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Completude e atraso da vacinação contra poliomielite antes e após a substituição da vacina oral pela injetável / Completion and delay of poliomyelitis vaccination before and after replacement of the oral vaccine with the injectableOliveira, Thairiane Guimarães 23 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / INTRODUCTION: The oral polio vaccine (OPV) can cause a vaccine-derived poliovirus, which is a deterrent to the complete eradication of the disease. Globally, there is a gradual replacement of OPV by the poliomyelitis vaccine (VIP). Brazil has adopted an IPV-OPV mixed schedule since 2012, but no study was conducted to evaluate and compare the completeness and delay of vaccinations before and after the replacement of the oral vaccination with the inactivated poliovirus vaccination. OBJECTIVES: To compare the completion and delay of vaccination of children under 12 months of age before and after the introduction of the VIP vaccine in routine vaccination. METHODOLOGY: Before-and-after study with two live birth cohorts in the city of Goiânia, Goiás. A cohort of live births in 2010 received the vaccine regimen exclusively with OPV, and another cohort of live births in 2014 received the mixed vaccine regimen IPV-OPV. Two sources of nominal secondary data were used: the Ambulatory Care Control System, which contains data on vaccines and the Live Birth Information System, which contains data on the child and the mother. Completeness of vaccination schedule was defined as the receipt of three valid doses from the primary series up to 12 months of age. Vaccination delay was defined as the dose of vaccine given >28 days after the recommended age. The SICAA and SINASC databases were linked by deterministic linkage to identify the records of the same child. The follow-up time for each child was 12 months. RESULTS: A total of 23,335 children were included, 9,563 of the cohort born in 2010 and 13,772 of the cohort born in 2014. The proportion of children who received the IPV-OPV mixed regimen presented 78.0% of vaccine completeness, while the proportion of children who received only OPV schedule presented 72.4% of vaccine completeness (p=0.000). A higher proportion of vaccine delay of the 1st dose was observed: 6.9% and 5.8%, the second dose was 25.4% and 18.2%, and the third dose was 31.1% and 19.3% for the IPV-OPV and exclusively VOP vaccination schemes, respectively. Children who received the IPV-OPV mixed schedule had a highest median age at all doses, more days of delay and longer intervals between doses, when compared to children who received the OPV schedule. CONCLUSION: Children who received the VIP-VOP mixed schedule presented higher vaccine delay, but a greater proportion of vaccine completeness when compared to the children who received only OPV schedule. Efforts to achieve at-risk groups with delays are still needed despite improvements in the completeness of polio vaccines. / INTRODUÇÃO: A vacina oral contra poliomielite (VOP) pode provocar uma poliovirose derivada da vacina, o que constitui um empecilho à completa erradicação da doença. Mundialmente, está ocorrendo uma substituição gradual da VOP pela vacina injetável contra poliomielite (VIP). O Brasil adotou um esquema misto VIP-VOP desde 2012, mas nenhum estudo foi realizado para avaliar e comparar a completude e atraso aos esquemas antes e após a substituição da vacinação oral pela injetável. OBJETIVOS: Comparar a completude e o atraso vacinal de crianças menores de doze meses de idade antes e após a introdução da vacina VIP na vacinação de rotina. METODOLOGIA: Estudo tipo antes-e-depois da introdução da vacina injetável contra poliomielite, com duas coortes de nascidos vivos no município de Goiânia,
Goiás. Uma coorte de nascidos vivos em 2010 recebeu o esquema vacinal exclusivamente com VOP e, outra coorte de nascidos vivos em 2014 recebeu o esquema vacinal misto VIP-VOP. Foram utilizadas duas fontes de dados secundários nominais: o do Sistema de Controle do Atendimento Ambulatorial (SICAA) que contém dados de vacinas e o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) que contém dados sobre a criança e a mãe. Completude do esquema vacinal foi definido como o recebimento de três doses válidas da série primária até os 12 meses de idade. Atraso vacinal foi definido como a dose de vacina administrada >28 dias após a idade recomendada. As bases de dados SICAA e SINASC foram vinculadas por meio de linkage determinístico para identificação dos registros de mesma criança. O tempo de seguimento de cada criança foi de 12 meses. RESULTADOS: Foram incluídas 23.335 crianças, sendo 9.563 da coorte de nascidos em 2010 e 13.772 da coorte de nascidos em 2014. A proporção de crianças que recebeu o esquema misto VIP-VOP apresentou 78,0% de completude vacinal, enquanto que a proporção de crianças que recebeu o esquema exclusivamente VOP apresentou 72,4% de completude vacinal (p=0.000). Ainda se observou maior proporção de atraso vacinal da 1º dose: 6,9% e 5,8%, 2° dose: 25,4% e 18,2% e, 3° dose: 31,1% e 19,3% para os esquemas vacinais VIP-VOP e exclusivamente VOP, respectivamente. As crianças que receberam o esquema misto VIP-VOP apresentaram maior mediana da idade em todas as doses, mais dias de atraso e maiores intervalos entre as doses, quando comparado com as crianças que receberam o esquema exclusivamente VOP. CONCLUSÃO: Crianças que receberam o esquema misto VIP-VOP apresentaram maior atraso vacinal, mas maior proporção de completude vacinal quando comparadas com as crianças que receberam o esquema exclusivamente VOP. Apesar de melhorias alcançadas na completude das vacinas contra a poliomielite, ainda são necessários esforços para atingir grupos de risco com atrasos.
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