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O envelhecimento do doente mental crônico institucionalizado / The aging of hospitalized individuals who suffer from chronic mental diseaseFernandes, Edinéia Ramos 15 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-15 / This work is the result of a study among thirteen old individuals with chronic
mental disease who are residents at the Institution of Rehabilitation and
Prevention in Health Indaia located in Indaiatuba city, São Paulo state. The
objective of this study was to delineate the social and demographic profiles of
patients who get old as interns in Psychiatric Clinics, identifying the reasons for
being hospitalized and checking if they are able to understand their aging process
and the family itself. The study followed the qualitative approach and its main line
was the descriptive research. A bibliographical research to gather information
about the patients and delineate them into their social and demographic profiles
was done. Additional information was got from structured interviews made with
them. These interviews were all recorded and transcribed for further analysis. The
information was grouped into categories according to the delineated objectives
which led us to some conclusions. The patients were between 60 to 69 years old
but the average was between 62 to 63 years old. Most of them were women,
making 69,2% of them. About 84,01% of them turned residents before the age of
sixty. The schizophrenia and the organic psychoses were the psychiatric disease
that predominated among them.
In the qualitative analysis we noticed a rupture in their bibliographies because of
being living far from their families and being far from the real life, so It was noticed
short dialogues with no meanings and brief speeches. Nowadays many
Psychiatric Institutions maintain people with chronic mental disease as residents,
because themdon´t have politica, social an familiar support / Este trabalho é resultado de pesquisa realizada no Instituto de Reabilitação e
Prevenção em Saúde Indaiá, na cidade de Indaiatuba, interior do Estado de São
Paulo, com 13 sujeitos, idosos, doentes mentais crônicos, moradores dessa
instituição. O estudo teve como objetivo traçar o perfil sociodemográfico do
indivíduo que envelhece em uma instituição psiquiátrica, identificando o motivo de
permanecer institucionalizado após movimento da reforma psiquiátrica, e verificar
como o doente mental percebe seu processo de envelhecimento e como
compreende o vínculo familiar. O estudo seguiu a abordagem qualitativa, e a linha
geral que caracterizou o estudo foi a pesquisa descritiva. Para o delineamento do
perfil sociodemográfico utilizou-se procedimento técnico de pesquisa bibliográfica
de coleta de dados. Os demais dados foram coletados por meio de entrevista com
um roteiro semi-estruturado, gravadas, com consentimento do diretor clínico da
Instituição e transcritas para análise. Os dados foram agrupados em categorias,
compostas a partir dos objetivos traçados. Constatou-se idade média de 62,3
anos, a maioria na faixa de 60-69 anos; 69,2% do sexo feminino, tendo a
confirmação da feminização na velhice; verificou-se que 84,61% dos sujeitos
foram institucionalizados antes dos 60 anos; a esquizofrenia e a psicose orgânica
foram às doenças psiquiátricas de maior prevalência, com grave
comprometimento cognitivo entre os sujeitos. Na análise qualitativa percebeu-se a
ruptura das biografias pela falta de vínculo familiar e contato com o mundo
exterior, um diálogo não seqüencial, com falas breves. Muitas instituições
psiquiátricas que permaneceram em funcionamento ainda abrigam doentes
mentais crônicos (são os moradores), por causa da falta de amparo político, social
e familiar para essas pessoas
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