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Análise da diversidade genética populacional nas espécies Chamaesyce hirta (L.) Millsp., Chamaesyce thymifolia (L.) Millsp. (Euphorbiaceae) Xylopia frutescens Aubl. (Annonaceae) através de Fingerpriting de DNA em fragmentos da Floresta Atlântica de PernambucoSotero de Barros Pinangé, Diego 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Devido à ocupação humana e consequente fragmentação, a floresta Atlântica nordestina constituise
em um cenário de extinção local e global de espécies nativas, especialmente quando
considerada a riqueza em endemismos regionais. Os gêneros Chamaesyce (Euphorbiaceae) e
Xylopia (Annonaceae) destacam-se por incluir espécies pioneiras e bioindicadoras importantes no
processo de regeneração de mata. No presente estudo foram analisadas duas populações da região
metropolitana do Recife de duas espécies herbáceas Chamaesyce hirta (L.) Millsp. e C. thymifolia
(L.) Millsp., totalizando 30 indivíduos estudados (15 de cada espécie). Para a espécie lenhosa
Xylopia frutescens Aubl., 24 indivíduos de quatro populações de fragmentos de Floresta Atlântica
nos municípios de Recife e Igarassu (Açude do Prata - Apr, Zambana Zam, Pezinho Pez e
Piedade Pie) foram estudadas. O fragmento Apr é caracterizado por uma clareira de mata sob
intensa influência antrópica ao passo que os fragmentos da Usina de São José (USJ Igarassu) são
caracterizados pelo domínio de tabuleiros e terras planas sob intenso cultivo de cana-de-açúcar.
Foram utilizados marcadores DAF (Impressão Genômica do DNA Amplificado) e ISSR
(Sequências Simples Internas Repetidas), sendo este último tipo aplicado somente em X.
frutescens. A construção dos fenogramas foi realizada pelo método de neighbor-joining (bootstrap
de 1000 replicações), sendo os cálculos de diversidade genética e fluxo gênico (Nm) . Nas espécies
herbáceas, 10 primers foram aplicados nos 30 indivíduos revelando 258 loci polimórficos. O
fenograma gerado nas duas espécies herbáceas apresentou dois grupos principais, sendo os
indivíduos separados coerentemente em níveis específicos, no entanto C. thymifolia mostrou uma
maior tendência a separação entre as populações do que C. hirta. Isso foi corroborado a partir das
análises de Gst (diversidade genética) e Nm (número de migrantes), tendo em C. hirta, o valor de
0.1815 e 2.2547, respectivamente, apontando uma não-estruturação, ao passo que em C. thymifolia
os valores foram de 0.2977 e 1.1777, respectivamente, indicando uma estruturação entre as
populações. Esses dados podem estar relacionados às distinções ecológicas de cada espécie. Por
sua vez, em X. frutescens 10 primers do tipo DAF geraram 261 loci polimórficos. Os cinco
primers de ISSR resultaram em 126 loci. Os Dg globais e próprios apontaram Apr como a
população de maior variabilidade enquanto que as populações de Pezinho (ISSR) e Zambana
(DAF) mostraram menores índices de variabilidade Os fenogramas gerados apontaram para uma
maior separação dos indivíduos de Apr e uma maior miscigenação dos indivíduos de Igarassu. Os
valores de Gst e Nm foram coerentes com os dados fenéticos, pois apontaram nas três formas de
análises (DAF, ISSR e DAF+ISSR) uma maior tendência a estruturação da população Apr e um
maior indício de conectividade entre os fragmentos de Igarassu, apesar de serem observados,
também, indícios de estruturação nesta última. Os valores globais de Gst apontam uma tendência a
estruturação das quatro populações. No entanto, os valores do número de migrantes (Nm) acima
de 1 sugerem que a fragmentação da Floresta Atlântica deu-se antes do processo de colonização
(500 anos), no período do Quaternário, a partir das expansões e retrações da mata e da coluna
d água. Apesar da tendência de separação, os indivíduos ainda mantêm uma conectividade
histórica. As inclusões de um maior número de variáveis aos dados aqui apresentados como
aspectos fenológicos contribuiriam ainda mais no entendimento da estrutura e dinâmica de
populações dessas espécies
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Caracterização genética de espécies de Croton (Euphorbiaceae) ocorrentes no Nordeste brasileirode Castro Lira Neto, Amaro 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Croton L. é considerado um dos maiores e mais diversificados gêneros dentre as
angiospermas com cerca de 1300 espécies. Apesar de sua representação na composição da flora
nordestina, não há nenhum estudo que vise investigar a diversidade genética no grupo. O presente
estudo objetivou analisar características genéticas distintivas entre espécies do gênero com ênfase
naquelas do nordeste brasileiro, incluindo marcadores moleculares e citogenéticos. As informações
citogenéticas geradas sobre dez populações de seis espécies de Croton são inéditas. Estas pertencem
a cinco seções (Argyroglossum, Astraea, Barhamia, Podostachys e Velamea. Todas as espécies
apresentaram 2n=20, com exceção de C. lobatus com 2n=18, C. adenocalyx, com 2n=40. Foram
observados cariótipos simétricos com cromossomos meta-submetacêntricos de tamanho similar.
Constrições secundárias estão presentes em todas as espécies, com exceção de C. lundianus. A
coloração com nitrato de prata em C. adenocalyx, C. heliotropiifolius e C. blanchetianus apresentou
células com número máximo de quatro nucléolos ativos para a primeira espécie, enquanto nas
demais o maior número chegou a dois. O bandeamento com DAPI/CMA3 revelou baixo conteúdo
de heterocromatina na maioria das espécies estudadas, com apenas um par CMA3
+/DAPI-. Exceções
foram Croton adenocalyx (dois pares CMA3
+/DAPI-) e C. lobatus, com marcações CMA3
+/DAPI0
nas regiões pericentroméricas de todos os cromossomos do complemento. A hibridização in situ
fluorescente evidenciou quatro sítios de 45S em C. adenocalyx e dois em C. lundianus. Apesar de
pertencerem a seções distintas, cinco das seis espécies aqui estudadas mostraram relativa
conservação cariomorfológica, com exceção de C. lobatus. No presente trabalho também foi
averiguado a eficiência dos marcadores DAF (DNA Amplification Fingerprinting) e ISSR (Inter
Simple Sequence Repeat) no acesso à variabilidade genética dos gêneros Croton e Chamaesyce,
efetuando-se uma seleção de primers para aplicação em estudos filogenéticos e populacionais. Para
tal, foram utilizados quatro indivíduos de três espécies de Croton L. (C. heliotropiifolius, C.
blanchetianus e C. pedicellatus) e quatro de duas espécies de Chamaesyce (C. hirta e C.
thymifolia). Considerando os 29 primers DAF aplicados para Croton, foram gerados 374 loci, onde
359 foram polimórficos. Já para Chamaesyce, dos 42 primers testados, 581 loci foram amplificados,
sendo 494 polimórficos. A partir dos 17 primers ISSR testados para Croton, foram originados 327
loci, onde 317 apresentaram-se polimórficos. No que diz respeito ao gênero Chamaesyce, dos 15
oligonucleotídeos, 193 loci foram gerados, com 140 polimórficos. O elevado número de
polimorfismos acessados evidenciou a eficiência das metodologias em inferir índices de
variabilidade genética. Em todos os fenogramas gerados, os valores de bootstrap foram consistentes
(acima de 80). Dados preliminares da aplicação de cinco primers de DAF e seis de ISSR em 40
acessos de 27 espécies de Croton, comparadas a representantes de Jatropha (3 spp.), usados como
grupo-irmão, também são aqui disponibilizados. Foram gerados ao todo 394 marcadores
polimórficos (208 para DAF e 186 para ISSR) usados para gerar uma árvore filogenética baseada
em inferência Bayesiana onde muitas entidades taxonômicas apresentaram-se em posições
politômicas, indicando a necessidade de agregação de dados adicionais para melhor embasamento
da análise
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