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Como se fossem insetos : África e ideologia no cinema contemporâneoMelo, Marcos Jose de 20 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The image of Africa in contemporary hegemonic film does not make up a mere object to be aesthetic appreciation or depreciation, and moreover, that image is a tangible indicator of a contemporary political practice whose roots are embedded in the Eurocentric colonial discourse of the nineteenth century. In this dissertation, the intellectual effort is directed towards showing the ways in which hegemonic contemporary cinema represents the African continent, what is done after a historical review of how this image of Africa was built by European intellectuals in the late nineteenth century , which served the interests invented this image, which supplied him with arguments legitimizing support and ways by which this image was popularized. At the end, is made a sketch of the bridge that connects the political situation of the late nineteenth century, which spawned the invention of Africa, the beginning of the century, which means that the image remains popular, and some considerations on the relationship between films and craft of the historian. More than mere curiosity or pursuit of scholarship, this dissertation is a conscious attempt to engage in a broad intellectual effort of decolonization of knowledge. / A imagem da África no cinema hegemônico contemporâneo não compõe um mero objeto passível de apreciação ou depreciação estética; para além disso, essa imagem é um dos indicadores palpáveis de uma prática política contemporânea cujas raízes estão fincadas no discurso colonial eurocêntrico do século XIX. Nesta dissertação, o esforço intelectual é direcionado no sentido de mostrar as maneiras pelas quais o cinema hegemônico contemporâneo representa o continente africano, após o quê é feita uma revisão histórica de como essa imagem da África foi construída pela intelectualidade europeia, em fins do século XIX, a que interesses essa imagem inventada atendia, quais argumentos legitimadores lhe forneceram sustentação e por quais modos tal imagem foi popularizada. Ao final, é feito um esboço da ponte que liga a conjuntura política do final do século XIX, que engendrou a invenção da África, à do início do século XXI, que faz com que aquela imagem permaneça popular, e algumas considerações sobre a relação entre os filmes e o ofício do historiador. Mais do que simples exercício de curiosidade ou erudição, esta dissertação constitui uma tentativa consciente de participar em um esforço intelectual amplo de descolonização do conhecimento.
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