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Osteossíntese minimamente invasiva com placa (MIPO) sem radiografias transoperatórias no tratamento de fraturas em ossos longos de cães e gatos

Flôres, Lenise Nascimento January 2013 (has links)
As fraturas de ossos longos são frequentes na rotina clínica cirúrgica de pequenos animais. Com o avanço da ortopedia veterinária faz-se necessário aperfeiçoar as técnicas existentes e descobrir novas formas de tratamento menos agressivas e com menos taxas de complicações, como a osteossíntese minimamente invasiva com placas (MIPO). Esta técnica promove a estabilização de fraturas mediante a inserção da placa por pequenas incisões de pele, através de um túnel epiperiosteal, sem mexer no foco de fratura. O objetivo do presente estudo foi avaliar a técnica de MIPO sem radiografia transoperatória no tratamento de fraturas diafisárias em ossos longos de cães e gatos. Para tal foi utilizada uma amostra por conveniência a partir da rotina do Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS. Participaram efetivamente 15 animais neste projeto, sendo quatro gatos e 11 cães, tendo sido reparadas 16 fraturas. Os animais apresentavam em média 13 ± 9,76 kg(de 3kg a 36,7kg) de peso e 35 ± 26,53 meses (de 6 meses a 7 anos) de idade. Após anestesia geral inalatória e preparação asséptica do membro fraturado, foram realizadas duas pequenas incisões na pele, uma na região proximal e outra na distal do osso fraturado. Após a manipulação e redução fechada da fratura, inseria-se a placa ortopédica metálica pela incisão distal através de um túnel epiperiosteal previamente realizado adjacente ao eixo axial do osso fraturado. A placa foi fixada definitivamente com dois ou três parafusos corticais em cada seguimento, distal e proximal. Os pacientes foram avaliados clínica e radiograficamente a cada 30 dias, até os 90 dias de pós-operatório. Das 16 fraturas corrigidas, oito foram de tíbia, cinco de fêmur e três de rádio. Destas, 10 eram cominutivas, cinco transversas e uma oblíqua. O tempo cirúrgico variou de 31 a 120 minutos (média e desvio padrão de 62,75 ± 22,44 min) independente do osso acometido. A consolidação óssea se deu entre 30 e 120 dias para todos os pacientes, em média aos 73 dias. A complicação mais frequente foi desvio de membro, seguida de reabsorção óssea próxima aos parafusos. Concluiu-se que a técnica de MIPO sem radiografias transoperatórias é eficaz no tratamento de fraturas diafisárias de ossos longos como rádio, tíbia e fêmur de cães e gatos, com uso funcional do membro de forma precoce. / Long bone fractures are a commom event in the small animal practice. As veterinary orthopedics evolves it is necessary to refine existing osteossynthesis methods and develop less invasive methods with lower complication rate. The minimal invasive plate osteossynthesis (MIPO) is a current method develop according to this concept. This technique allows fracture stabilization through small skin incisions and a communicating epiperiosteal tunnel. In addition it does not touch fracture hematoma. The study purpose was to evaluate the MIPO technique to treat small animals long bone fractures without intraoperative radiographs. A convenience sample of clinical patients from the Hospital de Clínicas Veterinárias of UFRGS was used. 15 animals and 26 fractures meet the criteria for the study, four cats and 11 dogs. The animals average weight and standard deviation was 13 kg ± 9,76 (minimum 3kg, maximum 36,7kg) and average age and standard deviation was 35 ± 26,53 months (minimum 6 months, maximum 7 years). After general inhalatory anesthesia, the fracture limb was prepared aseptically. The plate was placed through two small skin incisions one in the proximal aspect of the fractured bone and another distal. After manipulation and closed reduction of the fracture, the plate was inserted through the distal skin incision into the epiperiosteal tunnel previously done. Each bone fragment was attached to the plate with two or three cortical screws. The patients received clinical and radiograph rechecks every 30 days up to 90 days of post-operatory.16 fractures were fixed: eight tibial fractures, five femoral fractures and three radial fractures. 10 were comminuted fractures, five transverse and one oblique. Surgical time was from 31 to 120 minutes, mean 62,75 ± 22,44 minutes. All patients achieved bone healing. Bone healing happened between 30 and 120 days, on average 73 days. The most common complication was limb mal alignment and proximal bone resorption near the implants. MIPO technique was efficient to treat long bone small animal fracture in radius, tibia and femur, allowing earlier functional use of the limb.
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Infecção de sítio cirúrgico em cães e gatos na rotina do bloco cirúrgico de Hospital Veterinário Universitário em Porto Alegre, no ano de 2012

Rodrigues, Eglete Maria Pacheco January 2013 (has links)
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é o processo infeccioso que ocorre no local onde se deu o procedimento cirúrgico, podendo manifestar-se após 48 horas da admissão hospitalar ou até 30 dias depois do procedimento e, em caso do uso de próteses, em até um ano. A ocorrência de ISC é responsável por grande parte das infecções que ocorrem nos hospitais tanto em medicina quanto em veterinária, elevando o tempo de hospitalização, os custos do tratamento e os transtornos aos pacientes por ela acometidos. Estas infecções geralmente estão associadas a fatores que predispõe a sua ocorrência, os chamados fatores de risco. O objetivo deste estudo foi determinar a taxa de infecção do sítio cirúrgico e os seus fatores de risco, para procedimentos cirúrgicos em cães e gatos realizadas no Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS no ano de 2012. Foram acompanhados sempre às terças e quintas feiras, 400 procedimentos cirúrgicos em 339 cães e gatos operados na rotina do bloco cirúrgico do HCV-UFRGS e escolhidos de forma randômica. O critério de inclusão foi, procedimentos realizados na rotina do bloco cirúrgico e o critério de exclusão foi, procedimentos de profilaxia dentária, oftálmicos, os óbitos e pacientes que não retornaram para a retirada de suturas. Os dados foram registrados em uma planilha especialmente elaborada para esta pesquisa, considerando os fatores de risco de desenvolvimento de ISC mais citados na literatura. A análise estatística foi realizada com um banco de dados dos 339 animais observados, onde constavam 37 fatores de risco (variáveis independentes) e infecção do sítio cirúrgico (variável dependente). Os fatores de risco para ISC foram identificados por regressão logística multivariável utilizando o procedimento PROC LOGISTIC no SAS® versão 9.1. Foi feito um modelo univariável e todas as variáveis com valor p < 0,20 foram selecionadas para compor o modelo multivariável que foi construído no método de seleção de Forward, e o modelo de menor AIC passou pelo método de seleção Backward até que só restassem variáveis com valor p ≤0,05. O ajuste do modelo final foi testado utilizando o teste Hosmer-Lemeshow. No modelo univariável com valor de p < 0,20 foram selecionadas 7 variáveis. O modelo multivariável final teve ajuste entre 3 variáveis: índice ASA, duração de incisão e internação prévia e o valor de AIC deste modelo foi 180,6. O teste de hipótese global (Wald) teve valor de p 0,002 e o teste de ajustamento do modelo (Hosmer-Lemeshow) teve valor de p de 0,31 significando que estava ajustado. O resultado obtido foi um índice de ISC de 8,5%. / A surgical site infection (SSI) is the infectious process that occurs at the site where the surgery took place, and can manifest itself after 48 hours of hospital admission or within 30 days after the procedure and if the use of prostheses, within one year. The occurrence of this disease is responsible for much of nosocomial infections in both medicine and in veterinary, increasing the hospitalization time, cost of treatment and the inconvenience to patients affected by it. These infections are usually associated with factors predisposing to its occurrence, so-called risk factors. The aim of this study was to determine the rate of surgical site infection and its risk factors, for surgeries in dogs and cats held at UFRGS Veterinary Hospital in 2012. Were always accompanied on Tuesdays and Thursdays, four hundred procedures were followed in 339 dogs and cats routinely operated in the surgical HCV-UFRGS and chosen randomly. The inclusion criterion was, the routine procedures performed in surgical and exclusion criterion was, dental prophylaxis procedures, ophthalmic, deaths and patients who did not return for removal of sutures. Data were recorded on a table designed especially for this study, considering the risk factors for development of SSI most often cited in the literature. Statistical analysis was performed using a database of 339 animals observed, which contained 37 risk factors (independent variables) and surgical site infection (dependent variable). Risk factors for SSI were identified by multivariate logistic regression using PROC LOGISTIC in SAS ® version 9.1. A univariate model was created and all variables with p < 0.20 were selected to compose the multivariable model. The multivariable model was built at Forward selection method, and the model with the lowest AIC passed Backward selection method until there remained only variables with p ≤ 0.05. The fit of the final model was tested using the Hosmer- Lemeshow. In the univariate model with p <0.20 were selected 7 variables. The final multivariable model was fit between the three variables: ASA index, duration of incision and previous hospitalization and the AIC value of the model was 180.6. The global hypothesis test (Wald) was p-value 0.002 and the test model adjustment (Hosmer- Lemeshow) had a p value of 0.31 signifying that was set. The result was an index of ISC 8.5%.
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Osteossíntese minimamente invasiva com placa (MIPO) sem radiografias transoperatórias no tratamento de fraturas em ossos longos de cães e gatos

Flôres, Lenise Nascimento January 2013 (has links)
As fraturas de ossos longos são frequentes na rotina clínica cirúrgica de pequenos animais. Com o avanço da ortopedia veterinária faz-se necessário aperfeiçoar as técnicas existentes e descobrir novas formas de tratamento menos agressivas e com menos taxas de complicações, como a osteossíntese minimamente invasiva com placas (MIPO). Esta técnica promove a estabilização de fraturas mediante a inserção da placa por pequenas incisões de pele, através de um túnel epiperiosteal, sem mexer no foco de fratura. O objetivo do presente estudo foi avaliar a técnica de MIPO sem radiografia transoperatória no tratamento de fraturas diafisárias em ossos longos de cães e gatos. Para tal foi utilizada uma amostra por conveniência a partir da rotina do Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS. Participaram efetivamente 15 animais neste projeto, sendo quatro gatos e 11 cães, tendo sido reparadas 16 fraturas. Os animais apresentavam em média 13 ± 9,76 kg(de 3kg a 36,7kg) de peso e 35 ± 26,53 meses (de 6 meses a 7 anos) de idade. Após anestesia geral inalatória e preparação asséptica do membro fraturado, foram realizadas duas pequenas incisões na pele, uma na região proximal e outra na distal do osso fraturado. Após a manipulação e redução fechada da fratura, inseria-se a placa ortopédica metálica pela incisão distal através de um túnel epiperiosteal previamente realizado adjacente ao eixo axial do osso fraturado. A placa foi fixada definitivamente com dois ou três parafusos corticais em cada seguimento, distal e proximal. Os pacientes foram avaliados clínica e radiograficamente a cada 30 dias, até os 90 dias de pós-operatório. Das 16 fraturas corrigidas, oito foram de tíbia, cinco de fêmur e três de rádio. Destas, 10 eram cominutivas, cinco transversas e uma oblíqua. O tempo cirúrgico variou de 31 a 120 minutos (média e desvio padrão de 62,75 ± 22,44 min) independente do osso acometido. A consolidação óssea se deu entre 30 e 120 dias para todos os pacientes, em média aos 73 dias. A complicação mais frequente foi desvio de membro, seguida de reabsorção óssea próxima aos parafusos. Concluiu-se que a técnica de MIPO sem radiografias transoperatórias é eficaz no tratamento de fraturas diafisárias de ossos longos como rádio, tíbia e fêmur de cães e gatos, com uso funcional do membro de forma precoce. / Long bone fractures are a commom event in the small animal practice. As veterinary orthopedics evolves it is necessary to refine existing osteossynthesis methods and develop less invasive methods with lower complication rate. The minimal invasive plate osteossynthesis (MIPO) is a current method develop according to this concept. This technique allows fracture stabilization through small skin incisions and a communicating epiperiosteal tunnel. In addition it does not touch fracture hematoma. The study purpose was to evaluate the MIPO technique to treat small animals long bone fractures without intraoperative radiographs. A convenience sample of clinical patients from the Hospital de Clínicas Veterinárias of UFRGS was used. 15 animals and 26 fractures meet the criteria for the study, four cats and 11 dogs. The animals average weight and standard deviation was 13 kg ± 9,76 (minimum 3kg, maximum 36,7kg) and average age and standard deviation was 35 ± 26,53 months (minimum 6 months, maximum 7 years). After general inhalatory anesthesia, the fracture limb was prepared aseptically. The plate was placed through two small skin incisions one in the proximal aspect of the fractured bone and another distal. After manipulation and closed reduction of the fracture, the plate was inserted through the distal skin incision into the epiperiosteal tunnel previously done. Each bone fragment was attached to the plate with two or three cortical screws. The patients received clinical and radiograph rechecks every 30 days up to 90 days of post-operatory.16 fractures were fixed: eight tibial fractures, five femoral fractures and three radial fractures. 10 were comminuted fractures, five transverse and one oblique. Surgical time was from 31 to 120 minutes, mean 62,75 ± 22,44 minutes. All patients achieved bone healing. Bone healing happened between 30 and 120 days, on average 73 days. The most common complication was limb mal alignment and proximal bone resorption near the implants. MIPO technique was efficient to treat long bone small animal fracture in radius, tibia and femur, allowing earlier functional use of the limb.
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Infecção de sítio cirúrgico em cães e gatos na rotina do bloco cirúrgico de Hospital Veterinário Universitário em Porto Alegre, no ano de 2012

Rodrigues, Eglete Maria Pacheco January 2013 (has links)
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é o processo infeccioso que ocorre no local onde se deu o procedimento cirúrgico, podendo manifestar-se após 48 horas da admissão hospitalar ou até 30 dias depois do procedimento e, em caso do uso de próteses, em até um ano. A ocorrência de ISC é responsável por grande parte das infecções que ocorrem nos hospitais tanto em medicina quanto em veterinária, elevando o tempo de hospitalização, os custos do tratamento e os transtornos aos pacientes por ela acometidos. Estas infecções geralmente estão associadas a fatores que predispõe a sua ocorrência, os chamados fatores de risco. O objetivo deste estudo foi determinar a taxa de infecção do sítio cirúrgico e os seus fatores de risco, para procedimentos cirúrgicos em cães e gatos realizadas no Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS no ano de 2012. Foram acompanhados sempre às terças e quintas feiras, 400 procedimentos cirúrgicos em 339 cães e gatos operados na rotina do bloco cirúrgico do HCV-UFRGS e escolhidos de forma randômica. O critério de inclusão foi, procedimentos realizados na rotina do bloco cirúrgico e o critério de exclusão foi, procedimentos de profilaxia dentária, oftálmicos, os óbitos e pacientes que não retornaram para a retirada de suturas. Os dados foram registrados em uma planilha especialmente elaborada para esta pesquisa, considerando os fatores de risco de desenvolvimento de ISC mais citados na literatura. A análise estatística foi realizada com um banco de dados dos 339 animais observados, onde constavam 37 fatores de risco (variáveis independentes) e infecção do sítio cirúrgico (variável dependente). Os fatores de risco para ISC foram identificados por regressão logística multivariável utilizando o procedimento PROC LOGISTIC no SAS® versão 9.1. Foi feito um modelo univariável e todas as variáveis com valor p < 0,20 foram selecionadas para compor o modelo multivariável que foi construído no método de seleção de Forward, e o modelo de menor AIC passou pelo método de seleção Backward até que só restassem variáveis com valor p ≤0,05. O ajuste do modelo final foi testado utilizando o teste Hosmer-Lemeshow. No modelo univariável com valor de p < 0,20 foram selecionadas 7 variáveis. O modelo multivariável final teve ajuste entre 3 variáveis: índice ASA, duração de incisão e internação prévia e o valor de AIC deste modelo foi 180,6. O teste de hipótese global (Wald) teve valor de p 0,002 e o teste de ajustamento do modelo (Hosmer-Lemeshow) teve valor de p de 0,31 significando que estava ajustado. O resultado obtido foi um índice de ISC de 8,5%. / A surgical site infection (SSI) is the infectious process that occurs at the site where the surgery took place, and can manifest itself after 48 hours of hospital admission or within 30 days after the procedure and if the use of prostheses, within one year. The occurrence of this disease is responsible for much of nosocomial infections in both medicine and in veterinary, increasing the hospitalization time, cost of treatment and the inconvenience to patients affected by it. These infections are usually associated with factors predisposing to its occurrence, so-called risk factors. The aim of this study was to determine the rate of surgical site infection and its risk factors, for surgeries in dogs and cats held at UFRGS Veterinary Hospital in 2012. Were always accompanied on Tuesdays and Thursdays, four hundred procedures were followed in 339 dogs and cats routinely operated in the surgical HCV-UFRGS and chosen randomly. The inclusion criterion was, the routine procedures performed in surgical and exclusion criterion was, dental prophylaxis procedures, ophthalmic, deaths and patients who did not return for removal of sutures. Data were recorded on a table designed especially for this study, considering the risk factors for development of SSI most often cited in the literature. Statistical analysis was performed using a database of 339 animals observed, which contained 37 risk factors (independent variables) and surgical site infection (dependent variable). Risk factors for SSI were identified by multivariate logistic regression using PROC LOGISTIC in SAS ® version 9.1. A univariate model was created and all variables with p < 0.20 were selected to compose the multivariable model. The multivariable model was built at Forward selection method, and the model with the lowest AIC passed Backward selection method until there remained only variables with p ≤ 0.05. The fit of the final model was tested using the Hosmer- Lemeshow. In the univariate model with p <0.20 were selected 7 variables. The final multivariable model was fit between the three variables: ASA index, duration of incision and previous hospitalization and the AIC value of the model was 180.6. The global hypothesis test (Wald) was p-value 0.002 and the test model adjustment (Hosmer- Lemeshow) had a p value of 0.31 signifying that was set. The result was an index of ISC 8.5%.
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Infecção de sítio cirúrgico em cães e gatos na rotina do bloco cirúrgico de Hospital Veterinário Universitário em Porto Alegre, no ano de 2012

Rodrigues, Eglete Maria Pacheco January 2013 (has links)
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é o processo infeccioso que ocorre no local onde se deu o procedimento cirúrgico, podendo manifestar-se após 48 horas da admissão hospitalar ou até 30 dias depois do procedimento e, em caso do uso de próteses, em até um ano. A ocorrência de ISC é responsável por grande parte das infecções que ocorrem nos hospitais tanto em medicina quanto em veterinária, elevando o tempo de hospitalização, os custos do tratamento e os transtornos aos pacientes por ela acometidos. Estas infecções geralmente estão associadas a fatores que predispõe a sua ocorrência, os chamados fatores de risco. O objetivo deste estudo foi determinar a taxa de infecção do sítio cirúrgico e os seus fatores de risco, para procedimentos cirúrgicos em cães e gatos realizadas no Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS no ano de 2012. Foram acompanhados sempre às terças e quintas feiras, 400 procedimentos cirúrgicos em 339 cães e gatos operados na rotina do bloco cirúrgico do HCV-UFRGS e escolhidos de forma randômica. O critério de inclusão foi, procedimentos realizados na rotina do bloco cirúrgico e o critério de exclusão foi, procedimentos de profilaxia dentária, oftálmicos, os óbitos e pacientes que não retornaram para a retirada de suturas. Os dados foram registrados em uma planilha especialmente elaborada para esta pesquisa, considerando os fatores de risco de desenvolvimento de ISC mais citados na literatura. A análise estatística foi realizada com um banco de dados dos 339 animais observados, onde constavam 37 fatores de risco (variáveis independentes) e infecção do sítio cirúrgico (variável dependente). Os fatores de risco para ISC foram identificados por regressão logística multivariável utilizando o procedimento PROC LOGISTIC no SAS® versão 9.1. Foi feito um modelo univariável e todas as variáveis com valor p < 0,20 foram selecionadas para compor o modelo multivariável que foi construído no método de seleção de Forward, e o modelo de menor AIC passou pelo método de seleção Backward até que só restassem variáveis com valor p ≤0,05. O ajuste do modelo final foi testado utilizando o teste Hosmer-Lemeshow. No modelo univariável com valor de p < 0,20 foram selecionadas 7 variáveis. O modelo multivariável final teve ajuste entre 3 variáveis: índice ASA, duração de incisão e internação prévia e o valor de AIC deste modelo foi 180,6. O teste de hipótese global (Wald) teve valor de p 0,002 e o teste de ajustamento do modelo (Hosmer-Lemeshow) teve valor de p de 0,31 significando que estava ajustado. O resultado obtido foi um índice de ISC de 8,5%. / A surgical site infection (SSI) is the infectious process that occurs at the site where the surgery took place, and can manifest itself after 48 hours of hospital admission or within 30 days after the procedure and if the use of prostheses, within one year. The occurrence of this disease is responsible for much of nosocomial infections in both medicine and in veterinary, increasing the hospitalization time, cost of treatment and the inconvenience to patients affected by it. These infections are usually associated with factors predisposing to its occurrence, so-called risk factors. The aim of this study was to determine the rate of surgical site infection and its risk factors, for surgeries in dogs and cats held at UFRGS Veterinary Hospital in 2012. Were always accompanied on Tuesdays and Thursdays, four hundred procedures were followed in 339 dogs and cats routinely operated in the surgical HCV-UFRGS and chosen randomly. The inclusion criterion was, the routine procedures performed in surgical and exclusion criterion was, dental prophylaxis procedures, ophthalmic, deaths and patients who did not return for removal of sutures. Data were recorded on a table designed especially for this study, considering the risk factors for development of SSI most often cited in the literature. Statistical analysis was performed using a database of 339 animals observed, which contained 37 risk factors (independent variables) and surgical site infection (dependent variable). Risk factors for SSI were identified by multivariate logistic regression using PROC LOGISTIC in SAS ® version 9.1. A univariate model was created and all variables with p < 0.20 were selected to compose the multivariable model. The multivariable model was built at Forward selection method, and the model with the lowest AIC passed Backward selection method until there remained only variables with p ≤ 0.05. The fit of the final model was tested using the Hosmer- Lemeshow. In the univariate model with p <0.20 were selected 7 variables. The final multivariable model was fit between the three variables: ASA index, duration of incision and previous hospitalization and the AIC value of the model was 180.6. The global hypothesis test (Wald) was p-value 0.002 and the test model adjustment (Hosmer- Lemeshow) had a p value of 0.31 signifying that was set. The result was an index of ISC 8.5%.
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Osteossíntese minimamente invasiva com placa (MIPO) sem radiografias transoperatórias no tratamento de fraturas em ossos longos de cães e gatos

Flôres, Lenise Nascimento January 2013 (has links)
As fraturas de ossos longos são frequentes na rotina clínica cirúrgica de pequenos animais. Com o avanço da ortopedia veterinária faz-se necessário aperfeiçoar as técnicas existentes e descobrir novas formas de tratamento menos agressivas e com menos taxas de complicações, como a osteossíntese minimamente invasiva com placas (MIPO). Esta técnica promove a estabilização de fraturas mediante a inserção da placa por pequenas incisões de pele, através de um túnel epiperiosteal, sem mexer no foco de fratura. O objetivo do presente estudo foi avaliar a técnica de MIPO sem radiografia transoperatória no tratamento de fraturas diafisárias em ossos longos de cães e gatos. Para tal foi utilizada uma amostra por conveniência a partir da rotina do Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS. Participaram efetivamente 15 animais neste projeto, sendo quatro gatos e 11 cães, tendo sido reparadas 16 fraturas. Os animais apresentavam em média 13 ± 9,76 kg(de 3kg a 36,7kg) de peso e 35 ± 26,53 meses (de 6 meses a 7 anos) de idade. Após anestesia geral inalatória e preparação asséptica do membro fraturado, foram realizadas duas pequenas incisões na pele, uma na região proximal e outra na distal do osso fraturado. Após a manipulação e redução fechada da fratura, inseria-se a placa ortopédica metálica pela incisão distal através de um túnel epiperiosteal previamente realizado adjacente ao eixo axial do osso fraturado. A placa foi fixada definitivamente com dois ou três parafusos corticais em cada seguimento, distal e proximal. Os pacientes foram avaliados clínica e radiograficamente a cada 30 dias, até os 90 dias de pós-operatório. Das 16 fraturas corrigidas, oito foram de tíbia, cinco de fêmur e três de rádio. Destas, 10 eram cominutivas, cinco transversas e uma oblíqua. O tempo cirúrgico variou de 31 a 120 minutos (média e desvio padrão de 62,75 ± 22,44 min) independente do osso acometido. A consolidação óssea se deu entre 30 e 120 dias para todos os pacientes, em média aos 73 dias. A complicação mais frequente foi desvio de membro, seguida de reabsorção óssea próxima aos parafusos. Concluiu-se que a técnica de MIPO sem radiografias transoperatórias é eficaz no tratamento de fraturas diafisárias de ossos longos como rádio, tíbia e fêmur de cães e gatos, com uso funcional do membro de forma precoce. / Long bone fractures are a commom event in the small animal practice. As veterinary orthopedics evolves it is necessary to refine existing osteossynthesis methods and develop less invasive methods with lower complication rate. The minimal invasive plate osteossynthesis (MIPO) is a current method develop according to this concept. This technique allows fracture stabilization through small skin incisions and a communicating epiperiosteal tunnel. In addition it does not touch fracture hematoma. The study purpose was to evaluate the MIPO technique to treat small animals long bone fractures without intraoperative radiographs. A convenience sample of clinical patients from the Hospital de Clínicas Veterinárias of UFRGS was used. 15 animals and 26 fractures meet the criteria for the study, four cats and 11 dogs. The animals average weight and standard deviation was 13 kg ± 9,76 (minimum 3kg, maximum 36,7kg) and average age and standard deviation was 35 ± 26,53 months (minimum 6 months, maximum 7 years). After general inhalatory anesthesia, the fracture limb was prepared aseptically. The plate was placed through two small skin incisions one in the proximal aspect of the fractured bone and another distal. After manipulation and closed reduction of the fracture, the plate was inserted through the distal skin incision into the epiperiosteal tunnel previously done. Each bone fragment was attached to the plate with two or three cortical screws. The patients received clinical and radiograph rechecks every 30 days up to 90 days of post-operatory.16 fractures were fixed: eight tibial fractures, five femoral fractures and three radial fractures. 10 were comminuted fractures, five transverse and one oblique. Surgical time was from 31 to 120 minutes, mean 62,75 ± 22,44 minutes. All patients achieved bone healing. Bone healing happened between 30 and 120 days, on average 73 days. The most common complication was limb mal alignment and proximal bone resorption near the implants. MIPO technique was efficient to treat long bone small animal fracture in radius, tibia and femur, allowing earlier functional use of the limb.

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