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Comunicação, violência e reconhecimento na civilização mediática avançada: a comunicação em tempo real como lógica problematizadora das relações intersubjetivas na vida social dromocratizadaReis, Angela Pintor dos 22 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-22 / This research examines the ways in which the phenomena of communication and speed jointly instigate subtle forms of violence that ultimately thwart the recognition of experience in intersubjective relations (technologically articulated or not) in the advanced mediatic civilization. Consistent with this demarcation, the overall objective of the research was to investigate how these forms of violence are composed as capital assimilated by the individual and how they appear embedded in the dynamics of recognition, compromising its effectiveness in social life under dromocracized conditions (i.e., marked by acceleration in all the sectors of human activity). The relevance of this study lies in the treatment of the aforementioned communication logic as a habitus and therefore as a complex of mediations between individuals, in which certain forms of violence not commonly studied participate, affecting recognition as a constitutive experience of the individual. The main research problem consists in understanding specifically how the violence arising from real-time logic jeopardizes the conditions for recognition in this dromocratic context of intersubjective relationships. This problem implies the basic assumption that such subtle forms of violence are articulated in the life of an individual who self-elaborates upon processing symbolic representations of himself and of the other, irreversibly deepening the conditions of impracticability of recognition as an intersubjective experience. The theoretical framework is based on the following thematic research lines and authors: [1] socio-historical foundations of advanced mediatic civilization and of dromocracy, according to Trivinho and Virilio; [2] concepts of violence and its manifestations, outlined by Michaud, Dadoun, Crettiez, Pontara, Bourdieu and Passeron, and Trivinho; [3] definition of the individual in Lacan; and [4] principles of recognition in Honneth, Taylor, Levinas, Derrida and Lacan. Given the theoretical nature of this research, the bibliographic material is reflectively analyzed, focusing on practical and emblematic situations that underlie the materiality of violence inherent to the logic of real-time communication, which enhances the precariousness of recognition in accelerated social life. It is believed that the findings of this research constitute a proposed epistemological critique of the modus operandi of real time, considered in the Thesis as a problematizing sociocultural factor of relationships in which individual and alterity are irremediably involved / A presente pesquisa está dedicada às formas pelas quais os fenômenos da comunicação e da velocidade fomentam conjuntamente modalidades sutis de violência que acabam por inviabilizar a experiência do reconhecimento em relações intersubjetivas (articuladas ou não tecnologicamente) na civilização mediática avançada. Coerente com esse recorte, o objetivo geral da pesquisa foi o de investigar como essas formas de violência compõem-se como capital incorporado pelo sujeito e apresentam-se incrustadas na dinâmica do reconhecimento, comprometendo a sua efetivação na vida social sob condições dromocratizadas (isto é, marcadas pela aceleração em todos os setores de atuação humana). A relevância do estudo radica no tratamento da referida lógica comunicacional como habitus e, por essa razão, como complexo de mediações entre sujeitos, do qual participam configurações da violência não comumente estudadas, ressoantes no reconhecimento como experiência constitutiva do indivíduo. O principal problema de pesquisa consiste em saber, especificamente, como as violências dimanantes da lógica do tempo real comprometem as condições para o reconhecimento nesse contexto dromocrático de relações intersubjetivas. Esse problema implica a hipótese básica de que tais formas sutis de violência articulam-se no percurso de um sujeito que se autoelabora ao processar representações simbólicas de si e do outro, aprofundando irreversivelmente as condições de inviabilização do reconhecimento como experiência intersubjetiva. O quadro teórico de referência assenta-se nos seguintes eixos temáticos e respectivos autores: [1] fundamentos social-históricos da civilização mediática avançada e da dromocracia, conforme Trivinho e Virilio; [2] conceitos de violência e de suas formas de manifestação, concebidos por Michaud, Dadoun, Crettiez, Pontara, Bourdieu e Passeron, e Trivinho; [3] definição de sujeito em Lacan; e [4] princípios do reconhecimento em Honneth, Taylor, Lévinas, Derrida e Lacan. Em virtude do caráter teórico da pesquisa, projeta-se o tratamento reflexivo do material bibliográfico com remissão a situações práticas e emblemáticas que fundamentam a materialidade das violências imanentes à lógica da comunicação em tempo real, que intensificam a precariedade do reconhecimento na vida social acelerada. Estima-se que os resultados alcançados perfaçam uma proposta epistemológica crítica do modus operandi do tempo real, considerado na Tese como fator sociocultural problematizador das relações em que sujeito e alteridade encontram-se irremediavelmente envolvidos
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