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Corridas de aventura: processos de coesão grupal na superação de obstáculos / Adventure race: process of the group cohesion in overcoming the obstacles

Moretti, Alexandre Roberto 26 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:32:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexandre Roberto Moretti.pdf: 2395916 bytes, checksum: 5697624fde0966c56c6365b853a2524d (MD5) Previous issue date: 2009-10-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The subject this research are the social relations and more specifically the relationship between athletes practicing a team adventure race, with reference to group cohesion. Permeating social relations and social practices (adventure racing) have, contemporaneously, the risks and other consequences of late modernity, which in turn causes each person deal differently. Some people will be prevented, some avoidable and others will check the risk, either in their productive time, they are working or in their spare time, in hours of leisure and sports activities. Currently, the racing is the leading exponent of the practices that actively seek risk, the risk-adventure. Adventure racing originated in the contemporary context, and nowadays can be considered one of the riskiest practices and extreme - has a long way with about 500 km, crossing places unexplored and inhospitable, subjected to various omens of nature, in a contest to realize the course in less time, and often without sleep (no stop). Due to its characteristics, its regulation and, as a safety measure, the racing is done in teams, forcing athletes to relate to overcome various obstacles and achieve their goals. Thus, keep the team united and cohesive it becomes necessary. Understand how the players relate to overcome obstacles, to maintain the unity and cohesion, it was possible through interviews and follow-up as a team member in support of a team that participated in a race that was the scene of world championship racing adventure 2008, resulting in notes in a diary, which was used to obtain context data. The interviews were conducted individually with each athlete before the race and after the race, an interview with the four players together. The results showed that athletes attribute the sense of group cohesion to the three main dimensions: communication, help/support each other and keep the pace. And when there is a provision for group cohesion in the face of danger/risk, the team tends to unite and become more cohesive. The three dimensions are not independent and the link is the interaction. The interaction between team members must provide the means to negotiate, exchange and give directions, both individual and group on the task and the emotions generated by the tasks / O tema desta pesquisa são as relações sociais, mais especificamente as relações entre atletas de uma equipe praticante de corrida de aventura, tendo como referência a coesão grupal. Permeando as relações sociais e as práticas sociais (corridas de aventura) temos, contemporaneamente, os riscos e as demais conseqüências da modernidade tardia, que por sua vez, faz com que cada pessoa lide de forma diferente. Algumas pessoas irão se prevenir, outras evitar, e outras irão buscar o risco, seja em seu tempo produtivo, em que estão trabalhando, ou em seu tempo livre, nas horas de lazer e prática esportiva. Atualmente, a corrida de aventura é o principal expoente das práticas que buscam ativamente o risco, o risco-aventura. As corridas de aventura se originaram neste contexto contemporâneo e, atualmente, podem ser considerada uma das práticas mais arriscadas e extremas - possui um longo percurso com aproximadamente 500 km, atravessando locais pouco explorados e inóspitos, submetidos aos diversos agouros da natureza, em uma competição que visa realizar o percurso em menor tempo, e, muitas vezes, sem dormir (no stop). Devido às suas características, ao seu regulamento e, por medida de segurança, a corrida de aventura é realizada em equipe, o que obriga os atletas a se relacionarem para superarem os obstáculos diversos e atingirem seus objetivos. Desta forma, manter a equipe unida e coesa torna-se necessário. Entender a maneira como os atletas se relacionam para superar obstáculos, manter a união e a coesão, foi possível por meio de entrevistas e acompanhamento como membro da equipe de apoio de uma equipe que participou de uma corrida que foi palco do campeonato mundial das corridas de aventura de 2008, resultando em anotações em um diário de campo, que serviu para obter dados de contexto. As entrevistas foram realizadas com cada atleta individualmente antes da corrida e, após a corrida, uma entrevista com os quatro atletas juntos. Os resultados mostraram que os atletas atribuem o sentido de coesão grupal às três principais dimensões: comunicação, ajudar/cuidar uns dos outros e manter o ritmo. E, quando há uma disposição para a coesão grupal, diante do perigo/risco, a equipe tende a se unir e ficar mais coesa. As três dimensões não são independentes e o elo é a interação. A interação entre os integrantes da equipe deve proporcionar meios para negociar, trocar e atribuir sentidos, tanto individual quanto grupalmente, sobre a tarefa e as emoções geradas pela execução das tarefas

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