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Criação e bioecologia de Atheloca subrufella (Hulst) (Lepidoptera : Phycitidae) / Creation and bioecology of Atheloca subrufella (Hulst) (Lepidoptera: Phycitidae)SANTANA, Suêrda Willna Jácome de 04 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-04 / Larvae of coconut moth, Atheloca subrufella (Hulst) (Lep.: Phycitidae), damage flowers and fruits of coconut, Cocos nucifera L., resulting in direct yield reduction. Thus, this work had three major objectives: to develop a feasible rearing methodology for all stages of this pest; to study the biology of A. subrufella reared at 18, 22, 25, 28, 30 and 32ºC and; to investigate the success of A. subrufella larvae colonizing coconut fruits related with the necrosis caused by the coconut mite, Aceria guerreronis Keifer (Acari: Eryophyidae). The rearing technique consisted of using green coconut fruits 10-12 cm of diameter and infested artificially with two to five larvae per fruit. Based on fertility life table parameters estimated for three successive generations, the best results were obtained with two and three A. subrufella larvae reared per fruit. The storage of egg and pupal stages at 12oC can be made upto five days without negative effect on egg viability and adult reproductive output, but storage periods over 10 days affected egg viability and adults’ performance. Developmental period of A. subrufella was reduced as temperature increases and marked effects were found at extreme temperatures of 18 and 32oC. The egg-adult period ranged from 19.3 to 59.8 days from 32ºC to 18ºC, respectively. Developmental viability from egg to adult was 25% at 18 and 32oC, and over 72% at the intermediate temperatures. The lower temperature threshold and thermal requirement for egg-adult period were 12.54oC and 362.75 degree-days, respectively. Basedon thermal requirement, A. subrufella can have 13 generations per year in the Zona da Mata and Sertão areas of Pernambuco State, Brazil. Data from field survey showed that only coconut fruits exhibiting necrosis caused by the coconut mite were infested with A. subrufella larvae. Moths of A. subrufella, however, exhibited similar oviposition preference on damage and undamaged coconut fruits. Neonate larvae and third instar larvae were not able to colonize undamaged coconut fruits. These results support the hypothesis that the necrosis in the coconut fruit caused by early infestation of the coconut mite is a key factor to A. subrufella larvae to colonize the mesocarp of the fruit protected by the fruit perianth. Therefore, the status of coconut fruit key pest of A. subrufella depends on fruit necrosis caused by the coconut mite. / A larva de Atheloca subrufella (Hulst) (Lep.: Phycitidae) ataca flores e frutos do coqueiro, Cocos nucifera L., resultando em perdas diretas na produção. Assim, este trabalho teve três objetivos principais: desenvolver uma técnica de criação para todos as fases de desenvolvimento desta praga; estudar a biologia de A. subrufella nas temperaturas de 18, 22, 25, 28, 30 e 32ºC e; investigar a capacidade da larva em colonizar frutos de coco, relacionado à necrose do ácaro, Aceria guerreronis Keifer (Acari: Eriophyidae). A técnica de criação consistiu no uso de frutos com 10-12 cm de diâmetro infestados artificialmente com duas a cinco larvas por fruto. Baseado nos parâmetros da tabela de vida de fertilidade estimados por três gerações sucessivas, os melhores resultados foram obtidos com duas e três larvas de A. subrufella por fruto. O armazenamento de ovos e pupas a 12oC pode ser feito até cinco dias sem perdas na viabilidade e reprodução dos adultos. No entanto, períodos maiores que 10 dias afetaram a viabilidade dos ovos e o desempenho dos adultos. O período de desenvolvimento de A. subrufella foi reduzido com o aumento da temperatura entre 18 e 30oC. O período ovo-adulto variou de 19,3 a 59,8 dias de 32 a 18ºC, respectivamente. A viabilidade do período ovo-adulto foi de 25% a 18 e 32oC, e acima de 72% nas temperaturas intermediárias. A temperatura base e requerimento térmico de ovo-adulto foram de 12,54oC e 362,75 graus-dias, respectivamente. Baseado nessas exigências térmicas, A. subrufella pode obter até 13 generações por ano na Zona da Mata e Sertão de Pernambuco. Resultados do levantamento de campo mostraram que somente frutos apresentando a necrose do ácaro possuíram infestação de A. subrufella. Mariposas de A. subrufella, no entanto, exibiram similar preferência para a oviposição em frutos com necrose e sem necrose. Larvas neonatas e de terceiro instar foram incapazes de colonizar frutos de coco sem necrose ou injúrias mecânicas. Portanto, estes resultados suportam a hipótese de que a necrose no fruto devido a infestações do ácaro é fator chave para as larvas de A. subrufella colonizarem o mesocarpo protegido pelo perianto dos frutos. Desta forma, o status de praga-chave em fruto de coco, somente ocorre devido à necrose no fruto provocada por A. guerreronis.
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