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A metamorfose em ?meu tio o iauaret??: um estudo linguageiro e discursivo sobre as reconfigura??es do ser

Farias, Alyere Silva 04 December 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-27T23:37:26Z No. of bitstreams: 1 AlyereSilvaFarias_TESE.pdf: 3393204 bytes, checksum: 027912313dd6c428bcf3fa81bd723aa9 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-27T23:49:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AlyereSilvaFarias_TESE.pdf: 3393204 bytes, checksum: 027912313dd6c428bcf3fa81bd723aa9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-27T23:49:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlyereSilvaFarias_TESE.pdf: 3393204 bytes, checksum: 027912313dd6c428bcf3fa81bd723aa9 (MD5) Previous issue date: 2015-12-04 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Este trabalho buscou analisar as metamorfoses na narrativa ?Meu tio o Iauaret??, de Jo?o Guimar?es Rosa, com o objetivo de investigar a instabilidade da transforma??o e seus efeitos, tanto no texto, quanto no discurso dos personagens. Publicada em 1961, na revista Senhor, a narrativa foi reescrita por Jo?o Guimar?es Rosa, e a nova vers?o do texto passou a fazer parte da colet?nea p?stuma Estas Est?rias em 1969. A primeira metamorfose analisada ocorre nas palavras que comp?em esse texto. Para analisar as transforma??es de ordem linguageira e discursiva, utilizamos como m?todo a Compara??o Diferencial (HEIDMANN, 2003, 2010, 2012) para averiguar as altera??es propostas em rascunho por Guimar?es Rosa, antes de sua morte, que foram adotadas para a edi??o do livro. A segunda transforma??o se d? com o personagem principal da narrativa, que se apresenta como homem e on?a a um homem perdido que chega ? sua casa no meio do sert?o. Com o objetivo de analisar a perspectiva do ser em transforma??o e do seu interlocutor a respeito da metamorfose, evocamos aspectos filos?ficos distintos: utilizamos o levantamento hist?rico-filos?fico sobre o homem, feito pelo fil?sofo neokantiano Ernst Cassirer (2012), para refletir sobre o personagem interlocutor, que se define como homem; tecemos aproxima??es com o Dasein heideggeriano (2008) e conceitos como impessoalidade e fala??o (HEIDEGGER, 2003, 2010, 2013), para analisar o processo de metamorfose experimentado pelo personagem principal. Buscamos refletir tamb?m sobre a sua compreens?o de si, como ser em metamorfose, aproximando o percurso do personagem principal do processo de constru??o do Corpo sem ?rg?os (DELEUZE e GUATTARI, 1997b). Para realizar um estudo comparativo diferencial entre duas realiza??es da mesma narrativa, precisamos construir nossos compar?veis a partir da rela??o entre a narrativa rosiana e obras que tamb?m apresentam personagens que se metamorfoseiam. Selecionamos quatro textos para dialogar com a narrativa rosiana: o epis?dio de Aracne e Minerva, de Ov?dio (MET VI 1-145), a novela kafkiana A metamorfose (KAFKA, 1986), o folheto A mo?a que virou cadela, de Antonio Lucena (2004) e o epis?dio ?Red-Handed? (2011) da s?rie para televis?o Once upon a time, de Edward Kitsis e Adam Horowitz. A escolha de narrativas que se inserem em contextos diferentes evidencia o car?ter n?o-hier?rquico da Compara??o Diferencial e possibilita a reflex?o sobre os seres em transforma??o a partir dos tra?os contextuais identificados no discurso dos personagens metamorfoseados. O estudo da narrativa ?Meu tio o Iauaret?? ressalta a perspectiva de que a transforma??o f?sica do personagem n?o estabelece, por si s?, o abandono do modo impessoal, e nem sempre dissolve as fronteiras entre as esp?cies. A metamorfose rosiana, ? inst?vel, apresenta um personagem que n?o ?sofre? uma transforma??o, mas a desfruta conscientemente e consegue apagar os limites estabelecidos entre homem e on?a a ponto de compor um ser que acredita poder utilizar, de maneira premeditada, o seu devir-animal (DELEUZE e GUATTARI, 2003) nos momentos de intera??o humana. Consideramos que a narrativa rosiana ultrapassa a transforma??o que ? identific?vel aos olhos do homem comum, abandona os estados definitivos e explora o estar-sendo (HEIDEGGER, 2008), sob a ?tica exclusiva do ser em metamorfose. / This study aims to analyse the metamorphosis in the narrative ?Meu tio o Iauaret?? by Jo?o Guimar?es Rosa, in order to investigate the instability of the transformation and its effects, both in the text and in the speech of the characters. It was published in 1961, in the ?Senhor? magazine and the narrative was rewritten by Jo?o Guimar?es Rosa, and the new version of the text has become part of the posthumous collection Estas Est?rias in 1969. The first analyzed metamorphosis occurs in the words that are part of these texts. To analyze the transformations of language and discursive order, the Differential Comparison (HEIDMANN, 2003, 2010, 2012) was used as method to investigate the changes proposed in draft by Guimar?es Rosa, before his death, which were adopted for the book edition. The second transformation takes place with the main character of the narrative, who appears as a man and as a jaguar to a lost man who comes to his house in the middle of the backlands. In order to analyze the prospect of the being in transformation and his interlocutor about the metamorphosis, different philosophical aspects were evoked: we used the historical-philosophical survey of the man made by neo-Kantian philosopher Ernst Cassirer (2012) to reflect on the interlocutor character, who defined himself as a man; we made approaches with Heidegger?s Dasein (2008) and concepts such as das Man and das geredete (HEIDEGGER, 2003, 2010, 2013), to analyze the process of metamorphosis experienced by the main character. In addition, we also sought to reflect on his understanding of himself as a being in metamorphosis, approaching the course of the main character to the process of building the ?corps-sans-organes? (DELEUZE and GUATTARI, 1997b). In order to carry out a differential comparative study between two achievements of the same narrative, we need to build our comparable from the relationship between the Rosa?s narrative and the literally works which also feature characters who metamorphose themselves. We selected four texts for dialogue with Rosa's narrative: the episode of Aracne and Minerva, by Ovidio (MET VI 1-145), the Kafka novel A metamorfose (KAFKA, 1986), the booklet A mo?a que virou cadela, by Antonio Lucena (2004) and the episode ?Red-Handed? (2011) from the television series Once upon a time, by Edward Kitsis and Adam Horowitz. The choice of narratives which fall in different contexts highlights the non-hierarchical nature of Differential Comparison and enables reflection on the changing beings from the contextual features identified in the discourse of metamorphosed characters. The study of the narrative ?Meu tio o Iauaret?? highlights the view that the physical transformation of the character does not establish, by itself, the abandonment of the impersonal way, and it does not always dissolve the boundaries between species. The Rosa's metamorphosis is unstable, it shows a character that does not undergo transformation, but enjoys it consciously and can erase the limits between the man and the jaguar as to compose a being who believes he is able to use, in an aforethought way, his devenir-animal (DELEUZE and GUATTARI, 2003) in moments of human interaction. Thus, we consider that Rosa's narrative goes beyond the transformation that is identifiable in the eyes of the common man, he abandons the definitive states and explores the Dasein (HEIDEGGER, 2008), under the unique perspective of the being in metamorphosis.
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Veredas infinitas, Recep??o italiana de Grandes sert?es: veredas

Pinna, Massimo 04 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MassimoP_TESE.pdf: 1044180 bytes, checksum: 985a693c9fe1fa75c95637462f4d590b (MD5) Previous issue date: 2012-06-04 / L'obiettivo principale di questo lavoro ? valutare le difficolt? di comprensione e di identificazione nella ricezione da parte della cultura italiana dell'opera Grande sert?o: veredas, da quelle trovate, in modo pionieristico, dal traduttore italiano, a quelle che sono state percepite e indicate al momento della lettura dai critici, dagli accademici, dall'autore di questo lavoro e, soprattutto, dai lettori comuni, mostrando, allo stesso tempo, che i problemi avuti dagli italiani nella traduzione esistono, sotto certi aspetti, anche per i brasiliani urbani, poich? la dimensione linguistico-geografica presente nel romanzo ? cos? peculiare, che perfino molti lettori di lingua portoghese ignorano il mondo plasmato dal linguaggio di Guimar?es Rosa rivelando una esacerbazione della questione universale espressa nella formula "traduttori, traditori". Partendo da tutto ci?, abbiamo cercato di dimostrare che, sebbene la traduzione di Edoardo Bizzarri abbia raggiunto un eccellente risultato, l'opera rosiana, cos? come nella poesia e di pi? di qualsiasi altra narrativa, comporta, nel passaggio da un idioma all'altro, perdite irrimediabili, tanto relative all'armonia musicale e ritmica, quanto alla richezza semantica che si occulta nel testo originale / O objetivo principal deste trabalho ? avaliar as dificuldades de compreens?o e de identifica??o na recep??o pela cultura italiana da obra Grande sert?o: veredas, desde as encontradas de modo inaugural pelo tradutor italiano, como tamb?m as que foram sentidas e indicadas no momento de sua leitura pelos cr?ticos, acad?micos, pelo autor desta pesquisa, mas, sobretudo, pelos leitores comuns, mostrando, por outro lado, que os problemas encontrados pelos italianos na tradu??o existem, sob certos aspectos, para os brasileiros urbanos, pois a dimens?o lingu?stico-geogr?fica presente no romance ? t?o peculiar que at? mesmo muitos leitores de l?ngua portuguesa desconhecem o mundo moldado pela linguagem de Guimar?es Rosa o que revela um acirramento da quest?o universal expressa na f?rmula "traduttori, traditori". A partir da? tentamos evidenciar que, embora a tradu??o de Edoardo Bizzarri tenha alcan?ado excelente resultado, a obra rosiana, assim como na poesia e mais que em qualquer outra narrativa, imp?e, na passagem de um idioma para outro, perdas incontorn?veis, seja da harmonia musical e r?tmica, seja da riqueza sem?ntica que se oculta no texto original
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O significado dos s?mbolos e dos signos de noites do sert?o

Fialho, Joel Maur?cio 17 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:06:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoelMF.pdf: 351560 bytes, checksum: b2ca6d94e278a0f174322f8977548f43 (MD5) Previous issue date: 2007-12-17 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Les symboles et les signes de Noites do Sert?o, de Jo?o Guimar?es Rosa, contient l ?tude d une ?dition de cette ouvrage, publi? par Livraria Jos? Ol?mpio Editora, en 1975. Un ?diteur arr?t?e. Notre priorit? c est montrer au lecteur les d?gradations r?sultants d alt?rations ou d omissions qu on v?rifie dans les publications post?rieurs; d une mani?re sp?cifique, les ?ditions mais r?cents. Dans le primiere chapitre, notre recherche privil?gie l analyse et l explication de las inscirtions qui sons enregistr? dans la partie exterior, ou dans la couverture de ce livre. Le deuxi?me chapitre traite des r?flexions sur ce qui se r?f?re au revers de la couverture, dans le c?t? gauche: les ?nigmes dont l auteur utilise avec l intention de bien idiquer au lecteur orientations pour envisager les aspects des narratives. Combien, nous m?diterons ici sur la signification des ?pigraphes de cette ouvrage; sur les noms des personnages les plus importants et sur la connexion de ce livre avec autres textes litt?raires. Dans le troisi?me chapitre nous explicitons la r?lation de contigu?t? avec cette ouvrage et le platonisme. O Chapitre quatre s occupe d ?tudier toutes cettes symboles v?rifier ici sur la p?rspective de la vision Junguienne (C.G.Jung); et dans le cinq, analysons les relations possibles de cette ouvrage avec autres livres du m?me ?criteur. Finalement, nous pr?sentons un vocabulaire qui est tr?s importants pour la compr?hention des mots mais compliqu? dans ce texte ?crit pour Jo?o Guimar?es Rosa / Os s?mbolos e os signos de Noites do Sert?o, de Jo?o Guimar?es Rosa, apresenta o estudo de uma edi??o da obra referida, publicada em 1975, pela Livraria Jos? Ol?mpio Editora. Agora extinta. Nossa prioridade ? mostrar ao leitor a degrada??o resultante da altera??o resultante da omiss?o de alguns aspectos da edi??o especificada, que pode ser constatada nas edi??es posteriores; principalmente, nas mais recentes. O primeiro cap?tulo desta disserta??o privilegia a an?lise e a explica??o de inscritos que s?o registrados na parte exterior da obra; ou seja, na capa. O segundo cap?tulo apresenta reflex?es sobre o anverso dessa capa ou, melhor dizendo, a p?gina do lado esquerdo: ali est?o os enigmas que o autor utiliza com a inten??o de indicar ao leitor situa??es de suas narrativas. Ainda meditaremos sobre a significa??o das ep?grafes deste texto liter?rio; sobre o valor sem?ntico dos nomes das personagens mais importantes e sobre a conex?o existente entre Noites do sert?o e outros textos liter?rios. No terceiro cap?tulo, explicitaremos a rela??o de contig?idade entre Noites do Sert?o e algumas id?ias do platonismo. O cap?tulo quatro se ocupa do estudo dos s?mbolos motivo de nossa pesquisa, sejam eles imag?ticos ou gr?ficos, sobre a perspectiva de uma vis?o Junguiana (C.G.Jung) e, no cap?tulo cinco, analisamos as poss?veis rela??es de Noites do Sert?o com outros escritos do mesmo autor. Finalmente, apresentamos um vocabul?rio que consideramos de suma import?ncia para a compreens?o do valor sem?ntico das palavras mais complicadas de entendimento, usadas na escrita de Jo?o Guimar?es Rosa

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