• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 7
  • Tagged with
  • 7
  • 7
  • 4
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Petrogêneses do complexo vulcânico Yate (42, 30ºS), Andes do Sul, Chile / Petrogenesis of the Yate Volcanic Complex (42, 30ºS), Andes Southern, Chile

Mella Barra, Mauricio Alejandro 17 February 2009 (has links)
O Complexo Vulcânico Yate (CVY) está localizado na Zona Vulcânica Sul dos Andes, Chile. É constituído pelos vulcões Yate, Hornopirén e Gualaihué, além de um conjunto de cones monogênicos conhecido como Centros Eruptivos Cordón Cabrera; aflora em uma área de aproximadamente 400 km2, representado por uma sequência vulcânica de mais de 2.000 metros de sessão vertical contínua. O Vulcão Yate é o maior dos vulcões do complexo, correspondendo a um tipo combinado constituído por cinco unidades litoestratigráficas que se estendem no tempo desde o Pleistoceno Superior (c. 122 ka) até o Holoceno. O Vulcão Hornopirén corresponde a um vulcão estromboliano com registro de atividade eruptiva mais antiga, no Pleistoceno Inferior-Médio (c. 1,4-0,26 Ma), estendendo-se até Holoceno. Por fim, o Vulcão Gualaihué corresponde a um vulcão tipo escudo com atividades efusiva, restrita ao Pleistoceno Médio (c. 440 ka), e freatomagmática no Holoceno. A assinatura geoquímica diversificada das rochas do CVY levou à individualização de quatro tipos de basaltos e andesitos basálticos (BABs) com associações mineralógicas particulares: (i) de alto alumínio e baixo magnésio (BAB-A), com olivina-clinopiroxênio-plagioclásio; (ii) de baixo alumínio e alto magnésio (BAB-AM), com olivina-plagioclásio; (iii) de alto magnésio (BO), com olivina; e (iv) de alto potássio (BAB-K), com coexistência de duas associações mineralógicas incongruentes, olivinaplagioclásio e plagioclásio-clinopiroxênio-orotopiroxênio. A assinatura isotópica desses BABs diferenciase apenas em termos da razão 87Sr/86Sr, em parte acompanhada pelas razões 06Pb/204Pb; as razões 143Nd/144Nd, no entanto, são pouco variáveis. Quando comparados, os BAB-A são as rochas mais radiogênicas, sendo que as razões isotópicas de Sr (> 0,70440) não se correlacionam com a razão Rb/La, sugerindo que o enriquecimento isotópico não teria relação com contaminação crustal. A modelagem quantitativa sugere que esses BABs poderiam ser produto de graus variáveis de fusão parcial de um manto peridotítico, na presença de água (c. 1%). Modelo petrogenético semelhante é proposto para os BAB-AM e BO, todavia com volume de água menor. Já os BAB-K apresentam claras evidências de desequilíbrio mineral, sugerindo a atuação de ambos assimilação e mistura de magmas na sua gênese.Com respeito às rochas mais evoluídas (ABSiO2, andesitos e dacitos), presentes exclusivamente no Vulcão Yate, as características texturais e químicas são pouco conclusivas, sendo as tendências geoquímicas divergentes daquelas típicas de cristalização fracionada. O comportamento geoquímico, endossado pelas texturas de desequilíbrio mineral comuns a esses magmas, mostra mistura (mixing ou mingling) de magmas como um mecanismo importante em suas histórias petrogenéticas. Por fim, a gênese dos riolitos (com anfibólio) parece sugerir fusão parcial de uma crosta anfibolítica ou cristalização fracionada a partir de um magma andesítico, a ~12 km de profundidade. A evolução magmática no CVY, desde o Pleistoceno Inferior-Médio até o Holoceno, incluiria atividade eruptiva de magmas básicos (BABs), ao longo de estruturas N-S (Vulcão Hornopirén) e NE-SW (Vulcão Gualaihué), os quais também devem ter interagido com uma câmara magmática em evolução (Vulcão Yate, c. 10 km de profundidade), provavelmente disposta na junção destas estruturas. Essa interação teria produzido graus variáveis de mistura, cristalização fracionada e assimilação crustal de seus produtos. / The Yate Volcanic Complex (CVY) is located in the Southern Volcanic Zone of the Chilean Andes, at 42°30S, comprising the Yate, Gualaihué and Hornopirén volcanoes. The Yate volcano is a major compound type in which effusive activity occurred since Upper Pleistocene (c. 122 ka) until Holocene. Hornopirén and Gualaihué are minor, and represent strombilian- and shield-type volcanoes, respectively. Effusive activity in Hornopirén extended since Lower to Middle Pleistocene (c. 1,4 Ma to 260 ka), and in Gualaihué was around Middle Pleistocene (c. 440 ka), with subordinate phreatomagmatic eruptions during Holocene. Four types of basalt and basalt andesite associations (BABs) were recognized in YVC: (i) a high-Al and low-Mg group (BAB-A), with olivine-clinopyroxene-plagioclase phenocrystal assembly; (ii) a high-Mg and low-Al group (BAB-AM), with olivine-plagioclase; (iii) a high-Mg group (BO), with olivine and, (iv) a K-rich group (BAB-K) including two incongruent mineral assemblies, olivineplagioclase and clinopyroxene-orthopyroxene. Sr (and Pb) isotopic ratios show different patterns for BABs. When compared together, BAB-A is the most radiogenic group, with 87Sr/86Sr ratios higher than 0.70440 showing no correlation with Rb/La ratios. This suggests that isotopic (and incompatible element) enrichment may not be exactly related to crustal contamination. Quantitative modeling points to partial melting, in c. 1% water (slab-derived fluids), of an enriched peridotite as a possible mechanism involved in the genesis of BAB-A magmas. Similar petrogenetic model is envisaged for BAB-AM and BO; however, minor water contents during melting should be required for. Striking features of mineral disequilibrium suggest each (K-rich) crust assimilation and magma mixing influenced compositional signature of the BAB-K magmas. Magma mixing and mingling seems to be also an important petrogenetic mechanism in genesis of the evolved magmas (silica-rich basalt andesites, andesites, dacites) from the YVC, as shown by petrographic (olivine-clinopyroxene [Mg# 0,8], coexisting with clinopyroxene-orthopyroxene [Mg# 0,76-0,63]) and geochemical features. Genesis of amph-riolites, however, can be explained to each partial melting of amphibolite crust or ~12 km-deep fractional crystallization from an andesitic magma. In summary, the magmatic evolution of YVC, from the Middle Pleistocene to Holocene, is dominated by geochemically distinct basic magmas emplaced along NS- and SW-trending structures. Chemical and mechanical interaction between these magmas occurred into the magma chamber, located at the junction of those structures. In addition, partial melting of the crust produced the most evolved magmas of the complex.
2

Petrogêneses do complexo vulcânico Yate (42, 30ºS), Andes do Sul, Chile / Petrogenesis of the Yate Volcanic Complex (42, 30ºS), Andes Southern, Chile

Mauricio Alejandro Mella Barra 17 February 2009 (has links)
O Complexo Vulcânico Yate (CVY) está localizado na Zona Vulcânica Sul dos Andes, Chile. É constituído pelos vulcões Yate, Hornopirén e Gualaihué, além de um conjunto de cones monogênicos conhecido como Centros Eruptivos Cordón Cabrera; aflora em uma área de aproximadamente 400 km2, representado por uma sequência vulcânica de mais de 2.000 metros de sessão vertical contínua. O Vulcão Yate é o maior dos vulcões do complexo, correspondendo a um tipo combinado constituído por cinco unidades litoestratigráficas que se estendem no tempo desde o Pleistoceno Superior (c. 122 ka) até o Holoceno. O Vulcão Hornopirén corresponde a um vulcão estromboliano com registro de atividade eruptiva mais antiga, no Pleistoceno Inferior-Médio (c. 1,4-0,26 Ma), estendendo-se até Holoceno. Por fim, o Vulcão Gualaihué corresponde a um vulcão tipo escudo com atividades efusiva, restrita ao Pleistoceno Médio (c. 440 ka), e freatomagmática no Holoceno. A assinatura geoquímica diversificada das rochas do CVY levou à individualização de quatro tipos de basaltos e andesitos basálticos (BABs) com associações mineralógicas particulares: (i) de alto alumínio e baixo magnésio (BAB-A), com olivina-clinopiroxênio-plagioclásio; (ii) de baixo alumínio e alto magnésio (BAB-AM), com olivina-plagioclásio; (iii) de alto magnésio (BO), com olivina; e (iv) de alto potássio (BAB-K), com coexistência de duas associações mineralógicas incongruentes, olivinaplagioclásio e plagioclásio-clinopiroxênio-orotopiroxênio. A assinatura isotópica desses BABs diferenciase apenas em termos da razão 87Sr/86Sr, em parte acompanhada pelas razões 06Pb/204Pb; as razões 143Nd/144Nd, no entanto, são pouco variáveis. Quando comparados, os BAB-A são as rochas mais radiogênicas, sendo que as razões isotópicas de Sr (> 0,70440) não se correlacionam com a razão Rb/La, sugerindo que o enriquecimento isotópico não teria relação com contaminação crustal. A modelagem quantitativa sugere que esses BABs poderiam ser produto de graus variáveis de fusão parcial de um manto peridotítico, na presença de água (c. 1%). Modelo petrogenético semelhante é proposto para os BAB-AM e BO, todavia com volume de água menor. Já os BAB-K apresentam claras evidências de desequilíbrio mineral, sugerindo a atuação de ambos assimilação e mistura de magmas na sua gênese.Com respeito às rochas mais evoluídas (ABSiO2, andesitos e dacitos), presentes exclusivamente no Vulcão Yate, as características texturais e químicas são pouco conclusivas, sendo as tendências geoquímicas divergentes daquelas típicas de cristalização fracionada. O comportamento geoquímico, endossado pelas texturas de desequilíbrio mineral comuns a esses magmas, mostra mistura (mixing ou mingling) de magmas como um mecanismo importante em suas histórias petrogenéticas. Por fim, a gênese dos riolitos (com anfibólio) parece sugerir fusão parcial de uma crosta anfibolítica ou cristalização fracionada a partir de um magma andesítico, a ~12 km de profundidade. A evolução magmática no CVY, desde o Pleistoceno Inferior-Médio até o Holoceno, incluiria atividade eruptiva de magmas básicos (BABs), ao longo de estruturas N-S (Vulcão Hornopirén) e NE-SW (Vulcão Gualaihué), os quais também devem ter interagido com uma câmara magmática em evolução (Vulcão Yate, c. 10 km de profundidade), provavelmente disposta na junção destas estruturas. Essa interação teria produzido graus variáveis de mistura, cristalização fracionada e assimilação crustal de seus produtos. / The Yate Volcanic Complex (CVY) is located in the Southern Volcanic Zone of the Chilean Andes, at 42°30S, comprising the Yate, Gualaihué and Hornopirén volcanoes. The Yate volcano is a major compound type in which effusive activity occurred since Upper Pleistocene (c. 122 ka) until Holocene. Hornopirén and Gualaihué are minor, and represent strombilian- and shield-type volcanoes, respectively. Effusive activity in Hornopirén extended since Lower to Middle Pleistocene (c. 1,4 Ma to 260 ka), and in Gualaihué was around Middle Pleistocene (c. 440 ka), with subordinate phreatomagmatic eruptions during Holocene. Four types of basalt and basalt andesite associations (BABs) were recognized in YVC: (i) a high-Al and low-Mg group (BAB-A), with olivine-clinopyroxene-plagioclase phenocrystal assembly; (ii) a high-Mg and low-Al group (BAB-AM), with olivine-plagioclase; (iii) a high-Mg group (BO), with olivine and, (iv) a K-rich group (BAB-K) including two incongruent mineral assemblies, olivineplagioclase and clinopyroxene-orthopyroxene. Sr (and Pb) isotopic ratios show different patterns for BABs. When compared together, BAB-A is the most radiogenic group, with 87Sr/86Sr ratios higher than 0.70440 showing no correlation with Rb/La ratios. This suggests that isotopic (and incompatible element) enrichment may not be exactly related to crustal contamination. Quantitative modeling points to partial melting, in c. 1% water (slab-derived fluids), of an enriched peridotite as a possible mechanism involved in the genesis of BAB-A magmas. Similar petrogenetic model is envisaged for BAB-AM and BO; however, minor water contents during melting should be required for. Striking features of mineral disequilibrium suggest each (K-rich) crust assimilation and magma mixing influenced compositional signature of the BAB-K magmas. Magma mixing and mingling seems to be also an important petrogenetic mechanism in genesis of the evolved magmas (silica-rich basalt andesites, andesites, dacites) from the YVC, as shown by petrographic (olivine-clinopyroxene [Mg# 0,8], coexisting with clinopyroxene-orthopyroxene [Mg# 0,76-0,63]) and geochemical features. Genesis of amph-riolites, however, can be explained to each partial melting of amphibolite crust or ~12 km-deep fractional crystallization from an andesitic magma. In summary, the magmatic evolution of YVC, from the Middle Pleistocene to Holocene, is dominated by geochemically distinct basic magmas emplaced along NS- and SW-trending structures. Chemical and mechanical interaction between these magmas occurred into the magma chamber, located at the junction of those structures. In addition, partial melting of the crust produced the most evolved magmas of the complex.
3

Influência do Complexo Vulcânico de Abrolhos na evolução tectono-sedimentar da porção centro-sul da bacia do Espírito Santo / Influence of the Abrolhos Volcanic Complex on the tectono-sedimentary evolution in the Espírito Santo basin

Walter Dias Ferreira Neto 10 October 2012 (has links)
A busca por novas acumulações de hidrocarbonetos necessita de esforços exploratórios contínuos, gerando novas possibilidades e modelos geológicos e diminuindo os riscos associados à atividade exploratória. O interesse no entendimento da formação de armadilhas, migração e reservatórios de hidrocarbonetos, associado à halocinese motivou a realização deste trabalho. Apresenta-se como principal objetivo deste trabalho a caracterização e a descrição da evolução halocinética na porção centro-sul da bacia do Espírito Santo. Dados de poços, sísmicos e gravimetria foram utilizados com o intuito de gerar uma interpretação geológica integrada, possibilitando entender à influência do Complexo Vulcânico de Abrolhos (CVA) na evolução tectonossedimentar da área, por meio da técnica de restauração de seção geológica. Na área estudada, ocorreu uma intensa atividade halocinética, já a partir do Albiano, em resposta a distensão causada pela subsidência da bacia e a abertura do Atlântico Sul. Durante o Neocretáceo, cunhas clásticas do Rio Doce adentraram na bacia provocando um novo pulso halocinético, resultando num aumento da taxa de sedimentação nas mini-bacias. Em outras regiões esta progradação causou a migração da camada-mãe de sal para porções distais da bacia, acarretando uma deficiência no suprimento de sal. Isto ocasionou o colapso de alguns diápiros associados a uma quiescência tectônica na área. A principal fase tectônica na área ocorreu no Eoterciário, época em que ocorre a implantação do CVA, formando estilos estruturais característicos de terrenos compressivos, com falhas de empurrão, popups, dobras e gotas de sal. Esta nova configuração tectônica na área mudou os eixos dos principais depocentros, que passaram a ser controlados pelos altos estruturais gerados pela tectônica compressiva, e pelos seus baixos relativos, que passaram a receber os sedimentos sin-tectônicos. (As associações destas características de remobilização tectonossedimentar formou uma nova compartimentação, a saber: a) Zona de translação; b) Zona dobrada e c) Zona de Cavalgamento com falhas de empurrão . Esta nova configuração tectônica tem sua formação diretamente relacionada à implantação do CVA. / The search for new accumulations of hydrocarbons needs continuous exploratory efforts, in order to create new geological models and lessen the risks associated with exploratory activities. This work was motivated by the urge to understand the formation of traps, migration and reservoir properties, associated with halokinesis. The main goal of this work is the characterization and reporting of the halokinesis evolution in the south-central part of the Espirito Santo Basin. Seismic, gravity and well data incorporated in geological section reconstruction were used in the integrated geological interpretation, allowing a better understanding of the AVC (Abrolhos Volcanic Complex) in the tectonic and sedimentary evolution of the area. Intensive halokinesis activity was registered from Albian time, in response to an earlier stretching phase that resulted in subsidence of the basin and the opening to the South Atlantic ocean. During the Early Cretaceous, clastics of the Rio Doce were introduced in the basin provoking new haloknesis trigger, generating an increment of sedimentary rates in the sub-basins. In other regions, the progradation of the clastic wedge caused the migration of the mother salt layer to the distal portions of the basin, suppressing the supply of salt. The process created a collapse of some diapirs associated with a tectonic quiescence in the area. The main tectonic phase occurred in the Early Tertiary. The introduction of AVC occurred in this period, forming structural styles, typical of compressional tectonics, with thrust faults, pop-ups, folds, and salt canopies. This new tectonic configuration in the area has changed the axis of main sedimentary depocenter that became controlled by the high structures generated by the compressional tectonics, and by the associate low, that began to receive syntectonic sediments. The associations of these characteristics of tectonic and sedimentary remobilization formed a new compartmentalization in the basin, such as: a translation zone, b.Folded zone, c. Hangingwall thrust block zone. They are strongly connected to the emplacement of AVC. This new tectonic configuration has its formation directly related to the emplacement of AVC.
4

Influência do Complexo Vulcânico de Abrolhos na evolução tectono-sedimentar da porção centro-sul da bacia do Espírito Santo / Influence of the Abrolhos Volcanic Complex on the tectono-sedimentary evolution in the Espírito Santo basin

Walter Dias Ferreira Neto 10 October 2012 (has links)
A busca por novas acumulações de hidrocarbonetos necessita de esforços exploratórios contínuos, gerando novas possibilidades e modelos geológicos e diminuindo os riscos associados à atividade exploratória. O interesse no entendimento da formação de armadilhas, migração e reservatórios de hidrocarbonetos, associado à halocinese motivou a realização deste trabalho. Apresenta-se como principal objetivo deste trabalho a caracterização e a descrição da evolução halocinética na porção centro-sul da bacia do Espírito Santo. Dados de poços, sísmicos e gravimetria foram utilizados com o intuito de gerar uma interpretação geológica integrada, possibilitando entender à influência do Complexo Vulcânico de Abrolhos (CVA) na evolução tectonossedimentar da área, por meio da técnica de restauração de seção geológica. Na área estudada, ocorreu uma intensa atividade halocinética, já a partir do Albiano, em resposta a distensão causada pela subsidência da bacia e a abertura do Atlântico Sul. Durante o Neocretáceo, cunhas clásticas do Rio Doce adentraram na bacia provocando um novo pulso halocinético, resultando num aumento da taxa de sedimentação nas mini-bacias. Em outras regiões esta progradação causou a migração da camada-mãe de sal para porções distais da bacia, acarretando uma deficiência no suprimento de sal. Isto ocasionou o colapso de alguns diápiros associados a uma quiescência tectônica na área. A principal fase tectônica na área ocorreu no Eoterciário, época em que ocorre a implantação do CVA, formando estilos estruturais característicos de terrenos compressivos, com falhas de empurrão, popups, dobras e gotas de sal. Esta nova configuração tectônica na área mudou os eixos dos principais depocentros, que passaram a ser controlados pelos altos estruturais gerados pela tectônica compressiva, e pelos seus baixos relativos, que passaram a receber os sedimentos sin-tectônicos. (As associações destas características de remobilização tectonossedimentar formou uma nova compartimentação, a saber: a) Zona de translação; b) Zona dobrada e c) Zona de Cavalgamento com falhas de empurrão . Esta nova configuração tectônica tem sua formação diretamente relacionada à implantação do CVA. / The search for new accumulations of hydrocarbons needs continuous exploratory efforts, in order to create new geological models and lessen the risks associated with exploratory activities. This work was motivated by the urge to understand the formation of traps, migration and reservoir properties, associated with halokinesis. The main goal of this work is the characterization and reporting of the halokinesis evolution in the south-central part of the Espirito Santo Basin. Seismic, gravity and well data incorporated in geological section reconstruction were used in the integrated geological interpretation, allowing a better understanding of the AVC (Abrolhos Volcanic Complex) in the tectonic and sedimentary evolution of the area. Intensive halokinesis activity was registered from Albian time, in response to an earlier stretching phase that resulted in subsidence of the basin and the opening to the South Atlantic ocean. During the Early Cretaceous, clastics of the Rio Doce were introduced in the basin provoking new haloknesis trigger, generating an increment of sedimentary rates in the sub-basins. In other regions, the progradation of the clastic wedge caused the migration of the mother salt layer to the distal portions of the basin, suppressing the supply of salt. The process created a collapse of some diapirs associated with a tectonic quiescence in the area. The main tectonic phase occurred in the Early Tertiary. The introduction of AVC occurred in this period, forming structural styles, typical of compressional tectonics, with thrust faults, pop-ups, folds, and salt canopies. This new tectonic configuration in the area has changed the axis of main sedimentary depocenter that became controlled by the high structures generated by the compressional tectonics, and by the associate low, that began to receive syntectonic sediments. The associations of these characteristics of tectonic and sedimentary remobilization formed a new compartmentalization in the basin, such as: a translation zone, b.Folded zone, c. Hangingwall thrust block zone. They are strongly connected to the emplacement of AVC. This new tectonic configuration has its formation directly related to the emplacement of AVC.
5

Caracterização isotópica da fonte de minério e geocronologia dos depósitos de Água Rica e Bajo de la Alumbrera, NW da Argentina / not available

Borba, Maurício Liska 19 October 2015 (has links)
Os depósitos de tipo Cu-Au (Mo) pórfiro de Água Rica e Bajo de la Alumbrera, NW argentino, estão geneticamente associados às atividades do Complexo Vulcânico Farallón Negro, no Mioceno. Estes depósitos de classe mundial estão inseridos no contexto geotectônico dos Andes Centrais, Província Geológica das Serras Pampeanas Ocidentais e são do tipo Cu-Au (Mo) pórfiro, embora o depósito de Água Rica possua uma série de características epitermais e uma fase de enriquecimento supergênico. Estudos isotópicos e geocronologia de alta resolução foram propostos para os dois depósitos, objetivando investigar a fonte da mineralização e a influência crustal em sua gênese, além de idades para os pórfiros de Água Rica. Os isótopos de Pb mostram que as amostras de rocha total de Bajo de la Alumbrera são menos radiogênicas, com valores de razões muito próximos e apresentam-se menos radiogênicas do que as amostras de rocha total de Água Rica. As amostras de rocha total de Água Rica mostram maior dispersão, mas de certo modo alguma relação com o material analisado (pirita, ou rocha total). As amostras de pirita, de ambos os depósitos apresentam valores de razões similares, o que permite agrupá-las. As composições isotópicas de Pb em sulfetos e em rochas hospedeiras para os depósitos de Água Rica e Bajo de la Alumbrera indicaram que, apesar da diferença nas litologias presentes nos dois depósitos, os valores obtidos são próximos e muito homogêneos. As amostras de sulfetos de Bajo de la Alumbrera apresentam razões \'ANTPOT.206 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\', \'ANTPOT.207 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\' e \'ANTPOT.208 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\' muito próximas das razões de rocha total, porém com discreto enriquecimento em Pb radiogênico. As amostras de sulfetos de Água Rica apresentam distribuição pouco mais variável, no entanto, observa-se que as amostras de pirita de diorito e pirita do metarenito encaixante ficam próximas entre si e próximas das razões de pirita de Bajo de la Alumbrera Isto pode ser interpretado como fonte e condições de formação similar para estes sulfetos. Os isótopos de Sr e Nd obtidos e combinados com dados da literatura podem sugerir mais evidências na fonte dos magmas e fluidos para estes depósitos, onde as rochas foram divididas em grupos por afinidades isotópicas. Percebe-se que há rochas de padrão juvenil, incorporadas durante a orogenia Andina, mas também há rochas que indicam a presença de contaminação crustal, não homogênea, com variações nos valores de épsilon Nd(t) positivos e negativos. Idades de U-Pb em zircão SHRIMP-IIe nos pórfiros Trampeadero e Quebrada Seca, do depósito de Água Rica, apresentaram idades de 6,20±0,16 Ma e 5,66±0,22 Ma, respectivamente. Estas idades indicam um intervalo tempo muito curto, de cerca de 0,54 Ma, entre as intrusões que contém as mineralizações de maior teor e sendo as primeiras idades obtidas para as intrusões de Água Rica, por meio de datação por U-Pb SHRIMP em zircão. Estas idades sugerem que as intrusões associadas a mineralizações do depósito Água Rica são as mais jovens das que ocorrem na área do Complexo Farallón Negro. Uma isócrona Re-Os obtida em pirita para o depósito de Água Rica de 6,4±2,8 Ma é condizente com a história evolutiva deste depósito. Esta idade, combinada com a idade U-Pb em zircão condiz com a principal fase magmática ocorrida neste depósito e que é tida como a fase principal da mineralização. Com base nos dados, sugere-se que a gênese do depósito de Água Rica ocorreu concomitantemente aos estágios magmáticos finais de Bajo de la Alumbrera, e que esta marca as idades mais jovens para as rochas do Complexo Vulcânico Farallón Negro. Além disso, a participação crustal foi significativa durante a gênese desses depósitos, com uma componente maior no depósito de Água Rica, devido a maior interação dos fluidos magmáticos e mineralizantes com o embasamento Paleozoico. Com base neste estudo, indicamos que em zonas de subducção com baixo ângulo de mergulho, os depósitos minerais gerados podem apresentar maior interação com fluidos crustais do que aqueles em áreas de com placa de alto ângulo. / The Agua Rica and Bajo de la Alumbrera Cu-Au (Mo) porphyry-type deposits, NW Argentina, are genetically associated with the Farallón Negro Volcanic Complex, Miocene age. These world-class deposits of Bajo de la Alumbrera and Agua Rica, located into the tectonic context of the Central Andes, Geological Province of the Sierras Pampeanas, are Cu-Au (Mo) porphyry-type, although the Agua Rica deposit has a number of epithermal features and a supergene enrichment phase. Isotopic studies and high-resolution geochronology were carried out for the two deposits, aiming to investigate the source of the mineralization and crustal influence in its genesis, and ages for the Agua Rica porphyries. Pb isotopes show that the whole-rock samples from Bajo de la Alumbrera are less radiogenic than those from Agua Rica, with close ratio values. The whole-rock samples from Agua Rica show higher dispersion compared to Bajo de la Alumbrera. The pyrite samples from both deposits present similar ratios, which allows grouping them. The Pb isotopic compositions of sulfides and host rocks for the Agua Rica deposit and Bajo de la Alumbrera indicated that, despite the difference in the lithology present in the two deposits, the values obtained are close and very homogeneous. Sulfide samples from Bajo de la Alumbrera show ratios of \'ANTPOT.206 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\', \'ANTPOT.207 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\' and \'ANTPOT.208 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\' very close to the whole-rock ratios, but with a slight enrichment in radiogenic Pb. Sulfide samples from Agua Rica present variable distribution, however, the pyrite samples from diorite and from metasandstone present ratios close to the pyrite from Bajo de la Alumbrera. This ratios similarity could be interpreted as similar conditions and sources to these sulfides. The Sr and Nd isotopes obtained and combined with literature data may suggest more evidence on the source of magmas and fluids for these deposits. Rocks with juvenile pattern, incorporated during the Andean orogeny, are one group observed, but there are also rocks that indicate the presence of crustal contamination, not homogeneous, with variations in Epsilon Nd(t) positive to negative. U-Pb SHRIMP-IIe zircon ages in the porphyries Trampeadero and Quebrada Seca, from the Agua Rica deposit, presented ages of 6.20 ± 0.16 Ma and 5.66 ± 0.22 Ma, respectively. These ages indicate a short time interval between these intrusions, of about 0.54 Ma, and represent the youngest ages obtained for Agua Rica by U-Pb SHRIMP zircon. A Re-Os isochron obtained in pyrite to the Agua Rica deposit of 6.4 ± 2.8 Ma is consistent with the evolution of this deposit. This age, combined with the U-Pb SHRIMP zircon ages matches the main magmatic phase and shows that the main mineralization phase is coeval to the intrusions. Based on these data, it is suggested that the genesis of the Agua Rica deposit was coeval to the last magmatic stages of Bajo de la Alumbrera, and this marks the youngest ages to the Farallón Negro Volcanic Complex rocks. In addition, the crustal participation was significant in the genesis of these deposits, with a major component in the Agua Rica deposit, because the fluids interaction with the Paleozoic basement. Based on this study, we indicated that in flat-subduction zones, the mineral deposits generated present more significant interaction with the crustal fluids than those normal subduction zones.
6

Pesquisas mineralógicas e geoquímicas para a distinção de basaltos intrusivos e extrusivos no Vogelsberg Alemanha Federal

OLIVEIRA, Elson Paiva de 07 1900 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-12T14:40:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PesquisasMineralogicasGeoquimicas.pdf: 14818654 bytes, checksum: 84b43246989be460d37a0c240656584d (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-15T16:40:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PesquisasMineralogicasGeoquimicas.pdf: 14818654 bytes, checksum: 84b43246989be460d37a0c240656584d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-15T16:40:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PesquisasMineralogicasGeoquimicas.pdf: 14818654 bytes, checksum: 84b43246989be460d37a0c240656584d (MD5) Previous issue date: 1977-07 / Em uma sondagem de 450 metros realizada na região central do complexo vulcânico do Vogelsberg, Alemanha Federal, foi encontrado, por vários autores, uma sucessão alternada de basaltos alcalinos e toleíticos, compondo 7 séries em um total de 293 metros. Datações radiométricas posteriores sugerem a existência de duas unidades de basaltos alcalinos intrusivas nos toleíticos e em tufos. Uma dessas, a série 3, apresenta todavia evidências de intemperismo em seu topo. No presente trabalho foram feitas análises químicas para os elementos maiores e os traços Ni, Co, Cu, Zn, Li e Be, além de determinações mineralógicas por difratometria de raios - x e microscopia óptica, objetivando a caracterização mineralógica e química dos horizontes de imperismo da sondagem e de possíveis efeitos de diferenciação primária nas unidades consideradas intrusivas. A associação comum de hematita, montmorilonita e de fragmentos de quartzo nos horizontes de intemperismo, assim como o aumento nos conteúdos de Ni, Co, Cu, H2O, Fe2O3 e o decréscimo de Li, Be, FeO, MgO, CaO, da base para o topo, na série 3, mostra que esta unidade esteve exposta á superfície, não podendo ser considerada intrusiva. A outra Unidade, na série 5, apresenta e vidências de uma diferenciação gravitativa incipiente, mas não mostra variações granulométricas significativas. Apresenta, por outro lado, textura amigdaloidal no topo, sugerindo também uma natureza extrusiva. / In a drill hole of 450m made in the central part of the volcanic complex Vogelsberg, West Germany many authors found an alternating sequence of alkali olivinbasalts and tholeiites, consisting of 7 series with a total of 293m. Radiometric age dating suggests that two of the alkali olivinbasalts are intrusive. One of them, serie 3, however shows traces of weathering on its surface. The present study includes chemical analyses of major and trace elements (Ni, Co, Cu, Zn, Li and Be) as well as mineralogical investigation by means of X-ray diffraction and optial methods. The objective of these analyses was the chemical and mineralogical characterization of the weathering horizons and of the possible effects of differentiation in the units considered intrusive. The commom association of haematite, montmorillonite and quartz fragments in the weathered horizons, as well as the increase of Ni, Co, Cu, H2O and Fe2O3 and the decrease of Li, Be, FeO, MgO and CaO from the bottom to the top of one of the "intrusive units" in serie 3, shows that this unit was exposed to the earth's surface and therefore cannot be considered intrusive. The other alkali olivinbasalt in serie 5 shows incipient gravitative differentiation effects but witho ut significant textural variations. On the other hand there is amigdaloidal texture on its top suggesting also an extrusive nature. / An einer 450m tiefen Bohrung im vulkanischen Komplex Vogelsberg, Bundesrepublik Deutschland, wurde von mehreren Autoren eine Wech-selfolge von Alkali-Olivinbasalten und Tholeiiten beschrieben. Die Abfolge der Basalte in der Bohrung besteht aus 7 Serien mit einer Gesamtmãchtigkeit von 293m. Nach radiometrischen Altersbe-stimmungen wurden davon 2 Alkali-Olivinbasalteinheiten als intru siv gedeutet. Eine dieser Einheiten, die Serie 3, weist jedoch Verwitterungserscheinungen am Hangenden auf. In der vorliegenden Arbeit wurden Haupt- und Spurenelemente(Ni, Co, Cu, Zn, Li und Be) chemisch analysiert und die mineralogische Zusammensetzung optisch und rfttgenographisch bestimmt mit dem Ziel, mõgliche Verwitterungshorizonte zu charakterisieren und von primãren Differenziationseffekten in " intrusiven Einheiten " zu unterscheiden. Die Vergesellschaftung von Haematit, Montmorillonit und Quarz-Gerõllen in den verwitterten Horizonten zusammen mit einer Zu-nhame von Ni, Co, Cu, H2O und Fe2O3 und einer entsprechenden Abnahme von Li, Be, FeO, MgO und CaO von Liegenden bis zum Hangen den in der Serie 3 zeigt, dass diese Einheit Verwitterungsein - flüssen an der Erdoberflãche ausgesetzt war und deshalb nicht als intrusiv gedeutet werden kann. Die andere Einheit in Serie 5 zeigt beginnende Gravitationserscheinungen jedoch ohne bedeutsame granulometrische Variationen. Sie weist andererseits Mandei struktur am Hangenden auf, welches eine Deutung ais ebenfalls extrusiv nahe legt.
7

Caracterização isotópica da fonte de minério e geocronologia dos depósitos de Água Rica e Bajo de la Alumbrera, NW da Argentina / not available

Maurício Liska Borba 19 October 2015 (has links)
Os depósitos de tipo Cu-Au (Mo) pórfiro de Água Rica e Bajo de la Alumbrera, NW argentino, estão geneticamente associados às atividades do Complexo Vulcânico Farallón Negro, no Mioceno. Estes depósitos de classe mundial estão inseridos no contexto geotectônico dos Andes Centrais, Província Geológica das Serras Pampeanas Ocidentais e são do tipo Cu-Au (Mo) pórfiro, embora o depósito de Água Rica possua uma série de características epitermais e uma fase de enriquecimento supergênico. Estudos isotópicos e geocronologia de alta resolução foram propostos para os dois depósitos, objetivando investigar a fonte da mineralização e a influência crustal em sua gênese, além de idades para os pórfiros de Água Rica. Os isótopos de Pb mostram que as amostras de rocha total de Bajo de la Alumbrera são menos radiogênicas, com valores de razões muito próximos e apresentam-se menos radiogênicas do que as amostras de rocha total de Água Rica. As amostras de rocha total de Água Rica mostram maior dispersão, mas de certo modo alguma relação com o material analisado (pirita, ou rocha total). As amostras de pirita, de ambos os depósitos apresentam valores de razões similares, o que permite agrupá-las. As composições isotópicas de Pb em sulfetos e em rochas hospedeiras para os depósitos de Água Rica e Bajo de la Alumbrera indicaram que, apesar da diferença nas litologias presentes nos dois depósitos, os valores obtidos são próximos e muito homogêneos. As amostras de sulfetos de Bajo de la Alumbrera apresentam razões \'ANTPOT.206 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\', \'ANTPOT.207 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\' e \'ANTPOT.208 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\' muito próximas das razões de rocha total, porém com discreto enriquecimento em Pb radiogênico. As amostras de sulfetos de Água Rica apresentam distribuição pouco mais variável, no entanto, observa-se que as amostras de pirita de diorito e pirita do metarenito encaixante ficam próximas entre si e próximas das razões de pirita de Bajo de la Alumbrera Isto pode ser interpretado como fonte e condições de formação similar para estes sulfetos. Os isótopos de Sr e Nd obtidos e combinados com dados da literatura podem sugerir mais evidências na fonte dos magmas e fluidos para estes depósitos, onde as rochas foram divididas em grupos por afinidades isotópicas. Percebe-se que há rochas de padrão juvenil, incorporadas durante a orogenia Andina, mas também há rochas que indicam a presença de contaminação crustal, não homogênea, com variações nos valores de épsilon Nd(t) positivos e negativos. Idades de U-Pb em zircão SHRIMP-IIe nos pórfiros Trampeadero e Quebrada Seca, do depósito de Água Rica, apresentaram idades de 6,20±0,16 Ma e 5,66±0,22 Ma, respectivamente. Estas idades indicam um intervalo tempo muito curto, de cerca de 0,54 Ma, entre as intrusões que contém as mineralizações de maior teor e sendo as primeiras idades obtidas para as intrusões de Água Rica, por meio de datação por U-Pb SHRIMP em zircão. Estas idades sugerem que as intrusões associadas a mineralizações do depósito Água Rica são as mais jovens das que ocorrem na área do Complexo Farallón Negro. Uma isócrona Re-Os obtida em pirita para o depósito de Água Rica de 6,4±2,8 Ma é condizente com a história evolutiva deste depósito. Esta idade, combinada com a idade U-Pb em zircão condiz com a principal fase magmática ocorrida neste depósito e que é tida como a fase principal da mineralização. Com base nos dados, sugere-se que a gênese do depósito de Água Rica ocorreu concomitantemente aos estágios magmáticos finais de Bajo de la Alumbrera, e que esta marca as idades mais jovens para as rochas do Complexo Vulcânico Farallón Negro. Além disso, a participação crustal foi significativa durante a gênese desses depósitos, com uma componente maior no depósito de Água Rica, devido a maior interação dos fluidos magmáticos e mineralizantes com o embasamento Paleozoico. Com base neste estudo, indicamos que em zonas de subducção com baixo ângulo de mergulho, os depósitos minerais gerados podem apresentar maior interação com fluidos crustais do que aqueles em áreas de com placa de alto ângulo. / The Agua Rica and Bajo de la Alumbrera Cu-Au (Mo) porphyry-type deposits, NW Argentina, are genetically associated with the Farallón Negro Volcanic Complex, Miocene age. These world-class deposits of Bajo de la Alumbrera and Agua Rica, located into the tectonic context of the Central Andes, Geological Province of the Sierras Pampeanas, are Cu-Au (Mo) porphyry-type, although the Agua Rica deposit has a number of epithermal features and a supergene enrichment phase. Isotopic studies and high-resolution geochronology were carried out for the two deposits, aiming to investigate the source of the mineralization and crustal influence in its genesis, and ages for the Agua Rica porphyries. Pb isotopes show that the whole-rock samples from Bajo de la Alumbrera are less radiogenic than those from Agua Rica, with close ratio values. The whole-rock samples from Agua Rica show higher dispersion compared to Bajo de la Alumbrera. The pyrite samples from both deposits present similar ratios, which allows grouping them. The Pb isotopic compositions of sulfides and host rocks for the Agua Rica deposit and Bajo de la Alumbrera indicated that, despite the difference in the lithology present in the two deposits, the values obtained are close and very homogeneous. Sulfide samples from Bajo de la Alumbrera show ratios of \'ANTPOT.206 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\', \'ANTPOT.207 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\' and \'ANTPOT.208 Pb\'/ \'ANTPOT.204 Pb\' very close to the whole-rock ratios, but with a slight enrichment in radiogenic Pb. Sulfide samples from Agua Rica present variable distribution, however, the pyrite samples from diorite and from metasandstone present ratios close to the pyrite from Bajo de la Alumbrera. This ratios similarity could be interpreted as similar conditions and sources to these sulfides. The Sr and Nd isotopes obtained and combined with literature data may suggest more evidence on the source of magmas and fluids for these deposits. Rocks with juvenile pattern, incorporated during the Andean orogeny, are one group observed, but there are also rocks that indicate the presence of crustal contamination, not homogeneous, with variations in Epsilon Nd(t) positive to negative. U-Pb SHRIMP-IIe zircon ages in the porphyries Trampeadero and Quebrada Seca, from the Agua Rica deposit, presented ages of 6.20 ± 0.16 Ma and 5.66 ± 0.22 Ma, respectively. These ages indicate a short time interval between these intrusions, of about 0.54 Ma, and represent the youngest ages obtained for Agua Rica by U-Pb SHRIMP zircon. A Re-Os isochron obtained in pyrite to the Agua Rica deposit of 6.4 ± 2.8 Ma is consistent with the evolution of this deposit. This age, combined with the U-Pb SHRIMP zircon ages matches the main magmatic phase and shows that the main mineralization phase is coeval to the intrusions. Based on these data, it is suggested that the genesis of the Agua Rica deposit was coeval to the last magmatic stages of Bajo de la Alumbrera, and this marks the youngest ages to the Farallón Negro Volcanic Complex rocks. In addition, the crustal participation was significant in the genesis of these deposits, with a major component in the Agua Rica deposit, because the fluids interaction with the Paleozoic basement. Based on this study, we indicated that in flat-subduction zones, the mineral deposits generated present more significant interaction with the crustal fluids than those normal subduction zones.

Page generated in 0.0544 seconds