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Concretos autocicatrizantes com cimentos brasileiros de escória de alto-forno ativados por catalisador cristalinoEmilio Minoru Takagi 13 December 2013 (has links)
Em 1994, C. Dry foi a primeira pesquisadora a propor a introdução intencional de propriedades autocicatrizantes no concreto. A partir da criação do comitê técnico SHC 221 da RILEM em 2005, diferentes abordagens vêm sendo desenvolvidas para o estudo de um novo tipo de concreto que possua a capacidade de reparar suas próprias fissuras. Dentre estas abordagens, a cicatrização autógena se baseia em melhorar o mecanismo de colmatação natural do concreto. Neste estudo, a própria ocorrência da fissura é um dos mecanismos de gatilho, pois permite a penetração da água que ativa o catalisador cristalino, e expõe nas faces internas destas fissuras uma nova superfície formada por cimentos sub-hidratados e por escórias não ativadas. Este catalisador cristalino eleva a alcalinidade da água, dentro das fissuras, que favorecem a formação de produtos hidratados estáveis nas faces internas de fissuras estáticas com abertura de até 0,4 mm. Para a investigação deste mecanismo de gatilho, amostras de concreto foram moldadas utilizando a adição de catalisador cristalino, fibras de vidro e também três tipos de cimentos comerciais CP III RS, CP II-E e CP V ARI com percentuais distintos de escória de alto forno nas faixas de 55%, 34% e 0% respectivamente. Posteriormente, estes corpos de prova foram colocados na prensa e carregados com 90% da carga de ruptura, o que gerou fissuras no interior destes corpos de prova. Em seguida, foram mergulhados em água para disparar o mecanismo de autocicatrização, para então serem submetidos à ensaios de laboratório após 28 dias, 56 dias e 84 dias. Os resultados dos ensaios, tais como, de recuperação das propriedades mecânicas e da estanqueidade mostram uma maior autocicatrização nas amostras com cimento CP III, CP V e CP II respectivamente. Portanto, se existe a tendência para uma autocicatrização mais lenta nas amostras com escória de alto forno (cimento CPIII e CP II) nas idades mais jovens comparados com as amostras com 100% de cimento Portland (cimento CP V), o comportamento hidráulico latente da escória de alto forno nas amostras é essencial para a sua autocicatrização em longo prazo.
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Compósitos de matriz cimento Portland reforçados com fibras sintéticas de PVA/PP/PAN.Eduardo Marcelo Bezerra 13 April 2005 (has links)
O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da incorporação de diferentes tipos e concentrações de fibras sintéticas em matriz à base de pasta de cimento Portland avaliando-se o comportamento físico-mecânico após diferentes condições de exposição: cura ao ar e envelhecimento cíclico acelerado. Quinze formulações foram preparadas com diferentes concentrações de fibras sintéticas (1,8-3,7% em fração volumétrica do compósito). As amostras foram produzidas em laboratório pela mistura das matérias-primas em solução aquosa (20% de sólidos) seguido pela drenagem do excesso de água sob vácuo e prensagem das placas (3,2 MPa). Dez amostras de cada formulação foram submetidas a cura úmida por sete dias e cura ao ar até completar vinte e oito dias quando as propriedades mecânicas e físicas foram determinadas. Outras vinte amostras para cada formulação foram expostas ao ensaio de envelhecimento acelerado. Os compósitos reforçados com fibras de álcool polivinílico (PVA) e de poliacrilonitrila (PAN) apresentaram módulo de ruptura (MOR) superiores aos compósitos reforçados com fibras de polipropileno (PP). As fibras de PVA aderem à matriz de cimento Portland devido à sua natureza hidrofílica e suas características geométricas. Os resultados mostraram que as formulações reforçadas com de fibras de PP apresentaram tenacidade superior após os ciclos de envelhecimento o que está associado com a facilidade de escorregamento desta fibra na matriz cimentícia. Em relação ao parâmetro concentração volumétrica, concluiu-se que, após os ciclos de envelhecimento as formulações reforçadas com concentrações menores de fibras sintéticas (1,8 e 2,3%) apresentaram maior degradação do desempenho mecânico - MOR e tenacidade.
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Comportamento mecânico e térmico de pastas e argamassas de cimento Portland modificados pela adição de uma dispersão aquosa aniônica de um co-polímero acrílico.Jose Atilio Fritz Fidel Rocco 00 December 2000 (has links)
Nestes últimos anos, as inovações técnicas na indústria de Construção Civil tem progredido consideravelmente e a pesquisa e o desenvolvimento de materiais de construção de alta performance, além de multifuncionais, tem sido buscado continuamente para responder à estas inovações. Em função disto, o interesse por concretos e cimento modificados por polímeros se tornou muito intenso. Compósitos de cimento e polímeros são materiais produzidos a partir da substituição parcial ou integral da matriz cimentícia, conhecida como binder cimentício, por polímeros. Isto engloba, também, os cimentos e argamassas. Os compósitos de cimento e polímero são, geralmente, classificados em três categorias as quais levam em conta a tecnologia de obtenção dos mesmos: 1. Argamassa (cimento) ou concreto modificado por polímeros; 2. Argamassa ou concreto polímero; v.3 Argamassa ou concreto impregnado por polímeros. Neste estudo consideramos apenas a modificação designada pelo ítem 1, argamassa ou cimento modificado por polímeros. O cimento Portland foi modificado pela adição de um látex de polímero acrílico. As alterações nas propriedades dos cimentos e argamassas que foram obtidas pela adição deste látex acrílico no cimento Portland se manifestaram em termos das propriedades mecânicas e cinética de hidratação. De um modo geral, houve um aumento das propriedades mecânicas e redução na velocidade de hidratação. A modificação por adição do látex acrílico, nas idades de hidratação consideradas, retardou a formação da microesturtura conhecida como C-S-H que caracteriza os hidratos formados a partir da reação do cimento Portland com a água. Estas alterações foram observadas através de técnicas tais como ensaios mecânicos (resistência a compressão e tração), propriedades de transporte, principalmente, absorção de água e permiabilidade além das análises térmicas, mais espacificamente, TG / DTG - termogravimetria / termogavimetria derivada, DSC - calorimetria exploratória diferencial e calorimetria semi-adiabática.
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