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Transferência internacional da tecnologia : interpretações e reflexões : o caso brasileiro no Paradigma das TICs na última década do século XX e no alvorecer do século XXI / International technology transfer : interpretation and reflections : the Brazilian case in the ICT Paradigm in the last decade of the 20th century and in the first decade of the 21st centuryChiarini, Tulio, 1981- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Ana Lucia Gonçalves da Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-26T12:46:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Nações relativamente atrasadas, de forma deliberada, buscaram, por além de seus territórios, instrumentos tecnológicos e conhecimentos capazes de acelerar seu crescimento e desenvolvimento econômico, especialmente quando entenderam que a tecnologia é fonte de vantagens monopolísticas. Esforços empreendidos por Estados Nacionais nesse sentido foram realizados, como medidas que incentivavam o roubo, a coopção, o contrabando, a imitação, a compra de conhecimentos de ponta que pudessem ser adaptados, modificados, melhorados e internalizados. Neste contexto, nações relativamente mais atrasadas conseguiram ter saltos de produtividade ao usar tecnologias desenvolvidas por nações relativamente mais avançadas, entretanto, esse não foi um processo automático. Políticas de estímulo à construção de aptidões tecnológicas foram empreendidas decididamente para que a tecnologia importada propiciasse um processo de aprendizado doméstico. Possibilitou-se, assim, que a posição de destaque da líder Inglaterra fosse posta em jogo, a qual, a fim de manter sua posição relativa e suas vantagens, dificultou a transferência tecnológica. A partir de uma análise histórico-dedutiva, tendo como fio condutor os três principais paradigmas tecnológicos (Revolução Industrial Inglesa, Paradigma Fordista e Paradigma das TICs), apresenta-se o papel da transferência de tecnologia para o processo de emparelhamento tecnológico e diminuição do atraso relativo em diferentes revoluções tecnológicas. Ênfase será dada, sobretudo ao terceiro paradigma tecnológico, a qual serve como pano de fundo para o caso brasileiro a partir de uma análise exploratória de três canais de transferência de tecnologia: comércio de produtos de alto conteúdo tecnológico, influxo de investimento direto externo e pagamentos pelo uso da propriedade intelectual. A proposição desta tese é que, no atual paradigma tecnológico, a transferência internacional de tecnologia é relativamente mais fragilizada, seja pela mudança da natureza do conhecimento e da tecnologia, seja pelas transformações engendradas pelo próprio capitalismo contemporâneo. Ademais, especula-se sobre o processo de transferência de tecnologia para o Brasil, que no seu caso tem ajudado a aumentar a dependência tecnológica. Há indícios de que o país não consegue consolidar um processo de industrialização que resulte em exportações de alto conteúdo tecnológico e que a abertura empreendida pelo país nos anos 1990, a qual registra desde então crescentes entradas de investimento direto externo, não propiciou um aprendizado tecnológico dinâmico, mas ampliou a dependência brasileira por tecnologias externas, o que é visto, dentre outros, pelo volume crescente de pagamento pelo uso de propriedade intelectual / Abstract: Relatively backward nations deliberately sought technology available in other relatively more advanced nations in order to accelerate their growth and economic development, especially when they realized that technology was a source of monopolistic advantages. Efforts of National States in this direction were performed, as measures that encouraged theft, smuggling, imitation, cutting-edge knowledge purchases that could be adapted, modified, improved and internalized. In this context, relatively more backward nations have achieved leaps in productivity when using technology developed by relatively more advanced nations, however, this was not an automatic process. Stimuli to the construction of technological capabilities were decidedly undertaken and a process of domestic learning was stimulated. In order to maintain the relative position and the benefits, relatively more advanced nations created barriers to impeach technology transfer. From a historical-deductive analysis, taking as a guideline the three main technological paradigms (English Industrial Revolution, Fordist and ICT Paradigms), we present the role of technology transfer in a technological catching up process in different technological revolutions. We give emphasis particularly on the third technological paradigm, which serves as a background for the Brazilian case from an exploratory analysis of three channels of technology transfer: trade of high technological content products, inflows of foreign direct investment and payments for the use of intellectual property. The proposition we make here is that, in the current technological paradigm, the international transfer of technology is relatively weakened, either by changing the nature of technology, and by the contemporary transformations engendered by capitalism itself. Furthermore, we speculate on the process of technology transfer to Brazil, which in her case has helped to increase technological dependence. There are indications that the country could not build an industrialization process that could result in exports of high technological content products and the economic opening undertaken by the country in the 1990s did not provide a dynamic technological learning process but expanded Brazil¿s dependence on foreign technologies, what is confirmed, among others, by the increasing volume of payment for the use of intellectual property rights / Doutorado / Teoria Economica / Doutor em Ciências Econômicas
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Vantagens comparativas reveladas das exportações da Argentina, Brasil, Chile e México (1996-2006): reprimarização ou diversificação?Silva, Andrea dos Santos 16 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-16 / The main objective of this paper is to answer the question: in the period 1996-2006, the
Argentina, Brazil, Chile and Mexico export pattern was reprimarizated or diversified? The
answer search is centralized in the index of revealed comparative advantage calculus and in the
export classification according to its technological contents.
Those four countries had adopted different strategies in order to face, in the last years, politicaleconomic
crises, internals and externals, and the impact concerning, in a way, a growing
international primary products demand, specially the Chinese, and, in the other way, a growing
competition cheap-labor intensive, but with some technology incorporated Asian products export.
Although, those Latin-Americans countries have their export pattern with varied characteristics,
their economies have been showing record export volume.
This paper let to conclude that the empirical evidences do not corroborate the reprimarization
hypothesis. The countries, in 2006, were manufactures exporters. Argentina, Brazil and Chile had
a specialized low and/or middle-low technology manufactures export pattern and Mexico,
however, have been exported higher-level technology products / O objetivo principal deste trabalho é responder à questão: no período 1996-2006 houve uma
reprimarização ou diversificação da pauta exportadora da Argentina, Brasil, Chile e México? A
busca da resposta está centralizada no cálculo do índice das vantagens comparativas reveladas e
na classificação das exportações segundo o conteúdo tecnológico.
Esses quatro países adotaram estratégias diferentes para enfrentar, nos últimos anos, as crises
político-econômicas, internas e externas e o impacto, por um lado, da crescente demanda
internacional, em especial a chinesa, por produtos primários, e por outro, do aumento da
concorrência das exportações de produtos asiáticos intensivos em mão-de-obra barata, mas com
um certo nível de tecnologia incorporada. Ainda que esses países latino-americanos apresentem
uma pauta exportadora com características diversas, suas economias têm presenciado volumes
recordes de exportação.
O trabalho permite concluir que a hipótese de reprimarização da pauta exportadora não é
corroborada pelas evidências empíricas. Os países, em 2006, eram exportadores de manufaturas.
Argentina, Brasil e Chile tinham uma pauta especializada em manufaturados com baixo e/ou
médio-baixo nível tecnológico e o México, por sua vez, exportava produtos com maior conteúdo
tecnológico
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