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A participação da mulher na luta pela terra: discutindo relações de classe e gêneroValenciano, Renata Cristiane [UNESP] January 2005 (has links) (PDF)
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valenciano_rc_me_prud.pdf: 1986649 bytes, checksum: 7418278355e5684cb2a5eba20a24f3a9 (MD5) / A presente pesquisa apresenta um estudo sobre duas formas distintas de organização de mulheres trabalhadoras sem terra do Pontal do Paranapanema: Coletivo de Gênero e Omaquesp, no qual procuramos apreender o processo de luta pela terra e a mobilização política das trabalhadoras sem terra tendo como perspectiva a leitura geográfica desse processo, onde o gênero é a categoria analítica e ferramenta metodológica basilar para compreendermos as manifestações e configurações das relações sócio-espaciais nos territórios de luta: acampamentos e assentamentos. A partir da análise das duas formas de organização, pudemos verificar as bases que deram sustentação para sua implementação, suas estratégias de organização, principais entraves, obstáculos e avanços em sua luta. Embora tenham sido forjadas no processo de luta pela terra desencadeado no Pontal, ambos os grupos possuem atuações e ações distintas, e vem desenvolvendo uma série de trabalhos, projetos e ações, possuindo um histórico de formação, organização e desenvolvimento de atividades que se diferem uma da outra, com linhas de atuação, ideologia e ligações diretas com outras organizações distintas. Da análise das relações de gênero no processo de luta pela terra, notamos os mecanismos que dão condições para o estabelecimento e perpetuação das relações de poder desiguais e que impossibilitam a construção de espaços igualitários de participação na luta, onde a existência dessas experiências de organização de grupos de mulheres nos forneceu elementos que mostram como sua participação está contribuindo para a fundamentação e dinamismo do espaço geográfico, rompendo com valores que antes conduziam a sua submissão, exploração, etc. seja no âmbito do trabalho doméstico, na lavra e até mesmo na militância. / To present research it presents a study on two forms different from hardworking women's organization without earth of Pontal of Paranapanema: Collective of Gender and Omaquesp, in which we tried to apprehend the fight process for the earth and the workers' political mobilization without earth tends as perspective the geographical reading of that process, where the gender is the analytic category and tool methodological basilar for we understand the manifestations and configurations of the partner-space relationships in the fight territories: camps and establishments. Starting from the analysis in the two organization ways, we could verify the bases that gave sustentação for its implementação, its organization strategies, main entraves, obstacles and progresses in its fight. Although they have been forged in the fight process by the earth unchained in Pontal, both groups possess performances and different actions, and it comes developing a series of works, projects and actions, possessing a historical of formation, organization and development of activities that they are differed one of the other, with lines of performance, ideology and direct connections with other different organizations. Of the analysis of the gender relationships in the fight process for the earth, we noticed the mechanisms that give conditions for the establishment and perpetuação of the unequal relationships of power and that disable the construction of equalitarian spaces of participation in the fight, where the existence of those experiences of organization of women's groups supplied us elements that show as its participation is contributing to the fundamentação and dynamism of the geographical space, breaking up with values that before they drove its submission, exploration, etc. it is in the ambit of the domestic work, in it plows it and even in the militância.
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