the venous territory, greater values of DV PIV z-score were associated with acidemia (median 2.4 vs 0.6, p = 0.015).The correlation analysis between the pH values at birth and the Doppler measurements, a significant correlation was observed between the pH at birth and UA PI z-score (rho = -0.31, p = 0.003 ), MCA PI z-score (rho = 0.26, p = 0.012), CPR z-score (rho 0.25, p = 0.015), PIV DV zscore (rho = -0.32, p = 0.002), and PSV MCA MoM (rho = -0.21, p = 0.042). Logistic regression identified the UA PI z-score and the MCA PI z-score as independent predictors for acidemia at birth, correctly classifying 67.03% of cases. Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency, the UA PI and the MCA PI are independent predictors associated with acidemia at birth. This study reinforces that the degree of placental insufficiency and the fetal adaptation capacity are directly related to acidemia at birth
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Construção de curvas de normalidade dos índices dopplervelocimétricos das circulações uteroplacentária, fetoplacentária e fetal / Reference ranges for Doppler flow velocity indices of the uteroplacental, fetoplacental and fetal circulation in normal pregnancies

Kathia Sakamoto 04 April 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A dopplervelocimetria foi incorporada à propedêutica obstétrica por ser um método rotineiro e não-invasivo, que possibilita a avaliação da função placentária e da resposta fetal à hipoxia em gestações de alto risco. Várias curvas de valores de referência dos índices dopplervelocimétricos dos vasos de interesse na especialidade já foram publicados, porém os mais antigos utilizaram tecnologia ultra-sonográfica inferior à disponível atualmente; outros apresentaram falhas na execução do estudo (por ex. tamanho e seleção da amostra, número de exames; método estatística na análise dos dados). OBJETIVO: Este estudo tem como finalidade a confecção de curvas de normalidade dos índices dopplervelocimétricos das circulações uteroplacentária (artérias uterinas direita e esquerda maternas - AUT), fetoplacentária (artérias umbilicais - AU) e fetal (artéria cerebral média - ACM, aorta torácica descendente - ATD e ducto venoso - DV), da 14ª à 42ª semana de gestação, confeccionadas a partir de dados obtidos prospectivamente e longitudinalmente, de gestações normais cujos resultados de parto e neonatal não foram adversos. MÉTODOS: As gestantes foram recrutadas e avaliadas nas unidades de atendimento pré-natal de baixo risco da Clínica Obstétrica no Setor de Avaliação da Vitalidade Fetal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; no período de abril de 2000 a maio de 2004. Das 294 pacientes que foram recrutadas, somente 154 foram selecionadas para fazer parte da amostra analisada. As 908 avaliações dopplervelocimétricas foram realizadas somente por um operador, com taxa de sucesso de exame maior que 94% para cada vaso estudado. Foram utilizados aparelhos de ultra-sonografia com Doppler pulsátil e imagem em tempo real com dispositivo de mapeamento colorido de fluxo. Na análise estatística, adotou-se método de efeitos aleatórios ou modelo de múltiplos níveis descrito por Royston (1995). A distribuição dos valores dos índices para cada idade gestacional (IG em semanas) foi estudada. Quando verificada distribuição não-normal dos valores, aplicou-se modelos de transformação, sendo escolhido o modelo mais simples. Os valores originais dos índices foram mantidos quando a transformação não surtiu melhora da distribuição dos dados. A variável tempo (IG em semanas) foi testada por modelos de transformação polinomial (polinômios fracionários), sendo escolhido aquele que apresentou melhor desempenho. RESULTADOS: Foram determinados os intervalos de referência condicional e não-condicional dos valores dos índices dopplervelocimétricos de cada vaso, utilizando-se intervalo de confiança de 90% (alfa = 0,10). Após comparação, por sobreposição das curvas obtidas, considerando-se os intervalos de referência condicional e não-condicional, optou-se pelo uso dos valores calculados a partir de intervalos de referência não-condicionais por apresentarem curvas mais suaves e os valores serem muito semelhantes. CONCLUSÃO: foram obtidas as curvas de normalidade dos índices dopplervelocimétricos das AUT, das AU, das ACM e ATD fetais (relação S/D, IP e IR); e do DV (relação S/a, IPV e IDV), da 14ª à 42ª semana de gestação, a partir de dados coletados longitudinalmente de população brasileira, apresentando os percentis 5, 50 e 95. / INTRODUCTION: The Doppler velocimetry is a non-invasive method that allows the evaluation of the placental function and the fetal response to hypoxia in high-risk pregnancies. Many publications have presented the Doppler velocimetric indices reference ranges of the vessels. However, the oldest ones used inferior Doppler ultrasound technology when compared to what is currently available. Others have shown flaws in the methods size and selection of the samples, number of exams performed, the use of inappropriate statistical method to analyze the obtained data. OBJECTIVE: The purpose of this study is to construct the normal Doppler velocimetric indices reference ranges of the uteroplacental (maternal right and left uterine arteries - UAT), fetoplacental (umbilical arteries - UA) and fetal (middle cerebral artery - MCA, descendent thoracic aorta - DTA, ductus venosus - DV) circulations. Prospective and longitudinal data was obtained from normal pregnancies from 14 to 42 gestational weeks with normal delivery and neonatal outcomes. METHODS: Pregnant women were recruited from low-risk prenatal care units, and examined in the Fetal Surveillance Unit at the Obstetric Clinic (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, SP, Brazil), between April 2000 and May 2004. Two-hundred ninety-four patients were recruited and 154 qualified to be part of the sample. A total of 908 Doppler velocimetric evaluations were performed by the same operator with a success rate of greater than 94% for each vessel studied, using ultrasound equipment with pulsatile Doppler and real-time color flow mapping technology. Random effects or multilevel models described by Royston (1995) were used in the analysis of the data obtained. The indices and the gestational age (in weeks) were tested for normal distribution by using fitted models and fractional polynomials transformation, respectively. When the transformed data did not show improvement in the normal distribution, the original values were used. RESULTS: The conditional and unconditional reference intervals for the 90% confidence interval were obtained for the indices of each vessel. Since the comparison between the unconditional and conditional reference intervals curves were very similar, the curves of the unconditional reference intervals were presented as they showed smoothed lines. CONCLUSION: The normal reference ranges of the Doppler velocimetric indices S/D ration, pulsatility index (PI) and resistance index (RI) of the UAT, UA, fetal MCA and DTA; and the S/a ratio, pulsatility index for veins (IPV) and DV index (IDV) of the DV were obtained from normal pregnancies between 14 and 42 weeks\' gestation, in a prospective and longitudinal study of the Brazilian population.
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Dopplervelocimetria da artéria cerebral média fetal na predição da acidemia no nascimento em gestações com insuficiência placentária / Fetal middle cerebral artery Doppler in the prediction of acidemia at birth in pregnancies with placental insufficiency

Juliana Ikeda Niigaki 29 January 2014 (has links)
Objetivo: Avaliar a relação das alterações de fluxo na artéria cerebral média (ACM) com a ocorrência de acidemia no nascimento, em gestações com insuficiência placentária. Métodos: estudo transversal prospectivo com 91 gestações com diagnóstico de insuficiência placentária pelo Doppler de artéria umbilical (AU) alterado (índice de pulsatilidade [IP] > p95). Os critérios de inclusão foram: gestações únicas com idade gestacional (IG) superior a 26 semanas completas, membranas ovulares íntegras, ausência de anomalias cromossômicas ou congênitas. Os parâmetros da dopplervelocimetria analisados foram: IP da AU, IP da ACM, pico de velocidade sistólica (PVS) da ACM, relação cerebroplacentária (RCP) e índice de pulsatilidade para veias (IPV) do ducto venoso (DV). Foi analisada a última avaliação fetal realizada imediatamente antes do parto ou anterior à corticoterapia. Todos os parâmetros foram analisados por meio do escore zeta ou múltiplos da mediana (MoM), baseados nas médias, desvio-padrão e valores de referência para cada IG. Imediatamente após o parto, uma amostra de sangue da artéria umbilical foi obtida para a medida do pH, e os casos classificados de acordo com a presença (pH < 7,20) ou ausência de acidemia no nascimento. Resultados: Quarenta e sete (51,6%) recémnascidos apresentaram acidemia no nascimento. Os fetos que evoluíram com acidemia apresentaram valor de escore zeta do IP da AU significativamente maior (mediana 2,1 vs 1,7; p=0,014), assim como maior proporção de casos com diástole zero ou reversa (51,0% vs 31,8%; p=0,006). Quanto à ACM, o escore zeta mostrou-se significativamente menor nos casos com pH < 7,20 (mediana -2,7 vs -2,1; p=0,042), porém, em relação ao PVS não foi possível estabelecer diferença significativa entre os grupos (p=0,051). A acidemia no nascimento se associou a menores valores de RCP (mediana 0,5 vs 0,7; p=0,006), porém não ao seu escore zeta (p=0,055). Em relação ao território venoso, maiores valores do escore zeta do IPV do DV associaram-se à acidemia (mediana 2,4 vs 0,6; p=0,015). Na análise de correlação entre os valores de pH no nascimento e os resultados da avaliação da dopplervelocimetria fetal, foi constatada correlação significativa entre o valor do pH no nascimento e o escore zeta do IP da AU (rho=-0,31; p=0,003), IP da ACM (rho=0,26; p=0,012), da RCP (rho 0,25; p=0,015) e IPV do DV (rho=-0,32; p=0,002), e PVS da ACM MoM (rho=-0,21; p=0,042). A regressão logística identificou o escore zeta do IP da AU e escore zeta IP da ACM como variáveis independentes para a predição de acidemia no nascimento, classificando corretamente 67,03% dos casos. Conclusão: em casos de insuficiência placentária, o IP da AU e da ACM são preditores independentes associados com a acidemia no nascimento. Este estudo reforça que o grau de insuficiência placentária e a capacidade de adaptação fetal estão diretamente relacionados com a acidemia no nascimento / Objectives: To evaluate the relationship between middle cerebral artery (MCA) parameters and acidemia at birth, in pregnancies complicated by placental insufficiency. Methods: The study was performed as a prospective cross-sectional analysis of Doppler measurements in 91 patients with the diagnosis of placental dysfunction by abnormal umbilical artery (UA) Doppler (pulsatility index [PI] > p95). Inclusion criteria were: singleton pregnancy, intact membranes, abscence of fetal congenital or chromosomal abnormalities. The Doppler parameters analyzed were: UA PI, MCA PI, MCA peak systolic velocity (PSV), cerebroplacental ratio (CPR) and pulsatilility index for veins (PIV) of ductus venosus (DV). It was analyzed the last assessment obtained right before birth or the antenatal steroids. Umbical artey blood samples were collected at birth, and acidemia was defined as pH below 7.20. Results: Forty seven (51.6%) newborns had acidemia at birth. Those who developed acidemia showed a UA PI z-score significantly higher (median 2.1 vs 1.7, p = 0.014), as well as a higher proportion of cases with absent or reverse end diastolic flow (51.0% vs 31.8%, p = 0.006). Regarding the MAC, the PI z-score was significantly lower in cases with pH < 7.20 (median -2.7 vs. -2.1, p = 0.042), but concerning PSV z-score, no significant relation between the groups could be established (p = 0.051).The acidemia at birth was associated with lower values of CPR (median 0.5 vs 0.7, p = 0.006), but not with its z-score (p = 0.055). In relation to the venous territory, greater values of DV PIV z-score were associated with acidemia (median 2.4 vs 0.6, p = 0.015).The correlation analysis between the pH values at birth and the Doppler measurements, a significant correlation was observed between the pH at birth and UA PI z-score (rho = -0.31, p = 0.003 ), MCA PI z-score (rho = 0.26, p = 0.012), CPR z-score (rho 0.25, p = 0.015), PIV DV zscore (rho = -0.32, p = 0.002), and PSV MCA MoM (rho = -0.21, p = 0.042). Logistic regression identified the UA PI z-score and the MCA PI z-score as independent predictors for acidemia at birth, correctly classifying 67.03% of cases. Conclusion: In pregnancies with placental insufficiency, the UA PI and the MCA PI are independent predictors associated with acidemia at birth. This study reinforces that the degree of placental insufficiency and the fetal adaptation capacity are directly related to acidemia at birth

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