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Corpo e cuidados médicos nos processos de subjetivação : contribuições de Michel FoucaultMendes, Layza Castelo Branco 21 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-21 / The goal of this work is to study the relationship between the body and the medical
care in the subjectivities construction. For such, we undertook a bibliographical
research, using as the main axle Michel Foucault s theoretical reference. According
to his thought, the subject construction depends on the cultural characteristics, and
therefore, it is transformed throughout the time. Initially, we delimited the conception
of body used in the research. It is considered the biological body understood as
organic substance. After that, we start to understand the subjective constitution by
means of subjectivation to medical knowledge, which in Modernity is consolidated as
the rationality that dominates the individuals truth. In this way, we saw that, with the
rise of the anatomopathology Medicine, that has as an essential characteristic the
reference to the death, the subjectivity was overlapped by the body. On a third
moment, we treated with understanding the subjects construction by the dividing
practice means unchained by the power relations in Medicine. On the last chapter,
we ve dedicated ourselves to research for the subjectivation and the dividing practice
by doctors knowledge means that predominates at the moment, which is, the
Biomedicine. This new rationality conserves some aspects of the Medicine that
preceded it, as considering the body in organism terms. However, it possesses
characteristics that are peculiar to it, in which we would stand out the centre being no
longer in death, but in life and health. In presence of this context, we evidence that,
nowadays, the juxtaposition of the subjectivity to the body seems to be even more
consolidated. We also conclude that the predominance of the biomedical knowledge
in our society produced new subjectivation forms and dividing practice in the
subjectivity processes.
Key words: Body, subjectivity, medical care, Michel Foucault. / O objetivo deste trabalho é estudar a relação entre corpo e cuidados médicos na construção das subjetividades. Para tanto, empreendemos uma pesquisa bibliográfica, utilizando como eixo principal o referencial teórico de Michel Foucault. De acordo com seu pensamento, a construção dos sujeitos depende das características culturais, e, portanto, é transformada ao longo do tempo. Inicialmente, delimitamos a noção de corpo utilizada na pesquisa. Trata-se do corpo biológico compreendido como matéria orgânica. Em seguida, passamos a compreender a constituição subjetiva por meio do assujeitamento ao saber médico, que na Modernidade consolidou-se como a racionalidade que domina a verdade sobre os indivíduos. Deste modo, vimos que, com o nascimento da Medicina anatomopatológica, que tem como característica essencial a referência à morte, a subjetividade foi sobreposta ao corpo. No terceiro momento, tratamos de entender a construção dos sujeitos por meio das práticas divisórias desencadeadas pelas relações de poder da Medicina. No último capítulo, dedicamo-nos a pesquisar o assujeitamento e as práticas divisórias por meio do saber médico que predomina na atualidade, qual seja, a Biomedicina. Esta nova racionalidade conserva alguns aspectos da Medicina que a precedeu, como considerar o corpo em termos de organismo. Contudo, possui características que lhe são singulares, entre as quais destacaríamos o centramento não mais na morte, mas na vida e na saúde. Diante deste contexto, constatamos que, na contemporaneidade, a justaposição da subjetividade ao corpo parece estar ainda mais consolidada. Concluímos também que a predominância do saber biomédico na nossa sociedade engendrou novas formas de assujeitamento e novas práticas divisórias nos processos de subjetivação.
Palavras-chave: Corpo, subjetividade, cuidados médicos, Michel Foucault.
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Entre identificação e nomeação : efeitos subjetivos da classificação psiquiátrica / BETWEEN IDENTIFICATION AND NOMINATION: SUBJECTIVE EFFECTS OF THE PSYCHIATRIC CLASSIFICATION (Inglês)Souza, Leonardo Barros de 08 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-08 / The former work is dedicated to a discussion about identification and
nomination on psychiatric clinic. Our problem is related to the growing way
individuals present themselves as the classification given to them by the
diagnosis. The research, exploratory by nature, used various authors who
dedicate to the study of the epistemological and clinical bases of the diagnosis
and the medical clinic. Regarding the psychoanalysis it is present as the base
theory that allowed us to read our question, mainly in the aspects of the clinic,
as we made an option to use scraps of clinical cases as a support to our
discussions. The first chapter is dedicated to the study of the relations between
diagnosis and classification, bringing up the effects that the medical discourse
implies on the social field regarding the legitimacy and legality. On the second
chapter we discuss the conceptions of identification and nomination on
psychoanalysis, on Freud and Lacan, questioning the ways of representation
that the significant takes for the subject in relation to the operations of
nomination. The third chapter leans toward the questions between
psychoanalysis and medicine, using the scraps of clinical cases to take up the
discussion about subjective effects of classification. We consider this problem to
be vast and we came to think about the contributions that psychoanalysis can
offer to the medical field. Those contributions, on our point of view, lean towards
the clinic, fundamentally on what concerns the consideration given to the
demand and to the subject.
Key-words: Diagnosis; Classification; Identification; Nomination; Psychiatric
Clinic. / O presente trabalho trata de uma discussão acerca da identificação e da
nomeação na clínica psiquiátrica. Nossa problemática diz respeito ao modo
como os indivíduos cada vez mais passam a se apresentam a partir da
classificação que lhes foi atribuída pelo diagnóstico. A pesquisa, que é de
caráter exploratório, utilizou-se de diversos autores que se dedicam ao estudo
das bases epistemológicas e clínicas do diagnóstico e da clínica médica. No
que diz respeito à psicanálise esta aparece como teoria base que nos permitiu
a leitura dedicada a nossa questão, sobretudo no que diz respeito à clínica,
uma vez que optamos por também utilizar recortes de casos clínicos como
suporte para nossa discussão. O primeiro capítulo é dedicado ao estudo às
relações entre diagnóstico e classificação, pondo em pauta os efeitos que o
discurso médico opera no campo social em termos de legitimidade e
legalidade. No segundo capítulo tratamos dos conceitos de identificação e
nomeação na psicanálise, em Freud e Lacan, questionando as formas de
representação que o significante assume para o sujeito no que diz respeito às
operações de nomeação. O terceiro capítulo trata das questões entre
psicanálise e medicina, trazendo em seguida as vinhetas de casos clínicos
para retomarmos a discussão sobre os efeitos subjetivos da classificação.
Consideramos que esta problemática é vasta e nos leva sobretudo a pensar
em que tipo de contribuição a psicanálise tem a oferecer para o campo médico.
Estas contribuições, a nosso ver, dizem respeito à clínica, fundamentalmente
no que à consideração concedida à demanda e ao sujeito.
Palavras-chave: Diagnóstico; Classificação; Identificação; Nomeação; Clínica
psiquiátrica.
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