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Pantoprazol por via subcutânea e cicatrização de sutura gástrica em ratosBonin, Eduardo Aimoré January 2003 (has links)
Orientador: Antônio Carlos L. Campos / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Saúde, Programa de Pós-Graduaçao em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 2003 / Inclui bibliografia e anexos / Área de concentraçao: Clínica cirúrgica / Resumo: Os efeitos benéficos da redução da secreção ácida gástrica mais conhecidos são relacionados à cicatrização das lesões pépticas e ao tratamento da hemorragia gastrointestinal alta não-varicosa. Estudos experimentais enfocando os efeitos da utilização de pantoprazol por via subcutânea em sutura gástrica podem trazer subsídios importantes para formular novas alternativas de otimização da cicatrização de suturas gástricas em humanos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da administração de pantoprazol por via subcutânea na cicatrização de sutura gástrica em ratos. Foram utilizados 49 ratos Wistar machos, adultos, divididos em grupos controle e pantoprazol e subdivididos em 4 e 7 dias, de acordo com o dia de morte do animal. Todos os animais foram submetidos à incisão longitudinal do estômago e fechamento utilizando pontos seromusculares simples interrompidos. Todos os animais tiveram medição do pH intraluminal gástrico com potensiômetro digital no dia do procedimento (pH inicial) e morte (pH final). Os animais do grupo pantoprazol receberam três doses diárias de 20mg/kg pantoprazol injetável por via subcutânea. Os animais do grupo controle receberam três doses diárias isovolumétricas de solução salina a 0,9% por via subcutânea. No dia da morte foram obtidos segmentos do corpus e rumen para determinação do percentual de colágeno maduro (tipo I) e imaturo (tipo III) pela coloração com picrosirius-red F3BA e para determinação da força de ruptura testada em tensiômetro computadorizado (Instron, Reino Unido). Os resultados da determinação do percentual de colágeno foram expressos mediante o IMaC (índice de maturação do colágeno), que corresponde à razão entre as porcentagens de colágeno maduro e imaturo. Valores maiores que 1 significam predomínio de colágeno tipo I. A força de ruptura foi expressa em kgf pela variável força máxima de tração (FMT), que corresponde à força máxima atingida durante a tração. Para análise estatística foram utilizados os testes t de Student e Kruskal-Wallis e em ambos os testes o nível de significância adotado foi p<0,05. O pH final do grupo pantoprazol foi maior em relação ao grupo controle no 4.° dia de pós-operatório (6,44±0,14 vs 2,06±0,01, p=0,0000) e no 7.° dia (5,75±0,35 vs 1,97±0,11, p=0,0000). A FMT no rumen no 7.° dia de pós-operatório foi maior para o grupo pantoprazol em comparação com o grupo controle (0,27±0,01 vs 0,20±0,01, p=0,002). A FMT no corpus não apresentou diferença entre os grupos controle e pantoprazol. O IMaC no corpus foi maior para o grupo pantoprazol em comparação com o grupo controle no 4.° dia de pós-operatório (0,38±0,04 vs 0,25±0,1, p=0,04) e no 7.° dia (0,43±0,04 vs 0,21±0,02, p=0,003). No rumen, o IMaC no 7.° dia de pósoperatório foi maior para o grupo pantoprazol em comparação com o grupo controle (0,45±0,05 vs 0,23±0,01, p=0,001). Conclui-se que a administração de pantoprazol por via subcutânea associa-se à maior força de ruptura no rumen e à maior proporção de colágeno tipo I em relação ao tipo III em corpus e rumen de ratos submetidos à sutura gástrica. / Abstract: The beneficial effects of gastric acid suppression are related to the treatment of peptic diseases and of non-variceal gastrointestinal bleeding. Experimental studies focusing the effects of acid suppression on gastric suturing can bring important contribution to formulate new alternatives in order to get optimal results in gastric suture healing in humans. The aim of this study was to evaluate the effect of pantoprazole administered subcutaneously on gastric acid suppression and on gastric suture healing in rats. Forty-nine male adult Wistar rats were used, divided into two groups (control and pantoprazole) and further divided into two subgroups (four and seven), according to the day they were killed. All animals were submitted to gastric longitudinal incisions and closed using seromuscular simple interrupted stitches. They had their gastric intraluminal pH measured at the day of the procedure (initial pH) and killing (final pH) by a digital potentiometer. The animals from the pantoprazole group received 20mg/kg subcutaneous injections of pantoprazole three times a day. The control group received isovolumetric doses of 0,9% isotonic saline three times a day. On the day of killing samples of corpus and rumen were obtained in order to determine the percentage of mature collagen (type I) and immature collagen (type III) by picrosirius-red F3BA stain and to determine the breaking strength, tested in a computerized tensiometer (Instron, United Kingdom). The results obtained from the determination of collagen percentage were expressed by the CMI (collagen maturation index), what consists of a percentage of mature and percentage of immature collagen. A value greater than one for this index reflects a predominance of mature over immature collagen. The breaking strength was expressed in Kgf by the variable MTS (maximum tensile strength), which corresponds to the maximum force reached by traction. For statistical analysis, Student's t and Kruskal-Wallis' tests were applied, with the level of significance set at p<0,05 for both tests. The final pH in the pantoprazole group was higher than that of the control group on the 4th postoperative (P.O.) day (6.44±0.14 vs 2.06+0.01, p=0.0000) and on the 7th P.O. day (5.75±0.35 vs 1.97+0.11, p=0.0000). The MTS in rumen on the 7th day P.O. was higher in the pantoprazole group as compared to the control group (0.27±0.01 vs 0.20±0.01, p=0.002). The MTS in corpus was not different between control and pantoprazole groups. The CMI in corpus was higher for the pantoprazole group as compared to the control group on the 4th P.O. day (0.38+0.04 vs 0.25±0.1, p=0.04) and on the 7th P.O. day (0.43+0.04 vs 0.21±0.02, p=0.003). In rumen, the CMI on the 7th P.O. day was higher in the pantoprazole group as compared to the control group (0.45±0.05 vs 0.23±0.01, with p=0.001). It is concluded that pantoprazole given subcutaneously is associated with higher breaking strength in rumen and higher proportion of type I as compared to type III collagen in corpus and rumen of rats submitted to gastric suturing.
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