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Corridas de aventura: processos de coesão grupal na superação de obstáculos / Adventure race: process of the group cohesion in overcoming the obstaclesMoretti, Alexandre Roberto 26 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The subject this research are the social relations and more specifically the relationship
between athletes practicing a team adventure race, with reference to group cohesion.
Permeating social relations and social practices (adventure racing) have,
contemporaneously, the risks and other consequences of late modernity, which in turn
causes each person deal differently. Some people will be prevented, some avoidable and
others will check the risk, either in their productive time, they are working or in their
spare time, in hours of leisure and sports activities. Currently, the racing is the leading
exponent of the practices that actively seek risk, the risk-adventure. Adventure racing
originated in the contemporary context, and nowadays can be considered one of the
riskiest practices and extreme - has a long way with about 500 km, crossing places
unexplored and inhospitable, subjected to various omens of nature, in a contest to
realize the course in less time, and often without sleep (no stop). Due to its
characteristics, its regulation and, as a safety measure, the racing is done in teams,
forcing athletes to relate to overcome various obstacles and achieve their goals. Thus,
keep the team united and cohesive it becomes necessary. Understand how the players
relate to overcome obstacles, to maintain the unity and cohesion, it was possible through
interviews and follow-up as a team member in support of a team that participated in a
race that was the scene of world championship racing adventure 2008, resulting in notes
in a diary, which was used to obtain context data. The interviews were conducted
individually with each athlete before the race and after the race, an interview with the
four players together. The results showed that athletes attribute the sense of group
cohesion to the three main dimensions: communication, help/support each other and
keep the pace. And when there is a provision for group cohesion in the face of
danger/risk, the team tends to unite and become more cohesive. The three dimensions
are not independent and the link is the interaction. The interaction between team
members must provide the means to negotiate, exchange and give directions, both
individual and group on the task and the emotions generated by the tasks / O tema desta pesquisa são as relações sociais, mais especificamente as relações entre
atletas de uma equipe praticante de corrida de aventura, tendo como referência a coesão
grupal. Permeando as relações sociais e as práticas sociais (corridas de aventura) temos,
contemporaneamente, os riscos e as demais conseqüências da modernidade tardia, que
por sua vez, faz com que cada pessoa lide de forma diferente. Algumas pessoas irão se
prevenir, outras evitar, e outras irão buscar o risco, seja em seu tempo produtivo, em
que estão trabalhando, ou em seu tempo livre, nas horas de lazer e prática esportiva.
Atualmente, a corrida de aventura é o principal expoente das práticas que buscam
ativamente o risco, o risco-aventura. As corridas de aventura se originaram neste
contexto contemporâneo e, atualmente, podem ser considerada uma das práticas mais
arriscadas e extremas - possui um longo percurso com aproximadamente 500 km,
atravessando locais pouco explorados e inóspitos, submetidos aos diversos agouros da
natureza, em uma competição que visa realizar o percurso em menor tempo, e, muitas
vezes, sem dormir (no stop). Devido às suas características, ao seu regulamento e, por
medida de segurança, a corrida de aventura é realizada em equipe, o que obriga os
atletas a se relacionarem para superarem os obstáculos diversos e atingirem seus
objetivos. Desta forma, manter a equipe unida e coesa torna-se necessário. Entender a
maneira como os atletas se relacionam para superar obstáculos, manter a união e a
coesão, foi possível por meio de entrevistas e acompanhamento como membro da
equipe de apoio de uma equipe que participou de uma corrida que foi palco do
campeonato mundial das corridas de aventura de 2008, resultando em anotações em um
diário de campo, que serviu para obter dados de contexto. As entrevistas foram
realizadas com cada atleta individualmente antes da corrida e, após a corrida, uma
entrevista com os quatro atletas juntos. Os resultados mostraram que os atletas atribuem
o sentido de coesão grupal às três principais dimensões: comunicação, ajudar/cuidar uns
dos outros e manter o ritmo. E, quando há uma disposição para a coesão grupal, diante
do perigo/risco, a equipe tende a se unir e ficar mais coesa. As três dimensões não são
independentes e o elo é a interação. A interação entre os integrantes da equipe deve
proporcionar meios para negociar, trocar e atribuir sentidos, tanto individual quanto
grupalmente, sobre a tarefa e as emoções geradas pela execução das tarefas
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