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Circunstâncias clínicas no seguimento de crianças nascidas com muito baixo peso e fatores associados à provisão de cuidadosMaria Cavalcante Melo, Ana 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / A elevação da taxa de sobrevida das crianças com muito baixo peso ao nascer
(CMBPN) tem exigido uma maior organização e articulação dos diferentes níveis de
assistência à saúde, identificação dos bebês mais vulneráveis, detecção de circunstâncias
clínicas peculiares pelos profissionais de saúde, e a aplicação de diretrizes que
assegurem a atenção em todas as oportunidades de contato com o sistema de saúde
local. No Nordeste brasileiro, especialmente em Alagoas, onde há maior carência de
bases materiais que servem como indicadores de condição social e elevada taxa de
mortalidade infantil, são necessários estudos para averiguar como os prematuros são
acompanhados após a alta hospitalar, devido ao maior risco de adoecer e morrer neste
grupo de crianças. Os objetivos foram: verificar as práticas e orientações prestadas às
mães na unidade neonatal, os recursos mínimos fornecidos nessa unidade para viabilizar
o seguimento ambulatorial e a frequência de realização de práticas de assistência após a
alta hospitalar, além de identificar os fatores associados a essa assistência. Este é um
estudo descritivo, com componente analítico, realizado com 53 crianças e suas
respectivas mães. As mães foram entrevistadas no domicílio em relação às condições
socioeconômicas e demográficas familiares e quanto à assistência à saúde de suas
crianças. A atenção à saúde foi avaliada com a elaboração de um índice de atenção à
saúde (IAS) utilizando 16 variáveis relacionadas ao perfil da assistência. Um pior IAS
(≤ 7 pontos) foi observado em 17% das CMBPN. Verificou-se uma associação
significante de pior assistência com mães pertencentes a estratos de renda familiar per
capita e de escolaridade mais baixos, com menor número de consultas de pré-natal e
maior número de filhos, que não amamentavam na época da entrevista, e entre as
crianças com um maior tempo de permanência na unidade neonatal. Conclui-se que o
acompanhamento da saúde das CMBPN foi considerado precário, predispondo-as a uma
maior vulnerabilidade e risco de morrer, o que deve ser considerado nas políticas de
saúde públicas atuais. Há a necessidade de uma maior incorporação de conhecimentos
específicos pelos profissionais de saúde voltados para a assistência dessas crianças,
como também ampliar a disponibilidade de recursos para esse fim
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Peso ao nascer e proporcionalidade corpórea aos oito anos de idade, em crianças da Zona da Mata Meridional de PernambucoFerreira Dantas, Henrique January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Introdução: a avaliação do estado nutricional e do crescimento infantil são ações da
prática pediátrica, e o seu melhor conhecimento favorece a adoção de medidas que
permitem corrigir os seus desvios e melhorar as condições de vida da criança e suas
famílias.
Objetivos: no primeiro capítulo, revisar os fatores que interferem no crescimento na
infância, dando ênfase ao problema do baixo peso ao nascer, por sua reconhecida
importância nesse processo. Foram também revisados os principais indicadores
antropométricos usados na avaliação da proporcionalidade corpórea. No segundo
capítulo, verificar a influência do peso ao nascer de crianças nascidas a termo, e de
fatores socioeconômicos e biológicos, sobre o estado nutricional, aos oito anos de
idade, avaliado através da espessura da prega cutânea tricipital.
Método: no capítulo de revisão foram utilizadas informações coletadas a partir de
artigos científicos indexados nos bancos Lilacs, Scielo e Medline, em livros e teses
de pós-graduação. O estudo do artigo original foi realizado a partir de um corte
transversal em uma coorte inicial de 375 crianças, da qual foram estudadas 213,
sendo 86 com baixo peso ao nascimento (BPN) e 127 com peso adequado. Aos oito
anos de idade foram medidas a espessura das pregas cutâneas tricipital e
subescapular e a circunferência do braço, e as mães foram entrevistadas quanto às
condições socioeconômicas e ambientais familiares e tiveram o peso e a altura
medidos. Resultados: a revisão da literatura evidenciou a multicausalidade do crescimento
infantil e os principais indicadores antropométricos utilizados na sua avaliação. No
artigo original observou-se que as crianças com BPN apresentaram médias menores
em todos os indicadores nutricionais estudados, embora essa relação só tenha
apresentado associação estatisticamente limítrofe (p=0,06) em relação à área
muscular do braço. Encontrou-se ainda associação significante da média da
espessura da PCT dos escolares com os fatores socioeconômicos familiares,
representados pela renda familiar, escolaridade materna e posse de alguns bens
domésticos. O mesmo foi observado em relação à ocorrência de hospitalização da
criança, no ano anterior ao estudo, e com o estado nutricional materno, avaliado
através do índice de massa corpórea.
Conclusão: os fatores socioeconômicos eambientais familiares, o índice de massa
corpórea materno e a ocorrência prévia de hospitalização da criança tiveram uma
influência maior no estado nutricional de escolares nascidos a termo, avaliados
através do depósito de gordura subcutânea, do que o peso ao nascer
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