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Contra o liberalismo, a favor da democracia : a concepção política da igreja católica em meados do século XX /Cardoso, Elza Silva. January 2010 (has links)
Orientador: Ivan Aparecido Manoel / Banca: Geraldo Inácio Filho / Banca: José Carlos Garcia de Freitas / Resumo: A Igreja Católica se posicionou contra o liberalismo desde seu surgimento no século XVIII. Ao longo do século XIX travou uma luta sem tréguas contra a ideologia liberalista. Os papas do século XIX condenaram o liberalismo de forma aberta e direta. A condenação recaiu sobre as mais diversificadas áreas de influencia liberal, com destaque para o laicismo e a democracia. Já no inicio do século XX o ocidente se encontrava na eminência de uma crise e toda a euforia anterior passou a ser superficial e ilusória. O primeiro resultado da crise foi a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918). Com o findar da guerra diversas nações européias estavam enfraquecidas e destruídas. Outras humilhadas, traídas, culpadas. Esse clima de instabilidade política, social e econômica possibilitou a ascensão de governos totalitários e autoritários, tanto de direita com de esquerda em alguns países europeus. Os governos totalitários de direta se mantiveram no poder até o findar da Segunda Guerra Mundial e os de esquerda até a década de noventa do século XX. Em ambos houve perseguição, de forma declarada ou não, a Igreja e ao clero. Diante desse contexto de discórdia e desentendimento, de desrespeito e injustiça, a Igreja agiu a sua maneira. A Instituição católica não deixou de lado seus valores, princípios e não abriu não de seus dogmas, no entanto foi obrigada, em decorrência das necessidades do período a reavaliar seus posicionamentos e aconselhamentos para a sociedade civil. Em conjunto com o abuso e a decorrente falência dos governos totalitários, a Igreja aceitou, por meio do papa Pio XII em 1944, a democracia como a mais justa forma de governo, mesmo sendo a democracia um regime fruto do liberalismo / Abstract: The Catholic Church has spoken out against liberalism since its inception in the eighteenth century. Throughout the nineteenth century waged a relentless fight against the liberal ideology. The popes of the nineteenth century liberalism condemned in an open and direct. The condemnation fell on the most diverse areas of liberal influence, especially secularism and democracy. Since the beginning of the twentieth century the West was on the verge of a crisis and all the previous euphoria has become superficial and illusory. The first result of the crisis was the outbreak of World War (1914 to 1918). With the close of the war several European nations were weakened and destroyed. Other humiliated, betrayed, guilty. This climate of political instability, social and economic enabled the rise of authoritarian and totalitarian governments, both right to left in some European countries. The totalitarian governments of direct remained in power until the close of the Second World War and left until the nineties of the twentieth century. In both there was persecution, so declared or not, the Church and the clergy. Given this context of discord and misunderstanding, disrespect and injustice, the Church acted his way. The Catholic institution did not put aside their values, principles, and not opened not his dogmas, but was forced, due to the needs of the period to reassess their positions and advice for the society. In conjunction with the abuse and the resulting collapse of totalitarian governments, the Church accepted by Pope Pius XII in 1944, democracy as the fairest form of government, even though the fruit of democracy a system of liberalism / Mestre
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Contra o liberalismo, a favor da democracia: a concepção política da igreja católica em meados do século XXCardoso, Elza Silva [UNESP] 12 March 2010 (has links) (PDF)
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cardoso_es_me_fran.pdf: 632992 bytes, checksum: eb81b73e5b0c236f693b20eaa70e4eaa (MD5) / A Igreja Católica se posicionou contra o liberalismo desde seu surgimento no século XVIII. Ao longo do século XIX travou uma luta sem tréguas contra a ideologia liberalista. Os papas do século XIX condenaram o liberalismo de forma aberta e direta. A condenação recaiu sobre as mais diversificadas áreas de influencia liberal, com destaque para o laicismo e a democracia. Já no inicio do século XX o ocidente se encontrava na eminência de uma crise e toda a euforia anterior passou a ser superficial e ilusória. O primeiro resultado da crise foi a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918). Com o findar da guerra diversas nações européias estavam enfraquecidas e destruídas. Outras humilhadas, traídas, culpadas. Esse clima de instabilidade política, social e econômica possibilitou a ascensão de governos totalitários e autoritários, tanto de direita com de esquerda em alguns países europeus. Os governos totalitários de direta se mantiveram no poder até o findar da Segunda Guerra Mundial e os de esquerda até a década de noventa do século XX. Em ambos houve perseguição, de forma declarada ou não, a Igreja e ao clero. Diante desse contexto de discórdia e desentendimento, de desrespeito e injustiça, a Igreja agiu a sua maneira. A Instituição católica não deixou de lado seus valores, princípios e não abriu não de seus dogmas, no entanto foi obrigada, em decorrência das necessidades do período a reavaliar seus posicionamentos e aconselhamentos para a sociedade civil. Em conjunto com o abuso e a decorrente falência dos governos totalitários, a Igreja aceitou, por meio do papa Pio XII em 1944, a democracia como a mais justa forma de governo, mesmo sendo a democracia um regime fruto do liberalismo / The Catholic Church has spoken out against liberalism since its inception in the eighteenth century. Throughout the nineteenth century waged a relentless fight against the liberal ideology. The popes of the nineteenth century liberalism condemned in an open and direct. The condemnation fell on the most diverse areas of liberal influence, especially secularism and democracy. Since the beginning of the twentieth century the West was on the verge of a crisis and all the previous euphoria has become superficial and illusory. The first result of the crisis was the outbreak of World War (1914 to 1918). With the close of the war several European nations were weakened and destroyed. Other humiliated, betrayed, guilty. This climate of political instability, social and economic enabled the rise of authoritarian and totalitarian governments, both right to left in some European countries. The totalitarian governments of direct remained in power until the close of the Second World War and left until the nineties of the twentieth century. In both there was persecution, so declared or not, the Church and the clergy. Given this context of discord and misunderstanding, disrespect and injustice, the Church acted his way. The Catholic institution did not put aside their values, principles, and not opened not his dogmas, but was forced, due to the needs of the period to reassess their positions and advice for the society. In conjunction with the abuse and the resulting collapse of totalitarian governments, the Church accepted by Pope Pius XII in 1944, democracy as the fairest form of government, even though the fruit of democracy a system of liberalism
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