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Forming Bonds to Challenge Fears: Course of the Working Alliance during Cognitive Behavioral Treatment for Social Anxiety Disorder

Ngai, Irene 07 August 2012 (has links)
Social anxiety disorder (SAD) is the 3rd most common psychiatric diagnosis, and is associated with significant social, occupational, health, and educational impairment. Fortunately, both pharmacological and psychological treatments can reduce symptoms. Cognitive behavioral therapy is considered the gold standard treatment for SAD, and a robust literature supports its effectiveness. In contrast, process related factors, including the role of the working alliance, have received less attention in treatment of SAD. The current study examined development of the working alliance for a SAD sample. The working alliance is characterized as the collaborative relationship between a client and therapist, and includes shared goals, strategies, and an attachment bond. Within the context of SAD, the working alliance is particularly interesting, as the alliance itself is a social relationship that may elicit anxiety, which, in turn, may impact development of the alliance. The present study also investigated whether treatment type, that is, exposure group therapy (EGT) versus virtual reality exposure (VRE) therapy, or pre-treatment symptom severity influenced the working alliance trajectory. Data were provided by an adult sample presenting with a primary diagnosis of SAD. Participants were randomly assigned to one of two treatment conditions, both involved use of a manualized CBT treatment approach. Standardized measures of social anxiety were administered pre-treatment whereas working alliance ratings were obtained after each session. Results indicated high levels of working alliance and significant change in ratings over time. Treatment condition did not contribute to significant differences in the working alliance trajectory. Regarding the impact of SAD symptoms, initially high ratings of fear was associated with progressively increasing rates of growth in the working alliance whereas high initial ratings of avoidance signified steeper increase in the working alliance earlier in treatment followed by a declining rate of change over time. The current study contributes to the limited literature regarding the working alliance trajectory for clients with SAD, and is the first to consider the impact of VRE treatment on this trajectory. Findings also provide preliminary evidence for the differential impact of initial fear and avoidance as well as a potential curvature for the working alliance trajectory when using CBT.
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Avaliação das propriedades psicométricas da escala de acomodação familiar para transtorno obsessivo-compulsivo - versão pontuada pelo entrevistador (FAS-IR) e do impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo na acomodação familiar

Gomes, Juliana Braga January 2015 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença crônica que causa prejuízos para o paciente, bem como para a maioria dos familiares. Frequentemente interfere no funcionamento familiar, pois muitas vezes os membros da família modificam suas rotinas devido aos sintomas do paciente. Esses comportamentos observados nos familiares são chamados de acomodação familiar (AF). Os comportamentos de AF podem reforçar os sintomas do paciente e, consequentemente, contribuir para a manutenção da doença. A AF tem sido correlacionada com maior gravidade dos sintomas obsessivo-compulsivos e está associada a resposta menos satisfatória a tratamento, por exemplo, terapia cognitivo-comportamental. No entanto, estudos que avaliam o impacto de intervenções para o TOC na AF em curto e longo prazos ainda são escassos. Esta tese é composta de três artigos com os seguintes objetivos: 1) analisar as propriedades psicométricas da versão adaptada para o Brasil da Escala de Acomodação Familiar para o TOC – versão pontuada pelo entrevistador (FAS-IR); 2) verificar o impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG), com duas sessões destinadas a família, na AF e identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas preditoras de redução da AF após as 12 sessões de tratamento (curto prazo); e 3) avaliar o impacto da TCCG na AF 3 anos após o término do tratamento e verificar a correlação entre a gravidade dos sintomas do TOC e AF em longo prazo. Trata-se de um estudo com pacientes com diagnóstico de TOC e seus respectivos familiares. Para a avaliação dos sintomas obsessivo-compulsivos, foram aplicados os seguintes instrumentos: Inventário de Obsessões e Compulsões – Revisado (OCI-R), Escala Obsessivo-Compulsivo de Yale-Brown (Y-BOCS) e Escala de Impressão Clínica Global (CGI). Também foram aplicados os Inventários de Beck para Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI), além da Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo I do DSM-IV, Versão Clínica (SCID-I), para a verificação de possíveis comorbidades. Para a avaliação da AF, a FAS-IR foi aplicada nos familiares. Após o estudo de validação da FAS-IR, foi realizado um ensaio clínico randomizado com alocação aleatória dos pacientes para o grupo intervenção (12 sessões de TCCG, sendo duas com a participação dos familiares) ou para o grupo controle (lista de espera). Por fim, foi realizado um estudo de seguimento naturalístico 3 anos após o término da TCCG. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Observou-se que a versão da FAS-IR em português brasileiro apresenta propriedades psicométricas satisfatórias, reforçando que este instrumento se mostra confiável para avaliar a participação e modificação da rotina dos familiares em decorrência dos sintomas dos pacientes. No que se refere ao tratamento realizado, o ensaio clínico randomizado compreendeu uma amostra de 98 pares de pacientes com TOC e seus respectivos familiares, sendo que 52 (53.1%) foram randomicamente alocados para o grupo intervenção e 46 (46.9%) para a lista de espera. Houve melhora significativa de todos os sintomas de TOC e também da AF após TCCG no grupo intervenção quando comparado ao grupo controle (p < 0,001). As seguintes variáveis foram preditoras de redução da AF após a análise multivariada: características dos pacientes – ausência de comorbidade com transtorno unipolar (β = 0,338; p = 0,014), pontuação mais baixa de obsessão (β = 0,244; p = 0,045) e maior nível de escolaridade (β = -0,351; p = 0,006); e características dos familiares – pontuação mais elevada de sintomas de colecionismo (β = -0,461; p = 0,001). O modelo explicou 47,2% da variação na AF após a TCCG. No estudo de seguimento, foi observado que os resultados de redução na AF obtidos ao final da TCCG se mantiveram ao longo do tempo (3 anos). Os resultados do presente estudo somam-se às evidências atuais, não somente confirmando que a TCCG é efetiva na redução dos sintomas do TOC, mas também por mostrar que a TCCG com uma breve participação dos familiares com foco na AF contribui para reduzir os níveis de envolvimento da família nos sintomas do paciente, e que esses resultados se mantêm ao longo do tempo. Algumas características dos pacientes e dos familiares foram preditoras da redução da AF, um resultado que pode contribuir para a qualificação dos protocolos de TCCG atualmente empregados. Este é o primeiro estudo a avaliar o impacto da TCCG (com a participação da família em duas sessões) na AF em curto e longo prazos. A partir dos resultados, pode-se concluir que é importante avaliar a AF permanentemente, assim como incluir a família no tratamento para o TOC. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic illness that negatively affects the lives of patients and usually of family members as well. It frequently interferes with family functioning, as very often family members modify their routines because of the patient’s symptoms. These behaviors observed among family members are referred to as family accommodation (FA). FA behaviors can reinforce the patient’s symptoms and thus contribute to maintain the disorder. FA has been correlated with an increased severity of obsessive-compulsive symptoms and is associated with poorer response to treatment approaches, e.g., cognitive-behavioral therapy. However, there is a scarcity of studies designed to assess the impact of interventions for OCD on FA in both short and long terms. The present thesis includes three research articles, which had the following objectives: 1) to analyze the psychometric properties of the Brazilian version of the Family Accommodation Scale for OCD – Interviewer-Rated (FAS-IR); 2) to assess the impact of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) with the involvement of family members in two sessions on FA and to identify sociodemographic and clinical variables predictive of FA reduction after the 12 treatment sessions (short term); and 3) to assess the impact of CBGT on FA 3 years after completion of the program and to investigate the correlation between severity of OCD symptoms and FA in the long term. The study included patients with a diagnosis of OCD and their family members. Obsessive-compulsive symptoms were assessed using the following instruments: Obsessive-Compulsive Inventory – Revised (OCI-R), Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS), and Clinical Global Impressions Scale (CGI). Beck Depression (BDI) and Anxiety (BAI) Inventories, as well as the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders, Clinician Version (SCID-I), were also administered to investigate the presence of possible comorbidities. FA was assessed using the FAS-IR, administered to family members. Upon completion of the FAS-IR validation study, a randomized clinical trial was conducted, randomly assigning patients to either the intervention group (12 sessions of CBGT, of which two involved family members) or to a control group (waiting list). Finally, a naturalistic follow-up study was conducted 3 years after completion of the CBGT program. The study was approved by the Research Ethics Committee of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. We found that the Brazilian Portuguese version of the FAS-IR had sound psychometric properties, reinforcing that this is a reliable instrument for assessing the participation and modifications of the routines of family members as a result of the patient’s symptoms. With regard to treatment outcomes, the randomized clinical trial included a sample of 98 pairs of patients with OCD and their family members, of which 52 (53.1%) were randomly allocated to the intervention group and 46 (46.9%) to the waiting list. There was a significant improvement of all OCD symptoms and also of FA levels after CBGT in the intervention group when compared to the control group (p < 0.001). The following variables were predictors of FA reduction after the multivariate analysis: patient characteristics – absence of comorbid unipolar disorder (β = 0.338; p = 0.014), a lower obsession score (β = 0.244; p = 0.045), and higher education level (β = -0.351; p = 0.006); and family member characteristics – a higher hoarding score (β = -0.461; p = 0.001). The model explained 47.2% of the variance in FA scores after CBGT. Finally, in the follow-up study, the FA reduction results obtained at the end of CBGT were found to remain in the long term (3 years). These results add to the current body of evidence not only by confirming that CBGT is effective in reducing OCD symptoms, but also by showing that CBGT with a brief family intervention focused on FA contributes to reduce the level of involvement of family members in the patient’s symptoms, and that these results are maintained over time. Some patient and family member characteristics were found to predict FA reduction, a finding that can contribute to qualify the CBGT protocols currently employed. This is the first study to assess the impact of CBGT (with the participation of family members in two sessions) on FA in both short and long terms. These findings underscore the importance of permanently assessing FA, as well as of involving family members in the treatment of patients with OCD.
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Avaliação das propriedades psicométricas da escala de acomodação familiar para transtorno obsessivo-compulsivo - versão pontuada pelo entrevistador (FAS-IR) e do impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo na acomodação familiar

Gomes, Juliana Braga January 2015 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença crônica que causa prejuízos para o paciente, bem como para a maioria dos familiares. Frequentemente interfere no funcionamento familiar, pois muitas vezes os membros da família modificam suas rotinas devido aos sintomas do paciente. Esses comportamentos observados nos familiares são chamados de acomodação familiar (AF). Os comportamentos de AF podem reforçar os sintomas do paciente e, consequentemente, contribuir para a manutenção da doença. A AF tem sido correlacionada com maior gravidade dos sintomas obsessivo-compulsivos e está associada a resposta menos satisfatória a tratamento, por exemplo, terapia cognitivo-comportamental. No entanto, estudos que avaliam o impacto de intervenções para o TOC na AF em curto e longo prazos ainda são escassos. Esta tese é composta de três artigos com os seguintes objetivos: 1) analisar as propriedades psicométricas da versão adaptada para o Brasil da Escala de Acomodação Familiar para o TOC – versão pontuada pelo entrevistador (FAS-IR); 2) verificar o impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG), com duas sessões destinadas a família, na AF e identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas preditoras de redução da AF após as 12 sessões de tratamento (curto prazo); e 3) avaliar o impacto da TCCG na AF 3 anos após o término do tratamento e verificar a correlação entre a gravidade dos sintomas do TOC e AF em longo prazo. Trata-se de um estudo com pacientes com diagnóstico de TOC e seus respectivos familiares. Para a avaliação dos sintomas obsessivo-compulsivos, foram aplicados os seguintes instrumentos: Inventário de Obsessões e Compulsões – Revisado (OCI-R), Escala Obsessivo-Compulsivo de Yale-Brown (Y-BOCS) e Escala de Impressão Clínica Global (CGI). Também foram aplicados os Inventários de Beck para Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI), além da Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo I do DSM-IV, Versão Clínica (SCID-I), para a verificação de possíveis comorbidades. Para a avaliação da AF, a FAS-IR foi aplicada nos familiares. Após o estudo de validação da FAS-IR, foi realizado um ensaio clínico randomizado com alocação aleatória dos pacientes para o grupo intervenção (12 sessões de TCCG, sendo duas com a participação dos familiares) ou para o grupo controle (lista de espera). Por fim, foi realizado um estudo de seguimento naturalístico 3 anos após o término da TCCG. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Observou-se que a versão da FAS-IR em português brasileiro apresenta propriedades psicométricas satisfatórias, reforçando que este instrumento se mostra confiável para avaliar a participação e modificação da rotina dos familiares em decorrência dos sintomas dos pacientes. No que se refere ao tratamento realizado, o ensaio clínico randomizado compreendeu uma amostra de 98 pares de pacientes com TOC e seus respectivos familiares, sendo que 52 (53.1%) foram randomicamente alocados para o grupo intervenção e 46 (46.9%) para a lista de espera. Houve melhora significativa de todos os sintomas de TOC e também da AF após TCCG no grupo intervenção quando comparado ao grupo controle (p < 0,001). As seguintes variáveis foram preditoras de redução da AF após a análise multivariada: características dos pacientes – ausência de comorbidade com transtorno unipolar (β = 0,338; p = 0,014), pontuação mais baixa de obsessão (β = 0,244; p = 0,045) e maior nível de escolaridade (β = -0,351; p = 0,006); e características dos familiares – pontuação mais elevada de sintomas de colecionismo (β = -0,461; p = 0,001). O modelo explicou 47,2% da variação na AF após a TCCG. No estudo de seguimento, foi observado que os resultados de redução na AF obtidos ao final da TCCG se mantiveram ao longo do tempo (3 anos). Os resultados do presente estudo somam-se às evidências atuais, não somente confirmando que a TCCG é efetiva na redução dos sintomas do TOC, mas também por mostrar que a TCCG com uma breve participação dos familiares com foco na AF contribui para reduzir os níveis de envolvimento da família nos sintomas do paciente, e que esses resultados se mantêm ao longo do tempo. Algumas características dos pacientes e dos familiares foram preditoras da redução da AF, um resultado que pode contribuir para a qualificação dos protocolos de TCCG atualmente empregados. Este é o primeiro estudo a avaliar o impacto da TCCG (com a participação da família em duas sessões) na AF em curto e longo prazos. A partir dos resultados, pode-se concluir que é importante avaliar a AF permanentemente, assim como incluir a família no tratamento para o TOC. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic illness that negatively affects the lives of patients and usually of family members as well. It frequently interferes with family functioning, as very often family members modify their routines because of the patient’s symptoms. These behaviors observed among family members are referred to as family accommodation (FA). FA behaviors can reinforce the patient’s symptoms and thus contribute to maintain the disorder. FA has been correlated with an increased severity of obsessive-compulsive symptoms and is associated with poorer response to treatment approaches, e.g., cognitive-behavioral therapy. However, there is a scarcity of studies designed to assess the impact of interventions for OCD on FA in both short and long terms. The present thesis includes three research articles, which had the following objectives: 1) to analyze the psychometric properties of the Brazilian version of the Family Accommodation Scale for OCD – Interviewer-Rated (FAS-IR); 2) to assess the impact of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) with the involvement of family members in two sessions on FA and to identify sociodemographic and clinical variables predictive of FA reduction after the 12 treatment sessions (short term); and 3) to assess the impact of CBGT on FA 3 years after completion of the program and to investigate the correlation between severity of OCD symptoms and FA in the long term. The study included patients with a diagnosis of OCD and their family members. Obsessive-compulsive symptoms were assessed using the following instruments: Obsessive-Compulsive Inventory – Revised (OCI-R), Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS), and Clinical Global Impressions Scale (CGI). Beck Depression (BDI) and Anxiety (BAI) Inventories, as well as the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders, Clinician Version (SCID-I), were also administered to investigate the presence of possible comorbidities. FA was assessed using the FAS-IR, administered to family members. Upon completion of the FAS-IR validation study, a randomized clinical trial was conducted, randomly assigning patients to either the intervention group (12 sessions of CBGT, of which two involved family members) or to a control group (waiting list). Finally, a naturalistic follow-up study was conducted 3 years after completion of the CBGT program. The study was approved by the Research Ethics Committee of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. We found that the Brazilian Portuguese version of the FAS-IR had sound psychometric properties, reinforcing that this is a reliable instrument for assessing the participation and modifications of the routines of family members as a result of the patient’s symptoms. With regard to treatment outcomes, the randomized clinical trial included a sample of 98 pairs of patients with OCD and their family members, of which 52 (53.1%) were randomly allocated to the intervention group and 46 (46.9%) to the waiting list. There was a significant improvement of all OCD symptoms and also of FA levels after CBGT in the intervention group when compared to the control group (p < 0.001). The following variables were predictors of FA reduction after the multivariate analysis: patient characteristics – absence of comorbid unipolar disorder (β = 0.338; p = 0.014), a lower obsession score (β = 0.244; p = 0.045), and higher education level (β = -0.351; p = 0.006); and family member characteristics – a higher hoarding score (β = -0.461; p = 0.001). The model explained 47.2% of the variance in FA scores after CBGT. Finally, in the follow-up study, the FA reduction results obtained at the end of CBGT were found to remain in the long term (3 years). These results add to the current body of evidence not only by confirming that CBGT is effective in reducing OCD symptoms, but also by showing that CBGT with a brief family intervention focused on FA contributes to reduce the level of involvement of family members in the patient’s symptoms, and that these results are maintained over time. Some patient and family member characteristics were found to predict FA reduction, a finding that can contribute to qualify the CBGT protocols currently employed. This is the first study to assess the impact of CBGT (with the participation of family members in two sessions) on FA in both short and long terms. These findings underscore the importance of permanently assessing FA, as well as of involving family members in the treatment of patients with OCD.
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Fatores preditores de sucesso e trajetória dos tabagistas no processo de cessação

Jensen, Kátia Rutter January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A maioria dos tabagistas quer parar de fumar, mas o tabagismo é uma dependência difícil de controlar e a recaída é frequente. OBJETIVOS: Estudar fatores preditores de sucesso para a abstinência tabágica, avaliar o impacto do humor depressivo no seguimento em 12 meses e identificar a trajetória dos tabagistas durante a tentativa de parar de fumar. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo tabagistas abordados para parar de fumar através de terapia cognitivo-comportamental (TCC) em grupo. Antes da TCC foram coletados dados demográficos, história tabágica, comorbidades, motivação para parar de fumar (escala 0 a 10), dependência à nicotina (Teste de Fageström). Sintomas de depressão e ansiedade foram detectados através da escala de Beck de depressão (BDI) e de ansiedade (BAI), respectivamente. A situação tabágica foi avaliada após as 6 sessões de TCC, aos 6 e 12 meses. RESULTADOS: Foram estudados 286 tabagistas, com 53,3 ± 9,5 anos, 67,5% eram mulheres. Os valores basais dos escores do BDI e do BAI foram 15,7 ± 10,2 e 18,5 ± 12,1, respectivamente. Humor depressivo foi identificado em 64% e sintomas de ansiedade em 58% dos pacientes. Identificamos oito trajetórias diferentes no período de seguimento. As taxas de cessação foram de 60,1% em 8 semanas, 46,5% em 6 meses e 38,1% em 12 meses. Preditores significativos de cessação do tabagismo na oitava semana foram um menor consumo de cigarros por dia, maior número de sessões de TCC e uso de bupropiona ou de adesivo de nicotina. Aos 12 meses, 51,3% dos pacientes com BDI < 10 estavam sem fumar comparado a 32,6% dos pacientes com BDI  10 (X2; p=0,004). Os preditores mais importantes para cessação em 12 meses foram participar de um maior número de sessões de TCC, ausência de humor depressivo e estar sem fumar no sexto mês. Apenas estar sem fumar no sexto mês permaneceu no modelo de regressão linear (r2=0,59; p=0,0001). CONCLUSÕES: Um menor consumo de cigarros, a participação nas sessões de TCC e o uso de medicação para alívio dos sintomas de abstinência à nicotina são preditores de cessação do tabagismo em curto prazo, enquanto que maior número de sessões de TCC, ausência de humor depressivo e estar sem fumar no sexto mês são preditores de sucesso em 12 meses. Na regressão linear apenas estar sem fumar no sexto mês permaneceu no modelo para predizer a cessação em longo prazo. / BACKGROUND: Most smokers want to quit, but smoking is a very difficult addiction to break and relapse is frequent. AIMS: To study predictors of successful smoking cessation, assess the effect of depressed mood on smoking cessation at a 12-month follow up and identify the trajectory of smokers during the attempt to quit smoking. METHODS: Smokers who attended a smoking cessation program combining pharmacological and cognitive-behavioral group therapy (CBT) were included. Demographic characteristics, smoking history, comorbidities, motivation to stop smoking (0 -10 scale), nicotine dependence (Fagerström’s Test) were collected at baseline. Depressed mood and anxiety symptoms were detected using the Beck Depression Inventory (BDI) and Beck Anxiety Inventory (BAI). Smoking behavior was evaluated after six sessions of CBT, at 6 and 12 months. RESULTS: We studied 286 smokers, 53.3 ± 9.5 years old, 67.5% were women. Baseline BDI and BAI scores were 15.7 ± 10.2 and 18.5 ± 12.1, respectively. Depressed mood was detected in 64% and anxiety symptoms in 58% of the patients. Eight different smoking trajectories were identified. Quitting rates were 60.1% at 8 weeks, 46.5% at 6 months and 38.1% at 12 months. Significant predictors of smoking cessation at 8 weeks were lower cigarette consumption per day, higher number of attended CBT sessions and use of bupropion or nicotine replacement therapy. At 12 months, patients with BDI < 10 had a quitting rate of 51.3% compared to 32.6% in patients with BDI 10 (X2; p=0.004). Higher rate of CBT attendance, absence of depressed mood and smoking cessation at 6 months were the most important predictors of successful quitting at 12 months. When using linear regression only the smoking status at 6 months remained in the model (r2=0.59; p=0.0001). CONCLUSIONS: Lower cigarette consumption, attendance at CBT and use of medication to relieve withdrawal symptoms were found to be short-term predictors of smoking cessation, while a higher rate of CBT attendance, smoking status at 6 months and absence of depressed mood were found to be predictors of success at 12 months. In the linear regression analysis only the smoking status at 6 months predicted long-term success.
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Fatores preditores de sucesso e trajetória dos tabagistas no processo de cessação

Jensen, Kátia Rutter January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A maioria dos tabagistas quer parar de fumar, mas o tabagismo é uma dependência difícil de controlar e a recaída é frequente. OBJETIVOS: Estudar fatores preditores de sucesso para a abstinência tabágica, avaliar o impacto do humor depressivo no seguimento em 12 meses e identificar a trajetória dos tabagistas durante a tentativa de parar de fumar. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo tabagistas abordados para parar de fumar através de terapia cognitivo-comportamental (TCC) em grupo. Antes da TCC foram coletados dados demográficos, história tabágica, comorbidades, motivação para parar de fumar (escala 0 a 10), dependência à nicotina (Teste de Fageström). Sintomas de depressão e ansiedade foram detectados através da escala de Beck de depressão (BDI) e de ansiedade (BAI), respectivamente. A situação tabágica foi avaliada após as 6 sessões de TCC, aos 6 e 12 meses. RESULTADOS: Foram estudados 286 tabagistas, com 53,3 ± 9,5 anos, 67,5% eram mulheres. Os valores basais dos escores do BDI e do BAI foram 15,7 ± 10,2 e 18,5 ± 12,1, respectivamente. Humor depressivo foi identificado em 64% e sintomas de ansiedade em 58% dos pacientes. Identificamos oito trajetórias diferentes no período de seguimento. As taxas de cessação foram de 60,1% em 8 semanas, 46,5% em 6 meses e 38,1% em 12 meses. Preditores significativos de cessação do tabagismo na oitava semana foram um menor consumo de cigarros por dia, maior número de sessões de TCC e uso de bupropiona ou de adesivo de nicotina. Aos 12 meses, 51,3% dos pacientes com BDI < 10 estavam sem fumar comparado a 32,6% dos pacientes com BDI  10 (X2; p=0,004). Os preditores mais importantes para cessação em 12 meses foram participar de um maior número de sessões de TCC, ausência de humor depressivo e estar sem fumar no sexto mês. Apenas estar sem fumar no sexto mês permaneceu no modelo de regressão linear (r2=0,59; p=0,0001). CONCLUSÕES: Um menor consumo de cigarros, a participação nas sessões de TCC e o uso de medicação para alívio dos sintomas de abstinência à nicotina são preditores de cessação do tabagismo em curto prazo, enquanto que maior número de sessões de TCC, ausência de humor depressivo e estar sem fumar no sexto mês são preditores de sucesso em 12 meses. Na regressão linear apenas estar sem fumar no sexto mês permaneceu no modelo para predizer a cessação em longo prazo. / BACKGROUND: Most smokers want to quit, but smoking is a very difficult addiction to break and relapse is frequent. AIMS: To study predictors of successful smoking cessation, assess the effect of depressed mood on smoking cessation at a 12-month follow up and identify the trajectory of smokers during the attempt to quit smoking. METHODS: Smokers who attended a smoking cessation program combining pharmacological and cognitive-behavioral group therapy (CBT) were included. Demographic characteristics, smoking history, comorbidities, motivation to stop smoking (0 -10 scale), nicotine dependence (Fagerström’s Test) were collected at baseline. Depressed mood and anxiety symptoms were detected using the Beck Depression Inventory (BDI) and Beck Anxiety Inventory (BAI). Smoking behavior was evaluated after six sessions of CBT, at 6 and 12 months. RESULTS: We studied 286 smokers, 53.3 ± 9.5 years old, 67.5% were women. Baseline BDI and BAI scores were 15.7 ± 10.2 and 18.5 ± 12.1, respectively. Depressed mood was detected in 64% and anxiety symptoms in 58% of the patients. Eight different smoking trajectories were identified. Quitting rates were 60.1% at 8 weeks, 46.5% at 6 months and 38.1% at 12 months. Significant predictors of smoking cessation at 8 weeks were lower cigarette consumption per day, higher number of attended CBT sessions and use of bupropion or nicotine replacement therapy. At 12 months, patients with BDI < 10 had a quitting rate of 51.3% compared to 32.6% in patients with BDI 10 (X2; p=0.004). Higher rate of CBT attendance, absence of depressed mood and smoking cessation at 6 months were the most important predictors of successful quitting at 12 months. When using linear regression only the smoking status at 6 months remained in the model (r2=0.59; p=0.0001). CONCLUSIONS: Lower cigarette consumption, attendance at CBT and use of medication to relieve withdrawal symptoms were found to be short-term predictors of smoking cessation, while a higher rate of CBT attendance, smoking status at 6 months and absence of depressed mood were found to be predictors of success at 12 months. In the linear regression analysis only the smoking status at 6 months predicted long-term success.
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Avaliação das propriedades psicométricas da escala de acomodação familiar para transtorno obsessivo-compulsivo - versão pontuada pelo entrevistador (FAS-IR) e do impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo na acomodação familiar

Gomes, Juliana Braga January 2015 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença crônica que causa prejuízos para o paciente, bem como para a maioria dos familiares. Frequentemente interfere no funcionamento familiar, pois muitas vezes os membros da família modificam suas rotinas devido aos sintomas do paciente. Esses comportamentos observados nos familiares são chamados de acomodação familiar (AF). Os comportamentos de AF podem reforçar os sintomas do paciente e, consequentemente, contribuir para a manutenção da doença. A AF tem sido correlacionada com maior gravidade dos sintomas obsessivo-compulsivos e está associada a resposta menos satisfatória a tratamento, por exemplo, terapia cognitivo-comportamental. No entanto, estudos que avaliam o impacto de intervenções para o TOC na AF em curto e longo prazos ainda são escassos. Esta tese é composta de três artigos com os seguintes objetivos: 1) analisar as propriedades psicométricas da versão adaptada para o Brasil da Escala de Acomodação Familiar para o TOC – versão pontuada pelo entrevistador (FAS-IR); 2) verificar o impacto da terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG), com duas sessões destinadas a família, na AF e identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas preditoras de redução da AF após as 12 sessões de tratamento (curto prazo); e 3) avaliar o impacto da TCCG na AF 3 anos após o término do tratamento e verificar a correlação entre a gravidade dos sintomas do TOC e AF em longo prazo. Trata-se de um estudo com pacientes com diagnóstico de TOC e seus respectivos familiares. Para a avaliação dos sintomas obsessivo-compulsivos, foram aplicados os seguintes instrumentos: Inventário de Obsessões e Compulsões – Revisado (OCI-R), Escala Obsessivo-Compulsivo de Yale-Brown (Y-BOCS) e Escala de Impressão Clínica Global (CGI). Também foram aplicados os Inventários de Beck para Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI), além da Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos de Eixo I do DSM-IV, Versão Clínica (SCID-I), para a verificação de possíveis comorbidades. Para a avaliação da AF, a FAS-IR foi aplicada nos familiares. Após o estudo de validação da FAS-IR, foi realizado um ensaio clínico randomizado com alocação aleatória dos pacientes para o grupo intervenção (12 sessões de TCCG, sendo duas com a participação dos familiares) ou para o grupo controle (lista de espera). Por fim, foi realizado um estudo de seguimento naturalístico 3 anos após o término da TCCG. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Observou-se que a versão da FAS-IR em português brasileiro apresenta propriedades psicométricas satisfatórias, reforçando que este instrumento se mostra confiável para avaliar a participação e modificação da rotina dos familiares em decorrência dos sintomas dos pacientes. No que se refere ao tratamento realizado, o ensaio clínico randomizado compreendeu uma amostra de 98 pares de pacientes com TOC e seus respectivos familiares, sendo que 52 (53.1%) foram randomicamente alocados para o grupo intervenção e 46 (46.9%) para a lista de espera. Houve melhora significativa de todos os sintomas de TOC e também da AF após TCCG no grupo intervenção quando comparado ao grupo controle (p < 0,001). As seguintes variáveis foram preditoras de redução da AF após a análise multivariada: características dos pacientes – ausência de comorbidade com transtorno unipolar (β = 0,338; p = 0,014), pontuação mais baixa de obsessão (β = 0,244; p = 0,045) e maior nível de escolaridade (β = -0,351; p = 0,006); e características dos familiares – pontuação mais elevada de sintomas de colecionismo (β = -0,461; p = 0,001). O modelo explicou 47,2% da variação na AF após a TCCG. No estudo de seguimento, foi observado que os resultados de redução na AF obtidos ao final da TCCG se mantiveram ao longo do tempo (3 anos). Os resultados do presente estudo somam-se às evidências atuais, não somente confirmando que a TCCG é efetiva na redução dos sintomas do TOC, mas também por mostrar que a TCCG com uma breve participação dos familiares com foco na AF contribui para reduzir os níveis de envolvimento da família nos sintomas do paciente, e que esses resultados se mantêm ao longo do tempo. Algumas características dos pacientes e dos familiares foram preditoras da redução da AF, um resultado que pode contribuir para a qualificação dos protocolos de TCCG atualmente empregados. Este é o primeiro estudo a avaliar o impacto da TCCG (com a participação da família em duas sessões) na AF em curto e longo prazos. A partir dos resultados, pode-se concluir que é importante avaliar a AF permanentemente, assim como incluir a família no tratamento para o TOC. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a chronic illness that negatively affects the lives of patients and usually of family members as well. It frequently interferes with family functioning, as very often family members modify their routines because of the patient’s symptoms. These behaviors observed among family members are referred to as family accommodation (FA). FA behaviors can reinforce the patient’s symptoms and thus contribute to maintain the disorder. FA has been correlated with an increased severity of obsessive-compulsive symptoms and is associated with poorer response to treatment approaches, e.g., cognitive-behavioral therapy. However, there is a scarcity of studies designed to assess the impact of interventions for OCD on FA in both short and long terms. The present thesis includes three research articles, which had the following objectives: 1) to analyze the psychometric properties of the Brazilian version of the Family Accommodation Scale for OCD – Interviewer-Rated (FAS-IR); 2) to assess the impact of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) with the involvement of family members in two sessions on FA and to identify sociodemographic and clinical variables predictive of FA reduction after the 12 treatment sessions (short term); and 3) to assess the impact of CBGT on FA 3 years after completion of the program and to investigate the correlation between severity of OCD symptoms and FA in the long term. The study included patients with a diagnosis of OCD and their family members. Obsessive-compulsive symptoms were assessed using the following instruments: Obsessive-Compulsive Inventory – Revised (OCI-R), Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (Y-BOCS), and Clinical Global Impressions Scale (CGI). Beck Depression (BDI) and Anxiety (BAI) Inventories, as well as the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders, Clinician Version (SCID-I), were also administered to investigate the presence of possible comorbidities. FA was assessed using the FAS-IR, administered to family members. Upon completion of the FAS-IR validation study, a randomized clinical trial was conducted, randomly assigning patients to either the intervention group (12 sessions of CBGT, of which two involved family members) or to a control group (waiting list). Finally, a naturalistic follow-up study was conducted 3 years after completion of the CBGT program. The study was approved by the Research Ethics Committee of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. We found that the Brazilian Portuguese version of the FAS-IR had sound psychometric properties, reinforcing that this is a reliable instrument for assessing the participation and modifications of the routines of family members as a result of the patient’s symptoms. With regard to treatment outcomes, the randomized clinical trial included a sample of 98 pairs of patients with OCD and their family members, of which 52 (53.1%) were randomly allocated to the intervention group and 46 (46.9%) to the waiting list. There was a significant improvement of all OCD symptoms and also of FA levels after CBGT in the intervention group when compared to the control group (p < 0.001). The following variables were predictors of FA reduction after the multivariate analysis: patient characteristics – absence of comorbid unipolar disorder (β = 0.338; p = 0.014), a lower obsession score (β = 0.244; p = 0.045), and higher education level (β = -0.351; p = 0.006); and family member characteristics – a higher hoarding score (β = -0.461; p = 0.001). The model explained 47.2% of the variance in FA scores after CBGT. Finally, in the follow-up study, the FA reduction results obtained at the end of CBGT were found to remain in the long term (3 years). These results add to the current body of evidence not only by confirming that CBGT is effective in reducing OCD symptoms, but also by showing that CBGT with a brief family intervention focused on FA contributes to reduce the level of involvement of family members in the patient’s symptoms, and that these results are maintained over time. Some patient and family member characteristics were found to predict FA reduction, a finding that can contribute to qualify the CBGT protocols currently employed. This is the first study to assess the impact of CBGT (with the participation of family members in two sessions) on FA in both short and long terms. These findings underscore the importance of permanently assessing FA, as well as of involving family members in the treatment of patients with OCD.
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Fatores preditores de sucesso e trajetória dos tabagistas no processo de cessação

Jensen, Kátia Rutter January 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A maioria dos tabagistas quer parar de fumar, mas o tabagismo é uma dependência difícil de controlar e a recaída é frequente. OBJETIVOS: Estudar fatores preditores de sucesso para a abstinência tabágica, avaliar o impacto do humor depressivo no seguimento em 12 meses e identificar a trajetória dos tabagistas durante a tentativa de parar de fumar. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo tabagistas abordados para parar de fumar através de terapia cognitivo-comportamental (TCC) em grupo. Antes da TCC foram coletados dados demográficos, história tabágica, comorbidades, motivação para parar de fumar (escala 0 a 10), dependência à nicotina (Teste de Fageström). Sintomas de depressão e ansiedade foram detectados através da escala de Beck de depressão (BDI) e de ansiedade (BAI), respectivamente. A situação tabágica foi avaliada após as 6 sessões de TCC, aos 6 e 12 meses. RESULTADOS: Foram estudados 286 tabagistas, com 53,3 ± 9,5 anos, 67,5% eram mulheres. Os valores basais dos escores do BDI e do BAI foram 15,7 ± 10,2 e 18,5 ± 12,1, respectivamente. Humor depressivo foi identificado em 64% e sintomas de ansiedade em 58% dos pacientes. Identificamos oito trajetórias diferentes no período de seguimento. As taxas de cessação foram de 60,1% em 8 semanas, 46,5% em 6 meses e 38,1% em 12 meses. Preditores significativos de cessação do tabagismo na oitava semana foram um menor consumo de cigarros por dia, maior número de sessões de TCC e uso de bupropiona ou de adesivo de nicotina. Aos 12 meses, 51,3% dos pacientes com BDI < 10 estavam sem fumar comparado a 32,6% dos pacientes com BDI  10 (X2; p=0,004). Os preditores mais importantes para cessação em 12 meses foram participar de um maior número de sessões de TCC, ausência de humor depressivo e estar sem fumar no sexto mês. Apenas estar sem fumar no sexto mês permaneceu no modelo de regressão linear (r2=0,59; p=0,0001). CONCLUSÕES: Um menor consumo de cigarros, a participação nas sessões de TCC e o uso de medicação para alívio dos sintomas de abstinência à nicotina são preditores de cessação do tabagismo em curto prazo, enquanto que maior número de sessões de TCC, ausência de humor depressivo e estar sem fumar no sexto mês são preditores de sucesso em 12 meses. Na regressão linear apenas estar sem fumar no sexto mês permaneceu no modelo para predizer a cessação em longo prazo. / BACKGROUND: Most smokers want to quit, but smoking is a very difficult addiction to break and relapse is frequent. AIMS: To study predictors of successful smoking cessation, assess the effect of depressed mood on smoking cessation at a 12-month follow up and identify the trajectory of smokers during the attempt to quit smoking. METHODS: Smokers who attended a smoking cessation program combining pharmacological and cognitive-behavioral group therapy (CBT) were included. Demographic characteristics, smoking history, comorbidities, motivation to stop smoking (0 -10 scale), nicotine dependence (Fagerström’s Test) were collected at baseline. Depressed mood and anxiety symptoms were detected using the Beck Depression Inventory (BDI) and Beck Anxiety Inventory (BAI). Smoking behavior was evaluated after six sessions of CBT, at 6 and 12 months. RESULTS: We studied 286 smokers, 53.3 ± 9.5 years old, 67.5% were women. Baseline BDI and BAI scores were 15.7 ± 10.2 and 18.5 ± 12.1, respectively. Depressed mood was detected in 64% and anxiety symptoms in 58% of the patients. Eight different smoking trajectories were identified. Quitting rates were 60.1% at 8 weeks, 46.5% at 6 months and 38.1% at 12 months. Significant predictors of smoking cessation at 8 weeks were lower cigarette consumption per day, higher number of attended CBT sessions and use of bupropion or nicotine replacement therapy. At 12 months, patients with BDI < 10 had a quitting rate of 51.3% compared to 32.6% in patients with BDI 10 (X2; p=0.004). Higher rate of CBT attendance, absence of depressed mood and smoking cessation at 6 months were the most important predictors of successful quitting at 12 months. When using linear regression only the smoking status at 6 months remained in the model (r2=0.59; p=0.0001). CONCLUSIONS: Lower cigarette consumption, attendance at CBT and use of medication to relieve withdrawal symptoms were found to be short-term predictors of smoking cessation, while a higher rate of CBT attendance, smoking status at 6 months and absence of depressed mood were found to be predictors of success at 12 months. In the linear regression analysis only the smoking status at 6 months predicted long-term success.
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Efeitos da entrevista motivacional e do mapeamento cognitivo associados à TCCG no tratamento de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo

Silva, Elisabeth Meyer da January 2009 (has links)
INTRODUÇÃO Segundo a 4ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV; American Psychiatric Association, 2002), o Transtorno Obsessivo- Compulsivo (TOC) caracteriza-se por obsessões e/ou compulsões recorrentes que interferem substancialmente com o funcionamento cotidiano. Ainda que a Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo (TCCG) tenha sido efetiva nos estudos de pacientes com TOC (Cordioli et al., 2003; Braga et al., 2005; Sousa et al., 2006), quase um terço (30%) dos pacientes não se beneficiou do tratamento em grupo nos mesmos estudos. A Entrevista Motivacional (EM) e o Mapeamento Cognitivo (MC) têm sido usados para melhorar os resultados de tratamentos. OBJETIVOS O objetivo principal do presente estudo foi avaliar os efeitos de se acrescentar duas sessões individuais de EM+MC a 12 semanas de TCCG na resposta ao tratamento dos pacientes com TOC, quando comparados apenas à TCCG. MÉTODOS Noventa e três pacientes adultos, com diagnóstico de TOC de acordo com os critérios do DSM-IV, participaram de um ensaio clínico randomizado de 14 semanas: 48 pacientes foram alocados à condição de duas sessões individuais de EM+MC seguidas de 12 semanas de TCCG e 45 receberam duas sessões individuais informativas seguidas da TCCG. Para a avaliação dos resultados foi utilizada a escala Yale-Brown de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (Y-BOCS) como medida de desfecho primária. Como medidas de desfecho secundárias utilizou-se: a escala de Impressão Clínica Global (CGI) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI), bem como a proporção de respondedores (definida como melhora [redução na Y-BOCS 35%] ou não-melhora [redução 35% na Y-BOCS]) e o percentual de pacientes com remissão parcial (Y-BOCS 35%, mas com escore total >8 e CGI 2) e remissão completa (Y-BOCS 8 e CGI < 2). RESULTADOS Quando os dois grupos foram comparados, ambos apresentaram redução dos sintomas do TOC. No entanto, a redução e remissão dos sintomas foram significativamente maiores no grupo da EM+MC seguido da TCCG. Além disso, os resultados positivos foram mantidos após três meses de seguimento com redução adicional de sintomas. CONCLUSÃO Este estudo é o primeiro ensaio clinico randomizado que acrescenta duas sessões individuais de EM+MC à TCCG para aumentar a resposta do tratamento em grupo para o TOC. Apesar de algumas limitações, nossos resultados sugerem que acrescentar duas sessões individuais de EM+MC à TCCG pode aumentar a efetividade da TCCG na redução dos sintomas do TOC. Estudos futuros deverão investigar isoladamente os efeitos da EM e do MC como estratégia de potencialização no tratamento do TOC. / INTRODUCTION According to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSMIV; American Psychiatric Association, 2002), Obsessive-compulsive disorder (OCD) is characterized by recurrent obsessions and/or compulsions that significantly interfere with daily functioning. Although group cognitive behavioral therapy (GCBT) has been effective for OCD patients (Cordioli et al., 2003; Braga et al., 2005; Sousa et al., 2006), almost onethird (30%) of patients did not benefit from this treatment. Motivational Interviewing (MI) and Thought Mapping (TM) have been used to enhance treatment outcome. AIMS The main goal of the present study was to examine the effects of adding individual sessions of MI and TM to 12 weeks of CBGT on the treatment outcome of OCD patients when compared to the CBGT alone. METHODS Ninety-three adult outpatients, with OCD diagnosis according to the DSM-IV participated in a 14-week randomized clinical trial: 48 patients were allocated to two individual sessions of MI+TM in addition to 12-week CBGT; 45 underwent two individual information sessions followed by CBGT. For the outcomes evaluation, the Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (YBOCS) was used as the primary efficacy measure. As secondary efficacy measures, the Clinical Global Impressions Scale (CGI), the Beck Depression Inventory (BDI) and the proportion of responders (defined as improved [reduction 35% on the Y-BOCS] or non-improved [reduction 35% on the Y-BOCS]) and the percentage of patients in partial remission (Y-BOCS 35% but with the total score >8 and CGI 2) and full remission (Y-BOCS 8 and CGI < 2) were used. RESULTS When the two groups were compared, both presented a reduction of OCD symptoms. However, symptom reduction and remission were significantly higher in the MI+TM CBGT group. In addition, positive outcomes were maintained at the 3-month follow-up with additional symptom reduction. CONCLUSION This study is the first randomized clinical trial which adds individual sessions of MI+TM to CBGT to improve the outcome of group treatment for OCD. Despite some limitations, our results suggest that adding MI+TM to CBGT can enhance the CBGT effectiveness in reducing OCD symptoms. Future studies should investigate the effect of the MI and the TM alone as an augmentation strategy for OCD treatment.
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Avaliação de uma tecnologia social de capacitação profissional para intervenção psicológica com crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual

Damásio, Bruno Figueiredo January 2012 (has links)
O presente estudo avaliou a efetividade de uma tecnologia social de capacitação profissional em um modelo de grupoterapia cognitivo-comportamental voltado a psicólogos que trabalham com o atendimento clínico de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. O Estudo I avaliou o impacto da capacitação profissional nos índices de esgotamento emocional (burnout) e de tensão ocupacional (job strain) dos participantes, bem como o impacto no trabalho. Participaram 30 psicólogos que trabalham em instituições públicas do Estado do Rio Grande do Sul. Do total da amostra, 19 compuseram o grupo experimental (G1, formado por participantes da capacitação profissional) e 11 compuseram o grupo de comparação (G2, formado por não-participantes da capacitação profissional). Os instrumentos utilizados foram o Job Content Questionnaire; o Maslach Burnout Inventory, a Escala de Impacto do Treinamento no Trabalho e uma ficha de dados biosociodemográficos. Para G1, foi observado um elevado índice de impacto no trabalho. Referente aos índices de burnout, a exaustão emocional e a baixa-realização no trabalho mantiveram-se estáveis entre T1 e T2, enquanto a despersonalização diminuiu. Para G2, todos os indicadores de burnout aumentaram significativamente. Em relação aos níveis de tensão ocupacional, a demanda de trabalho aumentou para G1, enquanto que se manteve estável para G2. Já os níveis de ‘controle no trabalho’ mantiveram-se estáveis para G1, enquanto houve diminuição significativa para G2, sobretudo devido à diminuição dos índices da variável ‘uso de habilidades’. O Estudo II objetivou avaliar o processo da capacitação profissional, visando a observar as potencialidades e limitações do programa oferecido. A amostra foi composta por 28 psicólogos participantes da tecnologia social de capacitação profissional. Os participantes responderam a um questionário de dados biossociodemográficos e a fichas de avaliação da capacitação, ao final de cada encontro. Os resultados obtidos mediante a ficha de avaliação apresentaram um nível elevado de satisfação com o programa de capacitação profissional oferecido. Sugestões e comentários adicionais, bem como opiniões sobre os aspectos mais positivos e mais negativos do curso forneceram subsídios para melhoramentos em edições futuras. Os resultados dos dois estudos sugerem que a Tecnologia Social de Capacitação Profissional é um recurso importante para a formação teorico-prática, bem como para o bem-estar no trabalho dos profissionais que lidam com a demanda do abuso sexual infanto-juvenil no Estado do Rio Grande do Sul. / This study evaluated the effectiveness of a social technology of professional training in a cognitive-behavioral group-therapy model, addressed to clinical psychologists who treat children victims of sexual abuse. Study I evaluated the effects of the professional training in the indexes of burnout and job strain of the participants, as well the impact of the training at work. The sample was composed by 30 psychologists who work in public institutions at the state of Rio Grande do Sul (Brazil). From the total sample, 19 were part of the experimental group (G1, composed by participants of the training program) and 11 were a comparison group (G2, formed by non-participants of the training program). The instruments were the Job Content Questionnaire, the Maslach Burnout Inventory, the Job Training Evaluation Scale and a bio-sociodemographic protocol. The results showed that the training program presented a high impact on the job performance. Regarding to the burnout indexes in G1, the results showed that exhaustion and reduced personal accomplishment remained stable, while depersonalization presented a significant reduction, through T1 to T2. To G2, the three burnout domains increased significantly. Regarding to the job strain levels, the workload increased to G1 and remained stable for G2. The levels of control remained stable for G1, while for G2 they decreased, mainly due to lower rates of the skill discretion indexes. Study II aimed to evaluate the process of the professional training program. The sample was composed by 28 psychologists whom participated of the training program. Participants responded a bio-sociodemographic protocol and the session evaluation form. The indicators of the evaluation forms presented a high level of satisfaction with the professional training program. Suggestions and additional commentaries, as well opinions about the most positive and negative aspects of the program provided subsidies to improve future editions of the training program. The results of both studies suggest that the Social Technology of Training Program is an important resource to the theoretical and practical qualification as well as for the well-being of the professionals who work with child victims of sexual abuse at the Rio Grande do Sul state, in Brazil.
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Efeitos da entrevista motivacional e do mapeamento cognitivo associados à TCCG no tratamento de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo

Silva, Elisabeth Meyer da January 2009 (has links)
INTRODUÇÃO Segundo a 4ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV; American Psychiatric Association, 2002), o Transtorno Obsessivo- Compulsivo (TOC) caracteriza-se por obsessões e/ou compulsões recorrentes que interferem substancialmente com o funcionamento cotidiano. Ainda que a Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo (TCCG) tenha sido efetiva nos estudos de pacientes com TOC (Cordioli et al., 2003; Braga et al., 2005; Sousa et al., 2006), quase um terço (30%) dos pacientes não se beneficiou do tratamento em grupo nos mesmos estudos. A Entrevista Motivacional (EM) e o Mapeamento Cognitivo (MC) têm sido usados para melhorar os resultados de tratamentos. OBJETIVOS O objetivo principal do presente estudo foi avaliar os efeitos de se acrescentar duas sessões individuais de EM+MC a 12 semanas de TCCG na resposta ao tratamento dos pacientes com TOC, quando comparados apenas à TCCG. MÉTODOS Noventa e três pacientes adultos, com diagnóstico de TOC de acordo com os critérios do DSM-IV, participaram de um ensaio clínico randomizado de 14 semanas: 48 pacientes foram alocados à condição de duas sessões individuais de EM+MC seguidas de 12 semanas de TCCG e 45 receberam duas sessões individuais informativas seguidas da TCCG. Para a avaliação dos resultados foi utilizada a escala Yale-Brown de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (Y-BOCS) como medida de desfecho primária. Como medidas de desfecho secundárias utilizou-se: a escala de Impressão Clínica Global (CGI) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI), bem como a proporção de respondedores (definida como melhora [redução na Y-BOCS 35%] ou não-melhora [redução 35% na Y-BOCS]) e o percentual de pacientes com remissão parcial (Y-BOCS 35%, mas com escore total >8 e CGI 2) e remissão completa (Y-BOCS 8 e CGI < 2). RESULTADOS Quando os dois grupos foram comparados, ambos apresentaram redução dos sintomas do TOC. No entanto, a redução e remissão dos sintomas foram significativamente maiores no grupo da EM+MC seguido da TCCG. Além disso, os resultados positivos foram mantidos após três meses de seguimento com redução adicional de sintomas. CONCLUSÃO Este estudo é o primeiro ensaio clinico randomizado que acrescenta duas sessões individuais de EM+MC à TCCG para aumentar a resposta do tratamento em grupo para o TOC. Apesar de algumas limitações, nossos resultados sugerem que acrescentar duas sessões individuais de EM+MC à TCCG pode aumentar a efetividade da TCCG na redução dos sintomas do TOC. Estudos futuros deverão investigar isoladamente os efeitos da EM e do MC como estratégia de potencialização no tratamento do TOC. / INTRODUCTION According to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSMIV; American Psychiatric Association, 2002), Obsessive-compulsive disorder (OCD) is characterized by recurrent obsessions and/or compulsions that significantly interfere with daily functioning. Although group cognitive behavioral therapy (GCBT) has been effective for OCD patients (Cordioli et al., 2003; Braga et al., 2005; Sousa et al., 2006), almost onethird (30%) of patients did not benefit from this treatment. Motivational Interviewing (MI) and Thought Mapping (TM) have been used to enhance treatment outcome. AIMS The main goal of the present study was to examine the effects of adding individual sessions of MI and TM to 12 weeks of CBGT on the treatment outcome of OCD patients when compared to the CBGT alone. METHODS Ninety-three adult outpatients, with OCD diagnosis according to the DSM-IV participated in a 14-week randomized clinical trial: 48 patients were allocated to two individual sessions of MI+TM in addition to 12-week CBGT; 45 underwent two individual information sessions followed by CBGT. For the outcomes evaluation, the Yale-Brown Obsessive Compulsive Scale (YBOCS) was used as the primary efficacy measure. As secondary efficacy measures, the Clinical Global Impressions Scale (CGI), the Beck Depression Inventory (BDI) and the proportion of responders (defined as improved [reduction 35% on the Y-BOCS] or non-improved [reduction 35% on the Y-BOCS]) and the percentage of patients in partial remission (Y-BOCS 35% but with the total score >8 and CGI 2) and full remission (Y-BOCS 8 and CGI < 2) were used. RESULTS When the two groups were compared, both presented a reduction of OCD symptoms. However, symptom reduction and remission were significantly higher in the MI+TM CBGT group. In addition, positive outcomes were maintained at the 3-month follow-up with additional symptom reduction. CONCLUSION This study is the first randomized clinical trial which adds individual sessions of MI+TM to CBGT to improve the outcome of group treatment for OCD. Despite some limitations, our results suggest that adding MI+TM to CBGT can enhance the CBGT effectiveness in reducing OCD symptoms. Future studies should investigate the effect of the MI and the TM alone as an augmentation strategy for OCD treatment.

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