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Cistatina C em pacientes com hipertensão arterial essencial : avaliação da função renal e correlação com fatores de risco cardiovascularMoura, Rafaela do Socorro de Souza e Silva 09 September 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by wiliam de oliveira aguiar (wiliam@bce.unb.br) on 2011-06-20T15:45:34Z
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2010_RafaeladoSocorrodeSouzaeSilvaMoura.pdf: 957775 bytes, checksum: 59461723f79620cde77821717b9b643b (MD5) / Introdução: O acometimento renal em hipertensos é considerado um fator de risco para eventos cardiovasculares adversos e progressão para doença renal crônica. A cistatina C parece identificar disfunções renais precocemente. Estudos sugerem que a cistatina C também pode ser considerada um fator de risco cardiovascular independente da função renal. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com 117 pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial primária. Foram excluídos pacientes diabéticos e com creatinina sérica igual ou superior a 1,5 mg/dL. Os pacientes foram submetidos a dosagem de cistatina C, creatinina, ácido úrico, perfil lipídico, proteína C reativa, microalbuminúria e depuração de creatinina endógena (DCr). A taxa de filtração glomerular (TFG) foi estimada por equações baseadas na creatinina, na cistatina C e na combinação de ambas. Sessenta e dois pacientes foram submetidos a exame ecocardiográfico para estimativa do índice de massa ventricular esquerda. Foi realizada uma análise comparativa entre a depuração de creatinina e as equações para estimativa da TFG por meio do coeficiente de correlação intraclasse e da análise gráfica de Bland-Altman. A cistatina foi correlacionada aos outros fatores de risco cardiovascular por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Foram considerados significativos valores de p<0,05 e marginalmente significativos valores de p entre 0,05 e 0,10. Resultados: Doze pacientes (10,26%) apresentaram TFG < 60ml/min/1,73m2 estimada pela equação MDRD, e, quarenta e três pacientes (36,7%) apresentaram cistatina C superior a 0,95mg/L. Na análise comparativa entre as diversas equações e a DCr, observou-se que a melhor concordância foi apresentada pela equação MDRD (ICC = 0,42; IC95% = 0,26 – 0,56). A equação de Rule apresentou uma concordância estatisticamente igual zero com a DCr (ICC = 0,11; IC95% = -0,08 – 0,29). A equação de Rule também não apresentou concordância com as equações baseadas na creatinina. Na análise de Bland-Altman a menor diferença observada foi entre a fórmula combinada e a equação MDRD, com uma diferença média de 3,78. A cistatina C, diferentemente da creatinina, correlacionou-se positivamente com a microalbuminúria (r = 0,22; p = 0,02) e apresentou uma correlação marginal com o log TG/HDL (r = 0,18; p = 0,07). Conclusões: A equação MDRD e a equação que combina creatinina e cistatina apresentaram maior concordância com a depuração de creatinina. A cistatina C, diferentemente da creatinina, apresentou correlação com a microalbuminúria, portanto parece ser um marcador de dano renal precoce em pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial primária. Estudos prospectivos na população de hipertensos brasileiros devem ser estimulados para comprovar se a cistatina C é um fator de risco cardiovascular independente da função renal. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Renal injury in hypertensive subjects is a risk factor cardiovascular events and kidney failure development. Cystatin C seems to detect early renal damage. Recent reports suggest that cystatin could be a risk factor for cardiovascular events independently of renal function. Methods: A transversal study with 117 hypertensive subjects was made. Diabetics and patients with creatinine values _ 1,5mg/dL were excluded. Cystatin C, creatinine, uric acid, cholesterol, triglycerides, C - reactive protein, microalbuminuria and creatinine clearance was evaluated. Glomerular filtration rate (GFR) was calculated by creatinine-based and cystatin-based equations. Left ventricular mass index (LVMI) was calculated in 62 patients by echocardiography. Intraclass correlation coefficient (ICC) and Bland-Altman graphic was used to compare creatinine clearance and RFG equations. For correlation between cystatin C and other cardiovascular risk factors it was used Pearson’s coefficient. Values of p < 0.05 were considered statistically significant and those between 0.05 and 0.10 were considered marginally significant. Results: Twelve patients (10,26%) had GFR < 60ml/min/1,73m2 estimated by MDRD equation and 43 (36,7%) had cystatin C > 0,95mg/L. Comparing with creatinine clearance, MDRD shows the best agreement (ICC = 0,42; CI 95% = 0,26 – 0,56). Rule equation shows the worst agreement (ICC = 0,11; CI 95% = -0,08 – 0,29). Bland-Altman analysis demonstrate better agreement between creatinine and cystatin combined equation and MDRD (average difference of 3,78). Serum cystatin C level, differently from creatinine, was positively correlated with microalbuminuria (r = 0,22; p = 0,02) and showed a correlation of marginal significance with the atherogenic index log TG/HDLc (r = 0,18; p = 0,07). Conclusions: MDRD and creatinine and cystatin combined equation shows the best agreement with creatinine clearance. Cystatin C, but not creatinine, correlates with microalbuminuria so it seems to be an early marker of renal damage in hypertensive subjects. Prospective studies should be done in Brazilian hypertensive population to evaluate whether cystatin C is a cardiovascular risk factor independently of renal function.
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Construção e aplicação de um imunossensor para detecção do marcador de insuficiência renal aguda: a cistatina C / Construction and application of an immunosensor for the detection of the acute kidney injury marker: cystatin CSantos, Juliana Feliciano dos 11 November 2016 (has links)
Os rins desempenham um papel fundamental no sistema urinário e sua principal função é a filtração do sangue. Uma das causas que podem comprometer o funcionamento dos rins é a Insuficiência Renal Aguda (IRA) que é definida como a diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) de forma rápida e inesperada, causando a perda da função renal. Essa doença apresenta um número significativo de internações e também óbitos. O marcador padrão usado nos exames laboratoriais é a creatinina sérica, no entanto, a concentração da creatinina sérica pode variar dependendo de vários fatores, como idade, sexo, nutrição, entre outros. Além disso, sua concentração não varia consideravelmente nas primeiras indicações da lesão renal. Dessa forma, o diagnóstico é tardio e a função renal já pode estar comprometida. A proteína cistatina C (CST3) vem sendo indicada como um novo marcador para a doença, mostrando superioridade especialmente para detectar pequenas variações da TFG. A concentração da cistatina C não varia significativamente com a idade, sexo e massa muscular. Assim, foi desenvolvido um imunossensor para detectar a cistatina C, usando a configuração de transistor de efeito de campo de porta estendida e separada (SEGFET). Os eletrodos foram caracterizados por várias técnicas como MEV, microscopia de força atômica, técnicas eletroquímicas e também foi analisada a sensibilidade do ouro. As etapas de construção do imunossensor, e a interação do anticorpo com concentrações crescentes da proteína foram verificadas através de técnicas eletroquímicas, na faixa de concentração de 3 a 100 ng.mL-1. Nas medidas no SEGFET observou-se uma mudança significativa da corrente após a adição da cistatina C e para as substâncias interferentes não. O imunossensor apresentou alta sensibilidade detectando concentrações bem baixas da proteína alvo. A curva analítica ΔIDS% x [CST3] obteve-se L.D. = 0,75 ng.mL-1, L.Q. = 2,27 ng.mL-1 e r = 0,98122. A curva analítica ΔVGS% x [CST3] obteve-se L.D. = 0,28 ng.mL-1, L.Q. = 0,87 ng.mL-1 e r = 0,99846. Embora tenha algumas limitações o imunossensor é inovador e apresenta muitas vantagens podendo ser aplicado futuramente para o diagnóstico da doença. / The kidneys play a key role in the urinary system and its main function is the filtration of blood. One of the causes that can compromise the functioning of the kidneys is the Acute Kidney Injury (AKI), which is defined as the quickly and unexpected decrease in Glomerular Filtration Rate (GFR), causing the loss of kidney function. This disease presents a significant number of hospitalizations and also deaths. The standard marker used in laboratory tests is serum creatinine, however, serum creatinine concentration may vary depending on a number of factors, such as age, sex, nutrition, and so on. In addition, its concentration does not vary considerably in the first indications of renal injury. Thus, the diagnosis is delayed and renal function may already be compromised. The cystatin C protein (CST3) has been indicated as a new marker for the disease, showing superiority especially for detecting small variations in GFR. The concentration of cystatin C does not vary significantly with age, sex and muscle mass. Thus, an immunosensor was developed to detect cystatin C using the extended and a separate gate field effect transistor (SEGFET) configuration. The electrodes were characterized by several techniques such as SEM, atomic force microscopy, electrochemical techniques and also the sensitivity of gold was analyzed. The construction of the immunosensor, and the interaction of the antibody with increasing concentrations of the protein were verified by electrochemical techniques, in the concentration range of 3 to 100 ng.mL-1. In the measurements in the SEGFET a significant change of the current was observed after the addition of cystatin C and for the interfering substances there was no difference. The immunosensor showed high sensitivity detecting very low concentrations of the target protein. The analytical curve ΔIDS% x [CST3] was obtained L.D. = 0,75 ng.mL-1, L.Q. = 2,27 ng.mL-1 and r = 0,98122. The analytical curve ΔVGS% x [CST3] was obtained L.D. = 0,28 ng.mL-1, L.Q. = 0,87 ng.mL-1 and r = 0,99846. Although it has some limitations the immunosensor is innovative and presents many advantages and can be applied in the future to diagnose the disease.
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Construção e aplicação de um imunossensor para detecção do marcador de insuficiência renal aguda: a cistatina C / Construction and application of an immunosensor for the detection of the acute kidney injury marker: cystatin CJuliana Feliciano dos Santos 11 November 2016 (has links)
Os rins desempenham um papel fundamental no sistema urinário e sua principal função é a filtração do sangue. Uma das causas que podem comprometer o funcionamento dos rins é a Insuficiência Renal Aguda (IRA) que é definida como a diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) de forma rápida e inesperada, causando a perda da função renal. Essa doença apresenta um número significativo de internações e também óbitos. O marcador padrão usado nos exames laboratoriais é a creatinina sérica, no entanto, a concentração da creatinina sérica pode variar dependendo de vários fatores, como idade, sexo, nutrição, entre outros. Além disso, sua concentração não varia consideravelmente nas primeiras indicações da lesão renal. Dessa forma, o diagnóstico é tardio e a função renal já pode estar comprometida. A proteína cistatina C (CST3) vem sendo indicada como um novo marcador para a doença, mostrando superioridade especialmente para detectar pequenas variações da TFG. A concentração da cistatina C não varia significativamente com a idade, sexo e massa muscular. Assim, foi desenvolvido um imunossensor para detectar a cistatina C, usando a configuração de transistor de efeito de campo de porta estendida e separada (SEGFET). Os eletrodos foram caracterizados por várias técnicas como MEV, microscopia de força atômica, técnicas eletroquímicas e também foi analisada a sensibilidade do ouro. As etapas de construção do imunossensor, e a interação do anticorpo com concentrações crescentes da proteína foram verificadas através de técnicas eletroquímicas, na faixa de concentração de 3 a 100 ng.mL-1. Nas medidas no SEGFET observou-se uma mudança significativa da corrente após a adição da cistatina C e para as substâncias interferentes não. O imunossensor apresentou alta sensibilidade detectando concentrações bem baixas da proteína alvo. A curva analítica ΔIDS% x [CST3] obteve-se L.D. = 0,75 ng.mL-1, L.Q. = 2,27 ng.mL-1 e r = 0,98122. A curva analítica ΔVGS% x [CST3] obteve-se L.D. = 0,28 ng.mL-1, L.Q. = 0,87 ng.mL-1 e r = 0,99846. Embora tenha algumas limitações o imunossensor é inovador e apresenta muitas vantagens podendo ser aplicado futuramente para o diagnóstico da doença. / The kidneys play a key role in the urinary system and its main function is the filtration of blood. One of the causes that can compromise the functioning of the kidneys is the Acute Kidney Injury (AKI), which is defined as the quickly and unexpected decrease in Glomerular Filtration Rate (GFR), causing the loss of kidney function. This disease presents a significant number of hospitalizations and also deaths. The standard marker used in laboratory tests is serum creatinine, however, serum creatinine concentration may vary depending on a number of factors, such as age, sex, nutrition, and so on. In addition, its concentration does not vary considerably in the first indications of renal injury. Thus, the diagnosis is delayed and renal function may already be compromised. The cystatin C protein (CST3) has been indicated as a new marker for the disease, showing superiority especially for detecting small variations in GFR. The concentration of cystatin C does not vary significantly with age, sex and muscle mass. Thus, an immunosensor was developed to detect cystatin C using the extended and a separate gate field effect transistor (SEGFET) configuration. The electrodes were characterized by several techniques such as SEM, atomic force microscopy, electrochemical techniques and also the sensitivity of gold was analyzed. The construction of the immunosensor, and the interaction of the antibody with increasing concentrations of the protein were verified by electrochemical techniques, in the concentration range of 3 to 100 ng.mL-1. In the measurements in the SEGFET a significant change of the current was observed after the addition of cystatin C and for the interfering substances there was no difference. The immunosensor showed high sensitivity detecting very low concentrations of the target protein. The analytical curve ΔIDS% x [CST3] was obtained L.D. = 0,75 ng.mL-1, L.Q. = 2,27 ng.mL-1 and r = 0,98122. The analytical curve ΔVGS% x [CST3] was obtained L.D. = 0,28 ng.mL-1, L.Q. = 0,87 ng.mL-1 and r = 0,99846. Although it has some limitations the immunosensor is innovative and presents many advantages and can be applied in the future to diagnose the disease.
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Microalbuminúria como preditor de doença cardiovascular e renal em pacientes e em um modelo experimental esquistossomóticosCompagnon, Milton Cezar 27 February 2013 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-06-14T13:17:26Z
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Previous issue date: 2013-02-27 / A esquistossomose é uma doença crônica e debilitante que afeta cerca de 240 milhões de pessoas em todo o mundo e outras 700 milhões vivem em áreas endêmicas de países em desenvolvimento, o que tem sido um problema de saúde pública. Em 2009, havia 6.780.683 casos confirmados da doença no Brasil. A esquistossomose crônica pode levar a processos inflamatórios hepáticos graves, desencadear distúrbios renais e danos celulares que incluem o aumento do estresse oxidativo e a disfunção endotelial. Isto contribui para o surgimento da microalbuminúria, uma perda de proteínas que pode ser um preditor precoce de doenças cardiovasculares e renais. Neste estudo, foi investigado em 130 pacientes com esquistossomose hepatoesplênica ou hepatointestinal a ocorrência de microalbuminúria, e sua correlação com o aumento dos níveis pressóricos. A função renal também foi avaliada utilizando biomarcadores (Cistatina C / Creatinina) e estimada através da medida da taxa de filtração glomerular. Os valores obtidos foram comparados com 40 pessoas (Grupo Controle) saudáveis, advindos das mesmas classes sociais. Por fim, foi investigado em ratos infectados pelo parasita Schistosoma mansoni, a elevação da pressão arterial, a ocorrência de proteinúria, o estresse oxidativo renal e o estresse oxidativo hepático. Dos 130 pacientes (grupo Schistosoma mansoni) avaliados, 14,6% (11 homens e 8 mulheres) apresentaram microalbuminúria (valores entre 30 e 300 mg / g de creatinina) em comparação ao grupo controle, que mostrou apenas 5 % (um homem e uma mulher) com microalbuminúria. Dos 19 pacientes que apresentaram microalbuminúria, 15 tinham esquistossomose hepatoesplênica, e 4 tinham esquistossomose hepatointestinal. A taxa de filtração glomerular renal e a pressão arterial aumentaram no grupo Schistossoma mansoni em relação ao Grupo Controle. O resultado obtido na avaliação da taxa de filtração glomerular com a Cistatina C sérica foi superior ao resultado obtido com a Creatinina sérica. No estudo realizado com animais, os ratos infectados pelo parasita Schistossoma mansoni tiveram aumento da pressão arterial e perda de proteína na urina em comparação ao grupo controle. Este processo foi mais intenso em animais infectados e tratados com sobrecarga de sódio. Os animais não infectados pelo parasita Schistossoma mansoni e que não foram tratados com a sobrecarga de sódio, não tiveram proteinúria, nem aumento dos níveis pressóricos. Todos os resultados obtidos permitem sugerir que a microalbuminúria pode ser utilizada como um novo marcador não invasivo para o diagnóstico precoce de hipertensão arterial e de glomerulopatia esquistossomótica. / Schistosomiasis is a debilitating chronic disease that affects nearly 240 million people around the world and another 700 million live in endemic areas in developing countries, representing a serious public health issue. In 2009, there were 6,780,683 confirmed cases of the disease in Brazil. Chronic schistosomiasis can lead to severe hepatic inflammatory processes, and trigger kidney dysfunction and cellular damage, including an increase of oxidative stress and endothelial dysfunction. This contributes to the appearance of microalbuminuria, a loss of proteins that may serve as an early predictor of cardiovascular and kidney diseases. This study investigated the occurrence of microalbuminuria in 130 patients with hepatosplenic or hepatointestinal schistosomiasis, and its correction with the increase of pressure levels. Kidney function was also evaluated using biomarkers (Cystatin C / Creatinine) and estimated through the measurement of the glomerular filtration rate. The values obtained were compared with 40 healthy persons (Control Group) from the same social classes. Finally, the study investigated – in rats infected by the Schistosoma mansoni parasite – the elevation of arterial pressure, the occurrence of proteinuria, kidney oxidative stress and hepatic oxidative stress. From the 130 patients (Schistosoma mansoni group) evaluated, 14.6% (11 men and 8 women) presented microalbuminuria (values between 30 and 300 mg / g of creatinine) in comparison to the Control Group, which showed only 5% (one man and one woman) as having microalbuminuria. From the 19 patients who presented microalbuminuria, 15 had hepatosplenic schistosomiasis, and 4 had hepatointestinal schistosomiasis. The kidney glomerular filtration rate and the arterial pressure increased in the Schistossoma mansoni group in relation to the Control Group. The result obtained from the evaluation of the glomerular filtration rate with serum Cystatin C, was higher than that obtained with serum Creatinine. In the study carried out with animals, the rats infected by the Schistossoma mansoni parasite had an increase in arterial pressure and loss of protein in the urine, compared with the Control Group. The animals that were not infected with the Schistossoma mansoni parasite and that were not treated with a sodium overload, did not have proteinuria or an increase in the pressure levels. All the results obtained suggest that microalbuminuria may be used as a new non-invasive marker for early diagnosis of arterial hypertension and schistosomal glomerulopathy.
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Associação entre alterações cardíacas e taxa de filtração glomerular estimada pela creatinina e cistatina c em pacientes com doença renal crônica sob tratamento conservadorVALENÇA, Andréa Camello Esteves Perrelli 31 August 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-03-24T16:31:04Z
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Previous issue date: 2016-08-31 / A doença renal crônica (DRC) caracteriza-se por perda irreversível e progressiva da função renal, definida por redução da taxa de filtração glomerular (TFG) ou alteração renal estrutural. É bastante prevalente no Brasil e no mundo e está associada a alta morbimortalidade por doença cardiovascular (DCV). Apesar de ser a principal causa de mortalidade, a DCV nestes pacientes com frequência é subdiagnosticada e subtratada. Estudos mostram que a prevalência de alterações cardíacas aumenta a medida que ocorre declínio da função renal. A forma mais frequentemente utilizada para estimar a TFG é através da dosagem sérica da creatinina. No entanto, a cistatina C tem se sobressaído como marcador mais fidedigno por apresentar vantagens em relação à creatinina, como por exemplo, não sofrer influência de massa muscular, sexo ou idade. Entretanto, estudos sugerem que a TFG calculada pela combinação das medidas da creatinina e da cistatina C é mais precisa do que as medidas isoladas. O uso combinado destes marcadores pode ser útil para distinguir melhor os estágios de disfunção renal e, desta maneira, identificar mais precocemente a necessidade de estudo ecodopplercardiográfico para detecção de alterações cardíacas subclínicas estruturais e funcionais. Objetivou-se realizar um estudo de corte transversal em pacientes com DRC em tratamento conservador avaliando a TFG estimada pela creatinina, cistatina C e combinação de ambas e suas associações com alterações cardíacas. Os pacientes foram classificados em estágios da DRC, de acordo com as diretrizes do Kidney Disease Impoving Global Outcomes e com a TFG estimada, utilizando a equação Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration, através das medidas séricas da creatinina e da cistatina C. Para critério de comparação os pacientes classificados em estágios 3a, 3b e 4 foram considerados grupo 1 e os pacientes do estágio 5, grupo 2. As alterações ecodopplercardiográficas avaliadas incluíram: disfunção diastólica, disfunção sistólica, alterações de geometria do ventrículo esquerdo (VE) e disfunção valvar. Foram avaliados 140 pacientes, em um único centro de referência em nefrologia, por um período de 6 meses. Quando a TFG foi estimada pela cistatina C, observou-se associação inversa entre o grau de disfunção renal e a presença de alteração de geometria do VE (45,4% no grupo 1 e 87,5% no grupo 2, p = 0,028) e disfunção valvar (8,3% no grupo 1 e 50 % no grupo 2, p = 0,005). Essa associação não foi observada quando a TFG foi estimada pela creatinina ou pela combinação de creatinina e cistatina C. Não houve associação entre o grau de disfunção renal e a presença de disfunção diastólica e disfunção sistólica. Concluiu-se que a TFG estimada pela combinação de creatinina e cistatina C não foi
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superior ao uso isolado dos marcadores em predizer alterações ecodopplercardiográficas em pacientes portadores de DRC em tratamento conservador. / Chronic kidney disease (CKD) is characterized by irreversible and progressive loss of renal function with decreased glomerular filtration rate (GFR) or renal structural damage. CKD is a common disease in Brazil and worldwide and it is associated with high morbidity and mortality rates, mainly due to cardiovascular disease (CVD). Despite being the main cause of mortality among CKD patients, CVD is often underdiagnosed and undertreated. Several studies have shown that the prevalence of cardiac abnormalities increases as the renal function declines. GFR has been most frequently calculated with the dosage of serum creatinine. However, cystatin C has been considered as the most reliable GFR marker as it presents advantages over creatinine, since it is not influenced by muscle mass, sex, or age. Recent studies have shown that estimated GFR, calculated with a combination of creatinine and cystatin C, more accurately reflects measured GFR than either marker alone. This finding suggests that the combined use of these two markers may be useful to distinguish kidney dysfunction stages better than either marker alone, and subsequently, allowing the earlier identification for the need of a Doppler echocardiography performance test in order to detect subclinical cardiac structural and functional changes. Thus, a cross-sectional study was conducted in patients with CKD undergoing conservative treatment evaluating estimated GFR by the creatinine, cystatin C, and combination of both markers, and their association with cardiac changes. Patients were classified in the CKD stages, according to KDIGO guidelines (Kidney Disease impoving Global Outcomes) and the GFR was estimated using the CKD-EPI equation (Chronic Kidney Disease - Epidemiology Collaboration) through serum measurements of creatinine and cystatin C. For comparison criteria patients classified in stages 3a, 3b and 4 were considered as group 1 and patients in stage 5 as group 2. The Doppler echocardiographic changes evaluated included: diastolic dysfunction, systolic dysfunction, left ventricular geometry abnormalities and valvular dysfunction. We evaluated 140 patients in a single center of reference in nephrology, for a 6 months period. When GFR was estimated by cystatin C, we observed an inverse association between the degree of renal dysfunction and the presence of left ventricular geometry change (45.4% in group 1 and 87.5% in group 2, p = 0.028) and valvular dysfunction (8.3% in group 1 and 50% in group 2, p = 0.005). This association was not observed when GFR was estimated by creatinine or the combination of creatinine and cystatin C. There was no association between the degree of renal dysfunction and diastolic dysfunction or systolic dysfunction. It was concluded that the GFR estimated by combining creatinine and cystatin C was not greater than the isolated use
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of markers to predict cardiac changes in patients with CKD undergoing conservative treatment.
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Solução salina hipertônica na insuficiência cardíaca descompensada / Hypertonic saline solution in decompensated heart failureVictor Sarli Issa 15 February 2012 (has links)
A ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada é evento comum e associado a pior prognóstico. Entretanto, intervenções direcionadas a prevenção e tratamento da disfunção renal nestas circunstâncias revelaram resultados desapontadores. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da solução salina hipertônica (SSH) para a prevenção de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada. Trata-se de ensaio clínico duplo-cego e randomizado no qual pacientes com insuficiência cardíaca descompensada foram alocados para receber 100 ml de SSH (NaCl 7,5%) ou placebo (NaCl 0,9%) duas vezes ao dia por três dias. O desfecho primário foi a elevação igual ou superior a 0,3 mg/dl da creatinina sérica; o desfecho secundário foi a elevação de biomarcadores da função renal, e incluiu creatinina, cistatina C, lipocalina de neutrófilos associada a gelatinase (NGAL), excreção urinária da isoforma A1 do transportador de uréia, da isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e de aquaporina 2 . Ao todo, 22 pacientes foram alocados no grupo SSH e 12 no grupo placebo. O desfecho primário ocorreu em 2 (10%) pacientes no grupo SSH e em 6 (50%) pacientes no grupo placebo (risco relativo 0,3; intervalo de confiança 95% de 0,09 a 0,98; P=0,01). Ao longo da intervenção, a concentração sérica tanto de creatinina como de cistatina C mantiveram-se estáveis no grupo HSS e elevaram-se no grupo placebo (p=0,004 e p=0,03, respectivamente). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à concentração sérica de NGAL. A expressão urinária dos transportadores de membrana de células tubulares esteve aumentada no grupo SSH em comparação ao grupo placebo, tanto para a isoforma A1 do transportador de uréia, quanto para a isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e da isoforma 2 da aquaporina .Nossos dados permitem concluir que a administração de SSH pode atenuar a ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, por atuar na função tubular e na glomerular, achado com importantes implicações clínicas. / The occurrence of renal dysfunction is frequent among patients with decompensated heart failure and is associated with increased mortality. However, interventions targeted to prevention of renal dysfunction in this setting have been disappointing. The objective of this study was to investigate the effects of hypertonic saline solution for prevention of renal dysfunction in patients admitted for decompensated heart failure. This study is a double-blind randomized trial, in which patients with decompensated heart failure were assigned to receive a three-day course of 100ml of hypertonic saline solution (HSS - NaCl 7.5%) twice daily or placebo. The primary end point was an increase in serum creatinine of 0.3mg/dL or more. Main secondary end points were changes in biomarkers of renal function, including serum levels of creatinine, cystatine C, neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) and the urinary excretion of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3. Altogether, 22 patients were assigned to HSS and 12 to placebo. The primary end point occurred in two (10%) patients in HSS group and six (50%) in placebo group (relative risk 0.3; 95% CI 0.09 - 0.98; P=0.01). Relative to baseline, serum creatinine and cystatin C levels were lower in HSS as compared to placebo (P=0.004 and 0.03, respectively). NGAL level was not statistically different between groups, however the urinary expression of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3 were significantly higher in HSS than in placebo. Therefore, the present data suggest that the administration of hypertonic saline solution to patients with decompensated heart failure may attenuate heart failure-induced acute kidney injury as indicated by improvement in both glomerular and tubular defects, a finding with important clinical implications.
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Solução salina hipertônica na insuficiência cardíaca descompensada / Hypertonic saline solution in decompensated heart failureIssa, Victor Sarli 15 February 2012 (has links)
A ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada é evento comum e associado a pior prognóstico. Entretanto, intervenções direcionadas a prevenção e tratamento da disfunção renal nestas circunstâncias revelaram resultados desapontadores. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da solução salina hipertônica (SSH) para a prevenção de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada. Trata-se de ensaio clínico duplo-cego e randomizado no qual pacientes com insuficiência cardíaca descompensada foram alocados para receber 100 ml de SSH (NaCl 7,5%) ou placebo (NaCl 0,9%) duas vezes ao dia por três dias. O desfecho primário foi a elevação igual ou superior a 0,3 mg/dl da creatinina sérica; o desfecho secundário foi a elevação de biomarcadores da função renal, e incluiu creatinina, cistatina C, lipocalina de neutrófilos associada a gelatinase (NGAL), excreção urinária da isoforma A1 do transportador de uréia, da isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e de aquaporina 2 . Ao todo, 22 pacientes foram alocados no grupo SSH e 12 no grupo placebo. O desfecho primário ocorreu em 2 (10%) pacientes no grupo SSH e em 6 (50%) pacientes no grupo placebo (risco relativo 0,3; intervalo de confiança 95% de 0,09 a 0,98; P=0,01). Ao longo da intervenção, a concentração sérica tanto de creatinina como de cistatina C mantiveram-se estáveis no grupo HSS e elevaram-se no grupo placebo (p=0,004 e p=0,03, respectivamente). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à concentração sérica de NGAL. A expressão urinária dos transportadores de membrana de células tubulares esteve aumentada no grupo SSH em comparação ao grupo placebo, tanto para a isoforma A1 do transportador de uréia, quanto para a isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e da isoforma 2 da aquaporina .Nossos dados permitem concluir que a administração de SSH pode atenuar a ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, por atuar na função tubular e na glomerular, achado com importantes implicações clínicas. / The occurrence of renal dysfunction is frequent among patients with decompensated heart failure and is associated with increased mortality. However, interventions targeted to prevention of renal dysfunction in this setting have been disappointing. The objective of this study was to investigate the effects of hypertonic saline solution for prevention of renal dysfunction in patients admitted for decompensated heart failure. This study is a double-blind randomized trial, in which patients with decompensated heart failure were assigned to receive a three-day course of 100ml of hypertonic saline solution (HSS - NaCl 7.5%) twice daily or placebo. The primary end point was an increase in serum creatinine of 0.3mg/dL or more. Main secondary end points were changes in biomarkers of renal function, including serum levels of creatinine, cystatine C, neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) and the urinary excretion of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3. Altogether, 22 patients were assigned to HSS and 12 to placebo. The primary end point occurred in two (10%) patients in HSS group and six (50%) in placebo group (relative risk 0.3; 95% CI 0.09 - 0.98; P=0.01). Relative to baseline, serum creatinine and cystatin C levels were lower in HSS as compared to placebo (P=0.004 and 0.03, respectively). NGAL level was not statistically different between groups, however the urinary expression of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3 were significantly higher in HSS than in placebo. Therefore, the present data suggest that the administration of hypertonic saline solution to patients with decompensated heart failure may attenuate heart failure-induced acute kidney injury as indicated by improvement in both glomerular and tubular defects, a finding with important clinical implications.
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Estudo epidemiológico dos pacientes com lesão renal aguda na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e avaliação do marcador cistatina C para detecção precoce de comprometimento renal / Epidemiological study of patients with acute kidney injury in a Pediatric Intensive Care Unit and assessment of cystatin C as a biomarker for early detection of kidney disfunction.Leila Costa Volpon 10 December 2013 (has links)
A disfunção renal é uma complicação comum associada a desfechos clínicos negativos em pacientes pediátricos gravemente doentes. Na prática clínica, a medida de creatinina sérica continua sendo o marcador mais usado e aceito para monitoramento da função renal, embora haja várias limitações relacionadas ao seu uso. A cistatina C é uma proteína de baixo peso molecular que apresenta características ideais para um marcador da taxa de filtração glomerular. Neste estudo, nossos objetivos foram descrever e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos gravemente doentes com lesão renal aguda (LRA); classificar a gravidade da LRA segundo o critério RIFLEp, verificar sua praticabilidade; e avaliar a utilidade da cistatina C sérica em detectar comprometimento da taxa de filtração glomerular e sua associação com a creatinina sérica nos 2 primeiros dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Para a estimativa da taxa de filtração glomerular, foi medido o clearance de creatinina. No estudo epidemiológico, foram analisados 174 pacientes internados na UTIP. LRA foi diagnosticada em 45% dos pacientes. Idade menor ou igual a 12 meses, escore PRISM maior ou igual a 6, hipotensão arterial, sepse, tempo de circulação extracorpórea maior do que 120 minutos, pressão intra-abdominal maior ou igual a 8 mmHg e subnutrição proteico-calórica foram fatores de risco associados à LRA. A presença de LRA foi associada a piores desfechos clínicos como maior tempo de internação na UTIP e maior tempo de uso de ventilação mecânica. Na alta da UTIP, 41% dos pacientes com LRA mantinham função renal alterada. No estudo da cistatina C, foram envolvidos 122 pacientes. Observamos que, no grupo de pacientes com LRA (41,8%) segundo o critério RIFLEp, as medidas de cistatina C foram significativamente mais altas tanto no momento da admissão na UTIP quanto de 24 a 36 h após. O desempenho da cistatina C como biomarcador na análise da curva ROC (AUC=0,77) e dos valores de eficiência diagnóstica foi melhor do que o da creatinina sérica (AUC=0,65) em pacientes pediátricos gravemente doentes. Concluímos que o critério RIFLEp mostrou-se importante na detecção precoce de LRA em pacientes de risco e que a cistatina C é melhor marcador do que a creatinina sérica para detectar LRA em pacientes pediátricos gravemente doentes. / Kidney disfunction is a common complication associated with poor clinical outcomes in critically ill pediatric patients. In the clinical setting, serum creatinine is still the most widely used and accepted biomarker for the assessment of renal function; however, it carries a number of limitations. Cystatin C is a low molecular weight protein that has ideal features for measuring the glomerular filtration rate. The present study aims to describe and analyze the epidemiological profile of critically ill pediatric patients with acute kidney injury (AKI); to classify the severity of AKI according to the pRIFLE criteria; to assess its feasibility; and to evaluate the utility of serum cystatin C in determining the deterioration of glomerular filtration rate and its association with serum creatinine in the first two days following PICU admission. In order to estimate glomerular filtration rate, creatinine clearance was used. The epidemiological study assessed 174 patients admitted to PICU; 45% of these were diagnosed with AKI. Age equal or lower than 12 months, PRISM score equal or higher than 6, hypotension, sepsis, cardiopulmonary bypass time longer than 120 minutes, intra-abdominal pressure equal or higher than 8 mmHg and protein-energy malnutrition were risk factors for AKI. AKI was associated with poorer clinical outcomes, such as PICU inpatient time and prolonged mechanical ventilation. When discharged from PICU, 41% of patients with AKI still had altered renal function status. In the cystatin C study, 122 patients were enrolled. The AKI patients\' subgroup (41.8%), according to pRIFLE, showed significantly higher cystatin C levels, both at the time of PICU admission as well as 24 to 36 hours afterwards. Cystatin C performance as a biomarker in ROC curve analysis (AUC=0,77) and its diagnostic efficiency values were better than serum creatinine (AUC=0,65) in critically ill pediatric patients. We conclude that the pRIFLE criteria is definetely important for the early diagnosis of AKI in risk patients and that cystatin C is a more reliable biomarker than serum creatinine to detect AKI in critically ill pediatric patients.
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Estudo epidemiológico dos pacientes com lesão renal aguda na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e avaliação do marcador cistatina C para detecção precoce de comprometimento renal / Epidemiological study of patients with acute kidney injury in a Pediatric Intensive Care Unit and assessment of cystatin C as a biomarker for early detection of kidney disfunction.Volpon, Leila Costa 10 December 2013 (has links)
A disfunção renal é uma complicação comum associada a desfechos clínicos negativos em pacientes pediátricos gravemente doentes. Na prática clínica, a medida de creatinina sérica continua sendo o marcador mais usado e aceito para monitoramento da função renal, embora haja várias limitações relacionadas ao seu uso. A cistatina C é uma proteína de baixo peso molecular que apresenta características ideais para um marcador da taxa de filtração glomerular. Neste estudo, nossos objetivos foram descrever e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos gravemente doentes com lesão renal aguda (LRA); classificar a gravidade da LRA segundo o critério RIFLEp, verificar sua praticabilidade; e avaliar a utilidade da cistatina C sérica em detectar comprometimento da taxa de filtração glomerular e sua associação com a creatinina sérica nos 2 primeiros dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Para a estimativa da taxa de filtração glomerular, foi medido o clearance de creatinina. No estudo epidemiológico, foram analisados 174 pacientes internados na UTIP. LRA foi diagnosticada em 45% dos pacientes. Idade menor ou igual a 12 meses, escore PRISM maior ou igual a 6, hipotensão arterial, sepse, tempo de circulação extracorpórea maior do que 120 minutos, pressão intra-abdominal maior ou igual a 8 mmHg e subnutrição proteico-calórica foram fatores de risco associados à LRA. A presença de LRA foi associada a piores desfechos clínicos como maior tempo de internação na UTIP e maior tempo de uso de ventilação mecânica. Na alta da UTIP, 41% dos pacientes com LRA mantinham função renal alterada. No estudo da cistatina C, foram envolvidos 122 pacientes. Observamos que, no grupo de pacientes com LRA (41,8%) segundo o critério RIFLEp, as medidas de cistatina C foram significativamente mais altas tanto no momento da admissão na UTIP quanto de 24 a 36 h após. O desempenho da cistatina C como biomarcador na análise da curva ROC (AUC=0,77) e dos valores de eficiência diagnóstica foi melhor do que o da creatinina sérica (AUC=0,65) em pacientes pediátricos gravemente doentes. Concluímos que o critério RIFLEp mostrou-se importante na detecção precoce de LRA em pacientes de risco e que a cistatina C é melhor marcador do que a creatinina sérica para detectar LRA em pacientes pediátricos gravemente doentes. / Kidney disfunction is a common complication associated with poor clinical outcomes in critically ill pediatric patients. In the clinical setting, serum creatinine is still the most widely used and accepted biomarker for the assessment of renal function; however, it carries a number of limitations. Cystatin C is a low molecular weight protein that has ideal features for measuring the glomerular filtration rate. The present study aims to describe and analyze the epidemiological profile of critically ill pediatric patients with acute kidney injury (AKI); to classify the severity of AKI according to the pRIFLE criteria; to assess its feasibility; and to evaluate the utility of serum cystatin C in determining the deterioration of glomerular filtration rate and its association with serum creatinine in the first two days following PICU admission. In order to estimate glomerular filtration rate, creatinine clearance was used. The epidemiological study assessed 174 patients admitted to PICU; 45% of these were diagnosed with AKI. Age equal or lower than 12 months, PRISM score equal or higher than 6, hypotension, sepsis, cardiopulmonary bypass time longer than 120 minutes, intra-abdominal pressure equal or higher than 8 mmHg and protein-energy malnutrition were risk factors for AKI. AKI was associated with poorer clinical outcomes, such as PICU inpatient time and prolonged mechanical ventilation. When discharged from PICU, 41% of patients with AKI still had altered renal function status. In the cystatin C study, 122 patients were enrolled. The AKI patients\' subgroup (41.8%), according to pRIFLE, showed significantly higher cystatin C levels, both at the time of PICU admission as well as 24 to 36 hours afterwards. Cystatin C performance as a biomarker in ROC curve analysis (AUC=0,77) and its diagnostic efficiency values were better than serum creatinine (AUC=0,65) in critically ill pediatric patients. We conclude that the pRIFLE criteria is definetely important for the early diagnosis of AKI in risk patients and that cystatin C is a more reliable biomarker than serum creatinine to detect AKI in critically ill pediatric patients.
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Avaliação de marcadores de lesão do túbulo proximal renal e incidência de redução da filtração glomerular em pacientes portadores de Hepatite B em uso de tenofovir / Evaluation of markers of renal proximal tubule injury and incidence of reduced glomerular filtration in patients with hepatitis B using tenofovirLaurindo, Álan Fernandes 27 January 2015 (has links)
Tenofovir (TDF), um antirretroviral análogo nucleotídeo inibidor da transcriptase reversa, indicado para o tratamento da infecção pelo vírus da Hepatite B em indivíduos HBeAg reagentes, não cirróticos, tem sido implicado na ocorrência de Injúria renal aguda (IRA) e lesão do túbulo proximal renal (TPR), com características semelhantes à Síndrome de Fanconi, caracterizada por glicosúria, bicarbonatúria, fosfatúria, uricosúria e proteinúria de baixo peso molecular. Outros trabalhos sugerem que os pacientes em uso de TDF sofram toxicidade aos glomérulos, com uma pequena, porém significante redução da taxa de filtração glomerular. O tempo de uso da droga para que ocorra lesão renal é desconhecido. Entretanto, a maioria dos estudos de investigação de nefrotoxicidade do TDF foi realizada em pacientes portadores de infecção pelo HIV. Especula-se que a nefrotoxicidade desta droga possa ser exacerbada ou reduzida pelo uso de outras medicações, frequentemente usadas por pacientes com HIV, que competem com o transporte tubular ou com sua metabolização, aumentando o seu nível sérico. O objetivo geral deste trabalho é avaliar prospectivamente a incidência de lesão renal pelo uso de TDF em pacientes portadores de hepatite B. Os objetivos específicos deste trabalho são: (1) avaliar incidência de lesão do TPR através da avaliação da excreção urinária de ácido úrico, fósforo e da proteína de baixo peso molecular neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL); (2) avaliar a incidência de redução aguda da taxa de filtração glomerular (LRA) ou redução crônica da mesma. Métodos: Foram incluídos 24 pacientes portadores de Hepatite B que tiveram indicação de iniciar o uso de TDF com idade superior a 18 anos ou inferior a 75 anos. Neste estudo prospectivo, foi realizado a coleta de dados clínicos (idade, gênero, etnia, tempo de doença, antecedentes pessoais, medicações concomitantes, fator de risco para contaminação do VHB, história familiar de infecção VHB) e a avaliação laboratorial foi feita através da coleta de sangue e urina feitas antes do início do uso do TDF e, posteriormente à sua introdução, semestralmente durante 2 anos. Ao final do seguimento foi avaliada a incidência de lesão renal pelo uso de TDF, através das seguintes dosagens: glicemia, fosfatemia, gasometria, creatinina e Cistatina C séricas, microalbuminúria, proteinúria, proteinúria de baixo peso molecular (NGAL), clearance de creatinina, fosfatúria, uricosúria e urina rotina. Foi feita análise estatística comparativa entre os pacientes que usaram o TDF pré tratamento e pós tratamento para detectar lesão do TPR ou redução da taxa de filtração glomerular ao longo do tempo. Resultados: Não foi identificado aumento significativo da creatinina no decorrer do estudo (p = 0,09; R = 2,4%), entretanto, foi observada uma queda significativa nos valores do clearance de creatinina em 24 horas (p < 0,01; R = 15,8%). Não foi observada tendência de queda da filtração glomerular através das fórmulas MDRD simplificada (p = 0,11), CKD-EPI (p=0,14), CKD-EPI cystatin C (p = 0,23). Em relação à cistatina C sérica também não foi observada sua elevação no decorrer do tempo (p=0,15; R = 2,4%). Não foi observado, utilizando-se modelo de regressão linear, aumento na excreção urinária de albumina no decorrer do estudo (p = 0,97; R = 0,00%), mas houve aumento significativo na proteinúria de 24h (p < 0,01). Foi observada também, redução da uricosúria com o passar do tempo (p = 0,01; R = 6,7%) e houve correlação positiva entre o clearance de creatinina dosado em urina de 24 horas e a excreção de ácido úrico em urina de 24 horas (p=0,01; r = + 0,60). A fração de excreção de fósforo (urina de 24h): não foi observada alteração no decorrer do tempo (p = 0,83; R = 0,5%), porém houve correlação negativa com entre o clearance de creatinina dosado em urina de 24 horas e a fração de excreção de fósforo (FePO4) dosada em urina de 24 horas (p = 0,05; r = - 0,25). A detecção de NGAL na urina foi feita pelo índice UNGAL/Ucreat e não foi observado aumento significativo de sua excreção no decorrer do tempo (p = 0,40, r = 0,8%). Conclusão: em conclusão no presente estudo observou-se desenvolvimento de lesão renal aguda em 10% dos pacientes em uso de tenofovir e redução significativa da filtração glomerular. A fosfatúria e proteinúria observados sugerem que a lesão tenha sido decorrente de tubulopatia proximal e os marcadores mais específicos de lesão renal, cistatina C e NGAL, não foram superiores aos biomarcadores disponíveis na prática clínica na detecção destas alterações. / Tenofovir (TDF) a nucleotide analog reverse transcriptase inhibitor antiretroviral indicated for the treatment of infection with the hepatitis B virus in reagents HBeAg individuals, non-cirrhotic patients, has been implicated in the occurrence of acute kidney Injury (AKI) and the proximal tubule injury kidney (TPR), with similar to Fanconi syndrome characterized by glucosuria, bicarbonatúria, phosphaturia, proteinuria, uricosuria and low molecular weight characteristics. Other studies suggest that patients using TDF toxicity suffer the glomeruli, with a small but significant reduction in glomerular filtration rate. The time of drug use for kidney damage that occurs is unknown. However, most of the research studies of nephrotoxicity TDF was performed in patients with HIV infection. It is speculated that the nephrotoxicity of this drug may be exacerbated or reduced by the use of other medications, often used by patients with HIV, which compete with the tubular transport or metabolism, increasing its serum level. The overall objective of this study is to prospectively evaluate the incidence of renal injury by the use of TDF in patients with hepatitis B. The specific objectives of this work are: (1) assess the incidence of injury TPR by assessment of urinary excretion of uric acid, phosphorus and protein of low molecular weight neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL); (2) assess the incidence of acute reduction in glomerular filtration rate (IRA) or chronic reduction. Methods: 24 patients with hepatitis B who were advised to initiate the use of TDF over the age of 18 years or below 75 years were included. In this prospective study, the collection of clinical data (age, gender, ethnicity, duration of disease, personal history, concomitant medications, risk factor for HBV infection, family history of HBV infection) and laboratory evaluation was done by collect blood and urine samples taken before initiation of the use of TDF and after its introduction, semiannually for 2 years. At final follow-up the incidence of renal injury by the use of TDF was assessed through the following dosages: glucose, phosphatemia, gases, creatinine and serum cystatin C, microalbuminuria, proteinuria, low molecular weight proteinuria (NGAL), clearance creatinine, phosphaturia, uricosuria and urine routine. The comparative statistical analysis of patients using TDF pre-treatment and post treatment to detect the TPR injury or reduced glomerular filtration rate over time. Results: There was not significant increase in creatinine identified during the study (p = 0.09; R = 2.4%), however, a significant decrease was observed in the values of creatinine clearance at 24 hours (p <0.01; R = 15.8%). No downward trend was observed in glomerular filtration through the simplified MDRD formulas (p = 0.11), CKD-EPI (p = 0.14), CKD-EPI cystatin C (p = 0.23). Regarding the serum cystatin C its elevation was not observed over time (p = 0.15, R = 2.4%). Increased urinary albumin excretion during the study was not observed using a linear regression model (p = 0.97, R = 0.00%), but there was significant increase in 24-hour proteinuria (p <0, 01). And there was a positive correlation between creatinine clearance at 24 hour urine and the excretion of uric acid in 24 hour urine (p = 0.01, R = + 0.60), uricosuria reduction over time was also observed (p = 0.01, R = 6.7%). No change was observed over time in the fractional excretion of phosphorus (24 h urine), (p = 0.83; R = 0.5%), but there was a negative correlation between creatinine clearance urine dosed at 24 hours and fractional excretion of phosphorus (FePO4) measured in 24 hour urine (p = 0.05, r = - 0.25). The detection of NGAL in the urine was taken by UNGAL / Ucreat index and was not observed significant increase in excretion over time (p = 0.40, r = 0.8%). Conclusion: In conclusion at the present study we observed the development of acute kidney injury in 10% of patients using tenofovir and a significant reduction in glomerular filtration. The phosphaturia and proteinuria observed suggest that the injury has been caused by proximal tubulopathy and more specific markers of renal injury as cystatin C and NGAL were not greater than the available biomarkers in clinical practice for their detection.
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