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Manifestações sintomáticas na escrita e a clínica de linguagemFongaro, Anna Eliza Mattos 25 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Based on written work of children undergoing phonological therapy, the discussion about the symptom aims to stand away from the language conception as object of knowledge. Such a distance is justified by considering that the language is not consisted of positive units which could be apprehended by the individual through his or her perception and cognition (ANDRADE, 2003)
Functioning of language (SAUSSURE. 1916), former to individual and element of the triadic relation: individual language-the other, is responsible for the capture of the individual, placing him in the function of the language and promoting its division into the writing and reading instance. Implying this individual of Psychoanalysis demands to approach the subjectification issue also under the sexualization view (DE LEMOS, 1998, 1999, 2002).
In the accomplished analysis, the materialness of writing is highlighted; segmentation and trace are fundamental elements. The hypo segmentations in the analyzed writing pieces are understood as speech elements that are present at writing (ABAURRE, 2002), they are the outcome of blending orality and writing under Language control (BORGES, 2006) a well as the forgotten possibilities of such function (CARVALHO,1995).
In regard to the trace of the letters, it is underlined the homographic mistakes which brings the child s name latent under the manifest chains of writing (BOSCO, 1995). These mistakes are the outcome of the Language and demonstrate the child s alienation.
The reflection about the symptom implied in considering the particular way of interweavement of an individual with/by the Language. The individual s unawareness of the reason for the occurrences of his writing and the impossibility of change point out the implication of the hypothesis of unconscious introduced by Freud (LIER DEVITTO, 2006).
The operations of repression focus on the (visual and sound) image of the letters, indicated by Pommier (1996) allowed thinking about the symptom as an interweavement point of the subjectification with the language and by the language throughout the Oedipus complex passage / Este trabalho aborda a escrita de crianças encaminhadas para terapia fonoaudiológica. O objetivo desta dissertação é discutir a natureza do sintoma, a partir de uma perspectiva teórica que toma distância da concepção de que a linguagem é objeto de conhecimento sobre o qual a criança atua. Para operar tal deslocamento foi encaminhada uma reflexão que considera a ordem própria da língua (SAUSSURE, 1916), e entende que a linguagem é anterior ao sujeito e responsável por sua captura e, conseqüentemente, por sua entrada no universo simbólico. A concepção de sujeito compatível com tal perspectiva é a de sujeito dividido entre a instância que escreve e a que lê. Implicar este sujeito da Psicanálise exige abordar a questão da subjetivação também do ponto de vista da sexuação (DE LEMOS, 1998,1999,2002).
Na análise empreendida foram eleitos aspectos relativos à materialidade da escrita, a saber: segmentação e traçado. As hipossegmentações na escrita analisada são entendidas como elementos da fala que comparecem na escrita (ABAURRE, 2002), são efeitos do cruzamento oralidade e escrita sob o comando da Língua (BORGES, 2006) e possibilidades esquecidas deste funcionamento (CARVALHO,1995).
Em relação ao traçado das letras, destacam-se os equívocos homográficos que trazem o nome da criança latente sob as cadeias manifestas da escrita (BOSCO, 1995). Estes equívocos são produtos da Língua e mostram a alienação da criança.
A reflexão sobre o sintoma implicou considerar o modo particular de enlaçamento de um sujeito na/pela linguagem. O desconhecimento do sujeito sobre o porquê dos acontecimentos da sua escrita e a impossibilidade de mudança apontam para a implicação da hipótese do inconsciente introduzida por Freud (LIER DEVITTO, 2006).
As operação de recalcamento que incidem sobre a imagem (visual e sonora) das letras, indicadas por Pommier (1996), permitiram pensar no sintoma como ponto de entrelaçamento do processo de subjetivação na linguagem e pela linguagem na passagem pelo complexo edipiano
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