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Avaliação de biomarcadores bioquímicos em tilápias (Oreochromis niloticus) expostos a óleo diesel e biodiesel

Bedin, Bruno Henrique [UNESP] 22 May 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-05-22Bitstream added on 2014-06-13T20:38:22Z : No. of bitstreams: 1 bedin_bh_me_sjrp.pdf: 519842 bytes, checksum: e719795aab77f431ee35d7bdf1177bfa (MD5) / Dentre os contaminantes ambientais mais produzidos no mundo estão os derivados do petróleo, que atingem e contaminam os ambientes aquáticos. Sendo o petróleo uma forma de energia não renovável, alternativas renováveis e menos poluentes como o biodiesel vêm sendo pesquisadas. Entretanto, apesar de ser considerado menos poluente, mais biodegradável e produzir menos gases de efeito estufa durante a queima, pouco se sabe ainda sobre os potenciais efeitos tóxicos do biodiesel para a biota aquática. Estes efeitos podem ser avaliados por meio da análise de biomarcadores de contaminação, tais como alterações metabólicas na atividade de enzimas de biotransformação e em parâmetros de estresse. Neste trabalho foram analisados os efeitos de duas concentrações (0,1 e 0,01 mL/L, com manutenção do tratamento a cada 5 dias) do biodiesel puro (B100) e da mistura de 20% de biodiesel com diesel de petróleo (B20), em comparação com os efeitos do diesel de petróleo contendo 5% de biodiesel (B5) e animais não expostos a nenhum dos combustíveis, em fígado e brânquias de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) expostas por 15 e 30 dias. Foram avaliadas as atividades das enzimas de biotransformação etóxiresorufina-O-deetilase (EROD) e glutationa S-transferase (GST), das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) glutationa peroxidase (GPx) e níveis de peroxidação lipídica por meio da quantificação do produto malondialdeído. Testes de toxicidade foram também realizados para se estabelecer valores de LC50 para cada contaminante, de forma a melhor compararmos os efeitos dos contaminantes, os quais mostraram que o B5 foi o composto mais tóxico, seguido do B20 e em seguida o B100. Animais expostos ao B5 e ao B20 por 15 dias tiveram a atividade da EROD aumentada e suas enzimas... / Among the environmental contaminants most produced in the world are derived from petroleum, which reach and contaminate aquatic environments. Because oil is a form of non-renewable energy, renewable and less polluting alternatives such as biodiesel have been researched. However, despite being considered less polluting, more biodegradable and produce less greenhouse gases during the burning, little is known about the potential toxic effects of biodiesel on aquatic biota. These effects can be evaluated through the analysis of biomarkers of contamination, such as changes in metabolic activity of biotransformation enzymes and stress parameters. In this study, we analyzed the effects of two concentrations (0.1 and 0.01 mL / L, with maintenance treatment every 5 days) of pure biodiesel (B100) and the mixture of 20% biodiesel with petroleum diesel (B20), compared with the effects of diesel oil containing 5% biodiesel (B5) and animals not exposed to any fuel in liver and gills of tilapia (Oreochromis niloticus) exposed for 15 and 30 days. We evaluated the activities of biotransformation enzymes etóxiresorufina-O-deetilase-(EROD) and glutathione S-transferase (GST), of antioxidant enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and lipid peroxidation levels through quantifying the product malondialdehyde. Toxicity tests were also conducted to establish LC50 values for each contaminant in order to better compare the effects of contaminants, which showed that B5 was the most toxic compound, followed by B20 and then B100. Animals exposed to B5 and B20 for 15 days had increased EROD activity of and their antioxidant enzymes significantly inhibited, which was not observed in animals exposed to B100. Nevertheless, despite the inhibition observed in the antioxidant defenses, the... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação de biomarcadores bioquímicos em tilápias (Oreochromis niloticus) expostos a óleo diesel e biodiesel /

Bedin, Bruno Henrique. January 2013 (has links)
Orientador: Eduardo Alves de Almeida / Banca: Carlos Roberto Ceron / Banca: Lilian Castiglioni / Resumo: Dentre os contaminantes ambientais mais produzidos no mundo estão os derivados do petróleo, que atingem e contaminam os ambientes aquáticos. Sendo o petróleo uma forma de energia não renovável, alternativas renováveis e menos poluentes como o biodiesel vêm sendo pesquisadas. Entretanto, apesar de ser considerado menos poluente, mais biodegradável e produzir menos gases de efeito estufa durante a queima, pouco se sabe ainda sobre os potenciais efeitos tóxicos do biodiesel para a biota aquática. Estes efeitos podem ser avaliados por meio da análise de biomarcadores de contaminação, tais como alterações metabólicas na atividade de enzimas de biotransformação e em parâmetros de estresse. Neste trabalho foram analisados os efeitos de duas concentrações (0,1 e 0,01 mL/L, com manutenção do tratamento a cada 5 dias) do biodiesel puro (B100) e da mistura de 20% de biodiesel com diesel de petróleo (B20), em comparação com os efeitos do diesel de petróleo contendo 5% de biodiesel (B5) e animais não expostos a nenhum dos combustíveis, em fígado e brânquias de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) expostas por 15 e 30 dias. Foram avaliadas as atividades das enzimas de biotransformação etóxiresorufina-O-deetilase (EROD) e glutationa S-transferase (GST), das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) glutationa peroxidase (GPx) e níveis de peroxidação lipídica por meio da quantificação do produto malondialdeído. Testes de toxicidade foram também realizados para se estabelecer valores de LC50 para cada contaminante, de forma a melhor compararmos os efeitos dos contaminantes, os quais mostraram que o B5 foi o composto mais tóxico, seguido do B20 e em seguida o B100. Animais expostos ao B5 e ao B20 por 15 dias tiveram a atividade da EROD aumentada e suas enzimas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Among the environmental contaminants most produced in the world are derived from petroleum, which reach and contaminate aquatic environments. Because oil is a form of non-renewable energy, renewable and less polluting alternatives such as biodiesel have been researched. However, despite being considered less polluting, more biodegradable and produce less greenhouse gases during the burning, little is known about the potential toxic effects of biodiesel on aquatic biota. These effects can be evaluated through the analysis of biomarkers of contamination, such as changes in metabolic activity of biotransformation enzymes and stress parameters. In this study, we analyzed the effects of two concentrations (0.1 and 0.01 mL / L, with maintenance treatment every 5 days) of pure biodiesel (B100) and the mixture of 20% biodiesel with petroleum diesel (B20), compared with the effects of diesel oil containing 5% biodiesel (B5) and animals not exposed to any fuel in liver and gills of tilapia (Oreochromis niloticus) exposed for 15 and 30 days. We evaluated the activities of biotransformation enzymes etóxiresorufina-O-deetilase-(EROD) and glutathione S-transferase (GST), of antioxidant enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and lipid peroxidation levels through quantifying the product malondialdehyde. Toxicity tests were also conducted to establish LC50 values for each contaminant in order to better compare the effects of contaminants, which showed that B5 was the most toxic compound, followed by B20 and then B100. Animals exposed to B5 and B20 for 15 days had increased EROD activity of and their antioxidant enzymes significantly inhibited, which was not observed in animals exposed to B100. Nevertheless, despite the inhibition observed in the antioxidant defenses, the... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação de biomarcadores bioquímicos em cascudos (Pterygoplichthys anisitsi) expostos a óleo diesel e biodiesel

Felício, Andréia Arantes [UNESP] 31 August 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-08-31Bitstream added on 2014-06-13T18:08:54Z : No. of bitstreams: 1 felicio_aa_me_sjrp.pdf: 1498649 bytes, checksum: 34a28588d5030bb4de185eccf70e6b9a (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Cada vez mais os níveis de contaminantes que são lançados no ambiente aumentam. Dentre os principais poluentes estão o petróleo e seus derivados, como o óleo diesel. Eles são motivo de muitas preocupações, já que apresentam grande persistência ambiental e são potencialmente mutagênicos e carcinogênicos. Além disso, o petróleo é uma forma de energia não renovável e assim, outras formas de energia renováveis vêm sendo pesquisadas, como é o caso do Biodiesel, que vem substituindo gradualmente o petróleo. Desde 2010 passou a ser obrigatória a venda em postos de combustíveis no Brasil, o óleo diesel B5, que apresenta 5% de biodiesel em sua composição. Porém, pouco se sabe sobre os efeitos deste biocombustível no ambiente. Assim, este trabalho visou verificar quais os efeitos das diferentes misturas do óleo diesel e biodiesel e o biodiesel puro (B5, B20 e B100) nos peixes Pterygoplichthys anisitsi às concentrações de 0,01 e 0,001 mL.L-1 de cada contaminante, pelos períodos de 15 e 30 dias. Após as exposições, amostras de fígado, brânquias, cérebro e sangue dos peixes foram retirados para as seguintes análises: 7-etoxi-resorufina-0-deetilase (EROD), glutationa S-transferase (GST), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), níveis de malondialdeído (MDA), acetilcolinesterase (AChE), carboxilesterase (CbE), teste de micronúcleo (MN) e ensaio do cometa. Desta forma pudemos observar que o contaminante B100 0,001 mL.L-1 foi o que menos causou alterações nas atividades enzimáticas, sendo alteradas apenas a SOD e a CbE. Já o B5 0,001 mL.L-1 foi o que causou mais alterações nas atividades enzimáticas dos peixes, alterando a GST, SOD, CAT, GPx, os níveis de MDA e as quantidades de MN e AN (anormalidades nucleares), principalmente após 30 dias de exposição, sendo seguido... / Increasing levels of contaminants that are released into the environment have been increasing. Among the main pollutants, including petroleum and its derivatives, such as diesel oil is a major concern, since they are environmental persistent and potentially carcinogenic and mutagenic. Furthermore, oil is a non-renewable form of energy, so other forms of renewable energy have been investigated, such as Biodiesel, which is gradually replacing the oil. Since 2010, it is required to sell diesel B5, with 5% biodiesel in this composition at gas stations in Brazil. However, just a little is known about the effects of biofuel in the environment. This work aimed to verify that the effects of different blends of diesel and biodiesel and only biodiesel (B5, B20 and B100) in fish Pterygoplichthys anisitsi, in that concentrations, 0,01 and 0,001 mL.L -1 for each contaminant for 15 and 30 days. After exposure, samples of liver, gills, brain and blood were collected for the following analyzes: 7-ethoxy-resorufin-0-deetilase (EROD), glutathione S-transferase (GST), superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT ), glutathione peroxidase (GPx), levels of malondialdehyde (MDA), acetylcholinesterase (AChE), carboxylesterase (CBE), micronucleus test (MN) and comet assay. Thus we found that that the contaminant B100 0,001 mL.L -1 was the one that has caused less changes in enzyme activity, changing only SOD and CbE. On the other hand, the B5 0,001 mL.L -1 caused more changes in enzyme activity of the fish, changing the GST, SOD, CAT, GPx, MDA levels and quantities of MN and AN (nuclear abnormalities), especially after 30 days of exposure, followed by B5 0,01 mL.L -1 and B20 0,001 mL.L -1 . The period of exposure that led to more changes was 15 days. These results allow us to conclude that even in mixtures, biodiesel and diesel fuel, even at low concentrations, can cause risks to aquatic biota

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