Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-01-30T11:55:50Z No. of bitstreams: 1 Cláudio Armando Couce de Menezes.pdf: 1431583 bytes, checksum: 50f370b1eb2d7a2383f1d19b4e4aeb15 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-30T11:55:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cláudio Armando Couce de Menezes.pdf: 1431583 bytes, checksum: 50f370b1eb2d7a2383f1d19b4e4aeb15 (MD5) Previous issue date: 2017-02-02 / This study has the purpose of reviewing the relation between work, legal science and philosophy of law, aiming at highlighting the importance of the phenomenon for these branches of knowledge. Beliefs originating in the positivist tradition, which are the basis of the said scientific knowledge, could explain such a distance that is strictly rational, although derived from relations of power, ideology and interest of the classes that manage it, and the labor phenomenon, thus eliminated from the field of visibility of science and moved to the non-prestigious plan of non-science. On account of the failure of the plan of the so-called human sciences to connect with its own object, they prefer to act the way exact sciences do, that is, to embrace an alleged neutrality. Therefore, in this text, we urge for the need of a reassessment of principles and priorities of the legal knowledge, which must see what is outside again, thereby placing both man and work at the core of their concerns / Este estudo propõe rever a relação entre trabalho, ciência jurídica e filosofia do direito, visando destacar a importância do fenômeno do trabalho para esses ramos do conhecimento. Crenças originárias da tradição positivista, base do saber científico, poderiam explicar tal distanciamento que se quer estritamente racional, embora oriundo das relações de poder, ideologia e interesse das classes que o manejam, e o fenômeno laboral, assim retirado do campo de visibilidade da ciência e deslocado ao plano não prestigiado da não ciência . Neste texto, diante do malogro projeto das ciências humanas em ligar-se ao seu próprio objeto, preferindo, ao modo das ciências exatas, apartar-se no lugar de suposta neutralidade, alertamos para a necessidade de uma reavaliação de princípios e prioridades dos saberes jurídicos, que devem voltar a olhar para fora de si e colocar o homem e o trabalho no centro de suas preocupações