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Estudo de bioequivalencia entre duas formas farmaceuticas (comprimidos) contendo 40mg de Pantoprazol em voluntarios sadios de ambos os sexos

Sommer, Carolina 12 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Pedrazzoli Jr. / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T22:23:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sommer_Carolina_M.pdf: 813291 bytes, checksum: c8eac3b128eb986d4f32b5070fbf2afe (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Este estudo teve por objetivo avaliar a bioequivalência entre duas formulações farmacêuticas contendo a substância ativa pantoprazol, em termos de velocidade (Cmax) e extensão de absorção (ASC0-t) do ativo no organismo. O medicamento teste foi o Pantoprazol comprimido de 40 mg da Medley S.A. Indústria Farmacêutica e o medicamento de referência foi o Pantozol® comprimido de 40 mg, produzido pela BYK Química e Farmacêutica Ltda. O estudo de bioequivalência foi do tipo aberto, aleatório, cruzado, dois períodos e duas seqüências, em 26 voluntários sadios de ambos os sexos (balanceado), dose única (40 mg) e em jejum. O intervalo entre as internações foi de 2 dias. As amostras de sangue foram coletadas nos tempos 0; 0,5; 1; 1,25; 1,5; 1,75; 2; 2,5; 3; 4; 4,5; 5; 6; 8 e 12h. As amostras coletadas, foram imediatamente centrifugadas, e os plasmas foram separados e armazenados a - 70 ºC, para posterior quantificação. Não houve desistência ou retirada de voluntários. As concentrações plasmáticas totais de pantoprazol foram determinadas por um método devidamente validado, utilizando cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a um detector U. V. (CLAE/U.V.) O limite de quantificação do método foi de 25 ng/ml, com variação média de 7,64% (n=15) e exatidão de 104,1% (n=15). O tempo total da corrida cromatográfica foi de 9 min. e os tempos de retenção dos analitos foram próximos de 6,5 a 8,5 min. A faixa de linearidade validada foi de 25,00 - 8000 ng/ml. A recuperação média do método de extração para o pantoprazol (n=5) foi de 48,98 ± 8,98%, 56,22 ± 1,37% e 58,93 ± 6,44 % (75; 3000 e 6000 ng/ml, respectivamente), e para o padrão interno carbamazepina (n=5) foi de 67,90 ± 3,46% (10 µg/ml). Após transformação logarítmica das concentrações plasmáticas encontradas experimentalmente, foram obtidos os parâmetros farmacocinéticos utilizados no cálculo de bioequivalência: Cmax (concentração plasmática máxima) e ASC0-t (área sob a curva de zero ao último tempo de coleta). Foi feita a análise de variância (ANOVA) para avaliar os efeitos de período, seqüência, tratamento e voluntário dentro da seqüência para os valores de Cmax e ASC0-t. A ANOVA não demonstrou efeitos significativos (p> 0,05) entre as duas formulações para os parâmetros Cmax, ASC0-t e tmax. O intervalo de confiança com os limites extremos de aceitação da bioequivalência baseou-se em dois testes t unicaudais, com nível de significância de 5 %, utilizando o quadrado médio residual da ANOVA. Todos os voluntários foram considerados no cálculo. A média geométrica e o intervalo de confiança de 90 % para as razões das médias geométricas entre o medicamento teste e medicamento referência, para os parâmetros ASC 0-t e Cmax, foram de 100,97% (90,58 - 112,56) e 94,31% (84,17 - 105,68%), respectivamente. Uma vez que os resultados obtidos no estudo estão compreendidos no intervalo de confiança aceito pela ANVISA (80 a 125%), conclui-se que as duas formulações em estudo são bioequivalentes, em termos de velocidade e extensão de absorção do ativo no organismo / Abstract: The aim of this study was to evaluate the bioequivalence between two formulations of pantoprazole 40 mg. The test formulation was Pantoprazole tablet 40 mg, manufactured by Medley S/A Indústria Farmacêutica and the reference formulation was Pantozol® tablet 40 mg, manufactured by BYK Química e Farmacêutica Ltda. The bioequivalence study design was an open, randomized, two-period crossover (2-sequence), with a 2-day washout interval, in 26 healthy volunteers, both sexes (balanced), single dose (40 mg), in fasting conditions. The blood samples collecting were 0; 0,5; 1; 1,25; 1,5; 1,75; 2; 2,5; 3; 4; 4,5; 5; 6; 8 and 12h. The total plasma concentrations were quantified by a validated method, using high-performance liquid chromatography coupled to U.V. detector (HPLC/UV). The limit of quantification (LOQ) was 25 ng/ml. The mean variation and accuracy, calculed from LOQ samples (n=15) were 7.64% and 104.1% respectivetely. The method had a chromatographic total run time of 9.0 min. and was linear within the range 25 - 8000 ng/ml. The mean recoveries observed (n=5) for pantoprazole were 48.98 ± 8.98%, 56.22 ± 1.37% e 58.93 ± 6.44 % (75; 3000 and 6000 ng/ml, respectively). The mean recoveries observed (n=5) for carbamazepin were 67.90 ± 3.46%. From the logtransformation of the plasma concentrations values were obtained the pharmacokinetics parameteres for the bioequivalence calculation: Cmax (absorption rate) and AUC0-t (absorption extension). It was evaluated by ANOVA the effects of period, sequence, product and subject in the sequence for Cmax and AUC0-t. ANOVA didin't reveal any significative differences (p>0.05) between the two formulations to Cmax, ASC0-t and tmax. The 90 % confidence interval was based on the residual variance of ANOVA. The geometric mean and the 90 % Cl test/reference ratios were 100.97% (90.58 - 112.56%) for AUC last and 94.31% (84.17 - 105.68%) for Cmax. Since the 90 % Cl for for AUClast and Cmax ratios are within the 80-125 % interval proposed by the ANVISA, it concludes that Pantoprazole 40 mg tablet (test formulation) is bioequivalent to Pantozoll® 40 mg tablet, in terms of both rate and extent of absorption / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Micropartículas contendo pantoprazol sódico : preparação, caracterização físico-química e avaliação anti-ulcerativa in vivo e da absorção intestinal ex vivo

Colomé, Letícia Marques January 2006 (has links)
O pantoprazol (PAN) é um inibidor da bomba de prótons clinicamente empregado para o tratamento de úlcera gástrica e refluxo gastro-esofágico. Estudos relacionados à estabilidade físico-química mostraram que a degradação do PAN está diretamente relacionada com a acidez do meio, determinando a necessidade de administrá-lo em uma forma gastrorresistente. Desse modo, este trabalho propôs-se a desenvolver micropartículas à base de polímero gastrorresistente (Eudragit S100®), polímero de baixa permeabilidade (Eudragit RS30D®) ou de blenda polimérica (Eudragit S100®/ Eudragit RS30D®), contendo PAN pela técnica de spraydrying . O estudo de dissolução in vitro utilizando célula de fluxo demonstrou que o PAN foi liberado das micropartículas em 120 minutos, seguindo cinética de primeira ordem, de acordo com o modelo monoexponencial. A avaliação da gastrorresistência in vitro em célula de fluxo e em dissolutor evidenciou que as formulações de micropartículas à base de Eudragit S100® e da blenda (Eudragit S100®/ Eudragit RS30D®), garantiram adequada proteção ao fármaco em ambiente ácido. Estudos in vivo confirmaram esses resultados, pois possibilitaram a constatação da proteção do fármaco pelas micropartículas durante a passagem pelo estômago, o que possibilitou absorção entérica do PAN em quantidade adequada para exercer atividade farmacológica. Por fim, a investigação ex vivo da permeação do PAN carreado por micropartículas no epitélio intestinal mostrou que estes sistemas foram capazes de garantir a absorção da totalidade do fármaco carreado, constatando-se ainda que este processo ocorreu segundo o modelo monoexponencial.
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Micropartículas contendo pantoprazol sódico : preparação, caracterização físico-química e avaliação anti-ulcerativa in vivo e da absorção intestinal ex vivo

Colomé, Letícia Marques January 2006 (has links)
O pantoprazol (PAN) é um inibidor da bomba de prótons clinicamente empregado para o tratamento de úlcera gástrica e refluxo gastro-esofágico. Estudos relacionados à estabilidade físico-química mostraram que a degradação do PAN está diretamente relacionada com a acidez do meio, determinando a necessidade de administrá-lo em uma forma gastrorresistente. Desse modo, este trabalho propôs-se a desenvolver micropartículas à base de polímero gastrorresistente (Eudragit S100®), polímero de baixa permeabilidade (Eudragit RS30D®) ou de blenda polimérica (Eudragit S100®/ Eudragit RS30D®), contendo PAN pela técnica de spraydrying . O estudo de dissolução in vitro utilizando célula de fluxo demonstrou que o PAN foi liberado das micropartículas em 120 minutos, seguindo cinética de primeira ordem, de acordo com o modelo monoexponencial. A avaliação da gastrorresistência in vitro em célula de fluxo e em dissolutor evidenciou que as formulações de micropartículas à base de Eudragit S100® e da blenda (Eudragit S100®/ Eudragit RS30D®), garantiram adequada proteção ao fármaco em ambiente ácido. Estudos in vivo confirmaram esses resultados, pois possibilitaram a constatação da proteção do fármaco pelas micropartículas durante a passagem pelo estômago, o que possibilitou absorção entérica do PAN em quantidade adequada para exercer atividade farmacológica. Por fim, a investigação ex vivo da permeação do PAN carreado por micropartículas no epitélio intestinal mostrou que estes sistemas foram capazes de garantir a absorção da totalidade do fármaco carreado, constatando-se ainda que este processo ocorreu segundo o modelo monoexponencial.
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Micropartículas contendo pantoprazol sódico : preparação, caracterização físico-química e avaliação anti-ulcerativa in vivo e da absorção intestinal ex vivo

Colomé, Letícia Marques January 2006 (has links)
O pantoprazol (PAN) é um inibidor da bomba de prótons clinicamente empregado para o tratamento de úlcera gástrica e refluxo gastro-esofágico. Estudos relacionados à estabilidade físico-química mostraram que a degradação do PAN está diretamente relacionada com a acidez do meio, determinando a necessidade de administrá-lo em uma forma gastrorresistente. Desse modo, este trabalho propôs-se a desenvolver micropartículas à base de polímero gastrorresistente (Eudragit S100®), polímero de baixa permeabilidade (Eudragit RS30D®) ou de blenda polimérica (Eudragit S100®/ Eudragit RS30D®), contendo PAN pela técnica de spraydrying . O estudo de dissolução in vitro utilizando célula de fluxo demonstrou que o PAN foi liberado das micropartículas em 120 minutos, seguindo cinética de primeira ordem, de acordo com o modelo monoexponencial. A avaliação da gastrorresistência in vitro em célula de fluxo e em dissolutor evidenciou que as formulações de micropartículas à base de Eudragit S100® e da blenda (Eudragit S100®/ Eudragit RS30D®), garantiram adequada proteção ao fármaco em ambiente ácido. Estudos in vivo confirmaram esses resultados, pois possibilitaram a constatação da proteção do fármaco pelas micropartículas durante a passagem pelo estômago, o que possibilitou absorção entérica do PAN em quantidade adequada para exercer atividade farmacológica. Por fim, a investigação ex vivo da permeação do PAN carreado por micropartículas no epitélio intestinal mostrou que estes sistemas foram capazes de garantir a absorção da totalidade do fármaco carreado, constatando-se ainda que este processo ocorreu segundo o modelo monoexponencial.
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Pantoprazol por via subcutânea e cicatrização de sutura gástrica em ratos

Bonin, Eduardo Aimoré January 2003 (has links)
Orientador: Antônio Carlos L. Campos / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Saúde, Programa de Pós-Graduaçao em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 2003 / Inclui bibliografia e anexos / Área de concentraçao: Clínica cirúrgica / Resumo: Os efeitos benéficos da redução da secreção ácida gástrica mais conhecidos são relacionados à cicatrização das lesões pépticas e ao tratamento da hemorragia gastrointestinal alta não-varicosa. Estudos experimentais enfocando os efeitos da utilização de pantoprazol por via subcutânea em sutura gástrica podem trazer subsídios importantes para formular novas alternativas de otimização da cicatrização de suturas gástricas em humanos. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da administração de pantoprazol por via subcutânea na cicatrização de sutura gástrica em ratos. Foram utilizados 49 ratos Wistar machos, adultos, divididos em grupos controle e pantoprazol e subdivididos em 4 e 7 dias, de acordo com o dia de morte do animal. Todos os animais foram submetidos à incisão longitudinal do estômago e fechamento utilizando pontos seromusculares simples interrompidos. Todos os animais tiveram medição do pH intraluminal gástrico com potensiômetro digital no dia do procedimento (pH inicial) e morte (pH final). Os animais do grupo pantoprazol receberam três doses diárias de 20mg/kg pantoprazol injetável por via subcutânea. Os animais do grupo controle receberam três doses diárias isovolumétricas de solução salina a 0,9% por via subcutânea. No dia da morte foram obtidos segmentos do corpus e rumen para determinação do percentual de colágeno maduro (tipo I) e imaturo (tipo III) pela coloração com picrosirius-red F3BA e para determinação da força de ruptura testada em tensiômetro computadorizado (Instron, Reino Unido). Os resultados da determinação do percentual de colágeno foram expressos mediante o IMaC (índice de maturação do colágeno), que corresponde à razão entre as porcentagens de colágeno maduro e imaturo. Valores maiores que 1 significam predomínio de colágeno tipo I. A força de ruptura foi expressa em kgf pela variável força máxima de tração (FMT), que corresponde à força máxima atingida durante a tração. Para análise estatística foram utilizados os testes t de Student e Kruskal-Wallis e em ambos os testes o nível de significância adotado foi p<0,05. O pH final do grupo pantoprazol foi maior em relação ao grupo controle no 4.° dia de pós-operatório (6,44±0,14 vs 2,06±0,01, p=0,0000) e no 7.° dia (5,75±0,35 vs 1,97±0,11, p=0,0000). A FMT no rumen no 7.° dia de pós-operatório foi maior para o grupo pantoprazol em comparação com o grupo controle (0,27±0,01 vs 0,20±0,01, p=0,002). A FMT no corpus não apresentou diferença entre os grupos controle e pantoprazol. O IMaC no corpus foi maior para o grupo pantoprazol em comparação com o grupo controle no 4.° dia de pós-operatório (0,38±0,04 vs 0,25±0,1, p=0,04) e no 7.° dia (0,43±0,04 vs 0,21±0,02, p=0,003). No rumen, o IMaC no 7.° dia de pósoperatório foi maior para o grupo pantoprazol em comparação com o grupo controle (0,45±0,05 vs 0,23±0,01, p=0,001). Conclui-se que a administração de pantoprazol por via subcutânea associa-se à maior força de ruptura no rumen e à maior proporção de colágeno tipo I em relação ao tipo III em corpus e rumen de ratos submetidos à sutura gástrica. / Abstract: The beneficial effects of gastric acid suppression are related to the treatment of peptic diseases and of non-variceal gastrointestinal bleeding. Experimental studies focusing the effects of acid suppression on gastric suturing can bring important contribution to formulate new alternatives in order to get optimal results in gastric suture healing in humans. The aim of this study was to evaluate the effect of pantoprazole administered subcutaneously on gastric acid suppression and on gastric suture healing in rats. Forty-nine male adult Wistar rats were used, divided into two groups (control and pantoprazole) and further divided into two subgroups (four and seven), according to the day they were killed. All animals were submitted to gastric longitudinal incisions and closed using seromuscular simple interrupted stitches. They had their gastric intraluminal pH measured at the day of the procedure (initial pH) and killing (final pH) by a digital potentiometer. The animals from the pantoprazole group received 20mg/kg subcutaneous injections of pantoprazole three times a day. The control group received isovolumetric doses of 0,9% isotonic saline three times a day. On the day of killing samples of corpus and rumen were obtained in order to determine the percentage of mature collagen (type I) and immature collagen (type III) by picrosirius-red F3BA stain and to determine the breaking strength, tested in a computerized tensiometer (Instron, United Kingdom). The results obtained from the determination of collagen percentage were expressed by the CMI (collagen maturation index), what consists of a percentage of mature and percentage of immature collagen. A value greater than one for this index reflects a predominance of mature over immature collagen. The breaking strength was expressed in Kgf by the variable MTS (maximum tensile strength), which corresponds to the maximum force reached by traction. For statistical analysis, Student's t and Kruskal-Wallis' tests were applied, with the level of significance set at p<0,05 for both tests. The final pH in the pantoprazole group was higher than that of the control group on the 4th postoperative (P.O.) day (6.44±0.14 vs 2.06+0.01, p=0.0000) and on the 7th P.O. day (5.75±0.35 vs 1.97+0.11, p=0.0000). The MTS in rumen on the 7th day P.O. was higher in the pantoprazole group as compared to the control group (0.27±0.01 vs 0.20±0.01, p=0.002). The MTS in corpus was not different between control and pantoprazole groups. The CMI in corpus was higher for the pantoprazole group as compared to the control group on the 4th P.O. day (0.38+0.04 vs 0.25±0.1, p=0.04) and on the 7th P.O. day (0.43+0.04 vs 0.21±0.02, p=0.003). In rumen, the CMI on the 7th P.O. day was higher in the pantoprazole group as compared to the control group (0.45±0.05 vs 0.23±0.01, with p=0.001). It is concluded that pantoprazole given subcutaneously is associated with higher breaking strength in rumen and higher proportion of type I as compared to type III collagen in corpus and rumen of rats submitted to gastric suturing.
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Micropartículas contendo pantoprazol sódico: desenvolvimento tecnológico, produção em escala piloto e avaliação biológica / Micropartcles contaning sodium pantoprazole : technological development, scale up and biological activity

Raffin, Renata Platcheck January 2007 (has links)
Micropartículas contendo pantoprazol foram preparadas e caracterizadas a fim de se obter sistemas multiparticulados gastro-resistentes. O trabalho foi delineado buscando-se a melhor técnica de preparação das micropartículas, assim como o estudo do processo, aumento de escala e avaliação biológica. A metodologia analítica para quantificação do pantoprazol nas micropartículas foi desenvolvida e validada. O método mostrou-se seletivo, linear, preciso e exato. A estabilidade do pantoprazol em tampão fosfato pH 7,4 foi avaliada para verificar a viabilidade da utilização deste tampão como meio de dissolução. O pantoprazol apresentou-se estável durante 6 h e considerado adequado para estudos de dissolução. A primeira técnica utilizada na preparação de micropartículas foi a evaporação de solvente, utilizando uma emulsão O/O. O polímero utilizado foi Eudragit® S100. As micropartículas apresentaram diâmetro de 56 μm e, segundo análises de DSC e IV, o fármaco apresentou-se molecularmente disperso no polímero. As micropartículas apresentaram atividade anti-ulcerogênica em modelo de ulceração gástrica em ratos por etanol, enquanto a solução aquosa de pantoprazol não apresentou atividade. Estas micropartículas foram comprimidas e permaneceram intactas no interior dos comprimidos. Quanto à proteção do pantoprazol em meio ácido, 61 % da quantidade inicial do fármaco permaneceram estáveis após 30 min em meio ácido. Uma segunda formulação utilizando a mesma técnica foi preparada coma a adição de poli(ε-caprolactona) à formulação de Eudragit® S100. O objetivo da inclusão do segundo polímero foi a obtenção de uma blenda capaz de promover liberação controlada do pantoprazol e ao mesmo tempo conferir gastro-resistência. Esta formulação também apresentou atividade anti-ulcerogênica in vivo. Os comprimidos contendo estas micropartículas apresentaram liberação controlada e gastroresistência. A segunda técnica avaliada no desenvolvimento de micropartículas contendo pantoprazol foi a secagem por aspersão. Micropartículas contendo Eudragit® S100 foram produzidas e apresentaram bom rendimento, eficiência de encapsulação e estabilização do pantoprazol em meio ácido. As micropartículas foram avaliadas quanto a permeação intestinal utilizando modelo de intestino invertido. A permeação intestinal foi diretamente proporcional à liberação em tampão fosfato pH 7,4, estabelecendo uma correlação de nível A. Devido a esses fatores, estas micropartículas foram selecionadas para preparação em escala piloto. Diferentes condições operacionais foram testadas e o diâmetro médio das partículas xxiv variou entre 6.7 e 24.5 μm, influenciado pela concentração inicial de sólidos. As condições operacionais que produziram micropartículas com maior gastroresistência foram selecionadas para estudo de estabilidade. As micropartículas apresentaram-se estáveis por 6 meses em condições aceleradas de armazenamento e não adsorveram umidade ao longo do tempo. A avaliação in vivo demonstrou a atividade anti-ulcerogênica desta formulação. No entanto, a formulação apresentou baixa densidade e fluxo pobre, dificultando a granulação e compressão. A forma farmacêutica desenvolvida foram aglomerados ou soft pellets, contendo micropartículas de pantoprazol e um excipiente de manitol e lecitina preparado por spray-drying. Os aglomerados apresentaram adequadas características de fluxo e rápida desintegração não afetando a gastro-resistência das micropartículas. A técnica de spray-drying também foi utilizada com uma blenda de Eudragit® S100 e HPMC, também visando uma liberação controlada do pantoprazol. As micropartículas apresentaram alta eficiência de encapsulação e também reduziram a formação de úlceras gástricas por etanol em ratos. Os comprimidos contendo micropartículas preparadas com a blenda apresentaram mais de 90 % de estabilização em meio ácido. Este processo também foi escalonado e as melhores condições operacionais determinadas. O processo foi reprodutível em relação ao diâmetro, densidade, eficiência de encapsulação e gastro-resistência. Esta formulação foi estável por 6 meses a 40 °C e 75 % de umidade. As quatro formulações descritas neste trabalho foram testadas quanto à estabilização do pantoprazol frente à luz UVC. O pantoprazol demonstrou ser fotoinstável tanto em solução metanólica como sólido e apenas as micropartículas preparadas com Eudragit® S100 aumentaram a fotoestabilidade do pantoprazol. Baseado no conjunto de resultados, os aglomerados contendo micropartículas de Eudragit® S100 foram selecionadas para serem testadas quanto a sua farmacocinética, em comparação com o comprimido comercial de referência. Os aglomerados demonstraram ser mais rapidamente absorvidos, reduzindo o Tmax de 90 para 43 min, mantendo mesma biodisponibilidade oral. Desta forma, podemos concluir que o pantoprazol foi microencapsulado com sucesso e as micropartículas aumentaram a estabilidade do fármaco em meio ácido e frente à luz, além de reduzir o tempo para atingir a concentração máxima do mesmo. / The aim of the thesis is to develop, characterize and evaluate two drug delivery systems containing gastro-resistant pantoprazole microparticles, one for the prompt dissolution and the other one for controlled release of pantoprazole. First, an analytical method was developed and validated for the quantification of sodium pantoprazole by HPLC. The stability of pantoprazole in phosphate buffer at pH 7.4 was also evaluated during 22 days. The results showed that the method was specific, linear, precise and exact. Pantoprazole was stable in phosphate buffer pH 7.4 for 6 h. Then, the solvent evaporation technique was applied in the preparation of gastroresistant pantoprazole-loaded microparticles using an O/O emulsion. Furthermore, tablets containing the microparticles were also investigated. Microparticles presented spherical and smooth morphologies and they remained intact in the inner surface of tablets. DSC and IR analyses showed that pantoprazole was physically and molecularly dispersed in the polymer. In vivo anti-ulcer evaluation showed that the microparticles were able to protect the rat stomachs against ulcer formation by ethanol, while the drug aqueous solution did not present activity. Concerning the acid protection, tablets showed a satisfactory drug protection in acid medium (61 % after 30 min). As a second formulation, microparticles of poly(ε-caprolactone) blended with Eudragit® S100 were prepared in order to provide controlled release and gastroresistance. This formulation showed in vivo protection of stomachs against ulceration caused by ethanol in rats. These microparticles were tableted and the tablets demonstrated slower drug release and higher acid protection than the microparticles before tableting. The spray drying technique was also used to prepare pantoprazoleloaded microparticles. Microparticles containing pantoprazole and Eudragit S100® presented high encapsulation efficiency and good stabilization in acid medium. Microparticles prevented ulceration by ethanol in vivo. These microparticles showed more adequate characteristics for the preparation of a drug delivery system than the one prepared by solvent evaporation. The physical characteristics of pantoprazole microparticles produced in different spray dryers and operational conditions were investigated. In all conditions tested it was possible to obtain powders that presented spherical shape microparticles, with mean sizes from 6.7 to 24.5 μm. The size was xxvi mainly affected by the initial feed concentration (2.2 or 6.6% w/w). All powders presented very poor flow. Under accelerated conditions of storage, the selected microparticles were stable for 6 months. The microparticles couldn’t be tableted and then, the microparticles were agglomerated with mannitol/lecithin powder. The agglomerates presented good technological properties and did not influence the drug release and the gastro-resistance of the pantoprazole microencapsulated. The spray drying technique was also used to prepare microparticles aiming to provide gastroresistance and to control the drug release, using a blend of Eudragit S100® and HPMC. DSC analyses showed that the drug is molecularly dispersed in the microparticles, and in vivo anti-ulcer evaluation demonstrated that microparticles were effective in protecting stomach against ulceration. In vitro gastro-resistance study showed that the microparticles stabilized pantoprazole in 62.0 % and tablets containing the microparticles in 97.5 % and provided a controlled release of the drug. This formulation was also studied in different scales of production and spray-drier designs. The microparticles were produced in different spray-driers and operational conditions at laboratory and pilot scales. The microparticles produced with two fluid nozzle atomizer and 196 kPa were prepared in three consecutive days for the process validation. The powders showed reproducible diameter, low polydispersity, similar bulk densities, encapsulation efficiency and gastro-resistance. These microparticles were evaluated for their accelerate stability. The microparticles presented less than 5 % of degradation after 180 days at 40 °C and 75 % of RH. These same microparticles were agglomerated using mannitol/lechitin spray-dried as excipient. Different amounts of lecithin and mannitol were used, but only one formulation did not alter the pantoprazole release from the microparticles, as well as the gastro-resistance. The four different formulations of microparticles characterized in this study were tested for the stabilization of pantoprazol under UVC light. Only the microparticles prepared with Eudragit® S100 improved the drug photostability. Based on the results, the agglomerates containing microparticles prepared by spray-drying with Eudragit® S100 were selected for the pharmacokinetics study in dogs. The agglomerates presented similar AUC than the reference tablet, but reduced the Tmax. In conclusion, pantopazole-loaded microparticles were successfully prepared and the stability of pantoprazol in acid medium and under light was improved. Furthermore, the time to peak plasma was reduced.
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Micropartículas contendo pantoprazol sódico: desenvolvimento tecnológico, produção em escala piloto e avaliação biológica / Micropartcles contaning sodium pantoprazole : technological development, scale up and biological activity

Raffin, Renata Platcheck January 2007 (has links)
Micropartículas contendo pantoprazol foram preparadas e caracterizadas a fim de se obter sistemas multiparticulados gastro-resistentes. O trabalho foi delineado buscando-se a melhor técnica de preparação das micropartículas, assim como o estudo do processo, aumento de escala e avaliação biológica. A metodologia analítica para quantificação do pantoprazol nas micropartículas foi desenvolvida e validada. O método mostrou-se seletivo, linear, preciso e exato. A estabilidade do pantoprazol em tampão fosfato pH 7,4 foi avaliada para verificar a viabilidade da utilização deste tampão como meio de dissolução. O pantoprazol apresentou-se estável durante 6 h e considerado adequado para estudos de dissolução. A primeira técnica utilizada na preparação de micropartículas foi a evaporação de solvente, utilizando uma emulsão O/O. O polímero utilizado foi Eudragit® S100. As micropartículas apresentaram diâmetro de 56 μm e, segundo análises de DSC e IV, o fármaco apresentou-se molecularmente disperso no polímero. As micropartículas apresentaram atividade anti-ulcerogênica em modelo de ulceração gástrica em ratos por etanol, enquanto a solução aquosa de pantoprazol não apresentou atividade. Estas micropartículas foram comprimidas e permaneceram intactas no interior dos comprimidos. Quanto à proteção do pantoprazol em meio ácido, 61 % da quantidade inicial do fármaco permaneceram estáveis após 30 min em meio ácido. Uma segunda formulação utilizando a mesma técnica foi preparada coma a adição de poli(ε-caprolactona) à formulação de Eudragit® S100. O objetivo da inclusão do segundo polímero foi a obtenção de uma blenda capaz de promover liberação controlada do pantoprazol e ao mesmo tempo conferir gastro-resistência. Esta formulação também apresentou atividade anti-ulcerogênica in vivo. Os comprimidos contendo estas micropartículas apresentaram liberação controlada e gastroresistência. A segunda técnica avaliada no desenvolvimento de micropartículas contendo pantoprazol foi a secagem por aspersão. Micropartículas contendo Eudragit® S100 foram produzidas e apresentaram bom rendimento, eficiência de encapsulação e estabilização do pantoprazol em meio ácido. As micropartículas foram avaliadas quanto a permeação intestinal utilizando modelo de intestino invertido. A permeação intestinal foi diretamente proporcional à liberação em tampão fosfato pH 7,4, estabelecendo uma correlação de nível A. Devido a esses fatores, estas micropartículas foram selecionadas para preparação em escala piloto. Diferentes condições operacionais foram testadas e o diâmetro médio das partículas xxiv variou entre 6.7 e 24.5 μm, influenciado pela concentração inicial de sólidos. As condições operacionais que produziram micropartículas com maior gastroresistência foram selecionadas para estudo de estabilidade. As micropartículas apresentaram-se estáveis por 6 meses em condições aceleradas de armazenamento e não adsorveram umidade ao longo do tempo. A avaliação in vivo demonstrou a atividade anti-ulcerogênica desta formulação. No entanto, a formulação apresentou baixa densidade e fluxo pobre, dificultando a granulação e compressão. A forma farmacêutica desenvolvida foram aglomerados ou soft pellets, contendo micropartículas de pantoprazol e um excipiente de manitol e lecitina preparado por spray-drying. Os aglomerados apresentaram adequadas características de fluxo e rápida desintegração não afetando a gastro-resistência das micropartículas. A técnica de spray-drying também foi utilizada com uma blenda de Eudragit® S100 e HPMC, também visando uma liberação controlada do pantoprazol. As micropartículas apresentaram alta eficiência de encapsulação e também reduziram a formação de úlceras gástricas por etanol em ratos. Os comprimidos contendo micropartículas preparadas com a blenda apresentaram mais de 90 % de estabilização em meio ácido. Este processo também foi escalonado e as melhores condições operacionais determinadas. O processo foi reprodutível em relação ao diâmetro, densidade, eficiência de encapsulação e gastro-resistência. Esta formulação foi estável por 6 meses a 40 °C e 75 % de umidade. As quatro formulações descritas neste trabalho foram testadas quanto à estabilização do pantoprazol frente à luz UVC. O pantoprazol demonstrou ser fotoinstável tanto em solução metanólica como sólido e apenas as micropartículas preparadas com Eudragit® S100 aumentaram a fotoestabilidade do pantoprazol. Baseado no conjunto de resultados, os aglomerados contendo micropartículas de Eudragit® S100 foram selecionadas para serem testadas quanto a sua farmacocinética, em comparação com o comprimido comercial de referência. Os aglomerados demonstraram ser mais rapidamente absorvidos, reduzindo o Tmax de 90 para 43 min, mantendo mesma biodisponibilidade oral. Desta forma, podemos concluir que o pantoprazol foi microencapsulado com sucesso e as micropartículas aumentaram a estabilidade do fármaco em meio ácido e frente à luz, além de reduzir o tempo para atingir a concentração máxima do mesmo. / The aim of the thesis is to develop, characterize and evaluate two drug delivery systems containing gastro-resistant pantoprazole microparticles, one for the prompt dissolution and the other one for controlled release of pantoprazole. First, an analytical method was developed and validated for the quantification of sodium pantoprazole by HPLC. The stability of pantoprazole in phosphate buffer at pH 7.4 was also evaluated during 22 days. The results showed that the method was specific, linear, precise and exact. Pantoprazole was stable in phosphate buffer pH 7.4 for 6 h. Then, the solvent evaporation technique was applied in the preparation of gastroresistant pantoprazole-loaded microparticles using an O/O emulsion. Furthermore, tablets containing the microparticles were also investigated. Microparticles presented spherical and smooth morphologies and they remained intact in the inner surface of tablets. DSC and IR analyses showed that pantoprazole was physically and molecularly dispersed in the polymer. In vivo anti-ulcer evaluation showed that the microparticles were able to protect the rat stomachs against ulcer formation by ethanol, while the drug aqueous solution did not present activity. Concerning the acid protection, tablets showed a satisfactory drug protection in acid medium (61 % after 30 min). As a second formulation, microparticles of poly(ε-caprolactone) blended with Eudragit® S100 were prepared in order to provide controlled release and gastroresistance. This formulation showed in vivo protection of stomachs against ulceration caused by ethanol in rats. These microparticles were tableted and the tablets demonstrated slower drug release and higher acid protection than the microparticles before tableting. The spray drying technique was also used to prepare pantoprazoleloaded microparticles. Microparticles containing pantoprazole and Eudragit S100® presented high encapsulation efficiency and good stabilization in acid medium. Microparticles prevented ulceration by ethanol in vivo. These microparticles showed more adequate characteristics for the preparation of a drug delivery system than the one prepared by solvent evaporation. The physical characteristics of pantoprazole microparticles produced in different spray dryers and operational conditions were investigated. In all conditions tested it was possible to obtain powders that presented spherical shape microparticles, with mean sizes from 6.7 to 24.5 μm. The size was xxvi mainly affected by the initial feed concentration (2.2 or 6.6% w/w). All powders presented very poor flow. Under accelerated conditions of storage, the selected microparticles were stable for 6 months. The microparticles couldn’t be tableted and then, the microparticles were agglomerated with mannitol/lecithin powder. The agglomerates presented good technological properties and did not influence the drug release and the gastro-resistance of the pantoprazole microencapsulated. The spray drying technique was also used to prepare microparticles aiming to provide gastroresistance and to control the drug release, using a blend of Eudragit S100® and HPMC. DSC analyses showed that the drug is molecularly dispersed in the microparticles, and in vivo anti-ulcer evaluation demonstrated that microparticles were effective in protecting stomach against ulceration. In vitro gastro-resistance study showed that the microparticles stabilized pantoprazole in 62.0 % and tablets containing the microparticles in 97.5 % and provided a controlled release of the drug. This formulation was also studied in different scales of production and spray-drier designs. The microparticles were produced in different spray-driers and operational conditions at laboratory and pilot scales. The microparticles produced with two fluid nozzle atomizer and 196 kPa were prepared in three consecutive days for the process validation. The powders showed reproducible diameter, low polydispersity, similar bulk densities, encapsulation efficiency and gastro-resistance. These microparticles were evaluated for their accelerate stability. The microparticles presented less than 5 % of degradation after 180 days at 40 °C and 75 % of RH. These same microparticles were agglomerated using mannitol/lechitin spray-dried as excipient. Different amounts of lecithin and mannitol were used, but only one formulation did not alter the pantoprazole release from the microparticles, as well as the gastro-resistance. The four different formulations of microparticles characterized in this study were tested for the stabilization of pantoprazol under UVC light. Only the microparticles prepared with Eudragit® S100 improved the drug photostability. Based on the results, the agglomerates containing microparticles prepared by spray-drying with Eudragit® S100 were selected for the pharmacokinetics study in dogs. The agglomerates presented similar AUC than the reference tablet, but reduced the Tmax. In conclusion, pantopazole-loaded microparticles were successfully prepared and the stability of pantoprazol in acid medium and under light was improved. Furthermore, the time to peak plasma was reduced.
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Micropartículas contendo pantoprazol sódico: desenvolvimento tecnológico, produção em escala piloto e avaliação biológica / Micropartcles contaning sodium pantoprazole : technological development, scale up and biological activity

Raffin, Renata Platcheck January 2007 (has links)
Micropartículas contendo pantoprazol foram preparadas e caracterizadas a fim de se obter sistemas multiparticulados gastro-resistentes. O trabalho foi delineado buscando-se a melhor técnica de preparação das micropartículas, assim como o estudo do processo, aumento de escala e avaliação biológica. A metodologia analítica para quantificação do pantoprazol nas micropartículas foi desenvolvida e validada. O método mostrou-se seletivo, linear, preciso e exato. A estabilidade do pantoprazol em tampão fosfato pH 7,4 foi avaliada para verificar a viabilidade da utilização deste tampão como meio de dissolução. O pantoprazol apresentou-se estável durante 6 h e considerado adequado para estudos de dissolução. A primeira técnica utilizada na preparação de micropartículas foi a evaporação de solvente, utilizando uma emulsão O/O. O polímero utilizado foi Eudragit® S100. As micropartículas apresentaram diâmetro de 56 μm e, segundo análises de DSC e IV, o fármaco apresentou-se molecularmente disperso no polímero. As micropartículas apresentaram atividade anti-ulcerogênica em modelo de ulceração gástrica em ratos por etanol, enquanto a solução aquosa de pantoprazol não apresentou atividade. Estas micropartículas foram comprimidas e permaneceram intactas no interior dos comprimidos. Quanto à proteção do pantoprazol em meio ácido, 61 % da quantidade inicial do fármaco permaneceram estáveis após 30 min em meio ácido. Uma segunda formulação utilizando a mesma técnica foi preparada coma a adição de poli(ε-caprolactona) à formulação de Eudragit® S100. O objetivo da inclusão do segundo polímero foi a obtenção de uma blenda capaz de promover liberação controlada do pantoprazol e ao mesmo tempo conferir gastro-resistência. Esta formulação também apresentou atividade anti-ulcerogênica in vivo. Os comprimidos contendo estas micropartículas apresentaram liberação controlada e gastroresistência. A segunda técnica avaliada no desenvolvimento de micropartículas contendo pantoprazol foi a secagem por aspersão. Micropartículas contendo Eudragit® S100 foram produzidas e apresentaram bom rendimento, eficiência de encapsulação e estabilização do pantoprazol em meio ácido. As micropartículas foram avaliadas quanto a permeação intestinal utilizando modelo de intestino invertido. A permeação intestinal foi diretamente proporcional à liberação em tampão fosfato pH 7,4, estabelecendo uma correlação de nível A. Devido a esses fatores, estas micropartículas foram selecionadas para preparação em escala piloto. Diferentes condições operacionais foram testadas e o diâmetro médio das partículas xxiv variou entre 6.7 e 24.5 μm, influenciado pela concentração inicial de sólidos. As condições operacionais que produziram micropartículas com maior gastroresistência foram selecionadas para estudo de estabilidade. As micropartículas apresentaram-se estáveis por 6 meses em condições aceleradas de armazenamento e não adsorveram umidade ao longo do tempo. A avaliação in vivo demonstrou a atividade anti-ulcerogênica desta formulação. No entanto, a formulação apresentou baixa densidade e fluxo pobre, dificultando a granulação e compressão. A forma farmacêutica desenvolvida foram aglomerados ou soft pellets, contendo micropartículas de pantoprazol e um excipiente de manitol e lecitina preparado por spray-drying. Os aglomerados apresentaram adequadas características de fluxo e rápida desintegração não afetando a gastro-resistência das micropartículas. A técnica de spray-drying também foi utilizada com uma blenda de Eudragit® S100 e HPMC, também visando uma liberação controlada do pantoprazol. As micropartículas apresentaram alta eficiência de encapsulação e também reduziram a formação de úlceras gástricas por etanol em ratos. Os comprimidos contendo micropartículas preparadas com a blenda apresentaram mais de 90 % de estabilização em meio ácido. Este processo também foi escalonado e as melhores condições operacionais determinadas. O processo foi reprodutível em relação ao diâmetro, densidade, eficiência de encapsulação e gastro-resistência. Esta formulação foi estável por 6 meses a 40 °C e 75 % de umidade. As quatro formulações descritas neste trabalho foram testadas quanto à estabilização do pantoprazol frente à luz UVC. O pantoprazol demonstrou ser fotoinstável tanto em solução metanólica como sólido e apenas as micropartículas preparadas com Eudragit® S100 aumentaram a fotoestabilidade do pantoprazol. Baseado no conjunto de resultados, os aglomerados contendo micropartículas de Eudragit® S100 foram selecionadas para serem testadas quanto a sua farmacocinética, em comparação com o comprimido comercial de referência. Os aglomerados demonstraram ser mais rapidamente absorvidos, reduzindo o Tmax de 90 para 43 min, mantendo mesma biodisponibilidade oral. Desta forma, podemos concluir que o pantoprazol foi microencapsulado com sucesso e as micropartículas aumentaram a estabilidade do fármaco em meio ácido e frente à luz, além de reduzir o tempo para atingir a concentração máxima do mesmo. / The aim of the thesis is to develop, characterize and evaluate two drug delivery systems containing gastro-resistant pantoprazole microparticles, one for the prompt dissolution and the other one for controlled release of pantoprazole. First, an analytical method was developed and validated for the quantification of sodium pantoprazole by HPLC. The stability of pantoprazole in phosphate buffer at pH 7.4 was also evaluated during 22 days. The results showed that the method was specific, linear, precise and exact. Pantoprazole was stable in phosphate buffer pH 7.4 for 6 h. Then, the solvent evaporation technique was applied in the preparation of gastroresistant pantoprazole-loaded microparticles using an O/O emulsion. Furthermore, tablets containing the microparticles were also investigated. Microparticles presented spherical and smooth morphologies and they remained intact in the inner surface of tablets. DSC and IR analyses showed that pantoprazole was physically and molecularly dispersed in the polymer. In vivo anti-ulcer evaluation showed that the microparticles were able to protect the rat stomachs against ulcer formation by ethanol, while the drug aqueous solution did not present activity. Concerning the acid protection, tablets showed a satisfactory drug protection in acid medium (61 % after 30 min). As a second formulation, microparticles of poly(ε-caprolactone) blended with Eudragit® S100 were prepared in order to provide controlled release and gastroresistance. This formulation showed in vivo protection of stomachs against ulceration caused by ethanol in rats. These microparticles were tableted and the tablets demonstrated slower drug release and higher acid protection than the microparticles before tableting. The spray drying technique was also used to prepare pantoprazoleloaded microparticles. Microparticles containing pantoprazole and Eudragit S100® presented high encapsulation efficiency and good stabilization in acid medium. Microparticles prevented ulceration by ethanol in vivo. These microparticles showed more adequate characteristics for the preparation of a drug delivery system than the one prepared by solvent evaporation. The physical characteristics of pantoprazole microparticles produced in different spray dryers and operational conditions were investigated. In all conditions tested it was possible to obtain powders that presented spherical shape microparticles, with mean sizes from 6.7 to 24.5 μm. The size was xxvi mainly affected by the initial feed concentration (2.2 or 6.6% w/w). All powders presented very poor flow. Under accelerated conditions of storage, the selected microparticles were stable for 6 months. The microparticles couldn’t be tableted and then, the microparticles were agglomerated with mannitol/lecithin powder. The agglomerates presented good technological properties and did not influence the drug release and the gastro-resistance of the pantoprazole microencapsulated. The spray drying technique was also used to prepare microparticles aiming to provide gastroresistance and to control the drug release, using a blend of Eudragit S100® and HPMC. DSC analyses showed that the drug is molecularly dispersed in the microparticles, and in vivo anti-ulcer evaluation demonstrated that microparticles were effective in protecting stomach against ulceration. In vitro gastro-resistance study showed that the microparticles stabilized pantoprazole in 62.0 % and tablets containing the microparticles in 97.5 % and provided a controlled release of the drug. This formulation was also studied in different scales of production and spray-drier designs. The microparticles were produced in different spray-driers and operational conditions at laboratory and pilot scales. The microparticles produced with two fluid nozzle atomizer and 196 kPa were prepared in three consecutive days for the process validation. The powders showed reproducible diameter, low polydispersity, similar bulk densities, encapsulation efficiency and gastro-resistance. These microparticles were evaluated for their accelerate stability. The microparticles presented less than 5 % of degradation after 180 days at 40 °C and 75 % of RH. These same microparticles were agglomerated using mannitol/lechitin spray-dried as excipient. Different amounts of lecithin and mannitol were used, but only one formulation did not alter the pantoprazole release from the microparticles, as well as the gastro-resistance. The four different formulations of microparticles characterized in this study were tested for the stabilization of pantoprazol under UVC light. Only the microparticles prepared with Eudragit® S100 improved the drug photostability. Based on the results, the agglomerates containing microparticles prepared by spray-drying with Eudragit® S100 were selected for the pharmacokinetics study in dogs. The agglomerates presented similar AUC than the reference tablet, but reduced the Tmax. In conclusion, pantopazole-loaded microparticles were successfully prepared and the stability of pantoprazol in acid medium and under light was improved. Furthermore, the time to peak plasma was reduced.

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