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Uma crítica à realidade e a Deus Um estudo exegético em Jó 24,1-12 / A Critic of Reality and God: A Exegetical Study of Job 24,1-12Calonga, Tania Aparecida da Silva 27 February 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-02-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The Book of Job belongs to the wisdom literature of Israel. Its content represents a great debate among the wise of the era. Those involved in this debate were members of an educated class who knew how to read and write.
Wisdom was highly valued and understood as prudent orientation for life. The text 24,1-12 belongs to the poetic section of the book. The poem was written in the first half of the fifth century A.C., in the post-exilic period during the
Persian domination. This Empire brought profound changes to the life of the people in Judah. In spice of the apparent tolerance in the part of the government, very effective methods were created to reach their goals. Behind a
strong bureaucratic, fiscal and military apparatus they controlled and guaranteed order and the payment of tributes. The temple became na intermediary between the Empire and the people. The economy and society were structured in accordance with the regime imposed by the Persians.
Economic and administrative policy favored the enrichment of the dominant class, and consequently the systematic impoverishment of the peasants. The priests were the leaders of the people, and the theology of retribution was
strengthened considerably during this period. Nonetheless, the justice of God expressed by the theology of retribution faced the problem of evil and the suffering of the just. Personal experience and the observation of reality
generated a movement of resistance to the theology of retribution. In chapter 24, 1-12, Job contemplates a society divided between oppressors and oppressed. He challenges the function of society by showing its weaknesses and contradictions. His intention in the text is to show, via reflections on reality, why he does not agree with the affirmations of the wise that defend the theology of
retribution. He does so by demonstrating the infallible punishment of the impious rich, and reflecting on the suffering of the poor as an indication of punishment.(AU) / O livro de Jó pertence à literatura sapiencial de Israel. Seu
conteúdo é um grande debate entre sábios. Estes formavam um segmento educado da população: sabiam ler e escrever. A sabedoria era demasiadamente valorizada e concebida como orientação prudente para a vida. O texto 24,1-12
de Jó pertence à parte poética do livro. O poema foi escrito na primeira metade do século V a.C., no período do pós exílio, durante a dominação dos persas. Este império trouxe profundas modificações para a vida do povo em Judá. Apesar da aparente tolerância por parte de seus governantes, eles criaram métodos muito eficazes para alcançar seus objetivos de controle sobre os povos submetidos. Através de um forte aparelho burocrático, fiscal e militar controlavam e
garantiam a ordem e o pagamento de tributos. O templo tornou-se o intermediário entre o império e o povo. A economia e a sociedade se estruturaram conforme o regime imposto pelos persas. Essa política econômica e administrativa favorecia o enriquecimento dos setores dominantes, e
conseqüentemente o empobrecimento cada vez maior dos camponeses. Os sacerdotes eram os líderes do povo e a teologia da retribuição se fortaleceu muito nessa época. No entanto, a justiça de Deus explicada pela teologia da
retribuição deparava-se com o problema do mal e do sofrimento do justo. É a partir da experiência e da observação da realidade que se origina um movimento de resistência à teologia da retribuição. No capítulo 24,1-12, Jó se
lança numa contemplação sobre a sociedade dividida entre opressores e oprimidos. Desmonta o funcionamento da sociedade mostrando suas rupturas e conflitos graves. Sua intenção nesse texto é mostrar através da realidade,
porque não concorda com as afirmações dos sábios que defendem a teologia da retribuição, sobre o castigo infalível para os ímpios ricos e sobre o sofrimento do pobre como indicação de castigo.(AU)
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Ouvir e amar a Javé: Dt 6,4-9 : um caminho para a cultura de pazCeolin, Nelvi Jorge January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / The dissertation To hear and to love Iahweh: Dt 6,4-9, a way towards a culture of peace is an exegetic biblical-pastoral study of the pericope of Deuteronomy 6,4-9, which is called Shemá Israel, which is the challenge faced by Israel of listening and accepting Iahweh as the only God in response to His love and fidelity. His attitude should be of loving Him with all his heart, with all his soul and with all his strength and to inculcate into the children these teachings. Such demonstration of love towards Iahweh and not towards other gods, leads Israel to organize a society based not in violence or social classes, but determined by fraternal structures. In our times, the recuperation of these actions express values such as solidarity, cooperation and fraternity that have been abandoned throughout history, causing situations of violence. The Kings Hezekiah and Josiah, in the VIII and VII centuries B. C., favored reforms aiming at uniting Israel around the unique God, the unique people, the unique land, an unique sanctuary and a unique Law, to keep the nation strong and united. During that period they found in the Temple the Book of the Law that was used as the basis for those reforms. This book is part of the present Deuteronomy in which the Shemá Israel works as a set of values such as solidarity, fraternity, and justice that helps to build up actions towards peace. In our days, in the middle of conflicts and dehumanization, the Shemá is presented as an alternative way to recognize the signs already existent in our society, that focus on the construction of a culture of peace. It points towards a social change in the perspective of a communitarian solidarism, having the Jesus complement in the commandment to love your neighbor as yourself, becoming a fundament for attitudes that consolidate traditions of peace. / A dissertação Ouvir e amar a Javé: Dt 6,4-9, um caminho para a cultura de paz é um estudo exegético bíblico-pastoral da perícope de Deuteronômio 6,4-9, que é denominado de Shemá Israel, sendo Israel desafiado a ouvir e a reconhecer Javé como único Deus em resposta de amor e fidelidade. A atitude de Israel deveria ser de amá-lo com todo o coração, com toda a alma e com toda a força e inculcar aos filhos estes ensinamentos. Esta demonstração do amor evidenciado unicamente por Javé, e não por outros deuses, leva Israel a formar uma sociedade em que a organização não se apóia na violência, nem se estratifica em classes sociais, mas é determinada por estruturas fraternas. Atualmente, o resgate destas ações expressa valores como a solidariedade, a cooperação e a fraternidade que foram minimizados no decorrer da história, ocasionando situações de violência. Os reis Ezequias e Josias, no séc VIII e VII a. E. C., promoveram reformas religiosas e políticas com o objetivo de unir Israel em torno de um só Deus, um só povo, uma só terra, um só santuário e uma só lei, a fim de manter a nação forte e coesa. Neste período, foi encontrado, no Templo, o livro da Lei que serviu como base para estas reformas. Este livro compõe o Dt atual, em que o Shemá Israel é agregador de valores como a solidariedade, a fraternidade e a justiça que impulsionam ações de paz. Na contemporaneidade, em meio aos conflitos e desumanizações, o Shemá é apresentado como um caminho alternativo, possibilitando reconhecer sinais existentes na sociedade, que enfoca a formação de uma cultura de paz. O Shemá aponta para uma mudança social na perspectiva do comunitarismo solidário, onde o complemento de Jesus Cristo em amarás o teu próximo como a ti mesmo (Mc 12,31), é fundamento de atitudes que consolidam tradições de paz.
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VARIAÇÕES SOBRE A VIDA APÓS A MORTE: Desenvolvimentos de uma Crença no Judaísmo do Segundo Templo / Variations on the Life after the Death: Developments of a Belief in the Judaism of Second Temple. Masters Program DissertationSoares, Elizangela Aparecida 17 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Since very ancient times, human imagination is surrounded by the expectation about what happens to a human being after death. This is why a great number of religious systems have searched to provide an answer about
what a person may expect after his or her death. Sometimes this answer reflects situations lived in the quotidian, so that expectations of justice, rest
and happiness are, among others, at center of hope of existence after life in the world as we have it.
But as ideas, beliefs, and ages are always diverse, we have chosen the Jewish field of imagetic to accompany elaborations and developments of its notions about life after death. In this way, we intend to observe some subtleties that permeate the appearance of this belief in the Judaism of Second the Temple and how it and its it and its reformulations canned answer to certain aspirations of those had appealed to its suggestions, what we are going do bringing to this field also believes of other seople/cultures with which Israel maintained contact during some periods of its history. Doing this, we presuppose an interchange of religious-cultural elements which, considered at
the light of proper expectations, may have ropitiated to Second Temple Judaism a wide range of concepts and options not available in the former
period. / A expectativa sobre o que acontece a uma pessoa após sua morte circunda a imaginação humana desde tempos muito antigos. Por este motivo, não poucos sistemas religiosos buscaram e ainda buscam dar uma resposta sobre
o que uma pessoa pode esperar para além de sua morte. Esta resposta por vezes reflete as situações vivenciadas no cotidiano, de modo que expectativas de justiça, descanso e felicidade, entre outras, estão no centro da esperança
de existência depois da vida no mundo como o temos.
Mas como idéias, crenças e épocas são sempre diversas, escolhemos o campo imagético judaico para acompanhar suas elaborações e desenvolvimentos das suas noções de vida após a morte. Desta maneira, tencionamos observar
algumas sutilezas que permeiam o aparecimento desta crença no Judaísmo do Segundo Templo e de que modo ela e suas reformulações responderam a certos anseios dos que recorreram às suas sugestões, o que fazemos trazendo
para este campo também as crenças de outros povos/culturas com os quais Israel manteve contado ao longo de alguns períodos de sua história. Ao
procedermos assim, estamos pressupondo uma troca de elementos religioso-culturais que, relidos à luz de expectativas próprias, tenham propiciado ao
Judaísmo do Segundo Templo uma gama de conceitos e opções que não estava disponível na época mais antiga.
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A política externa brasileira e a questão Palestina: análise da imprensa e da diplomacia no período de 1945- 1951Gonzaga, André Luís [UNESP] 22 October 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008-10-22Bitstream added on 2014-06-13T20:54:51Z : No. of bitstreams: 1
gonzaga_al_me_assis.pdf: 537910 bytes, checksum: 343b07aa6ca5fadfcdcc65ab009403e8 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo da pesquisa foi analisar a participação do Brasil na questão da partilha da Palestina, no âmbito da ONU, pela perspectiva dos jornais O Estado de S. Paulo e Correio da Manhã, apoiado em fontes conservadas no Arquivo Histórico do Itamaraty e no CPDOC, abrangendo o período de 1945-1951. A política externa brasileira buscava aumentar a representatividade do Brasil na nova ordem geopolítica formada após a Segunda Grande Guerra. Por isso, apoiava as propostas norte-americanas nas Nações Unidas. Inclusive o voto brasileiro a favor da partilha da Palestina, na ONU, foi entendido como resultado do alinhamento aos EUA. Os jornais O Estado de S. Paulo e Correio da Manhã deram atenção especial para a questão Palestina. Enquanto que o jornal paulista demonstrava apreço pela posição israelense, uma vez que havia sido decidido de maneira democrática pela ONU a criação do novo Estado, o jornal carioca mostrava-se solidário, mas de maneira tímida, aos palestinos. Com relação às ações da diplomacia brasileira na ONU, o jornal O Estado de São Paulo expressou sua crítica em relação ao desempenho da delegação brasileira. Afirmava que os diplomatas responsáveis por traduzir os anseios e opiniões dos brasileiros na organização internacional estavam mais preocupados com êxitos particulares. O Correio da Manhã observava a questão de outro ângulo. Defendia a diplomacia brasileira e o chefe da delegação do Brasil na ONU, Oswaldo Aranha, oferecendo ao leitor outra interpretação acerca do passado e do presente do principal representante brasileiro nas Nações Unidas. Após a criação do Estado de Israel as relações entre árabes e judeus retrocederam. As guerras, os conflitos diplomáticos e a fragilidade dos... / The objective of this research was to analyze the participation of Brazil on the issue of Palestine partition the according to UNO terms. This observation was made through O Estado de São Paulo and Correio da Manhã newspapers´ overview based on sources of Itamaraty Historical Files and the CPDOC (Contemporary Brazilian History Research and Documentation Centre) from 1945 to 1951. Brazilian international policy was trying to raise its proportional representation in the new geopolitics established after the Second World War. For this reason, Brazil was supporting US proposals in the UN. Brazilian vote in favor of Palestine partition in UNO was understood as a result of the alignment to the USA O Estado de São Paulo and Correio da Manhã newspapers focused upon the Palestine question. While O Estado de São Paulo made a favor statement about Israel’s position, understanding that a democratic decision was taken by UNO about the creation of a new state; Correio da Manhã showed to be solidarity for the Palestinians. Regarding Brazil’s diplomacy actions in the UNO, O Estado de São Paulo newspaper expressed its criticism about the development of Brazilian delegation. It reported that the diplomats responsible for the expression of Brazil’s opinions and positions in the international organization were more concerned with personal achievements. O Correio da Manhã was observing the issue from a different point of view. It was in defense of Brazil´s diplomacy and the headleader of Brazilian delegation in the UNO, Oswaldo Aranha, offering to its readers another interpretation on the past and present actions of its most important representative in the UN. After the creation of the Israeli state, the relationships between... (Complete abstract click electronic access below)
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A política externa brasileira e a questão Palestina : análise da imprensa e da diplomacia no período de 1945- 1951 /Gonzaga, André Luís. January 2008 (has links)
Orientador: Clodoaldo Bueno / Banca: Tullo Vigevani / Banca: Ivan Esperança Rocha / Resumo: O objetivo da pesquisa foi analisar a participação do Brasil na questão da partilha da Palestina, no âmbito da ONU, pela perspectiva dos jornais O Estado de S. Paulo e Correio da Manhã, apoiado em fontes conservadas no Arquivo Histórico do Itamaraty e no CPDOC, abrangendo o período de 1945-1951. A política externa brasileira buscava aumentar a representatividade do Brasil na nova ordem geopolítica formada após a Segunda Grande Guerra. Por isso, apoiava as propostas norte-americanas nas Nações Unidas. Inclusive o voto brasileiro a favor da partilha da Palestina, na ONU, foi entendido como resultado do alinhamento aos EUA. Os jornais O Estado de S. Paulo e Correio da Manhã deram atenção especial para a questão Palestina. Enquanto que o jornal paulista demonstrava apreço pela posição israelense, uma vez que havia sido decidido de maneira democrática pela ONU a criação do novo Estado, o jornal carioca mostrava-se solidário, mas de maneira tímida, aos palestinos. Com relação às ações da diplomacia brasileira na ONU, o jornal O Estado de São Paulo expressou sua crítica em relação ao desempenho da delegação brasileira. Afirmava que os diplomatas responsáveis por traduzir os anseios e opiniões dos brasileiros na organização internacional estavam mais preocupados com êxitos particulares. O Correio da Manhã observava a questão de outro ângulo. Defendia a diplomacia brasileira e o chefe da delegação do Brasil na ONU, Oswaldo Aranha, oferecendo ao leitor outra interpretação acerca do passado e do presente do principal representante brasileiro nas Nações Unidas. Após a criação do Estado de Israel as relações entre árabes e judeus retrocederam. As guerras, os conflitos diplomáticos e a fragilidade dos ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective of this research was to analyze the participation of Brazil on the issue of Palestine partition the according to UNO terms. This observation was made through O Estado de São Paulo and Correio da Manhã newspapers' overview based on sources of Itamaraty Historical Files and the CPDOC (Contemporary Brazilian History Research and Documentation Centre) from 1945 to 1951. Brazilian international policy was trying to raise its proportional representation in the new geopolitics established after the Second World War. For this reason, Brazil was supporting US proposals in the UN. Brazilian vote in favor of Palestine partition in UNO was understood as a result of the alignment to the USA O Estado de São Paulo and Correio da Manhã newspapers focused upon the Palestine question. While O Estado de São Paulo made a favor statement about Israel's position, understanding that a democratic decision was taken by UNO about the creation of a new state; Correio da Manhã showed to be solidarity for the Palestinians. Regarding Brazil's diplomacy actions in the UNO, O Estado de São Paulo newspaper expressed its criticism about the development of Brazilian delegation. It reported that the diplomats responsible for the expression of Brazil's opinions and positions in the international organization were more concerned with personal achievements. O Correio da Manhã was observing the issue from a different point of view. It was in defense of Brazil's diplomacy and the headleader of Brazilian delegation in the UNO, Oswaldo Aranha, offering to its readers another interpretation on the past and present actions of its most important representative in the UN. After the creation of the Israeli state, the relationships between... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Judaização da Palestina ocupada : colonização, desapropriação e deslocamento em Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza entre 1967 e 2013 /Huberman, Bruno. January 2014 (has links)
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser / Banca: Paulo José dos Reis Pereira / Banca: Arlene Elizabeth Clemesha / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: A presente dissertação pretende fazer uma investigação a respeito do fenômeno chamado de judaização da Palestina: qual é o seu propósito, políticas, meios, instrumentos, técnicas, racionalidade, objetivos e interesses, e medir o seu impacto sobre a questão Israel-Palestina e a vida das pessoas que residem nos Territórios Palestinos Ocupados -palestinos e colonos judeus. Desta forma, serão historicamente e analiticamente examinadas as principais manifestações deste fenômeno, como o desenvolvimento da política de assentamentos judeus nos territórios palestinos e os instrumentos legais e burocráticos de controle social da população palestina entre 1967 e 2013. Pretende-se identificar a racionalidade da burocracia colonial israelense. O problema central da presente investigação reside na contraposição dos argumentos oficiais das autoridades israelenses à respeito da presença judaica nos TPO e do impasse político com os palestinos, trancados nos paradigmas da segurança e do conflito, com o espectro proposto da judaização da Palestina, que trata da colonização, desapropriação, deslocamento voluntário e involuntário e controle social de um grupo étnico social dominante e estrangeiro sobre outro subjugado e indígena. Pretendo sustentar que a narrativa da judaização - em oposição à narrativa hegemônica sionista - é a mais apropriada para compreender alguns aspectos centrais da relação entre judeus e palestinos naquela terra, como a fragmentação espacial da Cisjordânia, o isolamento da Faixa de Gaza, os silenciosos despejos em Jerusalém Oriental e a manutenção do status quo. As autoridades israelenses conseguiram, por meio do projeto de judaização, despolitizar a questão Israel-Palestina, transformando-a em uma discussão econômica, humanitária e de segurança / Abstract: This dissertation aims at investigating a phenomena called Judaization of Palestine: its purpose, politics, means, instruments, techniques, reasoning, objectives and interests and measure its impact on Israel-Palestine matter and lives of people living in Occupied Palestinian Territories (OPT) - palestinians and jewish settlers. In that manner, the main manifestations of this phenomenon will be historically and analitically examined, such as the development of the Jewish settlements in Palestinian territories and the legal and burocratical instruments of social control over the Palestinian population between 1967 and 2013. The central problem of this investigation is focused on the oficial arguments of the israeli authorities about the Jewish presence in the OPT and the political impasse with the palestinians, linked to the paradigm of security and conflict in opposition to the Judaization of Palestine spectrum, which is about colonization, dispossession, volunteer and involunteer desplacement and social control of a foreigner dominant social ethnical group above other indigenous and subdued one. I intend to support the judaization narrative - in opposition to the zionist hegemonic narrative - as the most appropriate to understand some of the central aspects of the dispute between israelis and palestinians over that land, as the spatial fragmentation of Cisjordani, the Gaza Strip isolation, the silent displacement occuring in East Jerusalem and the maintenance of status quo. From this we can reach the relevance and justification for the elaboration of this dissertation / Mestre
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Judaização da Palestina ocupada: colonização, desapropriação e deslocamento em Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza entre 1967 e 2013Huberman, Bruno [UNESP] January 2014 (has links) (PDF)
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000787115.pdf: 744263 bytes, checksum: d60fa09f6436348a2896c7b611f76b6d (MD5) / A presente dissertação pretende fazer uma investigação a respeito do fenômeno chamado de judaização da Palestina: qual é o seu propósito, políticas, meios, instrumentos, técnicas, racionalidade, objetivos e interesses, e medir o seu impacto sobre a questão Israel-Palestina e a vida das pessoas que residem nos Territórios Palestinos Ocupados —palestinos e colonos judeus. Desta forma, serão historicamente e analiticamente examinadas as principais manifestações deste fenômeno, como o desenvolvimento da política de assentamentos judeus nos territórios palestinos e os instrumentos legais e burocráticos de controle social da população palestina entre 1967 e 2013. Pretende-se identificar a racionalidade da burocracia colonial israelense. O problema central da presente investigação reside na contraposição dos argumentos oficiais das autoridades israelenses à respeito da presença judaica nos TPO e do impasse político com os palestinos, trancados nos paradigmas da segurança e do conflito, com o espectro proposto da judaização da Palestina, que trata da colonização, desapropriação, deslocamento voluntário e involuntário e controle social de um grupo étnico social dominante e estrangeiro sobre outro subjugado e indígena. Pretendo sustentar que a narrativa da judaização — em oposição à narrativa hegemônica sionista — é a mais apropriada para compreender alguns aspectos centrais da relação entre judeus e palestinos naquela terra, como a fragmentação espacial da Cisjordânia, o isolamento da Faixa de Gaza, os silenciosos despejos em Jerusalém Oriental e a manutenção do status quo. As autoridades israelenses conseguiram, por meio do projeto de judaização, despolitizar a questão Israel-Palestina, transformando-a em uma discussão econômica, humanitária e de segurança / This dissertation aims at investigating a phenomena called Judaization of Palestine: its purpose, politics, means, instruments, techniques, reasoning, objectives and interests and measure its impact on Israel-Palestine matter and lives of people living in Occupied Palestinian Territories (OPT) — palestinians and jewish settlers. In that manner, the main manifestations of this phenomenon will be historically and analitically examined, such as the development of the Jewish settlements in Palestinian territories and the legal and burocratical instruments of social control over the Palestinian population between 1967 and 2013. The central problem of this investigation is focused on the oficial arguments of the israeli authorities about the Jewish presence in the OPT and the political impasse with the palestinians, linked to the paradigm of security and conflict in opposition to the Judaization of Palestine spectrum, which is about colonization, dispossession, volunteer and involunteer desplacement and social control of a foreigner dominant social ethnical group above other indigenous and subdued one. I intend to support the judaization narrative — in opposition to the zionist hegemonic narrative — as the most appropriate to understand some of the central aspects of the dispute between israelis and palestinians over that land, as the spatial fragmentation of Cisjordani, the Gaza Strip isolation, the silent displacement occuring in East Jerusalem and the maintenance of status quo. From this we can reach the relevance and justification for the elaboration of this dissertation
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O conflito israelo-palestino sob a ótica da teoria sistêmica de Niklas LuhmannChemeris, Henry Guenis Santos January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / This study aims to examine the Palestinian-Israeli conflict from the perspective of systemic theory, proposed by Niklas Luhmann. The work will focus on the key aspects that contribute to this phenomenon becomes a autopoietic systemic character, exploring more specifically, the essential elements that constitute the conflict between Palestinians and Israelis, the links with issues of conflict of political and legal nature and factors that illustrate the circular form as the phenomenon operates their disputes. The luhmannian paradigm serve, therefore, as theoretical tool for a reflection of the exploratory nature about the perpetuation of the conflict, assisting in the observation of de elements that give an autopoietic nature of the Arab-Israeli conflict, contributing for the perpetuation of hostilities in Palestine. / O presente trabalho tem por objetivo analisar o conflito Palestina-Israel sob a ótica da teoria sistêmica proposta por Niklas Luhmann. O trabalho irá centrar-se nos principais aspectos que corroboram para que o fenômeno adquira um caráter sistêmico autopoiético, explorando, mais especificamente, os elementos essenciais que constituem a contradição entre palestinos e israelenses, os enlaces do conflito com questões de cunho político e normativo e os fatores que ilustram a formar circular como o fenômeno opera seus litígios. O paradigma luhmanniano servirá, portanto, como instrumental teórico para uma reflexão de natureza exploratória acerca da perpetuação do conflito, auxiliando na observação dos elementos que conferem uma natureza autopoiética à contradição árabe-israelense, fato que favorece a perpetuação das hostilidades na Palestina.
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Judaização da Palestina ocupada: colonização, desapropriação e deslocamento em Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Faixa de Gaza entre 1967 e 2013Huberman, Bruno 26 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation aims at investigating a phenomena called Judaization of Palestine: its
purpose, politics, means, instruments, techniques, reasoning, objectives and interests and
measure its impact on Israel-Palestine matter and lives of people living in Occupied
Palestinian Territories (OPT) palestinians and jewish settlers. In that manner, the main
manifestations of this phenomenon will be historically and analitically examined, such as the
development of the Jewish settlements in Palestinian territories and the legal and burocratical
instruments of social control over the Palestinian population between 1967 and 2013. The
central problem of this investigation is focused on the oficial arguments of the israeli
authorities about the Jewish presence in the OPT and the political impasse with the
palestinians, linked to the paradigm of security and conflict in opposition to the Judaization of
Palestine spectrum, which is about colonization, dispossession, volunteer and involunteer
desplacement and social control of a foreigner dominant social ethnical group above other
indigenous and subdued one. I intend to support the judaization narrative in opposition to
the zionist hegemonic narrative as the most appropriate to understand some of the central
aspects of the dispute between israelis and palestinians over that land, as the spatial
fragmentation of Cisjordani, the Gaza Strip isolation, the silent displacement occuring in East
Jerusalem and the maintenance of status quo. From this we can reach the relevance and
justification for the elaboration of this dissertation / A presente dissertação pretende fazer uma investigação a respeito do fenômeno chamado de
judaização da Palestina: qual é o seu propósito, políticas, meios, instrumentos, técnicas,
racionalidade, objetivos e interesses, e medir o seu impacto sobre a questão Israel-Palestina e
a vida das pessoas que residem nos Territórios Palestinos Ocupados palestinos e colonos
judeus. Desta forma, serão historicamente e analiticamente examinadas as principais
manifestações deste fenômeno, como o desenvolvimento da política de assentamentos judeus
nos territórios palestinos e os instrumentos legais e burocráticos de controle social da
população palestina entre 1967 e 2013. Pretende-se identificar a racionalidade da burocracia
colonial israelense. O problema central da presente investigação reside na contraposição dos
argumentos oficiais das autoridades israelenses à respeito da presença judaica nos TPO e do
impasse político com os palestinos, trancados nos paradigmas da segurança e do conflito, com
o espectro proposto da judaização da Palestina, que trata da colonização, desapropriação,
deslocamento voluntário e involuntário e controle social de um grupo étnico social dominante
e estrangeiro sobre outro subjugado e indígena. Pretendo sustentar que a narrativa da
judaização em oposição à narrativa hegemônica sionista é a mais apropriada para
compreender alguns aspectos centrais da relação entre judeus e palestinos naquela terra, como
a fragmentação espacial da Cisjordânia, o isolamento da Faixa de Gaza, os silenciosos
despejos em Jerusalém Oriental e a manutenção do status quo. As autoridades israelenses
conseguiram, por meio do projeto de judaização, despolitizar a questão Israel-Palestina,
transformando-a em uma discussão econômica, humanitária e de segurança
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