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Uso da espectrometria de emissão optica em plasma de argonio com acoplamento indutivo na determinação de nutrientes e contamninantes inorganicos em agua de coco natural e industrializadaSousa, Rafael Arromba de 03 August 2018 (has links)
Orientador: Solange Cadore / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-03T17:30:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Mestrado
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Desidratação do coco pelo processo "foam-mat" : coco em poApenburg, Otto Ricardo Oliveira 14 July 2018 (has links)
Orientador : Ottilio Guernelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Tecnologia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-14T03:34:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1971 / Resumo: Este estudo teve por objetivo aplicar o processo de desidratação de espuma ("foam-mat") do coco, sob suas duas fases predominantes como alimentos: a - leite de côco b - coco integral, finamente ralado Os resultados obtidos foram satisfatórios quando se desidratou o coco integral finamente pulverizado. Entende-se por côco integral o produto obtido da desintegração da polpa por meios mecânicos. Nas condições experimentais existentes, não se chegou a resultados satisfatórios ao se desidratar o leite de côco pelo processo em estudo. Nos estudos de formação de espuma estável foram ensaiados diversos tenso-ativos e/ou estabilizantes. Maior eficácia dos mesmos se revelou com o enriquecimento do meio com partículas sólidas da própria polpa. As melhores condições de secagem foram conseguidas usando-se fluxo de ar paralelo, aquecido à temperatura de 90, 80 e 70ºC, por 40, 50 e 60 minutos respectivamente, originando um produto com 1,5% de umidade final. / Abstract: This study has as its main the application of the process of the foam-mat drying of the coconut and its two forms as food: a - The milk of the coconut b - The whole coconut, finely scraped The results obtained were satisfactory, when the whole coconut finely pulverized was dehydrated. By whole coconut is understood the product obtained from the desintegration of the pulp by mechanical means. Under the existing experimental conditions satisfactory results were not reached, when the milk of the coconut was dehydrated by the process in study. On the study of formation of stable foam, various surface active agents and/or stabilizer were tested. Greater efficacy of these were revealed with enrichment, using solid particles of this pulp itself. Drying best conditions were obtained using parallel air flow, heated at temperatures of 909, 809, 70ºC, at 40, 50 and 60 minutes respectively, originating a product with 1,5% of final moisture content. / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos
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Avaliação da implantação de uma unidade de extração do óleo do coco babaçu para o desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais da região amazônicaSouza, Iracema Pinto de 13 December 2012 (has links)
Resumo: A sustentabilidade pode ser alcançada quando um projeto é ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Desta forma, o desenvolvimento de comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas, pode ter melhor sucesso quando baseado nesta filosofia. A situação social da comunidade de Axixá do Tocantins e seu potencial de gerar renda foram avaliados para proposição de uma atividade econômica que melhorasse a sustentabilidade do município. Para tal, a avaliação socioeconômica, a extração do óleo usando tecnologia tradicional e de prensagem a frio e suas composições químicas, e a proposição de uma unidade industrial econômica e tecnicamente viável foram realizadas. O Índice de Desenvolvimento Humano do município sugere uma condição socioeconômica melhor do que a observada in loco. Por outro lado, o índice de Gini confirma a forte concentração de renda observada, e que tem se agravado na última década. As "quebradeiras de coco" formam um grupo de moradores que apresentam potencial para o desenvolvimento sustentável neste município. Elas tradicionalmente colhem o fruto do babaçu, retiram as amêndoas e produzem o óleo; o qual é comercializado localmente. A remoção das amêndoas é feita manualmente com auxílio de machado e bastão de madeira. Alguns relatos descrevem acidentes e também, eventualmente, a participação de crianças nessa atividade. A extração tradicional do óleo é feita pela torrefação das amêndoas em chapas metálicas aquecidas com calor produzido pela queima da própria casca do coco. As amêndoas torradas são trituradas em pilão e cozidas em água. O óleo desprendido fica na superfície e é retirado após o caldeirão resfriar. A fração lipídica branco-amarelada é armazenada em recipientes plásticos para venda. No entanto, o uso de tecnologia rudimentar e falta de planejamento para produção e de boa remuneração na comercialização começou a desincentivar essa atividade. Esse estudo avaliou a viabilidade de desenvolver economicamente esta comunidade com transferência da tecnologia de extração do óleo extra virgem do coco de babaçu. Uma unidade fabril foi proposta baseada no uso de dois grandes equipamentos, uma máquina para descascar e separar as amêndoas e uma máquina para prensagem a frio das amêndoas; bem como demais itens de implantação e funcionamento da fábrica. Além de 10 funcionários dedicados à operação da unidade, 60 famílias poderão ter sua renda aumentada por meio de fornecimento do coco de babaçu para a unidade. A viabilidade econômica da proposta ocorrerá em 2 anos baseada em cálculos de projetos de indústrias químicas e considerando condições favoráveis de comercialização do óleo. Nesta projeção, não foi considerado a comercialização dos resíduos da casca e da massa de amêndoa prensada, os quais podem ter diversos fins. Por exemplo, ser usados para produção de carvão ativado e componente de ração animal, respectivamente.
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Uma palmeira em muitos termos: a terminologia da cultura agroextrativista, industrial e comercial do coco babaçu / A palm in many terms: the terminology of the agroextrativista, industrial and commercial culture of the coconut babaçuLucena, Josete Marinho de January 2008 (has links)
LUCENA, Josete Marinho de. Uma palmeira em muitos termos: a terminologia da cultura agroextrativista, industrial e comercial do coco babaçu. 2008. 178f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2008. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-25T13:57:48Z
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Previous issue date: 2008 / O presente trabalho de tese consiste em uma proposta para a elaboração de um glossário socioterminológico das atividades profissionais relacionadas ao coco de babaçu, a saber: o extrativismo, industrialização e comercialização. Trata-se de um trabalho de cunho lingüístico, que busca aprimorar as concepções nas Teorias comunicativas da Terminologia, admitindo, portanto, a existência da homonímia, polissemia e variação nos termos de um universo discursivo. Observam-se as variações diatécnica, diafásica, diastrática e diatópica pelos quais pode passar este domínio discursivo. Para a realização da pesquisa, utiliza-se corpora escrito e oral, levantados no Maranhão e no Tocantins e nos processos manual e industrial. Portanto, o trabalho tem a base teórico-metodológica da Socioterminologia, fundamentada por François Gaudin e Enilde Faulstich, passando pelos embasamentos da Lexicologia e Terminologia, bem como a perspectiva de criação neológica concernente a línguas de especialidades. Por tratar-se de um trabalho de cunho onomasiológico e semasiológico, o glossário tanto encontra-se organizado em ordem alfabética, como por campo conceitual, por isso a árvore de domínio está colocada da seguinte forma: palha ,coco, árvore, negociação e trabalho, divididos ainda em subcampo.
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Caracterização e obtenção de compostos fenólicos presentes no efluente do processamento da casca de coco verde / Characterization and achievement of phenolic compounds present in the effluent from the processing of green coconut shellSiqueira, Ana Cristina de Abreu 04 July 2012 (has links)
SIQUEIRA, A. C. de A. Caracterização e obtenção de compostos fenólicos presentes no efluente do processamento da casca de coco verde. 2012. 64 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Marlene Sousa (mmarlene@ufc.br) on 2013-06-13T11:23:12Z
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Previous issue date: 2012-07-04 / The high consumption of green coconut water has generated increasing in the residue caused by improper discard of green coconut rind in Brazilian coast. To reduce this problem, Embrapa Tropical Agroindustry installed a Pilot Unit processing of green coconut rind to obtain fiber and powder, which ends up generating an effluent with high organic load, high sugar and polyphenols content and is called liquid of the rind of green coconut (LCCV). In order to reduce polyphenols and sugar content, alcoholic fermentation was carried out in the effluent, with 5 and 7.5% (w/v) of Saccharomyces cerevisiae, another fermentation with 5% (w/v) of S. cerevisiae wich was reused in subsequent fermentations and also polyphenols removal by adsorption using aluminum pillared clay. Phenolic compounds present in LCCV were characterized by nuclear magnetic resonance of hydrogen and liquid chromatography with mass spectrometry, it was possible to identify chlorogenic acid, isomers of caffeoyl shikimic acid, including 5-O-caffeoylshikimic acid, which is the major phenolic compound of LCCV and also, ferulic acid. LCCV total polyphenols levels were reduced by fermentation of 7769.1 mg/L to 3808.6 mg/L in the fermentation with 5% (w/v) yeast and 2892.4 mg/L in the fermentation 7,5% (w/v) yeast. In the fermentation with reuse of yeast, the reduction in polyphenols content ranged of 4084.7 to 5853.5 mg/L. The fermentation was efficient in reducing the polyphenols levels, in addition its efficacy to consume the sugars, glucose and fructose, present in LCCV. / O consumo de água de coco verde tem gerado um aumento nos resíduos provocado pelo descarte inadequado da casca de coco verde no litoral brasileiro. A fim de minimizar esse problema, a Embrapa Agroindústria Tropical instalou uma unidade piloto de beneficiamento da casca de coco verde para obtenção de fibra e pó, o que acaba gerando um efluente com carga orgânica elevada, alto teor de açúcar e de polifenóis e é denominado de líquido da casca de coco verde (LCCV). A fim de se reduzir o teor de polifenóis totais, foi realizada uma fermentação alcoólica do efluente, com 5 e 7,5% (p/v) de Saccharomyces cerevisiae, com 5% (p/v) de S. cerevisiae que foi reutilizada fermentações posteriores, além da remoção por adsorção de polifenóis do LCCV utilizando argila pilarizada de alumínio. Os compostos fenólicos presentes no LCCV foram caracterizados através de ressonância magnética nuclear de hidrogênio e cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massa, onde foi possível identificar o ácido clorogênico, isômeros do ácido cafeoil chiquímico, entre eles o ácido 5-O-cafeoil chiquímico, que é o composto fenólico majoritário do LCCV e ácido ferúlico. A fermentação reduziu os teores de polifenóis totais do LCCV, passando de 7769,1 mg/L a 3808,6 mg/L com a fermentação com 5% (p/v) de levedura e para 2892,4 mg/L com a fermentação com 7,5% (p/v) de levedura. Para a fermentação com reutilização de levedura, a redução na concentração de polifenóis variou de 4084,7 a 5853,5 mg/L. A fermentação foi eficiente na redução dos teores dos polifenóis e no consumo dos açúcares glicose e frutose presentes no LCCV.
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Comparação Ambiental e Técnica de Diferentes Nanoestruturas de Celuloses Obtidas da Fibra de Coco / Environmental comparison and different technical nanostructures cellulose obtained from coconut fiberNascimento, Diego Magalhães do January 2014 (has links)
NASCIMENTO, Diego Magalhães do. Comparação Ambiental e Técnica de Diferentes Nanoestruturas de Celuloses Obtidas da Fibra de Coco. 2014. 94 f. Dissertação (mestrado em química)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2014. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-05T17:27:04Z
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Previous issue date: 2014 / Coconut water is obtained from coconut and is fairly traded along the coast of Brazil, mainly in the North and Northeast. However, their consumption entails the disposal of large quantities of bark, which inappropriately collected, therefore contributes to increased pollution and decreased lifespan of landfills. When properly processed, the bark can be used to obtain products with high added value, such as nanocelulose. The aim of this study is to propose a new approach and evaluate the environmental impacts of obtaining nanocellulose of green coconut fiber (Cocos nucifera) on a laboratory scale. In this study, coconut fiber was subjected to seven fully elemental chlorine-free processes for the extraction of nanocelulose [grinding, pulping acetosolv, bleaching, hydrolysis with sulfuric acid 30 (v/v) and 60 % wt oxidative hydrolysis with ammonium persulfate and high intensity ultrasound]. Whereas the concept of biorefinery, part of the lignin removed from the coconut fiber was isolated as a oproduct of the process and effluent evaluated for potential production of methane via anaerobic digestion. A review of life cycle assessment (LCA) followed the NBR ISO-14040 and ISO 14044 the following impact categories were considered: Climate change, soil acidification, human toxicity, eutrophication and water depletion. The nanocellulose obtained via high intensity ultrasound showed a high yield, higher thermal stability and crystallinity index in relation to methods of chemical hydrolysis. In this analysis it was observed that, in general, the use of high power ultrasound has also improved environmental performance. Was also observed with the aid of LCA that use lignin as a source of energy presents no significant environmental differences in relation to its use as a coproduct. The extraction of nanocellulose developed in this paper presents an improved environmental performance and superior to the other works with the coconut fiber properties, while offering an innovative alternative for lignin extraction and utilization of wastewater, ie, considering its use as a potential raw materials and not only its destruction during the process. / A água de coco é obtida do coco verde e é bastante comercializada no litoral do Brasil, principalmente no Norte e Nordeste do país. Entretanto, seu consumo acarreta no descarte de quantidades expressivas de casca, que inadequadamente recolhida, acaba contribuindo para o aumento da poluição e diminuição do tempo de vida dos aterros sanitários. Quando devidamente processadas, as cascas podem ser usadas para a obtenção de produtos de alto valor agregado, tais como a nanocelulose. O objetivo deste trabalho foi propor uma nova abordagem e avaliar os impactos ambientais da obtenção da nanocelulose da fibra de coco verde (Cocos nucifera), em escala de bancada. Neste estudo, a fibra de coco foi submetida a sete processos totalmente livres de cloro elementar para a extração da nanocelulose [moagem, polpação acetosolv, branqueamento, hidrólise com ácido sulfúrico 30 (v/v) e 60 (m/m) %, hidrólise oxidativa com persulfato de amônio e ultrassom de alta intensidade]. Considerando o conceito de biorrefinaria, parte da lignina removida da fibra de coco foi isolada como um coproduto do processo e os efluentes avaliados quanto ao potencial de produção de metano via digestão anaeróbia. A avaliação do ciclo de vida (ACV) seguiu as normas NBR-ISO 14040 e NBR ISO 14044. Foram consideradas as seguintes categorias de impacto: mudança climática, acidificação do solo, toxicidade humana, eutrofização e depleção hídrica. A nanocelulose obtida via ultrassom de alta intensidade apresentou um elevado rendimento, maior estabilidade térmica e índice de cristalinidade em relação aos métodos de hidrólise química. Na análise do inventário foi possível observar que, de um modo geral, o uso do ultrassom de alta potência apresenta também um melhor desempenho ambiental. Também, foi observado com auxílio da ACV, que o uso da lignina como fonte de energia não apresenta diferenças ambientais significativas em relação ao seu uso como coproduto. A extração da nanocelulose desenvolvida neste trabalho apresenta um melhor desempenho ambiental e propriedades superiores ao de outros trabalhos com a fibra de coco, além de oferecer uma alternativa inovadora para a extração da lignina e aproveitamento dos efluentes, ou seja, considerando o seu uso como potencial matéria-prima e não somente a sua destruição durante o processo.
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Tratamento superficial de fibra de coco e aplicação em materiais compósitos como reforço do polipropilenoLeão, Rosineide Miranda 21 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Mecânica, 2012. / Submitted by Sabrina Silva de Macedo (sabrinamacedo@bce.unb.br) on 2012-06-22T15:40:27Z
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2012_RosineideMirandaLeao.pdf: 2193950 bytes, checksum: 8db46fb82bf2d9aecbf9c07c247c72af (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-08-22T10:46:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_RosineideMirandaLeao.pdf: 2193950 bytes, checksum: 8db46fb82bf2d9aecbf9c07c247c72af (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-22T10:46:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_RosineideMirandaLeao.pdf: 2193950 bytes, checksum: 8db46fb82bf2d9aecbf9c07c247c72af (MD5) / As fibras naturais apresentam boas propriedades mecânicas, considerável biodegradabilidade e baixo custo em relação às fibras sintéticas, e ainda provêm derecursos renováveis. Por outro lado, a compatibilidade entre fibras naturais hidrofílicas emateriais poliméricos sintéticos hidrofóbicos é um desafio na aplicação desses materiaiscompósitos. Deste modo, o principal objetivo deste trabalho foi testar alguns tratamentossuperficiais sobre a fibra de coco antes de aplicar como reforço do polipropileno.Inicialmente, as fibras de coco foram submetidas à caracterização química por meio dahidrólise ácida, determinação de teor de extrativos e umidade. Três procedimentosdiferentes foram aplicados no tratamento da superfície das fibras de coco: 1) tratamentocom água quente a 80°C; 2) solução de NaOH 2% (m/v); e 3) sequência com água quente a80°C, solução de extran 20% (v/v), solução de acetona/água (1:1, v/v) e solução de NaOH10% (m/v). A eficiência da modificação química foi avaliada pelas análises de FTIR(espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier) e MEV (microscopiaeletrônica de varredura). Depois da modificação química, os compósitos de polipropilenoreforçados com 10 e 20% de fibras de coco foram obtidos por meio de um misturadortermocinético. O tempo de mistura para a preparação do compósito (fibra e matriz) foimedido. Além disso, a influência do teor de fibras modificadas nos compósitos foiestudada por análises térmicas (TGA – análise termogravimétrica e DSC – calorimetriaexploratória diferencial). A composição química da fibra de coco em massa foi de 28,0%de celulose, 19,8% de hemicelulose, 41,1% de lignina, 1,33% de cinzas e 8,6% deextrativos. O tempo de mistura para a preparação dos compósitos com 10% em massa defibra foi em média de 171 s e para 20% em massa de fibra foi de 1065 s. O tempo demistura elevado pode causar quebra excessiva e degradação térmica das fibras, afetando aspropriedades dos compósitos. A análise de FTIR identificou claramente nos espectros, umaredução do pico em 1730 cm-1 com as sequências de tratamento. Esta banda écorrespondente à macromolécula de hemicelulose. Entretanto, a caracterização por MEVmostrou que o tratamento químico mudou a morfologia das fibras. As curvastermogravimétricas (TG) mostraram que a inserção das fibras provocou uma diminuição daestabilidade térmica dos compósitos de 20% m/m. Já, as curvas DSC revelaram que oprocesso de cristalização do PP foi favorecido pela inserção das fibras. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The natural fibers have good mechanical properties, considerably biodegradability, andlow cost in respect to synthetic fibers and still provide from renewable resources.Moreover, the compatibility between hydrophilic natural fibers and synthetic hydrophobicpolymeric materials is a challenge at the application of these composite materials. Thus,the main objective of this study was to test some superficial treatments on coconut fiberbefore applying as reinforcement of polypropylene. Initially, the coconut fibers weresubmitted to chemical characterization by acid hydrolysis, determination of extractives andmoisture content. Three different procedures of surface modification were applied tococonut fibers: 1) treatment with hot water at 80 °C; 2) NaOH 2% (w/v) solution; and 3)sequence with hot water 80°C, extran 20% (v/v) solution; acetone/water (1:1, v/v) solutionand NaOH 10% (w/v) solution. The chemical modification efficiency was verified byFTIR analysis (Fourier transformer infrared spectroscopy) and MEV (scanning electronmicroscopy). After the chemical modification, polypropylene composites reinforced with10 and 20% of coconut fibers were obtained by a thermokinetic mixer. The mixing time forthe preparation of the composite (fiber and matrix) was measured. Furthermore, theinfluence of modified fibers content in the composites was studied by thermal analysis(TGA – thermogravimetric analysis and DSC – differential scanning calorimetry). Thechemical composition of coconut fiber mass was 28,0% of cellulose, 19,8% ofhemicellulose, 41,1% of lignin, 1,33% of ash and 8,6% of extractives. The mixing time forpreparation of composites with 10% by weight of fibers reaches to 171 s and for 20% byweight, 1065 s. The elevated time expended to mixing could cause excessive breakdownand thermal degradation of the fibers, affecting the composites properties. The FTIRspectra analysis clearly identified a reduction of the band in 1730 cm-1 with the chemicaltreatment sequences. This band corresponds to hemicellulose macromolecule. However,the SEM characterization showed that the chemical treatment changed the morphology ofthe fibers. The thermogravimetric curves showed that the insertion of the fibers caused adecrease in thermal stability of the composite with 20% (w/w). Already the DSC curvesshowed that the crystallization process of the PP was favored by the insertion of the fibers.
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Análises físicas e químicas de substrato à base de coco verde para a produção de mudas de hortaliças / Physical and chemical analysis in green coconut substrate for seedlings vegetables productionLiz, Ronaldo Setti de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2006. / Submitted by Kathryn Cardim Araujo (kathryn.cardim@gmail.com) on 2009-11-20T13:15:54Z
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2006_Ronaldo Setti de Liz.pdf: 572561 bytes, checksum: 7643eda2aa9dd5ed7427a4007b7fe7f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2010-01-28T16:40:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Neste trabalho teve-se por objetivo analisar física e quimicamente o substrato de coco verde, sem repouso antes do uso, e em repouso durante 45; 90; 135 e 180 dias, respectivamente, tratamentos S0; S45; S90; S135 e S180. O substrato Plantmax® foi usado como testemunha. Foram utilizados os delineamentos: blocos ao acaso, com três repetições, para determinar as densidades do substrato seco ao ar (Das), seco em estufa (Dse) e o teor de água; blocos ao acaso, no esquema fatorial 6 x 5 (substrato x malha) com três repetições, para determinar a distribuição do tamanho de partículas; blocos ao acaso, no esquema fatorial 6 x 11 (substrato x tensão) com três repetições, para determinar a curva de retenção de água, e, blocos ao acaso com duas repetições para determinar o pH e a condutividade elétrica (CE). Para S0; S45; S90; S135 e S180, a Dsa ficou dentro da faixa de 0,10 a 0,30 g cm-3, ideal para substratos; houve concentração de partículas de 0,25 mm de tamanho; a porosidade total ficou abaixo dos 85% considerados ideais para substratos; o pH situou-se dentro da faixa de pH 4,4 a 6,3, recomendados para a produção de mudas de hortaliças; e, a CE variou entre 5,5 dS m-1 e 8,5 dS m-1, sendo considerada muito alta. Os resultados evidenciaram que o repouso do substrato de coco verde preparado na Embrapa Hortaliças favoreceu o aumento de pH e a redução da CE. No entanto, alertaram para a necessidade de se buscar, por meio de experimentos futuros, uma adequação da distribuição do tamanho de partículas e uma redução maior de CE neste substrato preparado para produção de mudas de hortaliças. ___________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objective in this work was substrate analyze physical and chemically the of green coconut, without maturation and after a period of maturation of 45; 90; 135 and 180 days, respectively, treatments S0; S45; S90; S135 and S180. The commercial substrate Plantmax® was used as control. Had been utilize the experimental design: a complete block experimental design, with three replications, to determine the wet density (Dw), dry density (Dd) and the moisture content; complete blocks experimental design, in the factorial 6 x 5 (substrate x sieve) with three replications, to determine the particle size distribution; complete blocks experimental design with two replications, to determine the pH and electric conductivity (EC) and complete blocks experimental design, in the factorial 6 x 11 (substrate x tension) with three replications, to determine the water retention curve. For treatments S0; S45; S90; S135 and S180 the Dw was inside of the band of 0,10 the 0,30 g cm-3, considered ideal for substrates; It had particle concentration with 0,25 mm of size; the total porosity had been below of ideal recommended 85% for substrate; the pH had inside placed of the band of pH 4,4 and 6,3, recommended for the vegetables seedlings production; and, the CE varied between 5,5 dS m-1 e 8,5 dS m-1 was considered very high. These results were indicative that the maturation of the Embrapa Vegetables substrate prepared from green coconut favoured the increase of pH and the reduction of the CE. However, alerted for the necessity of search, by means of future experiments, for adequate of the particle size distribution and a bigger reduction of CE in this prepared substrate for vegetable seedlings production.
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Produção e propriedades de painéis de fibra de coco verde (Cocos nucifera L.) em mistura com cimento Portland / Production and properties of coir (Cocos nucifera L.) fiber panels mixed with Portland cementFerraz, Joana Mendes 25 February 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2011-05-16T16:43:58Z
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2011_JoanaMendesFerraz.pdf: 2828039 bytes, checksum: 86af5bfda7612fa174aeb5849ce5a228 (MD5) / Os objetivos do presente estudo foram avaliar o desempenho da fibra do coco (Cocos nucifera L.) para a confecção de compostos de cimento Portland, por meio do estudo da
compatibilidade química do coco com o cimento, dos tratamentos das partículas de coco para melhorar esta compatibilidade e das propriedades físicas e mecânicas dos painéis. Para o estudo de compatibilidade foram feitos três tratamentos prévios do coco verde - imersão em água a temperatura ambiente por 72 horas (água fria), imersão em água a 80oC por 90 minutos (água quente) e imersão em solução aquosa de NaOH 5% por 72 horas (NaOH) –, além da adição de 4% de CaCl2 à mistura e o coco in natura. No ensaio de inibição, mediu-se a evolução da temperatura de hidratação do cimento na ausência e na presença das fibras de
coco in natura e tratadas (água fria, água quente e NaOH), além da adição de 4% de CaCl2. Posteriormente, foram escolhidos três tratamentos (adição de 4% CaCl2, água quente e NaOH) que obtiveram melhores índices de inibição e duas relações cimento/fibra de coco (3:1 e 4:1) para a confecção de 24 painéis com densidade de 1,20 g/cm³. Após 28 dias de cura, de cada painel foram retirados corpos de prova para a sua caracterização. Esta caracterização foi feita por meio dos ensaios de flexão estática (MOE, MOR), compressão paralela (COMP), ligação interna (LI), inchamento em espessura (IE) e absorção de água (ABS) (2 e 24 horas de
imersão em água) conduzidos de acordo com a norma NBR 14810-3 (ABNT, 2002). O ensaio
de inibição classificou a fibra in natura como de “extrema inibição”, ratificando a necessidade de se fazer um tratamento. Os tratamentos feitos na fibra do coco influenciaram, positivamente, a compatibilidade entre o cimento e o coco. Os painéis produzidos com fibras tratadas com água quente e com a adição de CaCl2 apresentaram-se resistentes, no entanto as
fibras de coco tratadas com NaOH produziram um painel com propriedades físicas e
mecânicas insatisfatórias. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The objectives of the present study were to assess the performance of coir fiber (Cocos
nucifera L.) for manufacturing Portland cement composites, through the study of the chemical compatibility of coir fiber with cement, the particle treatments used to improve such compatibility and of the panels’ physical and mechanical properties. For the compatibility assessment, three coir pretreatments were tested – immersion in water at room temperature for 72 hours (cold water); immersion in water at 80°C (176ºF) for 90 minutes (hot water); and immersion in NaOH 5% aqueous solution for 72 hours (NaOH) – aside from adding 4% of CaCl2 to the mixture and in natura coir fiber. A hydration essay was conducted, and consisted
in measuring the temperature evolution of cement hydration in absence and presence of in natura coir fibers, treated fibers (cold water, hot water and NaOH) and addition of a 4% CaCl2. Later, three treatments (adding 4% of CaCl2, hot water and NaOH – due to their better hydration indexes) and two cement:coir fiber ratio (3:1 and 4:1) were chosen for manufacturing 24 panels with 1,20 g/cm³. After 28 days of setting, five specimens were cut from each panel for properties characterization. This characterization was made through static
bending (MOE, MOR), parallel compression (COMP), internal bond (LI), thickness swelling (IE) and water absortion (ABS) (2 and 24 hours water immersion) tests, all of them performed according to NBR 14810-3 standard (ABNT, 2002). The hydration test rated in natura coir fiber as “extreme inhibition”, ratifying the need to apply treatments. Coir fiber treatments influenced positively the compatibility between coir fiber and cement. Panels produced with
fibers treated with hot water immersion and with CaCl2 adding were resistant, but coir fibers treated with NaOH produced a board with unsatisfying physical and mechanical properties.
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Caracterização por espectroscopia Raman do endocarpo de babaçu tratado termicamente.OCARIS, E. R. Y. 23 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-23 / Este trabalho trata da caracterização por espectroscopia Raman do endocarpo do coco de babaçu (biomassa nativa do nordeste e centro de Brasil) submetido a temperaturas de tratamento térmico (TTT) entre 800 e 2200 ºC com intervalos de 200 ºC. Temos também amostras tratadas em temperaturas menores (200, 400 e 650 ºC) que permitem observar a evolução estrutural inicial do material. Durante o processo de carbonização, que envolve o tratamento térmico das amostras em atmosfera inerte, se produz grandes mudanças estruturais no material carbonoso estudado, que é do tipo não-grafitizável. A ferramenta usada neste trabalho para observar estas mudanças é a espectroscopia Raman. Esta técnica tem permitido determinar-se o tamanho médio La dos cristalitos tipo-grafite do material na direção dos planos em materiais carbonosos grafitizáveis e grafíticos como nanografites, e avaliar a cristalinidade e os defeitos estruturais. Foram usadas duas energias (EL) de excitação laser: 532 nm (2,33 eV) e 633 nm (1,96 eV).
Os espectros Raman de todas as amostras do endocarpo de babaçu carbonizado apresentam as bandas D e G características dos materiais carbonosos. Foi observado o comportamento dispersivo da banda D, onde a frequência do máximo da intensidade varia quando se muda a energia de excitação laser. Esta característica é o contrário do observado na banda G, que exibe um comportamento não dispersivo.As bandas D e G apresentam picos alargados para as amostras com baixas TTT. Com o aumento da TTT as larguras dos picos D e G diminuem e as linhas ficam mais proeminentes devido ao processo de carbonização que sofre o material. Esta carbonização que ocorre com um crescimento expressivo dos cristalitos tipo grafite do material é evidenciada com a aparição da banda G. A banda G pode ser vista com maior clareza nos espectros obtidos com a fonte laser de 532 nm das amostras com TTT a partir de 1800 ºC. Com a fonte laser de 633nm só observamos a banda G na amostra com TTT de 2200 ºC. Nas amostras com TTT a partir de 2000 ºC é observada a presença da banda D, bem como de outros picos menores (2D', D+G , e T+D).
As medidas dos valores de L_a do endocarpo de babaçu com TTT entre 800 e 2200 °C obtidas com difração de raios-X foram utilizadas para verificar a relação linear (desenvolvida por Cançado et al. para nanografites) entre L_a e o inverso da razão entre as intensidades integradas das bandas Raman D e G (ID/IG) levando em conta a energia de excitação laser. Observou-se que a dependência de Lacom a energia de excitação laser, como sugerido por Cançado et al., foi fundamental para colocar as medidas Raman obtidas a diferentes energias laser sobre a mesma curva. Entretanto,a reta de (I_D⁄I_G ) E_L^4 em função de 1/L_acom melhor coeficiente de correlação para o endocarpo de babaçu tratado termicamente não passa pela origem como nos nanografites. Nossos resultados indicam que para materiais carbonosos não-grafíticos como o endocarpo de babaçu tratado termicamente, a expressão de Cançado et al. requer a adição de um termo constante (de um coeficiente linear) negativo na reta de (I_D⁄I_G ) E_L^4 em função de 1/L_a. A nova expressão obtida indicou que o tamanho máximo da dimensão La dos cristalitos no endocarpo babaçu tratado termicamente é da ordem de 11 nm, que é um valor compatível para um material carbonoso não-grafítizável. Seria importante que pesquisas futuras com outros materiais pudessem verificar os resultados aqui obtidos, inclusive nos valores das constantes obtidas (coeficiente angular e coeficiente linear dos ajustes).
Foram também observadas linhas Raman devido a presença de estruturas contendo silício no material. Na TTT de 800 °C temos regiões da amostra com uma linha associada à presença de SiO2, enquanto na TTT de 2000°C temos uma linha associada à presença de SiC. Isto acontece porque o endocarpo de babaçu contém SiO2 na parte mineral (cinzas), que se transforma em SiC a partir da TTT de 1200 °C, como é verificado com outras técnicas. As linhas Raman devido à presença de silício (na forma de SiO2 ou SiC) não são observadas em todos os espectros pois as estruturas contendo silício não estão uniformemente distribuídas em todo o material do ponto de vista microscópico, como é detalhado num mapeamento da amostra com TTT de 800 °C. O detalhamento das mudanças estruturais envolvendo silício com a técnica de espectroscopia Raman será reportado em maiores detalhes em trabalhos futuros.
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