Submitted by MARCOS LEANDRO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (marcosteixeira@ufv.br) on 2018-08-01T13:06:34Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 700016 bytes, checksum: e493c373181e761807f704cf6c310d2b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-01T13:06:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 700016 bytes, checksum: e493c373181e761807f704cf6c310d2b (MD5) Previous issue date: 2017-09-15 / O chocolate é um alimento bastante consumido no Brasil, sendo o tipo ao leite, um dos mais apreciados pelos brasileiros. O consumo de chocolates com percentuais de cacau acima de 70% pode conferir inúmeros benefícios à saúde, devido aos compostos fenólicos presentes e, portanto, seu consumo deve ser estimulado. No entanto, o acréscimo de cacau nas formulações de chocolate resulta em modificações nas características sensoriais, dentre as quais se destaca o aumento da intensidade do gosto amargo, que é depreciado por muitos consumidores de chocolate. Diante disso, torna-se necessário determinar a quantidade máxima de cacau que pode ser adicionada ao chocolate sem que haja comprometimento da sua aceitação ou rejeição sensorial pelos consumidores de chocolate ao leite, o que pode ser estabelecido por meio da identificação dos limiares hedônicos. Uma vez identificados, os limiares hedônicos podem auxiliar na adoção de estratégias mais acertadas para incentivar o consumo de chocolates com maiores percentuais de cacau para este público. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi identificar os limiares hedônicos, Limiar de Aceitação Comprometida e Limiar de Rejeição Hedônica e estudar como as cores de embalagem podem influenciar na aceitação e percepção do gosto doce e gosto amargo dos chocolates. Neste contexto, a Metodologia dos Limiares Hedônicos (MLH) foi aplicada em chocolates comerciais contendo 28%, 34%, 41%, 55%, 70% e 85% de cacau em sua formulação, a fim de verificar a partir de qual percentual de cacau ocorre o comprometimento da aceitação (LAC - Limiar de Aceitação Comprometida) e rejeição sensorial (LRH - Limiar de Rejeição Hedônica). Foram recrutados 110 consumidores de chocolate ao leite, que realizaram cinco sessões de teste de aceitação. Verificou-se que a partir de 37,80% de cacau ocorre o comprometimento da aceitação dos chocolates e a partir de 60,59% de cacau, os chocolates passam a ser rejeitados sensorialmente para o grupo de consumidores participantes do estudo. Na segunda etapa do estudo, 90 consumidores de chocolate ao leite avaliaram o efeito das cores prata, preto e vermelho na aceitação e percepção dos gostos amargo e doce de chocolates comerciais com 28%, 41% e 70% de cacau, classificados como ao leite, meio amargo e amargo, respectivamente. Foi verificado que os chocolates com 28% e 41% de cacau foram aceitos pelos consumidores em todas as cores de embalagem utilizadas. O chocolate com 70% de cacau foi favorecido pelas cores preto e vermelho, no entanto, quando embalado na cor prata, este foi rejeitado. Quanto à intensidade de gosto doce, foi observado que os chocolates ao leite e meio amargo apresentaram as maiores médias, em todas as cores de embalagem. O chocolate amargo foi percebido com maior intensidade de gosto doce quando embalado na cor preta. Quanto à intensidade de gosto amargo, os chocolates ao leite e meio amargo apresentaram menores intensidades que o chocolate amargo, este que foi percebido mais amargo em relação aos outros chocolates quando embalado na cor prata (p≤0,05). Dessa forma, conclui-se que os participantes do estudo podem consumir chocolates com até 37,80% sem comprometimento da aceitação. Chocolates com percentual de cacau a partir de 60,59% são rejeitados sensorialmente pelos consumidores de chocolate ao leite participantes do estudo. A cor preta pode aumentar a intensidade de gosto doce e reduzir a percepção de gosto amargo em chocolates amargos. / Chocolate is a very consumed food in Brazil, being the milk type, one of the most appreciated by Brazilians. The consumption of chocolates with cocoa percentage above 70% can confer numerous health benefits due to the phenolic compounds present and therefore their consumption should be stimulated. However, the increase of cocoa in chocolate formulations results in changes in sensory characteristics, among which the increase in the intensity of bitter taste, which is depreciated by many chocolate consumers, is highlighted. In view of this, it is necessary to determine the maximum amount of cocoa that can be added to the chocolate without compromising its acceptance or sensorial rejection by consumers of milk chocolate, which can be established by means of the identification of hedonic thresholds. Once identified, the hedonic thresholds may help in the adoption of better strategies to encourage the consumption of chocolates with higher percentages of cocoa for this public. Therefore, the objective of the study was to identify hedonic thresholds, compromised acceptance threshold and Hedonic Rejection Threshold and to study how packaging colors can influence the acceptance and perception of sweet taste and bitter taste of chocolates. In this context, the Hedonic Threshold Methodology (MLH) was applied in commercial chocolates containing 28%, 34%, 41%, 55%, 70% and 85% of cocoa in its formulation, in order to verify the percentage of cocoa occurs the compromise of acceptance (CAT - Compromised Acceptance Threshold) and sensorial rejection (HRT - Hedonic Rejection Threshold). A total of 110 consumers of milk chocolate were recruited, who performed five acceptance test sessions. It was verified that from 37.80% of cocoa occurs the compromise of the acceptance of chocolates and from 60.59% of cocoa, the chocolates are now sensorially rejected for the group of consumers participating in the study. In the second stage of the study, 90 consumers of milk chocolate evaluated the effect of silver, black and red colors on the acceptance and perception of the bitter and sweet tastes of commercial chocolates with 28%, 41% and 70% of cocoa, classified as milk , semisweet and bitter, respectively. It was found that chocolates with 28% and 41% cocoa were accepted by consumers in all packaging colors used. Chocolate with 70% cocoa was favored by the colors black and red, however, when packed in silver, this was rejected. Regarding the intensity of sweet taste, it was observed that milk chocolates and bitter medium had the highest averages, in all packaging colours. The bitter chocolate was perceived with greater intensity of sweet taste when packaged in black color. As for the intensity of bitter taste, the milk chocolates and bitter medium presented lower intensities than the bitter chocolate, which was perceived more bitter than the other chocolates when packed in silver colour (p≤0.05). Thus, we conclude that the study participants can consume chocolates with up to 37.80% without compromising acceptance. Chocolates with a percentage of cocoa from 60.59% are sensorially rejected by consumers of milk chocolate. The black color can increase the intensity of sweet taste and reduce the perception of bitter taste in bitter chocolates.

El objetivo general de la presente tesis fue estudiar el proceso de cristalización y polimorfismo de la manteca de cacao (MC) en la cadena de fabricación de chocolate oscuro a partir de cacao (Theobroma cacao L.) variedad Criollo. La revisión de la literatura demostró que en la cadena de fabricación de chocolates, la fermentación del cacao es la etapa más importante porque genera el perfil aromático; pero, puede influir en la cristalización y polimorfismo de la MC y por tanto en la cadena de fabricación del chocolate, hipótesis que fue establecida a partir del análisis bibliométrico. Para la evaluación de la cristalización, polimorfismo y miscibilidad de la MC se usó Calorimetría Diferencial de Barrido (DSC) y Microscopía Confocal Raman (CRM). Durante la fermentación espontánea se pudo notar que el cacao alcanzó su temperatura más alta (45,35 °C) a los siete días, periodo durante el cual pudo determinarse los parámetros cinéticos de cristalización de la MC en el interior del grano usando DSC y la teoría de Avrami. Se encontró que durante el proceso de fermentación se produjeron núcleos de cristales metaestables (B1’ y B2’) de MC, los cuales crecieron de manera espontánea o esporádica, en forma de plato, varillas o agujas. La técnica multivariada k-means identificó patrones que dividieron la fermentación en dos etapas: en la primera (0 – 3 días), la MC cristalizó en 15,78 minutos y en la segunda (4 – 7 días) cristalizó en 17,88 minutos, por ello se propuso un proceso de fermentación de solo tres días para cacao Criollo. Para la fabricación de chocolate fue necesario implementar una etapa previa que consistió en analizar la miscibilidad de la MC con aceite de coco (CNO) y aceite de sacha inchi (SIO). Entonces, se preparó equivalentes de manteca de cacao (CBE) mezclando la MC con cada uno de los aceites vegetales en diferentes concentraciones. Los espectros Raman mostraron que SIO se diferenció de CNO y MC por su alta proporción de insaturación, evidenciado por la alta intensidad del pico a 1662,7 cm-1. Los picos a 1745,4 cm-1 y 1733,8 cm-1 en la MC evidenciaron la existencia de las formas B2’ y B1’. Las imágenes químicas Raman y la técnica Resolución de Curva Multivariada-Mínimos Cuadrados Alternantes generaron mapas de distribución e histogramas para determinar cualitativamente la miscibilidad del aceite vegetal con la MC, mientras que con estudio se calculó la desviación estándar relativa para determinar la miscibilidad de manera cuantitativa. Ambas técnicas mostraron que mezclar MC con CNO en proporciones de 55/45 y MC con SIO en proporciones de 65/35 pueden generar CBE con alta miscibilidad, la cual se reduce al incrementar la proporción de MC. La cinética de cristalización isotérmica develó que SIO cristaliza a temperaturas inferiores a cero grados y al igual que CNO, sus propiedades térmicas se modificaron cuando fueron mezclados con la MC para formar su correspondiente CBE. CNO cristalizó más rápido que la MC, pero al mezclarse con ésta, su velocidad de cristalización y entalpía de fusión se redujeron. Finalmente, estos CBEs fueron utilizados en combinación con el régimen de temperado para producir dos tipos de chocolates oscuros (Ch-SIO y Ch-CNO), evaluando su cinética de cristalización, polimorfismo, propiedades físicas y térmicas del producto final. La velocidad de cristalización de la MC incrementó como consecuencia de los CBE y temperado, obteniendo una cristalización más rápida en el Ch-SIO (7,08 ± 0,15 min) que en el Ch-CNO (7,25 ± 0,18 min). Ambos factores produjeron chocolates con altos porcentajes de forma B2 (92,56 ± 1,49% en Ch-SIO y 90,3 ± 1,18% en Ch-CNO) que superan los valores establecidos en literatura. La presencia de esta forma polimórfica fue corroborada con los bajos valores del índice de blancura (27,55 ± 0,22 – 28,73 ± 0,54). Las propiedades físicas y térmicas de los chocolates cambiaron dentro de valores aceptables.

Compañía Nacional de Chocolates de Perú SA (CNCH), anteriormente Winter´s, es una empresa que cuenta con 39 años de historia en el mercado peruano. Su modelo de negocio persigue la creciente generación de valor basado en calidad, servicio y precio; de aquí se despliega la estrategia de operaciones y cadena de suministros. La gerencia de operaciones congruente con el interés corporativo de desarrollar la mejora continua en los procesos ha ido experimentando cambios importantes durante los últimos años con el objetivo de crear valor dentro de la organización, y es así como en el 2020 se implementa la metodología S&OP y en paralelo Demand Driven MRP modelo operacional. Estas implementaciones han fortalecido el abastecimiento oportuno de insumos para la producción, además, de estar alineadas a las necesidades del mercado. A la fecha CNCH ha ejecutado proyectos enfocados en mejorar la experiencia del consumidor e identificar productos con mayor rentabilidad. Pese a las grandes mejoras logradas se evidencia un nivel de servicio bajo del 95.91%, ocasionado principalmente por la imprecisión en la demanda del 37%; este trabajo plantea llevar a otro nivel el proceso de implementación de la metodología Demand Driven. Actualmente CNCH se encuentra en la etapa dos, que es el nivel operativo del Demand Driven; se requiere llevarlo a la etapa tres Demand Driven Adaptative Enterprise; que permitirá generar flujo en entornos BANI. Para lograr este objetivo se plantean las siguientes iniciativas (a) formación del equipo de trabajo Demand Driven S&OP (DDS&OP), (b) Generación del buffer de habilidades, (c) definir los rangos relevantes, (d) definición de los elementos de DDS&OP, (e) definición de los medidores tácticos, y (f) tecnología de la información. Lograr la implementación de la etapa tres del Demand Driven supone resultados favorables para la compañía tales como mejora del nivel de servicio del 95.91% al 97% y precisión de la demanda del 37% al 45%, representando un ahorro de S/ 482,986. / National Chocolate Company of Peru SA (CNCH), formerly Winter's, is a company with 39 years of history in the Peruvian market. Their business model aims to achieve increasing value generation based on quality, service, and price, which drives their operations strategy and supply chain. Operations management has undergone significant changes in recent years that are consistent with the corporate interest in developing continuous improvement in processes. As a result, the S&OP methodology and Demand Driven MRP operational model were implemented in parallel in 2020. These innovations have improved the timely supply of industrial inputs while also being in line with consumer demands. Up to this point, CNCH has carried out initiatives aimed at enhancing the customer experience and locating goods with higher profitability. Despite the significant progress achieved, a low service level of 95.91% is still noticeable, primarily due to the demand's 37% imprecision. This study proposes to advance the Demand Driven methodology's implementation process. The Demand Driven enterprise is currently in stage two, which is the operational level. CNCH must advance to stage three, Demand Driven adaptive enterprise, which will enable flow generation in BANI environments. The creation of the Demand Driven S&OP (DDS&OP) work team, the generation of the skills buffer, the definition of the pertinent ranges, the definition of the DDS&OP elements, the definition of tactical gauges, and the use of information technology are all suggested as initiatives to accomplish this goal. Reaching stage three of Demand Driven implementation is expected to produce positive outcomes for the business, such as an increase in service level from 95.91% to 97% and accuracy of the demand from 37% to 45%, which translates to a savings of S/ 482,986.