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Caracterização clínica e molecular da hepatite crônica B AgHBe negativo na Amazônia Ocidental Brasileira.

Victoria, Flamir da Silva 30 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-20T12:31:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese pre-textual Flamir.pdf: 180450 bytes, checksum: b22f4be1f70d6feedfc78b9872177ea1 (MD5) Previous issue date: 2007-05-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The infection for the HBV is one of the infections most frequent of the world, esteem in 350 million the number of chronic infections patients, being of Amazon Ocidental Brazilian person considered one of the regions of bigger prevalence of the HBV. The chronic hepatitis for the HBV are presented under two forms: Positive and negative AgHBe. The negative AgHBe forms are represented by two groups of patients: the inactive carriers of the AgHBs and the patients with chronic hepatitis B, 55 reacting AgHBs patients had been selected in the FMTAM have six months, natural of the Amazon Ocidental Brazilian person, after soroconversion of the AgHBe, with the purpose to determine HBV DNA for the PCR, to identify the genotypes of the VHB of reacting samples HBV DNA and to characterize the patients with chronic hepatitis B negative AgHBe, through the clinical and molecular analysis. The study he was of the descriptive type of case, with the separate patients in two groups: with hepatitis and without hepatitis in the histological examination. The prevalence of the hepatitis in the study was 63.64%, predominating the males sort, with a ratio of 1,9:1 in relation to the female, with average age of 42,5 years, being more frequently natural of the Southwestern Sub-region (32,73%). In the study it was observed that the time was a proportional variable to the evolution of the illness and in these patients the symptoms most frequent had been: dyspeptic symptom, asthenia and loss of the libido, with the majority of the patients presenting former and familiar history of previous contact with the HBV, being the esplenomegalia the signal most frequent (40%). The platelet counting enters the examinations, sérica albumin and activity of the protrombin had been significant for the diagnosis of the hepatitis. The alpha-fetoproteín more was raised in the patients with hepatitis and the hepatocelular carcinoma was detected in 3,63%. Three types of genotypes of the VHB had been diagnosed, A, D and F in amplified samples of gene S. The genotype A, sub-genotype Afro-asiátic (AA) was most prevalent in the patients with hepatitis (54,54%). Mutations in these patients in 36,36% had been observed, with predominance of the mutations Core promoter (31,81%), to biggest prevalence in this study of the A genotype (AA). In the present study in the patients with hepatitis we find signals of fibrogenesis activity to ultrasound hepatic, demonstrating raised sensitivity of the examination in evaluating fibrosis hepatic (90,2%). In relation to the ultrasound signals of patology associations to the hepatitis, one observed lithiasis (18,18%) and focal injuries (5,45%). In the patients with hepatitis bigger and lesser signals of portal hipertension had been observed to ultrasound, respectively 38.18% and 40%. The application of the index of NIEC in these patients disclosed high risk of varices hemorrhage during the period of one year (37,8%). This study it showed to one high prevalence of the A genotype (AA) in patients with chronic hepatitis B negative AgHBe in the Amazon Ocidental Brazilian, opposing other studies on the predominance of the genotype F, probable consequence of the migratory influences of other Brazilian regions, has some decades, what she could be contributing for the change of the genotipic profile of the HBV in the region / A infecção pelo VHB é uma das infecções mais freqüentes do mundo, estima-se em 350 milhões o número de pacientes cronicamente infectados, sendo a Amazônia Ocidental Brasileira considerada uma das regiões de maior endemicidade do VHB. As hepatopatias crônicas pelo VHB apresentam-se sob duas formas: AgHBe positivo e AgHBe negativo. As formas AgHBe negativas são representadas por dois grupos de pacientes: os portadores inativos do AgHBs e os pacientes com hepatite crônica B (HCB). Foram selecionados na FMTAM 55 pacientes AgHBs reagentes há mais de seis meses, naturais da Amazônia Ocidental Brasileira, após soroconversão do AgHBe, com a finalidade de determinar o VHB DNA pela PCR, identificar os genótipos do VHB das amostras VHB DNA reagentes e caracterizar os pacientes com HCB AgHBe negativo, através da análise clínica e molecular. O estudo foi do tipo descritivo de caso, com os pacientes separados em dois grupos: com hepatite e sem hepatite no exame histopatológico. A prevalência da hepatite no estudo foi 63,64%, predominando o gênero masculino, com uma proporção de 1,9:1 em relação às mulheres, com idade média de 42,5 anos, sendo mais freqüentemente naturais da Sub-região Sudoeste (32,73%). No estudo foi observado que o tempo foi uma variável proporcional à evolução da doença e nestes pacientes os sintomas mais freqüentes foram: dispepsia, astenia e perda da libido, com a maioria dos pacientes apresentando história pregressa e familiar de contato prévio com o VHB, sendo a esplenomegalia o sinal mais freqüente (40%). Entre os exames a contagem plaquetária, albumina sérica e atividade da protrombina foram significativas para o diagnóstico da hepatite. A alfa-fetoproteína foi mais elevada nos pacientes com hepatite e o carcinoma hepatocelular foi detectado em 3,63%. Foram diagnosticados três tipos de genótipos do VHB: A, D e F, em amostras amplificadas do gene S. O genótipo A sub-genótipo Afro-asiático (AA) foi o mais prevalente nos pacientes com hepatite (54,54%). Observaram-se mutações nestes pacientes em 36,36%, com predomínio das mutações core promoter (31,81%), decorrentes da maior prevalência neste estudo do genótipo A (AA). No presente estudo nos pacientes com hepatite encontramos sinais de atividade fibrogênica ao ultrassom hepático, demonstrando elevada sensibilidade do exame em avaliar a fibrose hepática (90,2%). Em relação aos sinais ultrassonográficos de patologias associadas à hepatite, observou-se colecistopatias (18,18%) e lesões focais (5,45%). Nos pacientes com hepatite foram observados ao ultrassom sinais maiores menores de hipertensão portal, respectivamente 38,18% e 40%. A aplicação do índice de NIEC nestes pacientes revelou elevado risco de hemorragia varicosa durante o período de um ano (37,8%). Este estudo mostrou uma elevada prevalência do genótipo A (AA) em pacientes com HCB AgHBe negativo na Amazônia Ocidental Brasileira, contrariando outros estudos sobre a predominância do genótipo F, reflexo provável das influências migratórias de outras regiões brasileiras, há várias décadas, o que poderia estar contribuindo para a mudança do perfil genotípico do VHB na região

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