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Função musical, acertos e errância na cinematografia publicitária = entre o jugo da estrutura e a epfania pública da imagem / Musical function, hits and wanderings athwart cinema adverts : between the yoke of the structure and the public epiphany of the imagePiccini, Alexandre, 1973- 17 August 2018 (has links)
Orientador: Silvio Ferraz Mello Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-17T13:03:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Este trabalho é, em parte, uma exploração do meio publicitário com vista aos modos como a música é empregada em sua cinematografia. Do ponto de vista conceitual, posso dizer que a obra filosófica de Deleuze e Guattari é o ponto de encontro e divergência deste ensaio, que tem, quanto às filosofias da representação, uma postura crítica. À orientação axiomática dos estudos de Gorbman e de grande parte das doxas técnicas do campo da film music, procuro especificar uma nova analítica da imagem, especialmente com relação a aquelas que implicam uma nova pedagogia, como em inúmeros casos de Godard, Resnais, Robbe-Grillet, Duras, Herzog, Bresson, Tarkovski e mesmo Pasolini. Nestes casos, em que as analíticas, axiomaticamente fundadas no bom senso e no senso comum, vêem-se claramente fragilizadas ou desfavorecidas, o recurso involuntário ao pensamento (dito aqui sem imagem) instaura uma urgência na qual sujeito, objeto e método nascem concomitantemente. Segundo o posicionamento anti-fenomenológico de Deleuze, nestes casos já não é à intencionalidade da consciência "vígil, clara e distinta" que nos lançamos, mas a um campo transcendental, impessoal, crepuscular, "distinto e obscuro" cujos volumes e paisagens testemunham as mais acrobáticas posições do pensamento - que encontra, nas intensidades, o objeto de seu verdadeiro exercício. Trata-se, aqui, de uma grande empiria que já não visa a um repertório concreto de usos ou a um campo abstrato de possíveis, mas a meadas de mundos, autênticos e (muitos deles) incompossíveis. Sob este ponto de vista, o tema sofre uma reversão em direção à arte mostrando que, se na cinematografia publicitária as moedas de troca são as opiniões, percepções e afecções ordinárias, na arte toda moeda é, em si, uma coleção impessoal e paradoxal de afectos, perceptos e sensações, que será preciso, em cada caso, reconhecer, ainda que pela primeira vez / Abstract: This work is, partially, an exploration of the advertising field, focusing on the particular manners in which music is used in its cinematography. From a conceptual point of view, it could be said that the philosophical work of Deleuze & Guattari is the point of encounter and divergence of this essay, which has a critical posture towards the philosophies of representation. In opposition to Gorbman's studies axiomatic orientation, and to most of the technical doxologies on the film music field, I tried suggesting a new analytical approach to the image (cartography), especially in relation to those cases in which a new "pedagogy" is established, such as the numerous cases found in Godard, Resnais, Robbe-Grillet, Duras, Herzog, Bresson, Tarkovski, and even Pasolini. In these cases, in which analytical models - axiomatically founded on common and good senses - see themselves clearly weakened and unfavoured, the involuntary trigger to transcendental thinking (said here imageless) sets a problematic state of urgency in which subject, object and method unfold reciprocally and immediately. According to the anti-phenomenological position of Deleuze, in these cases we are not concerned, as usual, with the vigil, clear and distinct aspects of consciousness, but with an impersonal, crepuscular, "distinct and obscure" transcendental field, whose volumes and landscapes witness the most acrobatic postures of thought - that finds, in the intensities (that flow in this field), the precise object of its very exercise. The concern, here, is with an ample empiria that doesn't care for organizing concrete cases or, conversely, an abstract field of possibilities, but spoors of worlds, authentic and (many of them) incompossible. From this point of view, our subject suffers a sudden reorientation towards art, revealing that, if in advertising cinematography the opinions, perceptions and affections are the currency of trade, in art, every coin is, in itself, an impersonal and paradoxical collection of affects, percepts and sensations, that we might recognize, even as if for the first time / Mestrado / Mestre em Música
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