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El papel de la memoria operativa, la inferencia y la competencia gramatical en la comprensión lectora

Inga Arias, Miguel Gerardo January 2009 (has links)
La tesis está presentada en cuatro capítulos. El primero, aborda el marco teórico. En él se precisa el concepto de comprensión lectora como actividad multivariada, compleja y cognitiva, por lo cual dilucida la naturaleza de la competencia gramatical, incidiendo en los aportes de Chomsky y Lorenzo. También, se esclarece el concepto de inferencia como estrategia cognitiva, entendiéndola como un proceso natural que sirve para obtener la información implícita de un texto, pues si no podríamos recuperar la información “escondida” la lectura comprensiva sería inviable. Igualmente, se dilucida el concepto de memoria operativa o memoria de trabajo, como el sistema de capacidad limitada que permite almacenar y manipular información necesaria para las tareas complejas, como la comprensión de lectura. El segundo capítulo presenta la formulación del problema a investigar. Sabemos que la comprensión de la lectura pone en juego una serie de factores como: perceptivos, emocionales y cognitivos, es respecto a estos últimos donde centramos nuestra pesquisa. Nuestra pregunta se orienta a determinar el papel que desempeñan la competencia gramatical, la memoria operativa y las estrategias inferenciales. En este capítulo, también se plantean la hipótesis general y específicas. El capítulo tercero, presenta el marco metodológico desarrollado para este trabajo de investigación. Enuncia el diseño de la muestra, alumnos de la Facultad de Educación de la UNMSM; el diseño del instrumento, las pruebas de competencia gramatical, memoria operativa y de inferencias, así como el test de comprensión de lectura; y el diseño del análisis comparativo, para lo cual hemos trabajado con la tabla de correlación de Pearson. El capítulo cuatro, aborda los resultados y la discusión. Se analiza los instrumentos utilizados y su aplicación; luego, los resultados de la aplicación de los instrumentos, aquí se muestran los resultados de la correlación entre la competencia gramatical, la memoria operativa y las estrategias inferenciales. Ella pone el evidencia que la mayor correlación está dada entre comprensión de lectura y la aptitud inferencial, con lo cual la hipótesis quedaría demostrada. Luego, presentamos las conclusiones, entre las que destaca la necesidad de desarrollar una actitud comunicativa que permita una lectura dialogada e interpretativa; y las recomendaciones, podemos mencionar , entre otras, la necesidad de elaborar un programa de comprensión de lectura inferencial sistemático y graduado, de acuerdo al desarrollo cognitivo del joven estudiante. Finalmente, se adjuntan tres anexos: el primero, aborda una propuesta de sesión de aprendizaje para promover estrategias inferenciales en el aula, clase y lectura dialogada que haga del estudiante un agente comunicativo; el segundo, una propuesta de programa de lectura inferencial sistemático y graduado, a partir de experiencias de Miguel de Zubiría; y el último, el solucionario de los test aplicados en la presente investigación. / Tesis
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[en] VERBAL AGREEMENT AND THE CRITICAL PERIOD HYPOTHESIS IN LIBRAS: A THEORETICAL-EXPERIMENTAL STUDY / [pt] CONCORDÂNCIA VERBAL E A HIPÓTESE DO PERÍODO CRÍTICO EM LIBRAS: UM ESTUDO TEÓRICO-EXPERIMENTAL

ISAAC GOMES MORAES DE SOUZA 15 May 2018 (has links)
[pt] Comunidades surdas são compostas por populações com alto nível de variabilidade de proficiência (NIEDLE et al, 2000), o que dificulta a estruturação de amostras de participantes para a obtenção de dados em estudos sobre a gramática internalizada (Língua-I) por falantes dessas comunidades. Tal variabilidade está relacionada diretamente à idade de aquisição de uma língua de sinais (LS), à qualidade e à quantidade do insumo linguístico recebido pelas crianças surdas no período de aquisição de linguagem. Em diversos estudos sobre LS, sinalizantes surdos filhos de pais surdos sinalizadores (SFPS) são considerados como nativos, ou seja, possuidores de competência gramatical plena (Chomsky, 1986). Todavia, devido à escassez de informantes SFPS, pesquisas têm ampliado a caracterização de sujeitos que, de fato, possuem conhecimento pleno da gramática de uma LS, incluindo também surdos filhos de pais não surdos (SFPnS) como informantes. Contudo, estudos evidenciam a que há um período sensível para a aquisição dos aspectos estruturais de uma gramática e, tal sensibilidade tende a ser reduzida gradativamente até o início da puberdade (Lenneberg, 1967). Assim sendo, parte-se da hipótese de que em Libras, SFPnS que tiveram exposição tardia à gramática não apresentam competência gramatical plena. Fazer a verificação dessa hipótese é o objetivo principal deste trabalho, que se caracteriza como um estudo teórico-experimental sobre competência morfossintática em Libras. O foco da pesquisa foi concordância verbal e o experimento consistiu em uma tarefa de julgamento de aceitabilidade, em que sinalizantes de Libras (20 SFPS e 45 SFPnS (15 com exposição à Libras antes dos 4 anos; 15 com exposição entre 5 e 7 anos; 15 com exposição a partir de 8 anos de idade)) do Rio de Janeiro julgaram a aceitabilidade de 32 sentenças/vídeos alvos com uso de Escala Likert de cinco pontos, em que 1 = ruim e 5 = ótimo. Tomamos como variáveis independentes o tipo de concordância verbal (regular vs. reversa), verbo auxiliar (presença vs. ausência) e a manifestação morfologia da concordância (parcial (apenas com o objeto) vs. neutra (sem marca de concordância tanto com o sujeito como com objeto)). Os dados foram estatisticamente tratados (ANOVA com medidas repetidas) e os resultados interpretados à luz da Teoria Gerativa e da literatura sobre concordância verbal em língua de sinais. Os resultados não evidenciam nenhuma diferença muito marcada entre SFPS e SFPnS. Tanto SFPS como SFPnS possuem sensibilidade quanto ao tipo de concordância verbal (regular vs. reversa), apresentando uma preferência pela concordância regular, e menor preferência pela presença do verbo auxiliar mesmo quando a concordância verbal é neutra, como sugerido em Lourenço (2014). Contudo, SFPS apresentaram menor aceitação de sentenças com concordância verbal regular parcial na presença de auxiliar, como observado em Quadros e Quer (2008, 2010). / [en] Deaf communities display high level of variability in language proficiency (NIEDLE et al, 2000), which makes it difficult to structure samples for studies about the Grammar (I-language) in sign languages (SL). Such variability is directly related to the age of acquisition, the quality and quantity of the linguistic input received by deaf children during the acquisition period. Deaf signers whose parents are also deaf signers (DsDsP) are considered to be native signers. That is, these signers are considered to have full grammatical competence (Chomsky, 1965, 1986) on their native languages. However, due to shortage of DsDsP informants, researchers tend to leave open the set of signers with full grammatical knowledge, including deaf signers with non-deaf parents (DsNonDsP) as informants in their research. Studies suggest, however, the existence of a sensitive period for the acquisition of the structural properties of any given grammar. This sensitivity tends to be gradually reduced until the onset of puberty (Lenneberg, 1967). Therefore, we should, by hypothesis, expect that DsNonDsP with late exposure to any SL, including Brazilian Sign Language (Libras), do not have the same grammatical competence as DsDsP. Investigating this hypothesis is the main goal of our research, a theoretical-experimental study on grammatical competence in Libras. We focused on the morphosyntax of verbal agreement in Libras and we conducted an acceptability judgment take, in which signers (20 DsDsP and 45 DsNonDsP (15 with exposure to Libras before 4 years; 15 with exposure between 5 and 7 years; 15 with exposure from 8 years old)) used a 5-point Likert Scale (1 = Not acceptable, 5 = fully acceptable) to judge 32 target sentences/videos. The independent variables were: type of verbal agreement (regular vs. backwards), auxiliary verb (presence vs. absence) and morphological manifestation of agreement on the verb (partial (with the object only) vs. neutral (no agreement at all)). The data collected were statistically treated (ANOVA with repeated measures) and the results were analyzed taking into consideration the literature on language acquisition within Generative Grammar and the literature on verbal agreement in SL. The results did not show any strikingly difference between DsDsP and DsNonDsP. Both DsDsP and DsNonDSP seem to be sensitive to the type of verbal agreement, displaying a preference for regular verbal agreement and a lower preference for the presence of auxiliary verb even in sentences with neutral verbal agreement, in accordance with Lourenço (2014). However, DsDsP showed less acceptance of partial regular verbal agreement in the presence of auxiliary in accordance with Quadros and Quer (2008, 2010).

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