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Comunidades epifítica e arbórea em matas de galeria no Distrito Federal, Brasil / Arboreal and epiphytic communities in gallery forests in the Federal District, Brazil

Oliveira, Rodolfo de Paula 10 May 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-07T13:09:43Z No. of bitstreams: 1 2013_RodolfodePaulaOliveira.pdf: 1914759 bytes, checksum: f7922e00893e812751431ea74378b068 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-07T13:19:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_RodolfodePaulaOliveira.pdf: 1914759 bytes, checksum: f7922e00893e812751431ea74378b068 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-07T13:19:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_RodolfodePaulaOliveira.pdf: 1914759 bytes, checksum: f7922e00893e812751431ea74378b068 (MD5) / A comunidade epifítica vascular no bioma Cerrado carece de estudos, sendo que as Matas de Galeria possuem características que favorecem a ocorrência de epífitas, possibilitando este tipo de estudo. Buscando investigar características e eventuais diferenças dentre comunidades epifíticas, realizou-se a comparação dessas comunidades em dois ambientes em Matas de Galeria: um não-inundável e outro inundável. Os levantamentos foram realizados em duas áreas, sendo cada área investigada quanto a esses dois ambientes, totalizando quatro trechos. A primeira área investigada foi a Fazenda Sucupira/FS (15º 52’ a 15º 56’ S, 48º 00’ a 48º 02’) e a segunda, a Fazenda Água Limpa/FAL (15° 56’ a 15° 59’ S, 47° 55’ a 47° 58’ O), ambas localizadas na porção sudoeste do Distrito Federal. Para amostragem, em cada trecho foram alocados aleatoriamente cinco transectos de 100 x 5 m, subdivididos em cinco parcelas de 20 x 5m. A comunidade arbórea (DAP ≥ 5 cm) se apresentou de forma distinta nos dois ambientes, tanto em questões florísticas quanto estruturais (Capítulo 2). No total foram amostrados 1.923 indivíduos arbóreos, sendo que 607 (31,6%) se comportaram como forófitos. Dentre as epífitas (Capítulo 3), Orchidaceae, com 21 espécies, foi a família mais representativa, seguida por Polypodiaceae (4), Bromeliaceae (3), Araceae (2) e Piperaceae (2). O ambiente inundável apresentou maior riqueza (34 espécies) do que o ambiente não-inundável (24). Apenas Campylocentrum neglectum, Campyloneurum angustifolium e Epidendrum avicola foram comuns aos quatro trechos, sendo que Serpocaulon fraxinifolium e Vanilla chamissonis estiveram presentes nos dois trechos inundáveis. A categoria ecológica mais frequente nos dois ambientes foi a das holoepífitas verdadeiras. O ambiente inundável apresentou maior densidade de epífitas e de forófitos, embora a riqueza e a densidade em apenas um forófito tenha sido superior no ambiente não-inundável. As epífitas tiveram preferência em colonizar a copa no ambiente não-inundável. Já no ambiente inundável, no trecho da FS a maior parte das epífitas se estabeleceram no fuste baixo dos forófitos, enquanto no trecho da FAL elas ocuparam, em sua maioria, a copa e o fuste alto dos forófitos, provavelmente devido à ocorrência de incêndios recorrentes. A epífita com maior Valor de Importância Epifítico (VIE) deste estudo foi Tillandsia tenuifolia, principalmente por sua capacidade de colonizar indivíduos mortos. A relação entre Valor de Importância (VI) da espécie arbórea e seu respectivo número de forófitos apresentou forte correlação positiva, levando em consideração que fatores como elevado DAP e tipos de casca podem ter influência na probabilidade da espécie abrigar epífitas. Os resultados apontam especificidades florísticas e estruturais na comunidade epifítica, corroborando diferenças já conhecidas para comunidade arbórea em Matas de Galeria. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The vascular epiphytic community from the Cerrado biome lacks studies, in particular the Gallery Forests for having favourable characteristics for epiphyte development. Seeking to investigate community differences, a comparison of two environments – non-floodable and floodable – has been carried out in two different areas, in a total of 4 stretches. The first area studied was Fazenda Sucupira/FS (15º 52’ to 15º 56’ S, 48º 00’ to 48º 02’) and the second area was Fazenda Água Limpa/FAL (15° 56’to 15° 59’ S, 47° 55’ to 47° 58’ W), both at the southeast portion of the Federal District, Brasil. Regarding sampling, for every stretch, five 100 x 5 m transects were randomly allocated, each one subdivided in five 20 x 5 m parcels. The tree community (DAP ≥ 5 cm) has shown distinct forms in the two environments, both in flower and structural issues (Chapter 2). In the total sampling, 1.923 arboreal individuals were identified, and among them 607 (31.6%) behaved as phorophyte. Among the epiphytes (Chapter 3), Orchidaceae, with 21 species, was the most representative family, followed by Polypodiaceae (4), Bromeliaceae (3), Araceae (2) and Piperaceae (2). The floodable environment is richer (34 species) than the non-floodable one (24). The Campylocentrum neglectum, Campyloneurum angustifolium and Epidendrum avicola were found in the four stretches. Only Serpocaulon fraxinifolium and Vanilla chamissonis were present in both floodable stretches. The most frequent ecological category found in both environments was the true holoepiphytes. The floodable environment presents higher density of epiphytes and phorophytes, but richness and density in only one phorophyte was superior in the non-floodable environment. The epiphytes displayed preference for colonizing the canopy of the non-floodable environment. As for the floodable one, in the FS stretch, most epiphytes set up in the low shaft of the phorophytes, and in the FAL stretch, most epiphytes occupied the canopy and the high shaft of the phorophytes, probably due to the occurrence of fire. The most important epiphyte of this data gathering was Tillandsia tenuifolia, mainly for its capacity of colonizing dead individuals. The relationship between the importance value of the arboreal species and its respective number of phorophytes showed strong positive correlation, considering that factors such as high trunk diameter and kinds of bark may influence the species probability of hosting epiphytes. The results point to flower and structural specificity both in the epiphytic community and in the arboreal one, corroborating flower and environmental differences of the arboreal component between both woodland environments.
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Quilombo, cultura e política : uma etnografia das políticas culturais na comunidade de Castainho, PE

Silva, Jaqueline de Oliveira e 31 January 2013 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-11T18:19:13Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Jaqueline de Oliveira e Silva.pdf: 6567593 bytes, checksum: e0c4c2048a20984d0c8a3f16844248ce (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T18:19:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Jaqueline de Oliveira e Silva.pdf: 6567593 bytes, checksum: e0c4c2048a20984d0c8a3f16844248ce (MD5) Previous issue date: 2013 / CAPES / O momento de elaboração e implantação de políticas culturais em comunidades tradicionais explicita tensões que envolvem o que o Estado considera como pertencente à cultura destes grupos e que, portanto, merece ser fomentado e incentivado, e aquilo que o grupo considera como pertencente ao domínio da sua cultura. Esta questão será o centro da discussão a ser desenvolvida nesta dissertação, que terá como foco a comunidade quilombola de Castainho, num estudo de caso feito a partir de duas ações realizadas na comunidade financiadas por órgãos públicos: o Festival de Inverno de Garanhuns, realizado pela Secretaria Estadual de Cultura de Pernambuco, e o Projeto Xirê, idealizado pelo SESC da cidade de Garanhuns. Busco ressaltar que a comunidade não é uma “tabula rasa” sobre a qual pode se instituir toda e qualquer referência. O que é proposto é apropriado e resignificado pela comunidade, uma vez que esta é detentora de um modo singular através do qual organiza suas experiências. Assim, ações que mobilizam os mesmos argumentos enquanto justificativa - que no caso das políticas realizadas foi o “contexto da comunidade”- ocasionam desdobramentos significativamente diferentes. Desta forma, ressalto a comunidade como um importante local de encontro entre diferentes visões, sentidos e conceitos de agentes distintos, no contexto das políticas públicas da cultura.
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A apropriação da estética ambiental na cidade do Recife : uma análise das comunidades de exclusão socioambiental

Renato da Silva Filho, José 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2122_1.pdf: 3051080 bytes, checksum: a9eda61ffc8cdc7a32771dfd70db9aef (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / As grandes transformações que ocorrem nas paisagens, principalmente as urbanas, em decorrência do acréscimo populacional e aumento da demanda por suas necessidades, tornam imperiosa a adoção de novas práticas avaliativas no estudo das questões pertinentes ao tema. Em se tratando de uma análise dos condicionantes socioambientais na cidade do Recife, nada mais natural que serem levadas em consideração as implicações recorrentes à questão dos cursos d‟água existentes em seu território, pois estes além de balizarem historicamente toda a formação da cidade, emprestam-lhe elementos que se confundem com a sua própria essência: águas, vegetação ribeirinha, recursos naturais para sustentabilidade de parte de sua população. Esses elementos não estão distribuídos, ou melhor dizendo, não estão apropriados de forma aleatória na paisagem. Existe uma concentração da apropriação estética a serviço de uma determinada parcela da população em detrimento de outra. A estética, entendida não apenas como a visualização do belo, mas com a capacidade que essa visualização tem em despertar nos órgãos sensoriais a sensação do prazer, do contentamento, possibilitando alívio para as pressões e indagações existenciais do cotidiano, tem recebido pouca relevância na formulação das políticas públicas de planejamento urbano. Embora possa parecer, numa primeira avaliação, que a estética seja um componente exclusivo do campo das artes e da filosofia, suas interações com as demais áreas do conhecimento não podem continuar relegadas a um segundo plano. Os novos paradigmas da ciência, complexidade, instabilidade e intersubjetividade, apontam para novas formas de compreensão da realidade dos fenômenos socioambientais. A partir dessa constatação, o presente trabalho procura levantar, através de acervo bibliográfico, análise de relatórios e trabalho de campo junto à Comunidade do Pilar, dados quali-quantitativos acerca das relações entre as comunidades socioambientalmente excluídas e seu meio de vivência. Nesse empenho foi fundamental o embasamento teórico proporcionado pelas obras de Arthur Schopenhauer (2003), Yu-fu Tuan (1980), Enrique Leff (2007), Milton Santos (1981), entre outros expoentes que possibilitam o diálogo de saberes tão necessário ao pressuposto da complexidade. A apropriação da estética ou simplesmente sua exclusão se constitui num item de grande importância para a formulação, direcionamento e implementação de projetos sociais. Um dos grandes agravantes, no enfrentamento para resolução das necessidades básicas das comunidades excluídas, é que não se considera suas relações de afetividade e prazer com os recursos visuais presentes no ambiente, fato este constatado com muita propriedade durante a realização do trabalho de campo. A exclusão socioambiental dessas comunidades origina uma gama de sentimentos e comportamentos que podem contribuir para a sensação de não pertencimento à sua localidade, baixa estima e topofobia ao seu espaço vivenciado. Essas implicações psicossociais necessitam ser diagnosticadas, para que toda e qualquer política urbana agregue elementos metafísicos como forma de abrandar e minimizar as contradições sociais existentes. Esta é a conclusão e orientação dada na finalização do trabalho. O paradigma da complexidade se apresenta como o grande articulador dentro do processo metodológico, capaz de perceber que todo e qualquer fato socioambiental não se explica por si, ele é o resultado de uma complexa relação de causa e efeito que extrapola o visível, necessitando ser amplamente conhecido para que possa ser enfrentado
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Práticas Corporais nas Comunidades Quilombolas: Significados das Manifestações Culturais na Escola de Monte Alegre

CARVALHO, H. I. S. 26 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T21:36:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7480_DISSERT. HELOISA IVONE.pdf: 1060925 bytes, checksum: 1fce16dd69bbe6f18a67094717228332 (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / Este estudo apresenta como objetivo principal problematizar as práticas corporais no contexto de uma Comunidade Quilombola, considerando a existência de uma relação entre essa comunidade e a disciplina de Educação Física na apropriação de cultura. A investigação que subsidia esse texto ocorreu de 2006 a 2012 através do levantamento do estado da arte nas principais revistas da Educação Física e no banco de dados da CAPES e associou entrevistas da professora, gestoras e alunos da Escola de Educação Básica de Monte Alegre em 2012 e 2013, com observações relacionadas às práticas corporais, assim como análise de documentos. Esta pesquisa é de natureza qualitativa, onde dialogamos com Minayo (1996), e nos propomos a trabalhar com os significados das práticas corporais, pois respondem às particularidades da cultura quilombola. Para dialogar com os dados coletados, utilizamos a análise de conteúdo, tendo como referencial Bardin (2000), pois trabalhamos com a descrição do material. A opção por essa técnica de pesquisa justifica-se por acreditar que o texto é uma forma de expressão do sujeito. Nesse contexto, após o desmembramento dos textos das entrevistas, categorizamos as palavras e/ou frases que se repetem, inferindo, reagrupando-as, trabalhando os significados que constituem a comunicação, e posteriormente, realizando o reagrupamento em categorias. Realizar essa pesquisa nos fez pensar sobre a importância desse trabalho. Embora comunidade quilombola tenha sido divulgada através de documentários e trabalhos acadêmicos, ainda não tem sido pesquisada tendo como análise as práticas corporais nas aulas de Educação Física. Acreditamos que essa também se constitua como uma forma de fortalecimento da cultura quilombola, identificando questões culturais, e possibilitando a repensar o papel das escolas quilombolas enquanto lócus de continuidade e descontinuidade da cultura.
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Levantamento floristico das especies vasculares de uma floresta estacional no norte do Estado de São Paulo, Estação Ecologica de Paulo de Faria

Stranghetti, Valeria 21 November 1996 (has links)
Orientador: Neusa Taroda Ranga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T21:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Stranghetti_Valeria_M.pdf: 5863768 bytes, checksum: be144a9220c2e00cd830bda2c728a01b (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: Este trabalho foi desenvolvido na Estação Ecológica de Paulo de Faria, no norte do estado de São Paulo, na margem esquerda do rio Grande, divisa com o Triângulo Mineiro, pertencente ao município de Paulo de Faria (19°58' S e 49°32' W). Compreende cerca de 435,73 ha. O clima de acordo com KOEPPEN (1948) é do tipo Aw, caracteriza-se por apresentar duas estações climáticas uma seca abril a setembro com média pluviométrica de 167mm e uma chuvosa outubro a março com média de 978mm. O solo pertence a unidade taxonômica Latossolo Roxo, e é predominantemente originário dos sedimentos neocretáceos da formação Bauru, sendo suave, ondulado e razoavelmente uniforme. A área da Estação Ecológica foi delimitada em estações de coletas onde o levantamento florístico foi realizado através de caminhadas por toda a extensão das mesmas. Foram identificadas 217 espécies, distribuídas em 159 gêneros e 63 famílias, sendo 197 de Magnoliopsida, 16 de Liliopsida e 4 de Pteridophyta. As famílias que apresentaram maior número de espécie foram Leguminosae (14,74%), Bignoniaceae (6,00%), Euphorbiaceae (5,52%) e Apocynaceae (4,60%). Usando o índice de Jaccard, foi feita uma comparação entre as estações de coleta, mostrando que ocorre maior similaridade entre as estações 1 e 2 em relação a 3 e o fator solo é o principal responsável por esta similaridade. Através de comparações de listas de espécies com outras matas estudadas, sugeriu-se um baixo índice de similaridade para estas matas em relação a Estação Ecológica. Para o total das espécies, foi encontrado um ritmo de floração e frutificação com maior número de espécies em flores durante os meses de janeiro a abril e de maio a agosto com maior número de espécies com fruto / Abstract: The present survery was carried out at Estação Ecológica de Paulo de Faria, North of São Paulo state (19°58' S e 49°32' W), left margin of Rio Grande, the border with the state of Minas Gerais. The Estação Ecológica comprises an área of ca. 435,73 ha. The climate according to Koeppen 's classification is Aw, with two well defined season: a very dry, April to September (rainfall mean 167mm) and a very wet, October to March (rainfall mean 978mm). The soil is caracterized as purple latosol arising from the neocretaceus sedimentes of Bauru formation. The Estação Ecológica was divided into three sampling area, where the floristic survey was undertaben resultting in 217 species belonging to 159 genera and 63 families. Among the sampled species 197 were Magnoliopsida, 16 Liliopsida and 4 Pterydophyta. The most representative families in terms of number of species were Leguminosae (14,74%), Bignoniaceae (6,00%), Euphorbiaceae (5,52%) e Apocynaceae (4,60%). Comparing the three sampled area, using the Jaccard index, it showed a geater similary between area 1 and 2 then with area 3. This result is largely influencied by the caracteristis of the soil. The similary index between the Estação Ecológica and some other studied area of different localites is probabily low, as sugested by comparing the occurrence of common species between them. Regarding the flower and fruit phenology a greater number of species flowers during January until April while most of them were observed fruiting between May to August. Key words: floristics, vascular species, Estação Ecológica / Mestrado / Biologia Vegetal / Doutor em Ciências Biológicas
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Floristica e caracterização das comunidades vegetais da planice costeira de Picinguaba, Ubatuba-SP

Assis, Marco Antonio de 11 March 1999 (has links)
Orientador: João Semir / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-28T15:16:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Assis_MarcoAntoniode_D.pdf: 15163193 bytes, checksum: 4795da09fb89c40264bcd7564b9a4f72 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: No presente estudo buscamos um melhor conhecimento florístico e delimitação mais precisa das diversas comunidades que compõem o complexo de vegetação nas planícies costeiras da zona costeira do Litoral Sudeste, mais especificamente em Picinguaba. Essa planície possui cerca de 8 Km2, situada no município de Ubatuba, litoral extremo norte do estado de São Paulo, (23°20'-23°22'S 144°48'-44°52'W), e faz parte de uma Unidade de Conservação do Parque Estadual da Serra do Mar. Essa região litorânea caracteriza-se pela ocorrência descontínua de pequenas baías e praias estreitas, intercaladas pelos avanços da Serra do Mar. O clima regional é do tipo tropical úmido (Af), apresenta temperatura média acima de 18°C e índice pluviométrico médio anual acima de 2.200 mm, não havendo estação com déficit hídrico. A vegetação é constituída por um complexo de comunidades, cujas diversificações se relacionam às variações fisiográficas, edáficas e de drenagens da planície. Para a seleção das comunidades que foram estudadas nos baseamos em observações feitas em campo e em mapeamentos de unidades fitoecológicas e geomoriológicas desta mesma planície. Para a análise florística geral da planície consideramos a coleção Flórura de Picinguaba do HRCB, com ca. de 3.000 exsicatas. Comparamos os resultados desta análise com outros 5 estudos mais abrangentes do Litoral Sudeste brasileiro, utilizando o coeficiente de similaridade de Sorensen e análise de agrupamento. Consideramos esse mesmo procedimento de comparação para 5 trechos de florestas, que foram amostrados através de parcelas (10x10m), onde incluímos os indivíduos de DAP <_ a 5cm. Estas 5 áreas foram comparadas entre si e com outros estudos realizados para o Litoral Paulista. Num outro trecho de floresta, denominado de "caxetal" , amostramos todas as plantas, independente da medida de circunferência de caule, e estes resultados foram comparados com outros estudos desenvolvidos em áreas de "caxetais". As formações que reconhecemos e caracterizamos foram: Formação Herbácea de Ante-Dunas Costeiras, Formação Arbustiva Esclerófila de Dunas Costeiras, Campo Brejoso de Planície Costeira, Manguezal e Formações Florestais. Estas últimas foram diferenciadas pelas características florísticas e estruturais entre si, consoantes com o gradiente ambiental existente na planície, sendo denominadas: Floresta Esclerófila de Duna Costeira, Floresta Paludosa Periodicamente Inundada de Planície Costeira, Floresta Ripária de Planície Costeira, Floresta Pluvial Atlântica de Planície Costeira e Floresta Pluvial Atlântica Baixo Montana. Além dessas, a Floresta Paludosa Permanentemente Inundada de Planície Costeira, o " Caxeta I" , apresentou aspectos específicos, como a baixa diversidade, a ampla dominância de "caxeta" e o elevado potencial de reprodução vegetativa desta espécie, da qual a maioria das outras plantas dependem como apoio para estabelecimento. A comparação entre o presente estudo e outros trabalhos florísticos nas planícies costeiras do Litoral Sudeste, demonstrou valores de similaridade relativamente baixos entre si, indicando a ocorrência de espécies com exclusividade para essas áreas, tornando mais clara a necessidade e importância de seus estudos e preservação / Abstract: In the present study, we examine a better floristic, base of the severa I communities better delimited that compose the vegetation complex of the coastal plain of Picinguaba. That plain possesses about 8 Krn2, situated in the township of Ubatuba, northern coast of the State of São Paulo, (23°20'-23°22'S /44°48'-44°52'W). This area is a Unit of Conservation of the State Park of the Serra do Mar. The coastal area is characterized by a discontinuous occurrence of small bays and narrow beaehes, inserted within the Serra do Mar. The regional climate is humid tropical (Af), and presents a mean annual temperature above 18°C and an annual rainfall greater than 2,200 mm, evenly distributed throughout the year. The vegetation is a complex of communities, whose diversification depends upon geomorphologic and pedological variations and upon the drainage dynamics of the plain. Communities selected to be studied was based upon field observations and phytoeeological and geomorphologic mapping. The general floristie analysis of the plain was based upon the floral eolleetion of Pieinguaba in the HRCB, with approximately 3,000 sheets. Results of this analysis were compared with 5 other studies of the Brazilian Southeast Coast, using the Sorensen similarity coefficient and cluster analysis. This procedure compared 5 forest areas that had been plot (1 Ox1 Om) sampled and included individuals of DBH<- for 5em. These 5 areas were eompared with each other and with other studies of the Coast of São Paulo. In another forest, denominated of "caxetal", whole plant sampling, independent of stem circumference was performed, and these results were compared with others from areas of "caxetais". The formations reeognized and eharacterized were: Herbaeeous Vegetation of Coastal Dunes, Selerophyllous Serub Vegetation of Coastal Dunes, Swamp Grassland Vegetation of the Coastal Plain, Mangroves and Forest. The latter were differentiated by the characteristic floristic and structure, being denominated: Sclerophyllous Forest of Coastal Dune, Periodically Flooded Swamp Forest of the Coastal Plain, Riparian Forest of the Coastal Plain, Atlantic Pluvial Forest of the Coastal Plain and Low-Iand Atlantic Pluvial Forest. In addition to these, the Permanently Flooded Swamp Forest of the Coastal Plain, or "Caxetal", presented a low diversity, high dominance of "caxeta" and a high vegetative reproduction potential of this species, of which most of the other species depend on as support for establishment. The comparison between the present study and floristic studies in the coastal plains of the Southeast Coast, revealed relatively low similarity values, indicating the restricted species occurrence in these areas. This highlights the need and importance of further studies for its conservation / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Estrutura de abundancia de um trecho na floresta estacional semidecidua no municipio de Campinas, estado de São Paulo : mata ribeirão cachoeira

Cielo Filho, Roque 12 June 2001 (has links)
Orientador: Fernando Roberto Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-29T02:23:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CieloFilho_Roque_M.pdf: 6122103 bytes, checksum: 1573cc8dbfc52ac97e609a5aba53c0eb (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Em um trecho da Floresta Estacional Semidecídua (Mata Ribeirão Cachoeira, Campinas SP), foram detenninadas a precisão e suficiência amostral da estimativa dos parâmetros fitossociológicos usuais e identificados os fatores que influenciam na precisão. As implicações do erro amostral na análise visual do rol de abundância foram discutidas. As distribuições de abundância desta, e de outras 5 comunidades arbóreas tropicais, foram testadas contra as distribuições geradas por quatro modelos matemáticos: série geométrica, série logarítmica, nonnal logarítrnico e vara quebrada ("broken stick"). O objetivo foi avaliar as relações estabelecidas empiricamente entre esses modelos com equilíbrio e riqueza elevada (nonnal logaritmico), estresse, perturbação e baixa riqueza (série logaritrnica e série geométrica) e a inadequação do modelo da vara quebrada para vegetação. Outras características comunitárias (concentração de dominância e equabilidade), também foram avaliadas neste sentido. Em uma área de 6,474 ha na Mata Ribeirão Cachoeira, foram instaladas, aleatoriamente, 100 parcelas de 10 x 10m, e estimados os parâmetros de densidade, dominância, freqüência e IVI das espécies arbóreas (critério de inclusão de 5 cm de diâmetro à altura do peito). Para as espécies com cinco ou mais indivíduos, foi calculado o erro amostral dessas estimativas e o número de parcelas necessárias para não ultrapassar um erro amostral de 20%. A avaliação das relações entre os modelos de distribuição de abundância, concentração de dominância e equabilidade com riqueza, estresse e perturbação levou em consideração dados de abundância de quatro levantamentos de Florestas Estacionais Semidecíduas (duas em bom estado de conservação e duas perturbadas por fogo), e duas Florestas Higrófilas (estresse anaeróbico), todas de uma mesma região. A freqüência é o descritor que apresentou a maior precisão, enquanto a menor precisão coube à dominância. A precisão das estimativas da densidade, freqüência e dominância é influenciada pelo número de indivíduos amostrados e padrão espacial das espécies; a da dominância é influenciada, adicionalmente, pela variação da área basal entre indivíduos; e a do M, por todos esses fatores combinados. Com base na literatura e dados apresentados sugere-se um esforço amostral mínimo de 110 parcelas de 10 x 10m para estimativa de parâmetros fitossociológicos em Florestas Estacionais Semidecíduas. Com exceção de Esenbeckia leiocmpa não foi possível diferenciar as posições das espécies no rol de abundância, o que invalida as comparações entre esta e outras comunidades com base na posição ocupada pelas espécies no rol, ou entre espécies dentro da comunidade. Os modelos de distribuição de abundância não apresentaram relações consistentes com riqueza, perturbação ou estresse, enquanto a concentração de dominância foi maior nas comunidades submetidas a estresse e perturbação. O modelo da vara quebrada não ajustou para nenhuma comunidade. Nossos resultados sugerem que estes modelos de distribuição de abundância não são apropriados, ou pelo menos não são as melhores ferramentas, para detectar padrões relacionados à riqueza, estresse ou perturbação em comunidades arbóreas tropicais / Abstract: In a stand ofthe Semi-deciduous Forest (Mata Ribeirão Cachoeira, Campinas - SP), the precision, the sampling suíficiency and the factors that influence the precision ofthe estimate of the usual phytosocioIogical parameters were investigated. The implications of the sampling error to the visual analysis of the abundance rank were discussed. The abundance distributions of this, and of other five tropical arboreal communities, were tested against the distributions generated by four mathematical models: geometric, log-series, lognormal and broken stick. The objective was to evaIuate the relationships established empirically among those models with equilibrium and high richness (lognormal), stress, disturbance and low richness (logseries and geometric) and the inadequacy of the broken stick mo deI for vegetation. Other community characteristics (dominance concentration and evenness), were also evaluated in this sense. In an area of6,474 ha of the Mata Ribeirão Cachoeira, one-hundred 10 x 10m plots were randornIy located. The density, dominance, frequency and M parameters were estimated for the arboreal species (trees PBH _ 15 cm) and, for those with five or more individuaIs, the sampling error of those estimates and the number of plots necessary for not exceed a sampling error of 20% were calculated. The evaluation of the relationships among the rnodels of abundance distribution, dominance concentration and evenness with richness, stress and disturbance took into consideration data of abundance of four surveys in Semi-deciduous Forests (two in good conservation state and two disturbed by fire), and two Hygrophyllous Forests (anaerobic stress), all in the same region. Frequency is the parameter that presented the largest precision, while the smallest precision was that of the dorninance. The estimate' s precision of the density, frequency and dominance is influenced by the number of sampled individuaIs and spatial partem of the species; the one of the dominance is influenced, additionally, by the variation of the basal area among individuaIs; and the one ofIVI, for all those combined factors. A number of 110 sample units of 1 O x 10m seems a good general recommendation for phytosocio1ogical surveys ofthe Semi-deciduous Forest. Except for Esenbeckia leiocarpa it is not possib1e to differentiate the positions of the species in the abundance rank, what invalidates the comparisons among these and other communities based in the position occupied by the species in the rank, or among species into the community. The mode1s of abundance distribution did not present consistent re1ationships with richness, disturbance or stress, while the dominance concentration was 1arger in communities submitted to stress or disturbance. The broken stick model did not fitted for any community. Our resu1ts suggest that these mode1s of abundance distribution are not appropriate, or at least not the best too1s, for detection of pattems related to richness, stress or disturbance in tropical tree communities / Mestrado / Mestre em Biologia Vegetal
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Um estudo de estrutura de comunidades em fitocenoses originarias da exploração e abandono de pantios de eucalipto, localizadas no Horto Florestal Navarro de Andrade, Rio Claro (SP)

Moura, Leila Cunha de 23 February 1999 (has links)
Orientador: Paulo Yoshio Kageyama / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-25T16:43:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moura_LeilaCunhade_D.pdf: 14969121 bytes, checksum: 1771c06db53ed9d26a49378b7ba323d4 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Neste trabalho é apresentada uma análise do banco de sementes do solo, da estrutura florística e fitossociológica de quatro comunidades que se formaram em decorrência do plantio, exploração e abandono de talhões de eucalipto, situados no Horto Florestal Navarro de Andrade (Rio Claro - SP). Tais áreas correspondem a um talhão de E. citriodora de 9 anos (área I), dois de E. tereticornis de 82 anos (áreas II e 11I), e um talhão de E. microcorys de 39 anos (área IV). Para a avaliação do banco de sementes foram coletadas 130 amostras de solo, a uma profundidade de 5 cm, ao longo das trilhas que cortam o sub-bosque dos talhões estudados. As amostras de solo foram expostas em caixas de 56cm x 36cm x 10cm no interior de um viveiro que interceptava 50 % da luz solar, e acompanhada a germinação das sementes pelo período de um ano. No levantamento da vegetação foram distribuídas aleatoriamente, ao longo das trilhas, 10 parcelas de 10 x 10m para amostragem do estrato arbóreo, 10 parcelas de 6 x 6 m para amostragem do estrato arbustivo e 10 de 2 x.l m para amostragem do estrato herbáceo. As parcelas de 6 x 6 m e de 2 x 1 m ficaram circunscritas na parcela de 10 x 10m. Foram incluídos no estrato arbóreo, todos os indivíduos lenhosos com 10 cm ou mais de perímetro na altura do peito (P AP), no estrato arbustivo foram listados aqueles com menos de 1 cm de P AP e com 1 m ou mais de altura, no estrato herbáceo foram amostrados todos aqueles com menos de 1 m de altura, incluindo-se plântulas e indivíduos jovens de espécies herbáceas ou lenhosas. Nas parcelas de 10 x 10m, foram feitas coletas de solo na profundidade de 0 a 20 cm, para análises física e química e realizadas quatro leituras do espectro luminoso na faixa de 400 a 800 nm para caracterização das áreas quanto à razão vermelho/vermelho extremo e a densidade de fluxo de fóton fotossintético. Um total de 6.219 sementes do banco germinou, envolvendo 164 espécies correspondentes a 53 famílias. Os valores de diversidade para o banco variaram de 2,53 nats/ind. (área II) a 2,75 nats/ind. (área IV). O índice de equidade foi baixo, indicando a dominância por parte de algumas espécies no banco, variando de 0,60 (área I) a 0,65 (área 11). O banco das comunidade secundárias estudadas do Horto caracterizou-se pelo predomínio de espécies herbáceas e pequeno número de espécies arbóreas , em geral, pioneiras, o que é comum às comunidades em pleno processo de sucessão. Na vegetação foram amostradas 63 espécies na área I, 84 espécies na área II, 109 espécies na área III, e 92 espécies na área IV. A amostragem de lianas elevou significativamente o número de espécies levantadas nestas comunidades secundárias. Uma análise comparativa das espécies que ocorreram em mais de um estrato da vegetação mostrou que nas áreas II e lU essas espécies representaram 45,24% e 43,12%, respectivamente, do total de espécies amostradas, ficando as áreas I e IV, respectivamente, com os percentuais de 36,51 % e 37,37%. Na área I a maior parte destas espécies é representada por herbáceas (34,78%), lianas (21,74%) e arbustos (17,39%). Enquanto que na área IV as lianas destacam-se pela maior percentagem de espécies que se repetiram nos diferentes estratos (40,54%), ficando o restante dos hábitos (espécies arbóreas, arbustivas, sub-arbustivas e herbáceas) com contribuições entre 11,8% e 13,51 %. Fica clara a maior expressão das espécies arbóreas e das lianas nas áreas II e III (que somam, respectivamente, 76,32% e 80,86%), em relação aos demais hábitos. O índice de diversidade de Shannon alcançou o seu valor mais inferior no estrato arbóreo da área I (0,086 nats/ind.) e seu valor máximo no estrato arbustivo da área III (3,45 natslind.). Os talhões mais antigos (áreas II e III) são mais semelhantes quanto à estratificação vertical, estrutura florística, hábitos das espécies amostradas, grupos sucessionais de espécies, com alta porcentagem de espécies raras e a presença marcante de lianas, sendo os dois últimos aspectos freqüentemente citados para as florestas do interior do estado de São Paulo. Tanto a análise de agrupamento (UPGMA) quanto a análise de ordenação (DECORANA) apresentaram resultados congruentes, sugerindo para o estrato arbóreo maior proximidade florística entre as áreas I e IV e II e III entre si, ficando a área IV numa posição intermediária em entre as áreas mais velhas (II e III) e a área mais nova ( I ). Para o estrato arbustivo e herbáceo a diferenciação florística entre as parcelas é alta, tanto dentro das áreas quanto entre as áreas. A ordenação das parcelas em função dos dois primeiros eixos da análise de componentes principais (PCA), calculada a partir dos parâmetros físicos e químicos do solo, assim como também dos dados de luminosidade, indicou uma maior proximidade entre as áreas II e III, ficando estas separadas da área I e da área IV. Através da caracterização fitossociológica das áreas analisadas do Horto, quatro questões foram consideradas, sendo expostas a seguir. 1 - A composição floristica do banco de sementes seria diferenciada entre comunidades de idades distintas? A composição em espécies do banco de sementes variou entre as áreas, tendendo a aumentar sua similaridade florística na medida que a idade da comunidade, quando relacionadas, tornava-se menos discrepante, ou seja, bancos de mesma idade ou idades aproximadas, em geral, foram mais similares do que bancos de comunidades de idades distintas. 2 - Podem as comunidades estudadas abrigar espécies arbóreas que ocorrem nos fragmentos da região. propiciando sua regeneração e dando condições para o estabelecimento desde a fase de plântula até a de indivíduo adulto? Diferentes espécies que fazem parte das listagens florísticas de fragmentos de mata mesófila são encontradas no interior dos talhões mais velhos e com menor densidade de eucalipto (áreas II e lU), ocorrendo tanto no estrato arbóreo quanto no herbáceo, onde estão representadas por seus indivíduos jovens. Nos talhões mais novos e com alta densidade de eucalipto (I e IV) a representação dessas espécies através de seus regenerantes, já é mais restrita, ficando o talhão mais novo (área I, com 9 anos) com o total predomínio de herbáceas sem nenhum regenerante de espécies arbóreas no estrato herbáceo. 3 - Entre áreas de idades distintas a vegetação de sub-bosque se diferenciaria na composição dos grupos sucessionais de espécies arbóreas? Observou-se uma marcante diferença no predomínio dos grupos sucessionais entre áreas de idades distintas. As áreas I e IV guardam características de comunidades pioneiras. No entanto, a área I, mais nova (com 9 anos), apresenta um total predomínio de invasoras nos estratos arbustivo e herbáceo, ficando a área IV (com 39 anos) com o destaque de algumas espécies pioneiras no estrato arbóreo e a presença de diferentes grupos sucessionais no estrato arbustivo, mas no estrato herbáceo, ainda, ocorre a maior expressão de lianas e invasoras. As comunidades secundárias das áreas II e III (ambas com 82 anos) em oposição as das áreas I e IV, possuem uma maior percentagem de indivíduos e espécies nas categorias SI/ST (secundária inicial/secundária tardia), ST (secundária tardia) e ST/CL (secundária tardia/climáxica), mostrando-se numa condição mais avançada do processo de sucessão. 4 - Haveria uma relação entre a florística do banco de sementes e aquela descrita para a vegetação? A relação florística entre o banco e a vegetação correspondeu a baixos valores de similaridade, não sendo observada, segundo indicações da literatura, uma diminuição dessa similaridade em direção às comunidades mais antigas / Abstract: This paper presents an analysis of the soil seed bank, floristie and phytosociologieal structure of four eommunities growing under Euca/yptus stands in Horto Florestal Navarro de Andrade, a tree plantation at Rio Claro - SP. These areas are: one 9-year old stand of E. citriodora, (Area I), two 82-year old stands of E. tereticornis (Areas II and III) and one 39-year old stand of E. microcorys, (Area IV). The seed bank studies were earried out on 130 soil samples, gathered at 5 em depths along trails crossing the stands. The samples were put in wooden boxes (56 x 36 x 10 em) and plaeed inside a greenhouse with 50% light intereeption and seed germination was observed for one year. The floristic survey was earried out through quadrats distributed at random along the trails. In eaeh area, ten quadrats of 10 x 10m for arboreal stratum, ten quadrats of 6 x 6 m for shrubby stratum and ten quadrats of 2 x 1 m for herbaeeous stratum were used. In the arboreal stratum, all woody plarits with girth at breast height (gbh) of 10 em or more were included. In the shrubby stratum, all woody plants with gbh under I em and over 1 m high were sampled. The herbaeeous stratum ineluded all plants under 1 m high, including seedlings and young woody or herbaeeous plants. Within eaeh 10 x 10m quadrat, soil samples were taken at depths from zero to 20 em, for physieal and ehemieal analysis. Light speetrum was read over the 400 to 800 nm band, to determinate the red/far red ratio and photosynthetie photon flux density. Germination oeeurred in 6,219 seeds, representing 53 families and 164 species. Diversity values for the seed bank varied from 2.53 nats/ind. (Area II) to 2.75 nats/ind. (Area IV). Evenness indexes were low, ranging from 0.60 (Area I) to 0.65 (Area II), indicating dominanee by some speeies. The soil seed banks taken from the seeondary eommunities studied were eharaeterized by dominanee of herbaeeous speeies and a small number of tree speeies, the latter, in general, pioneers, as oecurs in other eommunities in early phases of sueeession. Sixty-three plant speeies oceurred in Area I, 84 in Area II, 109 in Area III and 92 in Area IV. Lianas were responsible for the inerease in number of speeies in these seeondary eommunities. A comparative analysis on the species occurring in more than one stratum of vegetation showed that, in Areas II and III, they stood for 45.24 % and 43.12%, respectively, of the total of species sampled. In Areas I and IV, the corresponding values were of 36.51 % and 37.37%, respectively. Most of these species were represented in Area I by herbs (34.78%), lianas (21. 74%) and shrubs (17.39%), whereas in Area IV lianas stood for the highest percentage of species occurring in different strata (40.54%). Other habits (trees, shrubs and herbs) provided values that varied from 11.8% to 13.51%. Trees and lianas are the most common species in Areas II and III, amounting to 76.32% and 80.86%, respectively. The Shannon diversity index reached its lowest value in the arboreal stratum of Area I (0.086 nats/ind.) and its highest one in the shrubby stratum of Area III (3.45 nats/ind.). The oldest stands (Area II and IlI) are similar as regards vertical stratification, floristic structure, species habits, successional groups, with a high percentage of rare species and the presence of lianas, the last two aspects frequently being recorded for forests in the countryside of the State of São Paulo. The detrended correspondence analysis (DECORANA) corroborated the results obtained from cluster analysis using the average linkage method (UPGMA), suggesting that the arboreal stratum in the pairs of Areas I and IV, II and II! resembled each other as to floristic, and Area IV occupied an intermediate position between the oldest areas (U and lU) and the youngest ones (I and IV). Both analyses indicated that the shrubby stratum and the herbaceous stratum had a high floristic differentiation, both within and between areas. Quadrat ordination through principal component analysis (PCA), based on physical and chemical soil parameters, as well as light measurements, indicated high similarity between Areas II and III, separated from Area I and Area IV. The phytosociological characterization of the studied areas in Horto Florestal lead to four questions, namely: 1) Is lhe floristic composition of seed banks from communities of dislinct ages differenl? The floristic composition of seed banks varied among the studied areas, and the floristic similarity increased when community ages were less distinct. 2) Could the studied communities have tree species common to the regional forests, from seedling phase unOI maturity? Different species, present in floristic lists of remains of mesophytic forest in the region, appear in the understorey of the oldest Eucalyptus stands (Areas II and IlI). These species occur in tree and herb layers as well, where their saplings are found. In the youngest Eucalyptus stands, with high Eucalyptus density (I and IV), representation of these species by their regenerants is less evident. The youngest Eucalyptus stands (nine-year old Area I) show predominance of herbs, without any regenerants of tree species in the herb layer. 3) Does understorey vegetation in stands with distinct ages have differential successional group species? A sharp difference was observed in the predominance of successional species groups between distinct age areas. Areas I and IV have pioneer community characteristics, but Area I, the youngest, has a great predominance of weeds in shrub and herb layers. Area IV (39 years old) has some pioneer species in the tree layer and different successional groups in the shrub layer, but the herb layer has lianas and weeds as well. Secondary communities from Areas II and III (both eighty-two years old), in opposition to Areas I and IV, have a greater percentage of individuaIs and species in the SI/ST (early secondary/late secondary) ST (late secondary) and ST/CL (late secondary/climax) categories, indicating that these areas are more ahead in the successionaI processo. 4) Could there be a relationship between seed bank floristic and vegetation floristic? The floristic relationship between seed bank and vegetation showed low similarity values. A fall in floristic similarity between the oIdest communities, as indicated in the Iiterature, was not observed. / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências
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Parceiros do Rio Pardo : um estudo do processo de trabalho na cultura de cebola

Bertero, Jose Flavio 14 July 2018 (has links)
Orientador : Jose Cesar Gnaccarini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-14T03:23:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bertero_JoseFlavio_M.pdf: 6696105 bytes, checksum: 12b5ee9ef46fe4a1becaf8b766060821 (MD5) Previous issue date: 1983 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Composição floristica e estrutura fitossociologica de uma floresta do interior do Estado de São Paulo : reserva estadual de Porto Ferreira

Bertoni, Jose Eduardo de Arruda 30 November 1984 (has links)
Orientador : William Henry Stubblebine / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T03:39:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bertoni_JoseEduardodeArruda_M.pdf: 16697349 bytes, checksum: 77ab85f4201385784f48373f108f4cfc (MD5) Previous issue date: 1984 / Resumo: Estudaram-se a composição florística e a estrutura fitossociológica de uma floresta latifoliada semidecídua do interior do Estado de São Paulo. O local de estudo foi a Reserva Estadual de Porto Ferreira do Instituto Florestal do Estado, que compreende uma área de 611,55 há. O clima é do tipo Cwa, há pouca variação de altitude (540 m a 608 m), mas há variações de solo. A vegetação é composta por cerrado nas áreas de topografias mais elevadas, floresta nas mais baixas e floresta de várzea ao longo do rio Moji Guaçu. As fotografias aéreas da Reserva mostraram variações de textura e tonalidade, que representariam as diversas fisionomias existentes. Por fotointerpretação escolheram-se 4 unidades com fisionomias diferentes na floresta e instalou-se uma amostra em cada uma. O método empregado foi o 'método de quadrantes', amostrando-se 2 árvores por quadrante, segundo duas classes de diâmetro à altura do peito (menor e maior de 10 cm), Foram alocados cerca de 60 pontos de amostragem por área, amostrando-se um total de 1912 indivíduos. Encontraram-se 155 espécies, distribuídas por 116 gêneros em 44 famílias. As famílias mais importantes encontradas foram: Rutaceae, Euphorbiaceae, Leguminosae, Meliaceae e Myrtaceae. As principais espécies foram: Metradorea nigra, Galipea jasminiflora, Actinostemon estrellensis, Diatenopterix sorbifolia, Copaifera langsdorfii, Cariniana estrellensis e Aspidosperma poluneuron... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The floristic composition and structure of a semideciduous broad-leaved forest in the 'planalto' of São Paulo State were studied. The site used was the state reserve of Porto Ferreira (belonging to the 'Instituto Florestal'), with a total area of 611,55 ha. The climate is of type Cwa, there is little variation in altitude (540 to 608 m) but some soil variation occurs. The vegetation is composed of cerrado on the highest areas, forest in lower areas, and ripariam forest along the river. Air photographis of the reserve show variation in texture and tones, representing different types of physiognomy. Four units with different forest physiognomies were chosen using photointerpretation, and a sampling site was set up in each. The point-centred quarter method was used, sampling two trees per quadrant, according to two diameter classes (above and below 10 cm DBH). About 60 sampling points were used in each area, with a total of 1912 individuals sampled. The total number of species was 155, representing 116 genera and 44 families. The most important families were: Rutaceae, Euphorbiaceae, Leguminosae, Meliaceae and Myrtaceae. The most important species were: Metradorea nigra, Galipea jasminiflora, Actinostemon estrellensis, Diatenopterix sorbifolia, Copaifera langsdorfii, Cariniana estrellensis and Aspidosperma poluneuron... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Mestre em Ciências Biológicas

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