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O conflito israelo-palestino sob a ótica da teoria sistêmica de Niklas Luhmann

Chemeris, Henry Guenis Santos January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:44:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000418628-Texto+Completo-0.pdf: 1668113 bytes, checksum: 9de1d274dd1f2fa7847666f80c14971b (MD5) Previous issue date: 2009 / This study aims to examine the Palestinian-Israeli conflict from the perspective of systemic theory, proposed by Niklas Luhmann. The work will focus on the key aspects that contribute to this phenomenon becomes a autopoietic systemic character, exploring more specifically, the essential elements that constitute the conflict between Palestinians and Israelis, the links with issues of conflict of political and legal nature and factors that illustrate the circular form as the phenomenon operates their disputes. The luhmannian paradigm serve, therefore, as theoretical tool for a reflection of the exploratory nature about the perpetuation of the conflict, assisting in the observation of de elements that give an autopoietic nature of the Arab-Israeli conflict, contributing for the perpetuation of hostilities in Palestine. / O presente trabalho tem por objetivo analisar o conflito Palestina-Israel sob a ótica da teoria sistêmica proposta por Niklas Luhmann. O trabalho irá centrar-se nos principais aspectos que corroboram para que o fenômeno adquira um caráter sistêmico autopoiético, explorando, mais especificamente, os elementos essenciais que constituem a contradição entre palestinos e israelenses, os enlaces do conflito com questões de cunho político e normativo e os fatores que ilustram a formar circular como o fenômeno opera seus litígios. O paradigma luhmanniano servirá, portanto, como instrumental teórico para uma reflexão de natureza exploratória acerca da perpetuação do conflito, auxiliando na observação dos elementos que conferem uma natureza autopoiética à contradição árabe-israelense, fato que favorece a perpetuação das hostilidades na Palestina.
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Diálogo não oficial no conflito israelo-palestino: os desafios do movimento pela paz após o colapso das negociações de Oslo / Unofficial dialogue in the Israeli-Palestinian conflict: the challenges of the peace movement after the collapse of the Oslo negotiations

Bonan, Eliceli Katia 22 November 2017 (has links)
Este trabalho analisa a criação e manutenção dos espaços de diálogo não oficial entre as sociedades israelense e palestina após o fracasso do Processo de Paz de Oslo. Sendo que a atuação da sociedade civil foi considerada fator fundamental para o início das negociações na década de 1990, a pesquisa investiga como a falência das conversas oficiais afetou o movimento pela paz. Em particular, foca nos desafios enfrentados por organizações da sociedade civil - OSCs, que promovem diálogo em vistas à resolução do conflito e nas estratégias que usam para lidar com eles. Os resultados apresentados são produto de uma pesquisa qualitativa, conduzida durante dez semanas em Israel e na Cisjordânia, com oito organizações locais. Os desafios levantados pela pesquisa são: 1) senso de desesperança de que o conflito ainda possa ser resolvido leva a um alcance mínimo de pessoas pelo movimento pela paz; 2) barreiras físicas e psicossociais tornam escassos os espaços compartilhados e os indivíduos mais resistentes ao diálogo; 3) debate sobre antinormalização na sociedade palestina vê diálogo como normalização e ativistas pela paz como \"agentes do inimigo\"; 4) pressão a OSCs e ativistas pela paz em Israel por meio de leis e propostas de leis, desacreditando-os e rotulando-os como \"agentes estrangeiros\", trabalhando por interesses contrários aos do Estado. Diante das dificuldades, conclui-se que o papel do diálogo não oficial é marginal e praticamente irrelevante para a retomada de negociações. No entanto, as estratégias usadas pelas OSCs mostram que o diálogo possui enorme potencial diante do atual impasse político, como espaço derradeiro em que as sociedades podem se encontrar e estabelecer relações de confiança, tolerância e respeito mútuo, primordiais para qualquer processo de paz. / The present study analyzes the creation and maintenance of spaces for unofficial dialogue between Israeli and Palestinian societies after the failure of the Oslo Peace Process. Civil society was considered a key factor in starting negotiations in the 1990s. From that, the research investigates how the crash of official talks affected the peace movement. In particular, it focuses on the challenges faced by civil society organizations - CSOs, promoting dialogue in order to solve the conflict and the strategies they use to deal with them. The findings are the result of a qualitative research conducted over 10 weeks in Israel and the West Bank with eight local organizations. The main challenges pointed by the research are: 1) a sense of hopelessness that the conflict can still be solved leads to a minimum reach of people by the peace movement; 2) physical and psychosocial barriers make shared spaces scarce and individuals more resistant to dialogue; 3) the anti-normalization debate in Palestinian society sees dialogue as normalization and peace activists as \"agents of the enemy\"; 4) pressure on CSOs and peace activists in Israel through laws and bills, delegitimizing them and labeling them as \"foreign agents\", working for interests contrary to the State. In the face of difficulties, it is concluded that the role of unofficial dialogue is marginal and practically irrelevant for the resumption of negotiations. However, the strategies used by the CSOs shows that dialogue has enormous potential in the face of the current political impasse, as the ultimate space in which societies can meet and establish relationships of trust, tolerance and mutual respect, which are paramount to any peace process.
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A ideia de um Estado binacional na Palestina histórica: conceitos, evolução histórica e perspectivas na atualidade / The idea of a binational state in historical Palestine: concepts, historical evolution and perspectives today

Guiral Bassi, Danilo Martins 28 March 2016 (has links)
A presente dissertação de mestrado tem por objetivo traçar uma história da ideia de um Estado binacional para árabes e judeus na Palestina histórica. O estudo busca, após definir as especificidades de um Estado binacional, compreender a circulação da ideia binacional no período anterior à criação do Estado de Israel, em 1948, entre judeus e árabes-palestinos progressistas, dentro do movimento sionista e em organizações de esquerda da Palestina. Em um segundo momento, busca-se entender como o período compreendido entre a criação do Estado de Israel e o processo que levou aos Acordos de Oslo, nos anos 90, ao mesmo tempo silenciou o ideal binacional e criou as bases para seu ressurgimento na virada do século. Por fim, são analisadas, frente ao contexto israelo-palestino na atualidade, as perspectivas do ressurgimento de propostas binacionais, mais nítido entre jornalistas de esquerda, algumas figuras que fizeram ou fazem marginalmente parte da política institucional, intelectuais e acadêmicos adeptos de perspectivas críticas, assim como entre ativistas e movimentos sociais por direitos humanos envolvidos na região. / This Masters thesis aims to trace a history of the idea of a bi-national state for Arabs and Jews in historical Palestine. After laying out the specificities of a binational state, it reconstructs the circulation of the binational idea in the period before the creation of the State of Israel in 1948, among progressive Jews and Palestinian Arabs, in the Zionist movement, and among left-wing organizations in Palestine. In a second step, we we analize how the period between the establishment of the State of Israel and the peace process that led to the Oslo Accords, in the 90s, was marked by silence around the binational ideal while all the same laying the foundations for its revival at the turn of the 21st century. Finally, regarding todays Israeli-Palestinian context, we analyze the prospects of revival of binational proposals, focusing on left-wing journalists, a number of more or less marginal participants in institutional politics, some critical intellectuals and academic supporters, and among activists and social movements for human rights.
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Diálogo não oficial no conflito israelo-palestino: os desafios do movimento pela paz após o colapso das negociações de Oslo / Unofficial dialogue in the Israeli-Palestinian conflict: the challenges of the peace movement after the collapse of the Oslo negotiations

Eliceli Katia Bonan 22 November 2017 (has links)
Este trabalho analisa a criação e manutenção dos espaços de diálogo não oficial entre as sociedades israelense e palestina após o fracasso do Processo de Paz de Oslo. Sendo que a atuação da sociedade civil foi considerada fator fundamental para o início das negociações na década de 1990, a pesquisa investiga como a falência das conversas oficiais afetou o movimento pela paz. Em particular, foca nos desafios enfrentados por organizações da sociedade civil - OSCs, que promovem diálogo em vistas à resolução do conflito e nas estratégias que usam para lidar com eles. Os resultados apresentados são produto de uma pesquisa qualitativa, conduzida durante dez semanas em Israel e na Cisjordânia, com oito organizações locais. Os desafios levantados pela pesquisa são: 1) senso de desesperança de que o conflito ainda possa ser resolvido leva a um alcance mínimo de pessoas pelo movimento pela paz; 2) barreiras físicas e psicossociais tornam escassos os espaços compartilhados e os indivíduos mais resistentes ao diálogo; 3) debate sobre antinormalização na sociedade palestina vê diálogo como normalização e ativistas pela paz como \"agentes do inimigo\"; 4) pressão a OSCs e ativistas pela paz em Israel por meio de leis e propostas de leis, desacreditando-os e rotulando-os como \"agentes estrangeiros\", trabalhando por interesses contrários aos do Estado. Diante das dificuldades, conclui-se que o papel do diálogo não oficial é marginal e praticamente irrelevante para a retomada de negociações. No entanto, as estratégias usadas pelas OSCs mostram que o diálogo possui enorme potencial diante do atual impasse político, como espaço derradeiro em que as sociedades podem se encontrar e estabelecer relações de confiança, tolerância e respeito mútuo, primordiais para qualquer processo de paz. / The present study analyzes the creation and maintenance of spaces for unofficial dialogue between Israeli and Palestinian societies after the failure of the Oslo Peace Process. Civil society was considered a key factor in starting negotiations in the 1990s. From that, the research investigates how the crash of official talks affected the peace movement. In particular, it focuses on the challenges faced by civil society organizations - CSOs, promoting dialogue in order to solve the conflict and the strategies they use to deal with them. The findings are the result of a qualitative research conducted over 10 weeks in Israel and the West Bank with eight local organizations. The main challenges pointed by the research are: 1) a sense of hopelessness that the conflict can still be solved leads to a minimum reach of people by the peace movement; 2) physical and psychosocial barriers make shared spaces scarce and individuals more resistant to dialogue; 3) the anti-normalization debate in Palestinian society sees dialogue as normalization and peace activists as \"agents of the enemy\"; 4) pressure on CSOs and peace activists in Israel through laws and bills, delegitimizing them and labeling them as \"foreign agents\", working for interests contrary to the State. In the face of difficulties, it is concluded that the role of unofficial dialogue is marginal and practically irrelevant for the resumption of negotiations. However, the strategies used by the CSOs shows that dialogue has enormous potential in the face of the current political impasse, as the ultimate space in which societies can meet and establish relationships of trust, tolerance and mutual respect, which are paramount to any peace process.
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A ideia de um Estado binacional na Palestina histórica: conceitos, evolução histórica e perspectivas na atualidade / The idea of a binational state in historical Palestine: concepts, historical evolution and perspectives today

Danilo Martins Guiral Bassi 28 March 2016 (has links)
A presente dissertação de mestrado tem por objetivo traçar uma história da ideia de um Estado binacional para árabes e judeus na Palestina histórica. O estudo busca, após definir as especificidades de um Estado binacional, compreender a circulação da ideia binacional no período anterior à criação do Estado de Israel, em 1948, entre judeus e árabes-palestinos progressistas, dentro do movimento sionista e em organizações de esquerda da Palestina. Em um segundo momento, busca-se entender como o período compreendido entre a criação do Estado de Israel e o processo que levou aos Acordos de Oslo, nos anos 90, ao mesmo tempo silenciou o ideal binacional e criou as bases para seu ressurgimento na virada do século. Por fim, são analisadas, frente ao contexto israelo-palestino na atualidade, as perspectivas do ressurgimento de propostas binacionais, mais nítido entre jornalistas de esquerda, algumas figuras que fizeram ou fazem marginalmente parte da política institucional, intelectuais e acadêmicos adeptos de perspectivas críticas, assim como entre ativistas e movimentos sociais por direitos humanos envolvidos na região. / This Masters thesis aims to trace a history of the idea of a bi-national state for Arabs and Jews in historical Palestine. After laying out the specificities of a binational state, it reconstructs the circulation of the binational idea in the period before the creation of the State of Israel in 1948, among progressive Jews and Palestinian Arabs, in the Zionist movement, and among left-wing organizations in Palestine. In a second step, we we analize how the period between the establishment of the State of Israel and the peace process that led to the Oslo Accords, in the 90s, was marked by silence around the binational ideal while all the same laying the foundations for its revival at the turn of the 21st century. Finally, regarding todays Israeli-Palestinian context, we analyze the prospects of revival of binational proposals, focusing on left-wing journalists, a number of more or less marginal participants in institutional politics, some critical intellectuals and academic supporters, and among activists and social movements for human rights.
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O conflito israelo-palestino sob a ?tica da teoria sist?mica de Niklas Luhmann

Chemeris, Henry Guenis Santos 03 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:46:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 418628.pdf: 1668113 bytes, checksum: 9de1d274dd1f2fa7847666f80c14971b (MD5) Previous issue date: 2009-08-03 / O presente trabalho tem por objetivo analisar o conflito Palestina-Israel sob a ?tica da teoria sist?mica proposta por Niklas Luhmann. O trabalho ir? centrar-se nos principais aspectos que corroboram para que o fen?meno adquira um car?ter sist?mico autopoi?tico, explorando, mais especificamente, os elementos essenciais que constituem a contradi??o entre palestinos e israelenses, os enlaces do conflito com quest?es de cunho pol?tico e normativo e os fatores que ilustram a formar circular como o fen?meno opera seus lit?gios. O paradigma luhmanniano servir?, portanto, como instrumental te?rico para uma reflex?o de natureza explorat?ria acerca da perpetua??o do conflito, auxiliando na observa??o dos elementos que conferem uma natureza autopoi?tica ? contradi??o ?rabe-israelense, fato que favorece a perpetua??o das hostilidades na Palestina.

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