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Estudo prospectivo entre doses de morfina subaracnóidea associadas ou não à clonidina, para analgesia após cesarianasCarvalho, Francisco Amaral Egydio de January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Sérgio Bernardo Tenório / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 09/06/2017 / Inclui referências : f. 38-42 / Resumo: Introdução: Morfina e clonidina são fármacos usados por via subaracnóidea para melhorar a analgesia pós-operatória. Seus efeitos são sinérgicos e, quando associados, melhoram a qualidade da analgesia e reduzem a incidência de efeitos colaterais. O objetivo deste estudo foi comparar a analgesia pós-operatória e a incidência de efeitos colaterais da associação subaracnóidea de morfina com clonidina, em relação ao uso isolado de morfina, em pacientes submetidas à cesariana. Método: Neste estudo prospectivo e duplamente encoberto, 195 gestantes foram distribuídas aleatoriamente em três grupos: M50, M100 e M/C. As pacientes foram anestesiadas com 12 mg de bupivacaína 0,5% hiperbárica e receberam 50 ?g ou 100 ?g de morfina subaracnóidea, ou 50 ?g de morfina com 75 ?g de clonidina subaracnóidea, de acordo com o grupo em que foram alocadas. Entre a 9a e a 11a hora e entre a 22a e a 24a hora após bloqueio, as pacientes foram avaliadas em relação à qualidade da analgesia por meio de uma escala analógico visual com 10 cm e quanto à presença de efeitos colaterais. Resultados: A qualidade da analgesia foi semelhante entre os grupos, tanto em repouso como em movimento, em ambas as avaliações. Ao comparar-se as duas avaliações observouse que a intensidade dolorosa foi maior na primeira avaliação. Prurido foi o efeito colateral mais frequente, com incidência de 73%, 87% e 70% nos grupos M50, M100 e M/C, respectivamente (p=0,052). Dentre os grupos que receberam somente morfina, prurido foi significativamente mais frequente no grupo M100 (p=0,026). Embora sem diferença estatisticamente significativa, náusea/vômito foram mais frequentes no grupo M100, enquanto tontura foi mais frequente no grupo M/C. Todos os efeitos colaterais apresentaram incidência significativamente maior no primeiro período. O grupo que recebeu clonidina apresentou incidência de tremor significativamente menor que os outros. Conclusões: Nas doses utilizadas no presente estudo, não há benefício em associar clonidina à morfina para melhorar a qualidade da analgesia após cesarianas. A incidência de efeitos colaterais foi semelhante entre os grupos, exceto tremor que foi significativamente menor no grupo M/C. Prurido, náusea/vômito e tontura apresentaram incidência significativamente maior nas primeiras 12 horas após a cirurgia. Palavras-chave: Cesárea. Clonidina. Morfina. Subaracnóidea. / Abstract: Introduction: Morphine and clonidine are administered intrathecally to improve the post-operative pain relief. They have synergistic effects and when combined they improve analgesia and reduce the incidence of side effects. The objective of this study was to compare the quality of post-cesarean analgesia and the incidence of side effects of the intrathecally combination of morphine with clonidine, in relation to the administration of morphine alone. Material and method: In this prospective, double-blind study, 195 pregnant women were randomly placed into three groups (M50, M100 and M/C). The patients were anesthetized intrathecally with 12 mg of 0.5% hyperbaric bupivacaine and 50 ?g or 100 ?g of morphine (group M50 and group M100, respectively) or 50 ?g of morphine with 75 ?g clonidine (group M/C). The patients were subsequently assessed for pain levels using a 10 cm visual analog scale and side effects at 9-11 hours and 22-24 hours after the injection. Results: There was no difference in the quality of pain relief among the groups at rest and in movement, in both evaluations. In all three groups, pain was more intense during the first assessment. Pruritus was the most frequent side effect, with incidence of 73%, 87% and 70% in the M50, M100 and M/C groups, respectively (p = 0.052). Among the groups that received only morphine, pruritus was significantly more frequent in the M100 group (p = 0.026). Although with out statistically significant difference, nausea and vomiting were more frequent in the M100 group, while dizziness was more frequent in the M/C group. The group receiving clonidine also demonstrated a significantly lower incidence of shivering compared to the other groups. Conclusion: At these doses, there is no benefit in associating clonidine with morphine to improve post-cesarean analgesia. The incidence of side effects was similar among the groups, except for shivering that was significantly lower in the M/C group. Pruritus, nausea / vomiting and dizziness had a significantly higher incidence in the first 12 hours after surgery. Key words: Cesarean section. Clonidine. Morphine. Intrathecal.
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Clonidina subaracnoide e resposta inflamatória em cirurgias cardíacas com circulação extracorpóreaFerreira, Claudia Gissi da Rocha January 2011 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Sérgio Bernardo Tenório / Co-orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos Ligocki Campos / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 11/02/2010 / Inclui referências / Resumo: As cirurgias cardiacas com uso de circulacao extracorporea (CEC) desencadeiam potente resposta inflamatoria. Diversas tecnicas e medicamentos buscam modular de maneira eficaz essa resposta. O presente estudo avaliou se a clonidina, farmaco da classe dos ƒ¿ 2 agonistas, administrada por via subaracnoidea, reduz a resposta ao trauma cirurgico. Estudaram-se 27 pacientes, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 75 anos, submetidos a cirurgias cardiacas com uso de CEC. Os procedimentos foram realizados no Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Parana. Os pacientes foram separados por randomizacao em dois grupos: grupo A (controle) com 15 pacientes e grupo C (clonidina) com 12 pacientes. A anestesia geral foi induzida com propofol ou etomidato, fentanil em dose total maxima de 25ƒÊg.kg-1, pancuronio ou vecuronio. Utilizou-se isofluorano na concentracao maxima de 2,5% para a manutencao. Apenas o grupo C foi submetido, apos a inducao da anestesia geral, a puncao lombar para administracao de clonidina, na dose de 1ƒÊg.kg-1, com seringa de 1 ml. Pacientes que fizeram uso de acido acetilsalicilico associado a heparina ate 3 dias antes da cirurgia e que, devido a randomizacao, estariam no grupo clonidina, foram realocados no grupo controle. Procedeu-se dessa maneira com a finalidade de reduzir os riscos de formacao de hematoma peridural. Utilizaram-se como marcadores da resposta ao trauma cirurgico as dosagens sanguineas de cortisol, glicemia, troponina e lactato. A glicemia, o cortisol e o lactato foram dosados no momento da instalacao da pressao arterial invasiva (PAM), dez minutos apos a administracao da primeira cardioplegia e no momento da sutura da pele, respectivamente denominados tempos 1, 2 e 3. Medidas dinamicas dos marcadores tambem foram efetuadas, ou seja, tempo 3 . tempo 2 e tempo 3 . tempo 1. A troponina nao foi avaliada durante a circulacao extracorporea (tempo 2). Os resultados das medidas isoladas dos marcadores nao revelaram diferencas estatisticamente significativas. Apenas a avaliacao dinamica da glicemia apresentou variacao entre os grupos. Concluise q e a clonidina espinhal em dose de 1ƒÊg.kg-1 nao foi capaz de diminuir as dosagens sanguineas de troponina, cortisol ou lactato. Somente a glicemia sofreu uma menor variacao durante o procedimento. Esse fato, ja registrado na literatura, ainda necessita de maiores investigacoes para ser esclarecido. / Abstract: Cardiac surgeries using cardiopulmonary bypass result in a powerful inflammatory response. Several techniques and medicaments try to modulatein an effective way this response. The present study evaluated if the use of clonidine, a drug class of ƒ¿ 2 agonists, administered via spinal reduces the surgical stress response. Twenty seven patients of both sexes, aged between 18 and 75, underwent cardiac surgery with cardiopulmonary bypass (CPB) were studied. The procedures were performed at the Hospital de Clinicas of U.F.P.R. The patients were divided randomly into two groups: group A (control) with 15 patients and group C (clonidine) with 12 patients. General anesthesia was ind ced with propofol or etomidate, fentanyl maximum total dose of 25ƒÊg.kg -1, pancuronium or vecuronium. Maintenance with Isoflurane at the maximum concentration of 2.5%. Only group C was submitted ,after induction of general anesthesia, to lumbar puncture for the administration of clonidine, dose of 1ƒÊg.kg-1, with 1 ml syringe. Randomizated patients of clonidine group who used aspirin with heparin until 3 days before surgery , were relocated in the control in order to reduce the risk of epidural hematoma. Dosages of blood cortisol, glucose, lactate and troponin were used as markers of inflammatory response .and were measured at the time of installation of invasive blood pressure (IBP), ten minutes after the first administration of cardioplegia, and at skin suture,
called respectively times 1, 2 and 3. Dynamic measurements of the markers were also made, ie, time 3 - time 2 and time 3 - time 1. Troponin was not evaluated during cardiopulmonary bypass (time 2). Isolated measurements results of markers showed no statistically significant differences. Only the dynamic evaluation of blood glucose showed variation between groups. In conclusion spinal clonidine in dose of 1ƒÊg.kg -1 was not able to decrease blood dosage of troponin, cortisol and lactate. Blood glucose was the only one which suffered a minor variation during the procedure. This fact, already recorded in literature, requires further investigations to be clarified.
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