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A produção dos espaços dos cerrados baianos após 1970Santiago, Julliana Ramos 08 July 2011 (has links)
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JULIANA RAMOS SANTIAGO.pdf: 1589015 bytes, checksum: 368331c769e78e31c0b805921d8ee0b5 (MD5) / Este trabalho apresenta um estudo sobre o processo de produção capitalista dos espaços, com intuito de analisar de que forma os espaços dos cerrados baianos foram produzidos e planejados para integração a uma nova dinâmica de valorização de capitais nacionais e internacionais. A pesquisa focalizou desde o final da década de 1970 até os dias atuais, período que foi marcado pela implantação, expansão e consolidação do processo de modernização agrícola em tais espaços. Esse processo significou a inserção dessa região em um novo momento de expansão do capital, caracterizado pela integração de espaços dinâmicos ao processo de industrialização do campo. Para se analisar essas questões sob o ponto de vista teórico, buscou-se revisitar algumas das principais contribuições da Geografia Crítica à teorização da produção dos espaços no capitalismo, além de trabalhar com abordagens da Economia Política sobre a análise das bases constitutivas do Estado e sua relação com a sociedade. Sob o ponto de vista da análise do caso concreto dos cerrados baianos, partiu-se de uma pesquisa qualitativa dos processos históricos desses espaços, obtida a partir da coleta de dados primários e secundários. Com este estudo, foi possível perceber alterações importantes nos mecanismos de regulação e articulação Estado-sociedade (modelos organizativos), bem como nas formas de organização desses espaços em função das necessidades emergentes de expansão dos novos padrões de acumulação que surgiram nesse período. Além disso, esta pesquisa revelou o papel mediador fundamental do Estado, assim como de outras configurações organizativas (cooperativas e associações de representação de interesses), nos diferentes ciclos de acumulação, ao facilitar e sustentar a reprodução dos processos hegemônicos em tais espaços.
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