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O ciclo indiano de Marguerite Duras ? luz da compara??o diferencial: a reconfigura??o de um personagemKunkler, Odara Raquel 27 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-27 / A presente pesquisa tem por objetivo analisar a reconfigura??o de um personagem em dois
romances e em um texto dram?tico da escritora francesa Marguerite Duras, que fazem parte do
conhecido ciclo indiano. S?o eles: Le Ravissement de Lol V. Stein (1964), Le vice-consul (1965) e
India Song (1975). Adotando a perspectiva da compara??o diferencial como abordagem liter?ria,
proposta por Ute Heidmann (2008, 2010, 2013), professora-doutora da Universidade de Lausanne
(Sui?a), este trabalho busca estudar o personagem Anne-Marie Stretter presente nestas tr?s obras.
Procura compreender de que modo se produz a reescrita do personagem a partir de tr?s eixos de
an?lise: as modalidades de enuncia??o, considerando a an?lise e a compara??o da obra liter?ria
como evento enunciativo, partindo do conceito de cena de enuncia??o proposto por Dominique
Maingueneau (2010); as modalidades de inscri??o gen?rica, estreitamente ligadas ?s modalidades
enunciativas, com fundamenta??o te?rica em Todorov (1980) e Heidmann (2013); e as modalidades
de dialogismo intertextual e interdiscursivo, enxergando na rela??o dial?gica novos e diferentes
efeitos de sentido. Para a compreens?o destas partimos de Bakhtin (2010), Kristeva (1974),
Todorov (1981) e a ideia de dialogismo e intertextualidade, para chegarmos ? ideia de interdiscurso
proposta por Heidmann (2010 e 2013). Atrav?s deste estudo podemos observar em uma mesma
autora diferentes maneiras de se construir um personagem, cada qual com suas especificidades e
complexidades, diversificados em seus g?neros e espa?os discursivos. O interesse da compara??o
diferencial neste estudo, ao identificar um tra?o comum entre as tr?s obras, ? trazer ? tona suas
diferen?as epistemol?gicas e suas novas propostas de sentido. / La pr?sente recherche a pour objectif analyser la reconfiguration d'un personnage dans deux romans
et dans un texte dramatique de l??crivaine fran?aise Marguerite Duras, qui font partie du Cicle
indien. Ils sont : Le Ravissement de Lol V. Stein (1964), Le vice-consul (1965) e India Song (1975).
Adoptant la perspective de la Comparaison Diff?rentielle comme approche litt?raire, propos?e par
Ute Heidmann (2008, 2010, 2012), professeur-docteur de l'Universit? de Lausanne (Suisse), ce
travail cherche ?tudier le personnage Anne-Marie Stretter pr?sent dans ces trois ?uvres. On cherche
comprendre de quelle mani?re se produit la r??criture du personnage ? partir de trois axes
d'analyse : les modalit?s de l'?nonciation, en consid?rant l'analyse et la comparaison de l'?uvre
litt?raire comme un ?v?nement ?nonciatif, partant du concept de la sc?ne d'?nonciation, propos? par
Dominique Maingueneau (2010) ; les modalit?s d'inscription g?n?rique, ?troitement li?es aux
modalit?s ?nonciatives, avec un fondement th?orique en Todorov (1980) et Heidmann (2012) ; et
les modalit?s de dialogisme intertextuel et interdiscursif, consid?rant dans la relation dialogique des
nouveaux et diff?rentes propositions de sens. Para la compr?hension de cela nous partons de
Bakhtine (2010), Kristeva (1974), Todorov (1981) et de l'id?e de dialogisme et intertextualit?, pour
arriver ? l'id?e d'interdiscours propos?e par Heidmann (2010, 2012). ? partir de cette ?tude, nous
pouvons observer dans l'?uvre d'un m?me auteur diff?rentes mani?res de construction d'un
personnage, chacun avec ses sp?cificit?s et complexit?s, variant dans le genre et espaces discursifs.
L'int?r?t de la comparaison diff?rentielle dans cette ?tude, partant d'un trait commun entre les trois
?uvres, est de rendre visible les diff?rences ?pist?mologiques et les nouvelles propositions de sens.
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A metamorfose em ?meu tio o iauaret??: um estudo linguageiro e discursivo sobre as reconfigura??es do serFarias, Alyere Silva 04 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-04 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Este trabalho buscou analisar as metamorfoses na narrativa ?Meu tio o Iauaret??, de Jo?o Guimar?es Rosa, com o objetivo de investigar a instabilidade da transforma??o e seus efeitos, tanto no texto, quanto no discurso dos personagens. Publicada em 1961, na revista Senhor, a narrativa foi reescrita por Jo?o Guimar?es Rosa, e a nova vers?o do texto passou a fazer parte da colet?nea p?stuma Estas Est?rias em 1969. A primeira metamorfose analisada ocorre nas palavras que comp?em esse texto. Para analisar as transforma??es de ordem linguageira e discursiva, utilizamos como m?todo a Compara??o Diferencial (HEIDMANN, 2003, 2010, 2012) para averiguar as altera??es propostas em rascunho por Guimar?es Rosa, antes de sua morte, que foram adotadas para a edi??o do livro. A segunda transforma??o se d? com o personagem principal da narrativa, que se apresenta como homem e on?a a um homem perdido que chega ? sua casa no meio do sert?o. Com o objetivo de analisar a perspectiva do ser em transforma??o e do seu interlocutor a respeito da metamorfose, evocamos aspectos filos?ficos distintos: utilizamos o levantamento hist?rico-filos?fico sobre o homem, feito pelo fil?sofo neokantiano Ernst Cassirer (2012), para refletir sobre o personagem interlocutor, que se define como homem; tecemos aproxima??es com o Dasein heideggeriano (2008) e conceitos como impessoalidade e fala??o (HEIDEGGER, 2003, 2010, 2013), para analisar o processo de metamorfose experimentado pelo personagem principal. Buscamos refletir tamb?m sobre a sua compreens?o de si, como ser em metamorfose, aproximando o percurso do personagem principal do processo de constru??o do Corpo sem ?rg?os (DELEUZE e GUATTARI, 1997b). Para realizar um estudo comparativo diferencial entre duas realiza??es da mesma narrativa, precisamos construir nossos compar?veis a partir da rela??o entre a narrativa rosiana e obras que tamb?m apresentam personagens que se metamorfoseiam. Selecionamos quatro textos para dialogar com a narrativa rosiana: o epis?dio de Aracne e Minerva, de Ov?dio (MET VI 1-145), a novela kafkiana A metamorfose (KAFKA, 1986), o folheto A mo?a que virou cadela, de Antonio Lucena (2004) e o epis?dio ?Red-Handed? (2011) da s?rie para televis?o Once upon a time, de Edward Kitsis e Adam Horowitz. A escolha de narrativas que se inserem em contextos diferentes evidencia o car?ter n?o-hier?rquico da Compara??o Diferencial e possibilita a reflex?o sobre os seres em transforma??o a partir dos tra?os contextuais identificados no discurso dos personagens metamorfoseados. O estudo da narrativa ?Meu tio o Iauaret?? ressalta a perspectiva de que a transforma??o f?sica do personagem n?o estabelece, por si s?, o abandono do modo impessoal, e nem sempre dissolve as fronteiras entre as esp?cies. A metamorfose rosiana, ? inst?vel, apresenta um personagem que n?o ?sofre? uma transforma??o, mas a desfruta conscientemente e consegue apagar os limites estabelecidos entre homem e on?a a ponto de compor um ser que acredita poder utilizar, de maneira premeditada, o seu devir-animal (DELEUZE e GUATTARI, 2003) nos momentos de intera??o humana. Consideramos que a narrativa rosiana ultrapassa a transforma??o que ? identific?vel aos olhos do homem comum, abandona os estados definitivos e explora o estar-sendo (HEIDEGGER, 2008), sob a ?tica exclusiva do ser em metamorfose. / This study aims to analyse the metamorphosis in the narrative ?Meu tio o Iauaret?? by Jo?o Guimar?es Rosa, in order to investigate the instability of the transformation and its effects, both in the text and in the speech of the characters. It was published in 1961, in the ?Senhor? magazine and the narrative was rewritten by Jo?o Guimar?es Rosa, and the new version of the text has become part of the posthumous collection Estas Est?rias in 1969. The first analyzed metamorphosis occurs in the words that are part of these texts. To analyze the transformations of language and discursive order, the Differential Comparison (HEIDMANN, 2003, 2010, 2012) was used as method to investigate the changes proposed in draft by Guimar?es Rosa, before his death, which were adopted for the book edition. The second transformation takes place with the main character of the narrative, who appears as a man and as a jaguar to a lost man who comes to his house in the middle of the backlands. In order to analyze the prospect of the being in transformation and his interlocutor about the metamorphosis, different philosophical aspects were evoked: we used the historical-philosophical survey of the man made by neo-Kantian philosopher Ernst Cassirer (2012) to reflect on the interlocutor character, who defined himself as a man; we made approaches with Heidegger?s Dasein (2008) and concepts such as das Man and das geredete (HEIDEGGER, 2003, 2010, 2013), to analyze the process of metamorphosis experienced by the main character. In addition, we also sought to reflect on his understanding of himself as a being in metamorphosis, approaching the course of the main character to the process of building the ?corps-sans-organes? (DELEUZE and GUATTARI, 1997b). In order to carry out a differential comparative study between two achievements of the same narrative, we need to build our comparable from the relationship between the Rosa?s narrative and the literally works which also feature characters who metamorphose themselves. We selected four texts for dialogue with Rosa's narrative: the episode of Aracne and Minerva, by Ovidio (MET VI 1-145), the Kafka novel A metamorfose (KAFKA, 1986), the booklet A mo?a que virou cadela, by Antonio Lucena (2004) and the episode ?Red-Handed? (2011) from the television series Once upon a time, by Edward Kitsis and Adam Horowitz. The choice of narratives which fall in different contexts highlights the non-hierarchical nature of Differential Comparison and enables reflection on the changing beings from the contextual features identified in the discourse of metamorphosed characters. The study of the narrative ?Meu tio o Iauaret?? highlights the view that the physical transformation of the character does not establish, by itself, the abandonment of the impersonal way, and it does not always dissolve the boundaries between species. The Rosa's metamorphosis is unstable, it shows a character that does not undergo transformation, but enjoys it consciously and can erase the limits between the man and the jaguar as to compose a being who believes he is able to use, in an aforethought way, his devenir-animal (DELEUZE and GUATTARI, 2003) in moments of human interaction. Thus, we consider that Rosa's narrative goes beyond the transformation that is identifiable in the eyes of the common man, he abandons the definitive states and explores the Dasein (HEIDEGGER, 2008), under the unique perspective of the being in metamorphosis.
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Esperando Ulisses: o mito de Pen?lope ? luz da compara??o diferencial e discursivaCampelo, Janeide Maia 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-01-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / From the many weavers known, the Queen of Ithaca is certainly among the most famous.Over the years,many writers have dedicated themselves to retell the myth of Penelope in their works by their own way. According to Ute Heidmann, the modern writers recurrence to the Greek myths in order to produce their texts is a renewing discursive practice, which gives new writing and relevance to the myth. (2003, p.47).
This work deals with a differential and discursive comparative analysis on the myth of Penelope linking it with two short stories from Brazilian authors: Pen?lope by Jo?o do Rio (1919) and Pen?lope by Dalton Trevisan (1959). In order to do it, we are supported by: the works of Heidmann (2003, 2006, 2008) and Maingueneau (2006). We also concentrate ourselves on the temporal trace presented in both Penelope s myth and in its modern rewriting so that we can identify how each configuration of the classical myth develops into one of the most celebrated acts of this myth: the waiting. In order to so, we seek support on the studies by Paul Ricoeur (2006), Hans Meyerhoff (1976) and Benedito Nunes (1988) / Das in?meras tecel?s de que se tem not?cia, a rainha de ?taca est?, certamente, entre as mais c?lebres. Muitos escritores ao longo dos s?culos dedicaram-se a retomar o mito de Pen?lope em suas obras e recont?-lo a sua maneira.De acordo com Ute Heidmann, a recorr?ncia de escritores modernos aos mitos gregos para produzirem seus textos ? uma pr?tica discursiva renovadora , que d? ao mito novas escritas e pertin?ncia (2003, p.47). Esse trabalho faz uma an?lise comparativo-diferencial e discursiva do mito de Pen?lope relacionando-o com dois contos de autores brasileiros: Pen?lope de Jo?o do Rio (1919) e Pen?lope de Dalton Trevisan (1959). Para tal, temos como embasamento te?rico: obras de Ute Heidmann (2003, 2006, 2008) e de Dominique Maingueneau (2006). Debru?amo-nos ainda sobre o aspecto temporal presente tanto no mito cl?ssico de Pen?lope como em suas reescritas modernas de forma a identificar como cada reconfigura??odesenvolve um dos atos mais c?lebres desse mito: a espera. Para tal, nos baseamos nos estudos de Paul Ricoeur (2006), Hans Meyerhoff (1976) e Benedito Nunes (1988)
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