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O conceito Ma: o conceito Ma na conformação de espaços em Tadao AndoCOUTINHO, Walkyria Tsutsumi Ferreira 15 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-15 / FACEPE / O presente estudo visa compreender o conceito Ma, inerente na cultura oriental japonesa e identificar os possíveis
espaços que caracterizariam esse conceito na produção arquitetônica de Tadao Ando, através do estudo acerca
dessa cultura e das distintas abordagens sobre o Ma, como dito por Ando (2000):
Arquitetos japoneses, a exemplo de Ito Yotaro, Kiwari – Module of Traditional Japanese Architecture, 1961;
Isozaki Arata, Ma – nijunen ato no kikanten, (MA – Twenty Years On) e Kenmochi Takehiko, usam o termo Ma tanto
para indicar o espaço físico quanto uma espécie de espaço-tempo. A espacialidade Ma parece ser de frágil visualidade,
mas eminentemente comunicativa, ao convidar não só à participação perceptiva do ser humano que vivencia
a espacialidade, mas também sua memória e seu pensamento, pela relação do homem com a sociedade e a cultura.
(MICHIKO, 2007: p. 84).
O sentido japonês do Ma não é algo criado por uma composição de elementos, é algo que toma lugar no imaginário
do ser humano à medida que experimenta o vazio arquitetônico gerado pela composição desses elementos.
A existência de um conceito exclusivo da cultura oriental e intrínseco a vários gêneros artísticos instigaram a
investigação sobre esse tema. A partir de teorias ocidentais que auxiliassem a compreensão do espaço arquitetônico,
o presente trabalho busca compreender o conceito Ma e aproximar as distintas culturas.
Com esse objetivo de compreender propriamente o conceito do Ma em arquitetura e estudá-lo através do
método cientifico, foram analisadas obras do arquiteto contemporâneo Tadao Ando com o fim de exemplificar as
possíveis espacialidades Ma presentes nessas obras. / This study aims to comprehend the concept of Ma, inherent in the japanese culture, and to identify possible
spaces that could characterize this concept in Tadao Ando’s architectural production, through the study about this
culture and from different approaches about Ma, as said by Tadao Ando (2000):
Japanese architects, as Ito Yotaro, Kiwari - Module of traditional Japanese Architecture, 1961;Isozaki Arata,
Ma – nijunen ato no kikanten, (MA – Twenty Years On) and Kenmochi Takehiko, use the term Ma to indicate physical
space and also a kind of space-time. The spatiality of Ma seems to be of a fragile visualization, but eminently communicative,
when invites not only to the perceptive participation of human being that lives the spatiality, but also
your memory and your thought, through the relationship between man, society and culture. (MICHIKO, 2007: p. 84).
The Japanese sense of Ma is not something created by a composition of elements, it is something that takes
place in the imaginary of human being as he experience the architectural void created by the composition of these
elements.
The existence of an exclusive concept of the eastern culture and intrinsic of various artistic genders instigated
the inquiry about this theme. From the western theories that assisted the understanding of the architectural
void, this dissertation seeks to comprehend the concept of Ma and approximate these different cultures.
With this objective of properly comprehend the concept of Ma in architecture and study it through the scientific
method, different works of the contemporary architect Tadao Ando were studied in order to exemplify possible
spatialities of Ma present in these works.
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O conceito de civilização na Antiguidade Tardia Romano-OrientalLossio Junior, Walter Oliveira 08 December 2010 (has links)
Resumo: Trabalhar com qualquer tema relacionado à porção Oriental de nosso planeta não é das tarefas mais fáceis. As fontes são menos conhecidas, as traduções nem sempre são confiáveis, entre outras várias questões. Tudo isso diminuí, consideravelmente, os parâmetros de comparação tão úteis em qualquer estudo historiográfico. Felizmente, estas restrições são cada vez “menos respeitadas” e diversos autores procuram contornar estes problemas e produzir obras que recolocam o Oriente no mapa. A fonte primária desta dissertação provém de três manuscritos diferentes. O primeiro, encontrado no século IX, foi primeiramente chamado de Vaticanus; os outros dois, ambos encontrados no século XI, foram inicialmente denominados Sinaiticus e Laurentianus. Muito se discute sobre a integridade da obra. Alguns autores consideram que estes três manuscritos são partes de obras distintas, mas como não se encontrou mais nenhuma produção literária deste mesmo autor, fez-se regra compilar e editar estes três manuscritos como uma única obra, a “Topografia Cristã”, escrita por um viajante e comerciante alexandrino denominado Cosme Indicopleustes, ou Cosme, o navegador do Índico. A obra deixada por ele relata toda uma ideologia político-cultural do contexto de seu autor. A unificação da fé católica sob a tutela de Constantinopla, proposta política e religiosa promovida por Justiniano, aparece no texto na visão própria e singular de Cosme, demonstrando que este aspecto se encontrava fortemente inserido na cultura interna do Império Romano Oriental. Cosme é um paradigma inevitável entre os pensamentos científico e religioso. Utiliza-se de fatos, dados matemáticos e inúmeros outros artifícios quando estes o favorecem, mas sempre manipula os resultados para que nunca ultrapassem suas pré-concepções retiradas diretamente das Sagradas Escrituras. A obra foi escrita durante o reinado de Justiniano (527 – 565), imperador nascido em Skopje, na região da Macedônia e sobrinho do imperador Justino, que havia chegado ao trono por meios militares. Foi educado em Constantinopla e viu o conflito com o Ocidente atingir seu ápice, com a perseguição de seu tio as seitas heréticas cristãs. É, também, personagem considerado por muitos como o último imperador do Império Romano do Oriente e o primeiro do Império Bizantino. Este período de transição transpareceu em seus atos políticos. Foi com Justiniano que aconteceu a última tentativa de uma política de reunificação dos antigos territórios do Império Romano, além de representar a primeira vez que esta iniciativa partia do lado oriental do território. A “Renovatio Imperium” foi um audacioso projeto de reconquista dos territórios ocidentais (como a Península Itálica e o Norte da África) e de expansão aos territórios orientais, representados imediatamente pelos maiores rivais dos bizantinos, os Persas da dinastia Sassânida. Resgatava-se uma velha ideologia ante ao Ocidente, qualquer território uma vez romano é, para sempre, inalienável do império.
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