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Avaliação do conteúdo da p47 phox e fenótipo de monócitos após dano muscular promovido por exercício excêntrico em indivíduos saudáveis

Brunetta, Henver Simionato January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:13:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340346.pdf: 1683869 bytes, checksum: e520ccf8906dd7af510d2f858eb1d826 (MD5) Previous issue date: 2016 / Os monócitos são um grupo de células imunitárias circulantes no sangue, na medula óssea e no baço, constituindo cerca de 10% do total de leucócitos nos humanos. Quando emigram para algum tecido, essas células se diferenciam em macrófagos e tem papel fundamental na homeostase deste devido ao seu alto potencial reparador e angiogênico. Os monócitos têm sido colocados como fundamentais no processo de reparo do músculo esquelético, um tecido com alta capacidade de adaptação frente aos mais diversos estímulos impostos. Duas principais subclasses de monócitos são encontradas na circulação dos seres humanos: as células CD14++CD16-, denominadas de monócitos clássicos, com maior predominância, e as células CD14+CD16+, em menor proporção. Além das diferenças inerentes ao subtipo de monócitos, tem sido especulado que expressão de proteínas envolvidas na fagocitose, migração e diapedese poderiam estar envolvidas no processo de reparo do músculo esquelético, influenciando a resolução da inflamação causada por algum tipo de estímulo. Diante disso, este estudo teve como objetivo observar o fenótipo e estado de ativação de monócitos circulantes de indivíduos saudáveis expostos a um protocolo de dano muscular induzido por exercício excêntrico. Catorze indivíduos participaram deste estudo, todos do sexo masculino, com idade de 24±3,6 anos, massa corporal de 72,3±10,8 kg, estatura de 174±6,1 cm e % de gordura de 23,8±2,7. Foram coletados 16 mL de sangue para análises posteriores, após esse procedimento foi realizado um teste de força isométrica máxima em um dinamômetro isocinético, composto de 3 tentativas com duração de 3-5 segundos e intervalo de 2 minutos, o maior valor obtido em N?m-1 foi retido como pico de torque. Após esses procedimentos, foi realizado o protocolo de dano muscular, que consistiu em 3 séries de 20 repetições para flexores do cotovelo, apenas a fase excêntrica, com intervalo de 2 minutos entre as séries, em dinamômetro isocinético a 45°?s-1. As coletas de sangue e de força se seguiram por mais três dias, constituindo 24 horas, 48 horas e 72 horas após o dano. Os dados foram analisados por ANOVA para medidas repetidas e o nível de significância adotado foi 95% (p<0,05). Nos momentos observados após o protocolo de dano, 24h, 48h e 72h, pôde-se observar um decréscimo significante na capacidade de produção de torque em comparação ao basal (Basal=69,2±9,9; 24h=50,4±10,7; 48h=53,7±9,3 e 72h=54,5±9,5, em N·m-1). No entanto, a recuperação da funcionalidade muscular não foi uniforme, sendo que um grupo (n=7) teve recuperação esperada 72h após o dano (Basal=100%; 72h=89,7±6,4%), enquanto outro grupo (n=7) teve recuperação inferior a 80% no momento 72h (Basal=100%; 72h=69,5±10,5%). Esses dois grupos foram classificados como Rec >80% (n=7), com idade de 22,7±3,1 anos, massa corporal de 71,4±7 kg, estatura de 173±5,1 cm e % de gordura de 23,7±1,8. O outro grupo foi denominado Rec <80% (n=7), idade 25,3±3,7 anos, massa corporal 73,1±14,1 kg, estatura 174±7,4 cm e % de gordura de 23,8±2,7. Não houve variação no decorrer do tempo para a % de monócitos CD14++CD16- em ambos os grupos, contudo, o grupo Rec >80% apresentou valores iniciais significantemente maiores (p<0,05) que o grupo Rec <80% (Basal: Rec <80%=95,9±1,6% vs. Rec >80%=90,2±5,4%). O conteúdo da proteína p47phox foi significantemente maior (p<0,01) no momento 24h em comparação ao basal no grupo Rec >80%. Houve diferença significativa no grupo Rec <80% nos momentos 48h e 72h quando comparados ao momento 24h. Quando analisada a variação em percentual da expressão da p47phox em comparação ao basal, pôde-se observar uma variação negativa da expressão no intervalo basal-24h no grupo Rec <80% em comparação com os outros intervalos (p<0,01), e também uma diferença entre os grupos no intervalo basal-24h (p<0,05). As concentrações de hidroperóxidos lipídicos foram significantemente maiores no momento 48h no grupo Rec >80% (p<0,05). Esses dados sugerem que uma menor proporção de monócitos CD14++CD16+ juntamente com incremento antecipado na expressão de p47phox possam contribuir para o reparo mais eficiente do músculo esquelético após um dano induzido por exercício excêntrico. <br> / Abstract : Monocytes are a group of immune cells circulating in the blood, bone marrow and spleen, constituting around 10% of all leukocytes in humans. When they migrate to some tissue are called macrophages and plays a key role in the homeostasis of this due to its high repair capacity and angiogenic potential. Monocytes have been placed as fundamental in the skeletal muscle repair process, a tissue with high capacity of adaptation in front to various stimuli. Two main subclasses of monocytes are found in the circulation of humans: the CD14++CD16- cells called monocytes classic, with higher predominance, and the CD14+CD16+ cells, to a lesser extent. In addition to the inherent differences in a subtype of monocytes, it has been speculated that expression of proteins involved in phagocytosis, migration and diapedesis could be involved in the skeletal muscle repair process, influencing the resolution of inflammation caused by some kind of damage. Thus, this study aimed to observe the phenotype and monocyte activation state of healthy individuals exposed to muscle damage induced by eccentric exercise protocol. Fourteen individuals participated in this study, all male, aged 24±3.6 years, body mass 72.3±10.8 kg, the height of 174±6.1 cm and % fat 23.8±2.7. Initially, 16 mL of blood was collected for further analysis, after this procedure was carried out maximal isometric strength test on an isokinetic dynamometer, consisting of 3 attempts lasting 3-5 seconds with 2 minutes of rest; the highest value obtained in N·m-1 was retained as torque peak. After these procedures, muscle damage protocol was performed which consisted of three sets of 20 repetitions for the elbow flexors, just eccentric actions, with 2 minutes of intervals between series using an isokinetic dynamometer at 45°·s-1. Blood samples and strength followed by three more days, constituting 24 hours, 48 hours and 72 hours after injury. Data were analyzed by ANOVA for repeated measures, and the significance level was 95% (P <0.05). At the moments after the damage protocol, 24h, 48h, and 72h, it was observed a significant decrease in torque production capacity compared to baseline (Baseline=69.2±9.9; 24h=50.4±10.7; 48h=53.7±9.3 and 72h=54.5±9.5). However, the recovery of muscle functionality was not uniform, and one group (n=7) had expected recovery 72h after damage (Baseline=100%; 72h=89.7±6.4%) while another group (n=7) had less than 80% recovery in time 72h (Baseline=100%; 72h=69.5±10.5%). These two groups were classified as Rec > 80% (n=7), aged 22.7±3.1 years, body mass 71.4±7 kg, height 173±5.1 cm and fat mass 23.7±1.8 %. The other group was designated Rec < 80% (n=7), aged 25.3±3.7 years, body weight 73.1±14.1 kg, height 174±7.4 cm and fat mass 23.8±2.7 %. There was no change over time in the % of monocytes CD14++CD16- in both groups, however, the Rec >80% group had values significantly higher at the baseline (p<0.05) than the Rec >80% group (Baseline: Rec <80% = 95,9±1,6% vs. Rec >80% = 90,2±5,4). p47phox expression was significantly higher (p<0.01) when 24 compared to baseline in Rec >80% group. Furthermore, there was a significant increase in the Rec <80% group at the moments 48h and 72h when compared with the moment 24h. When analyzed the variation in the percentage of p47phox expression compared to baseline, it was observed a negative variation of expression in a basal-24 range in Rec <80% group compared with the other intervals (p<0.01), and also a difference between groups at baseline-24 range (p<0.05). For products of oxidative stress, lipid hydroperoxide concentrations were significantly higher at 48 hours in Rec >80% group (p<0.05). These data suggest a lower proportion of CD14+CD16+ monocytes along with an anticipated increase in p47phox expression may contribute to the more efficient skeletal muscle repair after eccentric exercise muscle damage.
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Efeitos da sensibilização cruzada entre falha ovariana e estresse sobre a regulação autonômica cardiovascular

Lorenzon, Flaviano January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:10:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339971.pdf: 1509061 bytes, checksum: f027dc492a16d930cd91112b264bf553 (MD5) Previous issue date: 2016 / Os problemas cardiovasculares constituem a principal causa de morbidade em mulheres após a menopausa, sendo a hipertensão arterial o principal fator de risco. Além disso, mulheres são mais suscetíveis ao estresse do tipo psicossocial e após a menopausa a responsividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal aumenta. Os esteroides ovarianos apresentam efeito cardioprotetor e com seu declínio ou mesmo com as flutuações hormonais características do climatério, o sistema cardiovascular pode ficar suscetível a danos. Um novo modelo de menopausa química, utilizando um composto denominado 4-vinilciclohexano diepóxido (VCD), promove a depleção gradual dos folículos ovarianos, com consequente alteração no perfil hormonal, mimetizando assim o que ocorre na menopausa humana. Além disso, este modelo possibilita o estudo da falha ovariana separadamente do envelhecimento, visto que utiliza ratas adultas jovens e de meia idade. A fim de verificar se a falha ovariana e o estresse promovem desregulações no sistema autonômico cardiovascular, ratas foram submetidas ao tratamento, por 15 dias consecutivos, com VCD ou óleo (controle) e expostas a um protocolo de estresse crônico imprevisível (ECI) por 10 dias consecutivos. Foram estudadas em dois períodos distintos: oitenta dias após a administração do VCD (mimetizando a perimenopausa) e 180 dias após a administração do VCD (mimetizando a menopausa). As ratas receberam implante de cânulas nos vasos femorais para administração de fármacos e registro dos parâmetros cardiovasculares. Além dos parâmetros basais, também foram avaliados: a sensibilidade barorreflexa (SBR), o controle autonômico para o coração e vasos e a responsividade a-1 adrenérgica vascular (Ra-1A). Durante a perimenopausa, as ratas expostas ao ECI apresentaram aumento na pressão arterial média (PAM) e pressão arterial sistólica. Aquelas expostas ao ECI e tratadas previamente com VCD apresentaram aumento na atividade nervosa simpática e redução na atividade parassimpática, sem alteração na frequência cardíaca (FC). A SBR, a atividade simpática vascular bem como a Ra-1A não foram diferentes entre os grupos. Ao serem estudadas durante a menopausa a PAM e a pressão arterial diastólica aumentaram quando os animais foram submetidos ao ECI. A função autonômica não apresentou alteração, porém a SBR esteve reduzida nos grupos tratados com VCD. Além disso, a atividade simpática vascular esteve aumentada nesses mesmos grupos, sem alteração na Ra-1A. Os dados do presente estudo corroboram a literatura, mostrando que o estresse crônico promove aumento na pressão arterial média, e demonstra pela primeira vez que a falha ovariana, por 80 ou 180 dias, não intensifica esta resposta. Entretanto, durante a perimenopausa, a função autonômica cardíaca apresentou aumento simpático e redução parassimpática nos animais estressados, o que pode ter sido ocasionado pelas flutuações hormonais características do período. Durante a menopausa houve redução na SBR, sem alterações autonômicas. A atividade simpática para os vasos aumentou nos animais tratados com VCD, mas parece não ter sido influenciada pela Ra-1A. Os danos observados podem ter sido ocasionados pela falha ovariana prolongada, que causa desregulação em diferentes níveis do eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. Além disso, o déficit cardiovascular observado nestes animais ocorreu independentemente de haver ou não um estímulo estressor, ou seja, a falha ovariana per si teve papel significativo nas alterações cardiovasculares estudadas no presente trabalho. <br> / Abstract : Cardiovascular problems are the major cause of morbidity in women after menopause and hypertension is the main risk factor. In addition, women are susceptible to psychosocial stress, and after menopause, the responsiveness of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis is increased. Ovarian steroids have cardioprotective effects and their decline or even fluctuations during the climacteric period can lead to a higher susceptibility to cardiovascular damage. A new chemical menopausal model uses a compound called 4-vinylcyclohexane diepoxide (VCD) and promotes a gradual depletion of ovarian follicles with consequent changes in the hormonal profile, thus mimicking human menopause. Furthermore, this modet allowed us to study ovarian failure separately from aging by using young and middle aged rats. In order to verify whether the ovarian failure and stress promote deregulation of the cardiovascular autonomic system, rats were submitted to VCD or oil (control) treatment for 15 consecutive days, and exposed to a chronic unpredictable stress protocol (ECI) for 10 consecutive days. Animals were studied in two distinct periods: eighty days after VCD administration (simulating perimenopause) and 180 days after VCD administration (simulating menopause). Vascular cannulas were implanted in the femoral vessels for drugs infusion and registration of cardiovascular parameters. In addition to the baseline parameters, we also evaluated: baroreflex sensitivity (BRS), autonomic control of the heart and vessels and a-1 adrenergic vascular responsiveness (Ra-1A). During perimenopause, rats exposed to ECI showed an increased mean arterial pressure (MAP) and systolic blood pressure. Those rats previously treated with VCD and exposed to the ECI showed increased sympathetic nerve activity and reduced parasympathetic activity, but no changes in heart rate (HR). The SBR, vascular sympathetic activity and the Ra-1A were not different among groups. Throughout menopause, MAP and diastolic blood pressure were increased in animals exposed to the ECI. The autonomic function did not change, but SBR was impaired in groups treated with VCD. In addition, vascular sympathetic activity was increased in the same groups, with no changes in the Ra-1A. The present study corroborates data showing that chronic stress promotes an increased mean arterial pressure, but we have demonstrated for the first time that the ovarian failure, for 80 or 180 days, does not enhance this response. During perimenopause, cardiac autonomic function showed increased sympathetic and decreased parasympathetic activities in stressed animals, which could be caused by the hormonal fluctuations found during this period. In menopause, SBR decreased without autonomic changes. The sympathetic activity to the vessels increased in animals treated with VCD, but did not seem to be influenced by the Ra-1A. The observed damage may have been caused by the prolonged ovarian failure, which causes disruption in different levels of the hypothalamicpituitary- gonadal axis. In addition, the cardiovascular deficits observed in these animals occurred regardless a stressor stimulus was present or not, thus, the ovarian failure per se had a significant effect on the cardiovascular disorders found in this work.
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Efeitos da reposição com estradiol na resposta ingestiva ocasionada pela ativação de receptores 5-HT1A no núcleo arqueado e no hipotálamo lateral de ratas ovariectomizadas

Taschetto, Ana Paula Dambros January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:12:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340387.pdf: 1245889 bytes, checksum: 7fffc8a4b55e2a250aaf5aadbfeb26ad (MD5) Previous issue date: 2016 / O presente estudo investigou os efeitos do estradiol nos comportamentos ingestivos ocasionados pela ativação dos receptores 5HT1A no hipotálamo lateral (HL) e núcleo arqueado (ARC) de ratas ovariectomizadas. Todos os animais foram ovariectomizados e posteriormente tratados com óleo de milho (100µL/ rata; grupo controle) (OVX) ou cipionato de estradiol (E2; 10mg/ kg peso corporal) (OVX+E). Esses animais receberam injeções locais no HL ou no ARC de veículo ou agonista dos receptores 5-HT1A [8-hidroxi-2-dipropilaminotetralina (8-OHDPAT; na dose de 6 nmol)]. Com o objetivo de verificar o envolvimento dos receptores 5-HT1A na ingestão alimentar, os animais foram pré-tratados com maleato de N-[2-[4-(2-Methoxifenil)-1-piperazinal]etil]-N-2 piridinilciclohexanocarboxamida (WAY100635 antagonista seletivo dos receptores 5-HT1A; na dose 0,37 nmol) ou dihidrocloreto de 1-(2-metoxifenil)-4-(4-succinimidobutil) piperazina (MM77- antagonista dos receptores 5-HT1A, nas doses de 0,37 e 3,7 nmol) no HL, e com WAY100635 (0,37 nmol) no ARC, e estes pré-tratamentos foram seguidos de injeções de 8-OHDPAT ou veículo. Os resultados mostraram que no HL, injeções de 8-OHDPAT ocasionaram hiperfagia nos animais OVX, que foi acompanhada por aumentos na duração e frequência deste comportamento. O tratamento com estradiol (OVX+E) suprimiu esta resposta hiperfágica e reduziu a duração e frequência deste comportamento. A latência para iniciar a ingestão não foi alterada pelos tratamentos com agonista e antagonistas tanto em OVX, como em OVX+E. Tanto o pré-tratamento com WAY10063, ou com MM 77 (em ambas as doses) bloquearam os efeitos hiperfágicos provocados pelas injeções de 8-OHDPAT nos animais OVX. A duração dos comportamentos não ingestivos (locomoção, imobilidade, exploração não locomotora, exploração vertical, autolimpeza e exploração de alimento) não foram afetados pelos tratamentos tanto em OVX, como em OVX+E. No ARC, as injeções de 8-OHDPAT ocasionaram hipofagia apenas nos animais OVX+E. Esta hipofagia foi acompanhada por redução na duração da ingestão alimentar. Os animais OVX e OVX+E não apresentaram alterações na latência e na frequência da ingestão alimentar após injeções de 8-OHDPAT. O pré-tratamento com WAY 100635 bloqueou a hipofagia e a redução da duração da ingestão alimentar ocasionadas pelas injeções de 8-OHDPAT. Porém, não foram observadas alterações na duração dos comportamentos não ingestivos. Tanto no HL, como no ARC, as injeções de 8-OHDPAT não afetaram o consumo de água nos animais OVX e OVX+E, sugerindo que os receptores 5-HT1A, provavelmente, não estão envolvidos com o controle da ingestão de água. Esses resultados sugerem que em ambos os núcleos hipotalâmicos estudados (HL e ARC) a influência serotonérgica sobre a ingestão alimentar mediada pela ativação dos receptores 5-HT1A e é afetada pela concentração de estradiol. Os efeitos do estradiol sobre o circuito serotonérgico do HL parecem ser tônicos, pois esta influência só foi demonstrada na ausência dos estrógenos. Entretanto, os efeitos do estradiol sobre o circuito serotonérgico do ARC parecem ser fásicos, pois na ausência dos esteroides ovarianos não foram observadas alterações na ingestão alimentar após ativação dos receptores 5-HT1A, indicando que as flutuações destes esteroides durante o ciclo estral, possivelmente, afetam o circuito serotonérgico que participa do controle da ingestão alimentar no ARC. <br> / Abstract : The present study descrives some of the effects of estradiol on the ingestive behaviours occasioned by activation of 5HT1A receptors in the lateral hypothalamus (LH) and arcuate nucleus (ARC) of satiated female rats. Ovariectomized rats treated with corn oil (100µL/ rat; control group) (OVX) or estradiol cypionate (E2; 10mg/ kg body weight) (OVX+E) received local injections of vehicle or agonist of 5-HT1A [8-hydroxy-2-(di-n-propylamino)-tetralin (8-OHDPAT; at the dose of 6 nmol)] into the HL and the ARC. In order to investigate the involvement of these receptors in food intake, the animals were pre-treated with N-[2-[4-(2-methoxyphenyl)-1-piperazinyl]ethyl]-N-(2-pyridinyl) cyclohexane carboxamide maleate (WAY100635 5HT1A receptor full antagonist; at the dose of 0.37 nmol) or 1-(2-Methoxyphenyl)-4-(4-succinimidobutyl) piperazine dihydrochloride (MM77- 5-HT1A receptor antagonist, at the dose of 0.37 and 3.7 nmol) in the LH. In the ARC the animals were pretreated only with WAY100635. These pretreatments were followed by injections of 8-OHDPAT or vehicle. The results showed that injections of 8-OHDPAT into the LH of ovariectomized (OVX) rats significantly increased food intake, including duration and frequency of this behaviour. The replacement with estradiol (OVX+E) suppressed this hyperphagic response as well as the increases in the duration and frequency of this behaviour. The latency to start food intake was not changed between different treatments OVX and OVX+E. Pretreatement with WAY10063 and MM 77 (0.37 and 3.7) blocked the hyperphagic effects evoked by injections of 8-OHDPAT in OVX animals. The duration of non ingestive behaviours (locomotion, immobility, non locomotor exploration, rearing and grooming) were not affected by the treatments in OVX and OVX+E. In the ARC, injections of 8-OHDPAT evoked hypophagia only in OVX+E animals, and this hypophagic response was accompanied by reduction in the duration of food intake. In both, OVX and OVX+E, the latency and frequency of the food intake were not changed by the treatment with 8-OHDPAT. The pretreatment with WAY 100635 blocked the hypophagic response and the reduction in the duration of this behaviour evoked by injections of 8-OHDPAT. However, no changes were observed in the duration of non ingestive behaviours. In both hypothalamic nucleus, ARC and LH, the water intake also remained unchanged in OVX and OVX+E animals, suggesting that the 5-HT1A receptors are not involved in the control of water intake. These results indicate that in the LH and in the ARC, the influence of serotonin on food intake, mediated by activation of 5-HT1A receptors, is affected by estradiol levels. The effects of estradiol on the serotonergic circuits of LH seem to be tonic, since this influence was showed only in the absence of estrogens. However, the influence of estradiol in the serotonergic circuit of ARC seems to be phasic, since in the absence of ovarian steroids no changes were observed in food intake after activation of 5-HT1A receptors, indicating that these steroids fluctuations during normal estrous cycle probably influence the serotonergic system that controls food intake in the ARC.
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Impacto da suplementação com o óleo de peixe e da interrupção do tratamento com frutose sobre o metabolismo da glicose e lipídeos em ratos submetidos à ingestão crônica de frutose

Sulis, Paola Miranda January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:13:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345417.pdf: 1414043 bytes, checksum: b080fa6f6e2e41179a906eede2e2ac8b (MD5) Previous issue date: 2016 / O consumo regular de bebidas adoçadas com frutose, em especial de refrigerantes, está fortemente associado ao desenvolvimento de distúrbios cardiometabólicos, tais como obesidade, hipertensão, dislipidemia, resistência à insulina e hiperglicemia. Em contrapartida, a suplementação com óleo de peixe tem se mostrado benéfica em atenuar alguns destes parâmetros. A pesquisa teve como objetivo comparar possíveis alterações metabólicas com diferentes concentrações de frutose na água de beber e avaliar os efeitos da suplementação com óleo de peixe. Também, avaliamos a capacidade de manutenção ou recuperação das eventuais alterações metabólicas causadas pela ingestão de frutose após a interrupção do tratamento. Para tal, utilizamos ratos Wistar com aproximadamente 30 dias de vida, distribuídos em 2 lotes experimentais contendo 5 grupos em cada um deles a saber: grupo controle (C) teve livre acesso a água, grupo frutose (F) teve livre acesso a água contendo frutose como será descrito a seguir, grupo frutose + óleo de peixe (FOP) teve livre acesso a água contendo frutose e recebeu suplementação com óleo de peixe como descrito a seguir, grupo óleo de peixe (OP) teve livre acesso a água e foi suplementado com óleo de peixe e grupo frutose/reversibilidade (FR) que teve a retirada da água contendo frutose ao término do tratamento e mantido por mais 60 dias com livre acesso a água. No primeiro lote experimental os ratos F, FOP e FR receberam água acrescida de frutose a 10%, por 60 dias consecutivos, e foram suplementados com óleo de peixe, via gavagem, pelos últimos 30 dias (1 g/kg peso corpóreo). O segundo lote foi nos moldes do primeiro, exceto pela concentração de frutose na água que foi de 30%. Foram avaliadas as variáveis como peso corpóreo, ingestão alimentar, hídrica e energética, glicemia, triacilgliceridemia, insulinemia, gordura hepática, ácido úrico plasmático, peso total de tecido adiposo e lipólise em fragmentos de tecido adiposo (resultados expressos como média ± erro padrão da média, ANOVA uma via, nível de significância de 95% (p<0,05)). Ao final do tratamento os grupos F e FOP apresentaram aletrações de ingestão alimentar e hídrica se comparados aos seus respectivos controles, sem alterações em ingestão calórica e peso corpóreo. Também demonstraram incremento nas concentrações de triacilglicerol a partir do 30º dia de tratamento quando comparados aos grupos C e OP. Os grupos F30% e FOP30% apresentaram incrementos no peso total de tecido adiposo visceral quando comparados aos controles, bem como aumento nos níveis de insulinemia. Os grupos FR10% e FR30% apresentaram diminuição de ingestão hídrica e níveis de triacilglicerol, e aumento no consumo alimentar imediatamente após a interrupção da água com frutose. Nossos dados demonstram que ambas as concentrações promoveram hipertriacilgliceridemia transitória, alertando para o consumo da frutose em excesso. Neste projeto a suplementação com óleo de peixe demonstrou ineficiência em normalizar as variáveis alteradas.<br> / Abstract : Regular consumption of fructose-sweetened beverages, particularly soft drinks, is strongly associated with the development of cardiometabolic disorders such as obesity, hypertension, dyslipidemia, insulin resistance, and hyperglycemia. However, supplementation with fish oil has been shown to be beneficial in attenuating these parameters. This research aimed to compare metabolic changes with different fructose ingestion regimes (10% and 30% fructose in drinking water) and to evaluate the effects of supplementation with fish oil. Also, we evaluate the maintainability or recovery of any metabolic changes caused by fructose intake after the interruption of the treatment. Therefore, we used Wistar rats approximately 30 days old, which were separated in ten groups: 10% control group and 30% control (C), 10% Fructose group and 30% fructose (F), 10% fructose + oil fish group and 30% fructose + fish oil (FFO), 10% fish oil group and 30% fish oil (FO) and 10% fructose/reversibility and 30% fructose/reversibility (FR). The rats in the first experimental batch received 10% fructose, for 60 consecutive days, and were supplemented with fish oil by intragastric gavage for the last 30 days (1g/kg body weight). The animals of the second experimental batch followed the treatment with fructose 30%, for 60 consecutive days and were supplemented with fish oil by intragastric gavage for the last 30 days (1g/kg body weight). Variables such as body weight, food, water and energy intake, blood glucose, tryacylglyceridemia, insulin, liver fat, plasma uric acid, total weight of adipose tissue and lipolysis in adipose tissue fragments were evaluated (results expressed as mean ± standard error, one-way ANOVA, a significance level of 95%, p <0.05). At the end of treatment, the groups F and FOP had food and water intake alterations compared to their respective controls without changes in caloric intake and body weight. Also showed an increase in triacylglycerol concentrations from the 30th day of treatment compared to C and OP groups. The F30% and FOP30% groups showed increases in total weight of visceral adipose tissue compared to controls, as well as increased levels of insulin. The FR10% groups and FR30% showed a decrease in water intake and triglyceride levels and increased food intake immediately after the interruption the water with fructose. Our data demonstrate that both concentrations promoted transient hypertriacylglyceridemia, warning for the consumption of excess fructose. In this project, supplementation with fish oil was not efficient in normalizing the fructose ingestion metabolic effects.
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Alterações morfofuncionais em ratos tratados cronicamente com frutose e prednisolona e o impacto da suplementação com óleo de peixe e da interrupção dos tratamentos

Silva, Julia Spanhol da January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2017 / Made available in DSpace on 2017-09-19T04:11:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347989.pdf: 2474605 bytes, checksum: 554f2ba97e799af4c055bb40e5b5e0fb (MD5) Previous issue date: 2017 / A ingestão regular de bebidas adoçadas e o tratamento baseado em glicocorticoides (GCs), separadamente, podem promover alterações metabólicas como hipertriacilgliceridemia e redução da sensibilidade à insulina, respectivamente. Contudo, não há informações a respeito do efeito combinado de ambos nem se as alterações persistem após a retirada destes fatores diabetogênicos. Assim, buscamos avaliar o impacto da administração combinada de frutose e prednisolona sobre parâmetros metabólicos e morfológicos relacionados à homeostase glicêmica e lipídica, e fizemos uso da suplementação com óleo de peixe e da retirada dos insultos para avaliar uma possível eficácia atenuadora sobre os parâmetros que se mostrarem alterados. Para tal, ratos Wistar machos foram divididos nos seguintes grupos: controle (CTL), tratados com frutose (20% na água de beber) (FRU), tratados com prednisolona (12,5 ug/ml na água de beber) (PRED), tratados com a combinação de frutose + prednisolona (FP) por 90 dias consecutivos. Também ouve o grupo suplementado com óleo de peixe apenas (1 g/Kg p.c., i.g) (OP) nos últimos 45 dias experimentais e o grupo tratado nos moldes dos grupos FP e OP gerando o grupo (FPO). Um grupo paralelo de animais FP foi mantido por mais 3 meses após o término do tratamento para o acompanhamento das variáveis analisadas (REV). Os ratos do grupo FP apresentaram redução do peso corpóreo mesmo mantendo um consumo energético similar a dos demais grupos. O grupo FP também desenvolveu hipertriacilgliceridemia sem alterações na glicemia ao longo do tratamento. Hiperinsulinemia, redução da sensibilidade à insulina, aumento da adiposidade visceral e hiperurecemia, aumento do conteúdo de lipídeo hepático, além de maior massa relativa de células beta pancreáticas também foram observados no grupo FP. A suplementação com óleo de peixe não foi eficaz em atenuar a maioria dos efeitos adversos, exceto pela redução da triacilgliceridemia e urecemia plasmática. Por outro lado, o grupo REV normalizou grande parte das alterações desenvolvidas pela combinação dos tratamentos. Concluímos que a combinação da ingestão de frutose com o tratamento concomitante de corticosteroide compromete o crescimento corpóreo e induz um quadro característico de síndrome metabólica enquanto a suplementação com óleo de peixe parece atenuar principalmente a dislipidemia. Também concluímos que o organismo é capaz de se recompor da maioria dos efeitos adversos com a interrupção dos desafios metabólicos presente na água de beber. Esses achados alertam para os riscos da associação de uma terapia baseada em GC e o consumo regular de bebidas adoçadas e acrescentam informações alentadoras acerca da plasticidade do organismo e dos benefícios da interrupção dos fatores causais dos efeitos adversos.<br> / Abstract: Regular intake of sweetened beverages and glucocorticoid-based therapy (GCs), separately, may promote metabolic changes such as hypertriglyceridemia and reduced insulin sensitivity, respectively. However, there is no information regarding the combined effect of the two nor whether the changes persist after the withdrawal of these diabetogenic factors. Thus, we sought to evaluate the impact of the combined administration of fructose and prednisolone on metabolic and morphological parameters related to glycemic and lipid homeostasis, and used fish oil supplementation and insult with drawal to evaluate a possible attenuating efficacy on the parameters that have been altered. For this, male Wistar rats were divided into the following groups: control (CTL), treated with fructose (20% in drinking water) (FRU), treated with prednisolone (12.5 µg / ml in drinking water) (PRED), treated with the combination of fructose + prednisolone (FP) for 90 consecutive days. It also hears the group supplemented with fish oil only (1 g / kg p.c., g) (OP) in the last 45 experimental days and the group treated in the FP and OP groups generating the (FPO) group. A parallel group of FP animals was maintained for a further 3 months after the end of treatment to monitor the variables analyzed (REV). The rats of the FP group presented a reduction in body weight even while maintaining an energy consumption similar to that of the other groups. The FP group also developed hypertriglyceridemia without changes in glycemia throughout the treatment. Hyperinsulinemia, reduced insulin sensitivity, increased visceral adiposity and hyperurecemia, increased hepatic lipid content, and a higher relative mass of pancreatic beta cells were also observed in the FP group. Fish oil supplementation was not effective in alleviating most of the adverse effects, except for reduction of triacylglyceridemia and plasma urecemia. On the other hand, the REV group normalized much of the changes developed by the combination of treatments. We conclude that the combination of fructose intake and concomitant corticosteroid treatment compromises body growth and induces a characteristic metabolic syndrome, whereas supplementation with fish oil seems to attenuate mainly dyslipidemia. We also conclude that the body is able to recover from most adverse effects by disrupting the metabolic challenges present in drinking water. These findings point to the risks of associating a GC-based therapy with regular consumption of sweetened beverages and add encouraging information about the organism's plasticity and the benefits of stopping the causative factors of adverse effects.
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Caracterização das estratégias comportamentais relacionadas à defesa, ansiedade e memória em ratas Wistar

De Rocco, Jordana Laís January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-10-03T04:17:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347990.pdf: 1289074 bytes, checksum: 8cb515bc1495a5175310fe17f9a8e14a (MD5) Previous issue date: 2017 / Os distúrbios psíquicos, como a depressão e a ansiedade, representam um problema de saúde pública, já que são as principais causas de incapacidade na sociedade contemporânea ocidental e um dos principais fatores que contribuem para o surgimento destes é o estresse psicossocial, presente na vida de homens e mulheres. Entretanto, estudos sugerem que a ocorrência deste tipo de estresse é maior em mulheres, visto que estes distúrbios são frequentemente diagnosticados em nesta população principalmente, durante o período da transição da menopausa. Outra injúria associada à essa fase é o déficit cognitivo. Neste período, ocorrem diversas alterações hormonais, como a flutuação dos níveis plasmáticos de estradiol e declínio de progesterona, que podem predispor as mulheres a esses problemas. O 4-vinilciclohexano diepóxido (VCD) é um composto químico que promove a depleção gradual dos folículos ovarianos em roedoras, com consequente alteração no perfil hormonal, o qual tem sido utilizado para mimetizar o que ocorre no período de transição da menopausa humana. A fim de verificar se a falha ovariana influenciada pelo estresse conduz a modificações no comportamento de roedoras em testes relacionados a essas injúrias, ratas Wistar foram submetidas ao tratamento, por 15 dias consecutivos, com VCD ou óleo (controle) e expostas a um protocolo de estresse crônico imprevisível (ECI) por 10 dias consecutivos. Os animais foram submetidos a testes comportamentais como: o teste do nado forçado (TNF) repetido modificado, o qual foi utilizado como um dos estímulos estressores durante a aplicação do ECI, aproximadamente 80 e 180 dias após o início do tratamento. Um grupo foi submetido apenas as TNF repetido modificado 80 dias pós-tratamento, sem o ECI. Outro grupo foi submetido ao teste do labirinto em cruz elevado (LCE), teste do campo aberto (TCA) e teste de reconhecimento de objetos (TRO) depois da aplicação do ECI. As ratas com falha ovariana apresentaram diferentes estratégias no TNF repetido modificado durante o ECI, demonstrando redução de comportamentos pró-ativos nos períodos de 80 e 180 dias, além de terem exibido elevação do comportamento passivo com 180 dias pós-tratamento. Já a exposição apenas ao TNF repetido modificado conduziu ao aumento de estratégias pró-ativas nestes animais. No LCE, os animais com falha ovariana apresentaram redução da duração dos braços abertos e da frequência do comportamento de imersão de cabeça, independentemente de terem sido expostas ao estresse. No TCA, as ratas com falha ovariana aumentaram o comportamento de autolimpeza e reduziram a exploração vertical após expostas ao ECI. No TRO, as ratas9com falha ovariana não exibiram diferença no índice de reconhecimento para o objeto familiar e novo, nem mesmo após estímulos estressores. Dessa forma, conclui-se que a falha ovariana conduz a estratégias modificadas para lidar com a exposição ao TNF repetido modificado durante e sem o ECI; a falha ovariana provoca aumento do comportamento ansioso dos animais no LCE, independentemente de estarem submetidos ao ECI ou nado forçado, porém no TCA, os animais submetidos ao tratamento com VCD só apresentam ansiedade após ECI; e a falha ovariana não desencadeia injúria mnemônica no TRO, mesmo após expostos à estímulos estressores.<br> / Abstract : The psychiatric disorders, as depression and anxiety, perform a public health problem, because they are the main causes of disability in the contemporary western society and one of the main factors contributing to appearing on these disorders its the psychosocial stress, present in the lives of men and women. However, studies suggest that the occurrence of this type of stress is greater in women, since these disorders are often diagnosed in this population mainly, during the period of menopause transition. Another injury associated with this phase is cognitive deficit. During this period, several hormonal changes occur, such as fluctuation in plasma levels of estradiol and progesterone decline, which may predispose women to these problems. The 4-vinylcyclohexane diepoxide (VCD) is a chemical compound that promotes gradual depletion of ovarian follicles in rodents, with a consequent alteration in the hormonal profile, which has been used to mimic what occurs during the period of human menopause transition. In order to verify if ovarian failure influenced by stress leads to changes in the behavior rodents in tests related to these injuries, Wistar rats were treated for 15 consecutive days with VCD or oil (control) and exposed to a protocol of unpredictable chronic stress (UCS) for 10 consecutive days. The animals were submitted to behavioral tests such as: the modify repeated forced swimming test (FST), which was used as one of the stressor stimuli during UCS application, approximately 80 and 180 days after the start of treatment. One group was submitted to modify repeated FST only 80 days post-treatment, without UCS. Another group was submitted to the elevated plus-maze test (EPM), open field test (OFT) and object recognition test (ORT) after the UCS application. The rats with ovarian failure presented different strategies in the modify repeated FST during UCS, demonstrating reduction of proactive behaviors in the periods of 80 and 180 days, in addition to exhibiting increased passive behavior with 180 days post-treatment. Exposure to modify repeated FST isolated, without the other stresses, has led to an increase in proactive approaches in these animals. In EPM, animals with ovarian failure had a reduction in the duration of open arms and the frequency of head-dipping, regardless of whether they were exposed to stress. In OFT, animals with ovarian failure increased grooming and reduced the vertical activity after exposure to UCS. In ORT, rats with ovarian failure showed no difference in the recognition index for the familiar and new object, even after stressful stimuli. Thus, it is concluded that ovarian failure leads to modified strategies to cope with exposure to modify repeated FST during11and without UCS; the ovarian failure causes an increase anxious behavior of the animals in the EPM, regardless of whether they are submitted to UCS or forced swimming, but in the OFT, the animals submitted to the treatment with VCD only present anxiety after UCS; and the ovarian failure does not trigger mnemonic injury in OFT, even after exposure to stressor stimuli.
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Avaliação de parâmetros metabólicos e de proteínas chaves em tecidos periféricos e no hipotálamo de ratos tratados cronicamente com frutose e prednisolona e o impacto da suplementação com óleo de peixe e da interrupção dos tratamentos

Santos, Cristiane dos January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-11-21T03:18:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348348.pdf: 2126727 bytes, checksum: 982419918d302fdc043eb7c5ea9fd1de (MD5) Previous issue date: 2017 / É sabido que a ingestão regular de frutose e o tratamento continuado com glicocorticoide (GC), separadamente, causam efeitos diabetogênicos. Por outro lado, a suplementação com óleo de peixe (OP) parece atenuar alguns destes efeitos adversos. Assim, buscamos avaliar o impacto da administração prolongada e combinada de frutose e prednisolona sobre a homeostase glicêmica e lipídica bem como o impacto da suplementação com OP e da interrupção dos insultos. Para tal, ratos Wistar machos foram divididos em: controle (Ctl), tratados com frutose (20% na água de beber) (Fru), tratados com prednisolona (12,5 µg/ml na água de beber) (Pred), tratados com a combinação de frutose + prednisolona (FruPred) por 90 dias consecutivos e, suplementados com óleo de peixe apenas (1g/Kg p.c., i.g) (Op) ou tratados com FruPred+Op por nos últimos 45 dias experimentais. Um grupo paralelo de animais FruPred (Rev) foi mantido por mais 3 meses após o término do tratamento para o acompanhamento das variáveis analisadas. Foram determinados parâmetros murinométricos e metabólicos e a análise do conteúdo total e fosforilado de proteínas envolvidas no contexto do trabalho em fígado, tecido adiposo e hipotálamo. Os grupos FruPred e Pred apresentaram redução no ganho de peso corpóreo ainda que tenham tido ingestão calórica similar aos demais grupos experimentais, os quais apresentaram ganho de peso continuo ao longo do tratamento. Os ratos FruPred apresentaram normoglicemia associada a hipertriacilgliceridemia a partir da quarta semana de tratamento. O grupo FruPred também desenvolveu aumento no conteúdo de glicogênio e triacilglicerol hepático, alteração no balanço redox hepático, hiperurecemia, aumento da adiposidade abdominal e redução na sensibilidade à insulina com hiperinsulinemia, embora mantiveram-se sem prejuízo na tolerância à glicose. Essas características foram acompanhadas de redução no conteúdo proteíco da AKT total no fígado e diminuição na razão entre o conteúdo fosforilado e total da AMPK em fígado e tecido adiposo. Nenhuma alteração significante foi encontrada na análise do conteúdo total e/ou fosforilado de proteínas envolvidas com a via inflamatória, entre outros alvos investigados. A suplementação com OP resultou em atenuação dos níveis circulantes de triacilglicerol e ácido úrico bem como no conteúdo de glicogênio hepático no grupo FruPredOp. Não houve qualquer efeito positivo da suplementação sobre os parâmetros murinométricos e demais parâmetros metabólicos e moleculares analisados. Noventa dias após o término do tratamento com frutose e prednisolona os ratos do grupo Rev apresentaram recuperação do ganho de peso corpóreo e normalização do perfil lipídico, da sensibilidade à insulina, da hiperurecemia, do conteúdo de gordura hepática e do perfil redox hepático. Além disso, houve recuperação do conteúdo proteico da AKT em fígado e da AMPK em tecido adiposo. Concluímos que a combinação da ingestão de frutose com o tratamento concomitante de GC compromete o crescimento corpóreo e induz um quadro característico de síndrome metabólica enquanto a suplementação com OP parece atenuar algumas alterações hepáticas. Também concluímos que o organismo é capaz de se recompor da maioria dos efeitos adversos com a interrupção dos insultos. Esses achados alertam para os riscos da associação de uma terapia baseada em GC e a ingestão regular de bebidas adoçadas. / Abstract : It is well known that regular ingestion of fructose and continuous treatment with glucocorticoid (GC), separately, cause diabetogenic effects. On the other hand, the supplementation with fish oil (OP) seems to attenuate some of these adverse effects. Thus, we sought to evaluate the impact of prolonged and combined administration of fructose and prednisolone on glycemic and lipid homeostasis as well as the impact of OP supplementation and the interruption of insults. For this, male Wistar rats were divided into: control (Ctl), treated with fructose (20% in drinking water) (Fru), treated with prednisolone (12.5 µg/ml in drinking water), treated with the combination of fructose + prednisolone (FruPred) for 90 consecutive days and, supplemented with fish oil only (1g/kg b.w) (Op) or treaded with FruPred + Op for the last 45 experimental days. A parallel group of FruPred (Rev) animals was maintained for another 3 months after the end of the treatment to monitor the variables analyzed. Functional and metabolic parameters were determined and the total and phosphorylated content of proteins involved in this work in the liver, adipose tissue and hypothalamus were analyzed. FruPred and Pred groups presented reduction in body weight gain even though they had similar caloric intake to the other experimental groups, which presented continuous weight gain throughout the treatment. FruPred rats presented normoglycemia associated with hypertriglyceridemia from at the fourth week of treatment. The FruPred group also developed increase in hepatic glycogen and triacylglycerol content, altered hepatic redox balance, hyperurecemia, increased in abdominal adiposity and reduced insulin sensitivity with hiperinsulinemia, although they remained without prejudice in glucose tolerance. These characteristics were accompanied by reduction in the protein content of total AKT in the liver and decrease in the phosphorylated and total AMPK ratio in liver and adipose tissue. No significant alteration was found in the analysis of the total and/or phosphorylated content of proteins involved with the inflammatory pathway, among other targets investigated. Supplementation with OP resulted in attenuation of circulating levels of triacylglycerol and uric acid as well as in hepatic glycogen content in the FruPredOp group. There was no positive effect of the supplementation on the metabolic and molecular parameters analyzed. Ninety days after the end of treatment with fructose and prednisolone, the Rev group showed recovery of body weight gain and normalization of lipid profile, insulin sensitivity, hyperurecemia, hepatic fat content and hepatic redox profile. In addition, there was recovery of the protein content of AKT in liver and AMPK in adipose tissue. We conclude that the combination of fructose intake and concomitant GC treatment compromises body growth and induces a characteristic metabolic syndrome model, whereas supplementation with OP appears to attenuate some liver changes. We also conclude that the system is able to recover the most adverse effects with the interruption of insults. These findings point to the risks of associating GC-therapy with regular intake of sweetened beverages.

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