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Ocorrência de estruturas parasitárias em hortaliças comercializadas em Florianópolis, Santa CatarinaSoares, Bolivar January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-21T16:38:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
210528.pdf: 462429 bytes, checksum: 44d4956c0a8a14c5bb98a7faa3e4bbfa (MD5) / Vários estudos têm sugerido a possibilidade da ocorrência de transmissão de enteroparasitas e coliformes fecais ao homem por meio de frutas e verduras consumidas cruas, provenientes de áreas cultivadas e contaminadas por dejetos fecais, visto que as pessoas envolvidas neste tipo de atividade geralmente não têm preparo necessário para manipulação correta dos alimentos. Assim, este trabalho teve como objetivo analisar a qualidade higiênico sanitária em três tipos de hortaliças (rúcula, agrião e alface crespa), comercializadas em dois Supermercados, dois "Diretos do Campo" e de uma Feira-livre, na cidade de Florianópolis, SC, Brasil no período de junho 2003 à maio 2004. Além disso, este trabalho teve como objetivo realizar uma investigação no processo de descontaminação de hortaliças parasitadas. Para a análise parasitológica utilizou-se o método da sedimentação espontânea, e para a pesquisa de coliformes totais e fecais foi realizada a técnica dos Tubos múltiplos. Para análise do efeito de descontaminação das hortaliças utilizou-se de soluções detergente, ácido acético e um anti-séptico, considerando a viabilidade das estruturas parasitárias. Concomitante à pesquisa laboratorial foram avaliados aspectos epidemiológicos, de diferentes produtores agrícolas fornecedores das hortaliças comercializadas em Florianópolis. Constatou-se que o estabelecimento "Direto do Campo 2" apresentou uma maior porcentagem de hortaliças parasitadas (76%), sendo o agrião a verdura mais contaminada (70,4%). As alfaces minimamente processadas apresentaram também 22% de enteroparasitas. Além disso foi observado expressiva contaminação de coliformes totais e fecais nas hortaliças. Entre os fatores envolvidos na contaminação das verduras destacou-se a origem das águas de irrigação, os níveis de pluviosidade durante o período das análises, o acondicionamento, o transporte e a manipulação das mesmas durante a coleta. Os resultados mostraram ainda que o ácido acético leva a deformidade somente para cistos de protozoários, e que o anti-séptico comercial na concentração usualmente utilizada é o que melhor retira as estruturas parasitárias das hortaliças. Conclui-se que as hortaliças comercializadas nesta região tem relevante papel na transmissão de enfermidades intestinais, havendo necessidade de medidas que propiciem uma melhoria na qualidade higiênico-sanitária das mesmas. Por outro lado, o ácido acético e o anti-séptico ajudam no processo de descontaminação das verduras, mas o uso dos mesmos deve ser concomitante ao processo de lavagem das hortaliças em água corrente.
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