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O corpo e a vida : uma etnografia dos modos sensíveis de criação infantil

Hernandez, Alessandra Rivero January 2017 (has links)
Esta tese aborda um conjunto variado de práticas que constituem modos sensíveis de criação infantil, que fazem parte um processo mais amplo de psicologização das camadas médias ocorrido nas últimas décadas no Brasil. Trata-se de uma pesquisa etnográfica na qual se transitou por diversos espaços vinculados ao “parto ativo”, à “criação com apego” e à educação engajada de crianças. Inicialmente, argumento que a noção de apego, ao (re)configurar o choro infantil como manifestação de um comportamento natural de agenciamento do bebê por vínculo afetivo e contato corporal, opera uma configuração totalizante que entrelaça o corpo ao ambiente. Nesse sentido, o ambiente e as relações experimentadas pela criança recobram um papel fundamental, sendo produzidos dois “tipos” de ambiente. Um capaz de atuar com intensidade sobre a criança de modo a conformá-la, representado pelas noções de aculturação, transmissão e socialização. E outro que opera de maneira mais sutil, em comunhão com a capacidade de a criança agenciar sua própria aprendizagem a partir de seus gostos, desejos, necessidades, percepções e sentimentos, que tem no horizonte o desenvolvimento da autonomia. Tentando escapar da reprodução de dualismos como natureza/cultura e indivíduo/sociedade, volto minha atenção para as práticas cotidianas a fim de investigar como essa aprendizagem acontece e como os adultos se recriam enquanto criam seus filhos, evidenciando as gramáticas emocionais em jogo. Por fim, argumento que práticas de criação infantil nas quais são criticadas a disciplina e a normalização, ao passo em que são exaltados o protagonismo, a liberdade e a autonomia (em suma, o governo de si), podem estar articuladas a outros modos mais sutis de governar os outros. / This dissertation approaches a set of practices that constitute what I have called sensitive modes of child rearing, as part of a broader psychologization process of the middle classes seen in Brazil in the last decades. I conducted ethnographic research among different spaces linked to “active birth”, “attachment parenting” and engaged child education. Initially, I argue that the notion of attachment, as it (re)configures infant crying as a manifestation of a natural behavior of baby agency towards affective bond and bodily contact, operates a totalizing configuration that interweaves the body and the environment. In this sense, the environment and the relationships experienced by the child play a fundamental role, producing two "types" of environment: one able to act intensely upon the child in order to conform it, represented by the notions of acculturation, transmission and socialization; and another that operates more subtly, in communion with the child's ability to organize his/her own learning from his/her tastes, desires, needs, perceptions and feelings, which has on the horizon the development of autonomy. Avoiding the reproduction of dualisms such as nature/culture and individual/society, I turn my attention to everyday practices to investigate how this learning happens and how adults recreate themselves as they raise their children, evidencing the emotional grammars at play. Finally, I argue that child-rearing practices in which discipline and normalization are criticized, while protagonism, freedom, and autonomy (in short, selfgovernment) are exalted, may be articulated in other, more subtle ways to govern others.
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O corpo e a vida : uma etnografia dos modos sensíveis de criação infantil

Hernandez, Alessandra Rivero January 2017 (has links)
Esta tese aborda um conjunto variado de práticas que constituem modos sensíveis de criação infantil, que fazem parte um processo mais amplo de psicologização das camadas médias ocorrido nas últimas décadas no Brasil. Trata-se de uma pesquisa etnográfica na qual se transitou por diversos espaços vinculados ao “parto ativo”, à “criação com apego” e à educação engajada de crianças. Inicialmente, argumento que a noção de apego, ao (re)configurar o choro infantil como manifestação de um comportamento natural de agenciamento do bebê por vínculo afetivo e contato corporal, opera uma configuração totalizante que entrelaça o corpo ao ambiente. Nesse sentido, o ambiente e as relações experimentadas pela criança recobram um papel fundamental, sendo produzidos dois “tipos” de ambiente. Um capaz de atuar com intensidade sobre a criança de modo a conformá-la, representado pelas noções de aculturação, transmissão e socialização. E outro que opera de maneira mais sutil, em comunhão com a capacidade de a criança agenciar sua própria aprendizagem a partir de seus gostos, desejos, necessidades, percepções e sentimentos, que tem no horizonte o desenvolvimento da autonomia. Tentando escapar da reprodução de dualismos como natureza/cultura e indivíduo/sociedade, volto minha atenção para as práticas cotidianas a fim de investigar como essa aprendizagem acontece e como os adultos se recriam enquanto criam seus filhos, evidenciando as gramáticas emocionais em jogo. Por fim, argumento que práticas de criação infantil nas quais são criticadas a disciplina e a normalização, ao passo em que são exaltados o protagonismo, a liberdade e a autonomia (em suma, o governo de si), podem estar articuladas a outros modos mais sutis de governar os outros. / This dissertation approaches a set of practices that constitute what I have called sensitive modes of child rearing, as part of a broader psychologization process of the middle classes seen in Brazil in the last decades. I conducted ethnographic research among different spaces linked to “active birth”, “attachment parenting” and engaged child education. Initially, I argue that the notion of attachment, as it (re)configures infant crying as a manifestation of a natural behavior of baby agency towards affective bond and bodily contact, operates a totalizing configuration that interweaves the body and the environment. In this sense, the environment and the relationships experienced by the child play a fundamental role, producing two "types" of environment: one able to act intensely upon the child in order to conform it, represented by the notions of acculturation, transmission and socialization; and another that operates more subtly, in communion with the child's ability to organize his/her own learning from his/her tastes, desires, needs, perceptions and feelings, which has on the horizon the development of autonomy. Avoiding the reproduction of dualisms such as nature/culture and individual/society, I turn my attention to everyday practices to investigate how this learning happens and how adults recreate themselves as they raise their children, evidencing the emotional grammars at play. Finally, I argue that child-rearing practices in which discipline and normalization are criticized, while protagonism, freedom, and autonomy (in short, selfgovernment) are exalted, may be articulated in other, more subtle ways to govern others.
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O corpo e a vida : uma etnografia dos modos sensíveis de criação infantil

Hernandez, Alessandra Rivero January 2017 (has links)
Esta tese aborda um conjunto variado de práticas que constituem modos sensíveis de criação infantil, que fazem parte um processo mais amplo de psicologização das camadas médias ocorrido nas últimas décadas no Brasil. Trata-se de uma pesquisa etnográfica na qual se transitou por diversos espaços vinculados ao “parto ativo”, à “criação com apego” e à educação engajada de crianças. Inicialmente, argumento que a noção de apego, ao (re)configurar o choro infantil como manifestação de um comportamento natural de agenciamento do bebê por vínculo afetivo e contato corporal, opera uma configuração totalizante que entrelaça o corpo ao ambiente. Nesse sentido, o ambiente e as relações experimentadas pela criança recobram um papel fundamental, sendo produzidos dois “tipos” de ambiente. Um capaz de atuar com intensidade sobre a criança de modo a conformá-la, representado pelas noções de aculturação, transmissão e socialização. E outro que opera de maneira mais sutil, em comunhão com a capacidade de a criança agenciar sua própria aprendizagem a partir de seus gostos, desejos, necessidades, percepções e sentimentos, que tem no horizonte o desenvolvimento da autonomia. Tentando escapar da reprodução de dualismos como natureza/cultura e indivíduo/sociedade, volto minha atenção para as práticas cotidianas a fim de investigar como essa aprendizagem acontece e como os adultos se recriam enquanto criam seus filhos, evidenciando as gramáticas emocionais em jogo. Por fim, argumento que práticas de criação infantil nas quais são criticadas a disciplina e a normalização, ao passo em que são exaltados o protagonismo, a liberdade e a autonomia (em suma, o governo de si), podem estar articuladas a outros modos mais sutis de governar os outros. / This dissertation approaches a set of practices that constitute what I have called sensitive modes of child rearing, as part of a broader psychologization process of the middle classes seen in Brazil in the last decades. I conducted ethnographic research among different spaces linked to “active birth”, “attachment parenting” and engaged child education. Initially, I argue that the notion of attachment, as it (re)configures infant crying as a manifestation of a natural behavior of baby agency towards affective bond and bodily contact, operates a totalizing configuration that interweaves the body and the environment. In this sense, the environment and the relationships experienced by the child play a fundamental role, producing two "types" of environment: one able to act intensely upon the child in order to conform it, represented by the notions of acculturation, transmission and socialization; and another that operates more subtly, in communion with the child's ability to organize his/her own learning from his/her tastes, desires, needs, perceptions and feelings, which has on the horizon the development of autonomy. Avoiding the reproduction of dualisms such as nature/culture and individual/society, I turn my attention to everyday practices to investigate how this learning happens and how adults recreate themselves as they raise their children, evidencing the emotional grammars at play. Finally, I argue that child-rearing practices in which discipline and normalization are criticized, while protagonism, freedom, and autonomy (in short, selfgovernment) are exalted, may be articulated in other, more subtle ways to govern others.

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