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O que a morte não destruiu daquele que partiu: a construção de significados no processo de luto materno / What death has not destroyed of the departed: the construction of meaning in the process of motherly mournPandolfi, Aghata 29 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-29 / This is a qualitative study based on the attachment theory and dual mourning model
aiming to observe and understand the construction of meanings experienced in the
mourning of 16 mothers aged between 35 and 70 years old who lost their children
due to several causes. The tool used to investigate was a semistructured interview
with a duration of about one hour and a half. The period from the death to the
interview date ranges between one to seventeen years. After analysis of the
interviews, categories were set and the following aspects were found: circumstances
of the loss and funeral rituals; family dynamics; expectations applied on the child and
social assistance required by the mothers after the loss. We could observe that some
variables helped and others made the mourn elaboration more difficult. Analysis of
results indicates that experience of losing someone dear such as a child, in addition
to being extremely painful, is a transforming experience which may bring growth and
positive changes to the mourning person and to her relation with the world. All
mothers changed the way they see life, the way they evaluated other people and
experienced spiritual growth. As for the meaning of death, most of them could
accept that was nothing they could have done to avoid the death of their children / A presente pesquisa é um estudo qualitativo à luz da teoria do apego e do modelo
dual de luto, cujo objetivo é observar e compreender a construção de significados
vivenciados no processo de luto de 16 mães com idades variadas entre 35 a 70
anos, que perderam filhos e/ou filhas por causas diversas. O instrumento de
investigação utilizado foi uma entrevista semiestrutura, com tempo previsto de uma
hora e meia. O período compreendido desde a morte até o dia da entrevista variou
entre um e ou dezessete anos. Após realizar a análise de conteúdo das entrevistas,
definiu-se as categorias. A construção dos significados relacionou-se com os
seguintes fatores: circunstâncias da perda e os rituais fúnebres; dinâmica familiar;
expectativas depositadas no filho e recursos de apoio social procurados pelas mães.
Entre esse fatores observaram-se os facilitadores e os dificultadores da elaboração
do luto. A análise dos resultados indica que a experiência de perda de um ente
querido como um filho e/ou uma filha, ainda que extremamente dolorosa, é uma
vivência transformadora que pode trazer crescimento e mudanças positivas para o
enlutado e sua relação com o mundo. Todas as mães mudaram a maneira de
encarar a vida, a maneira de avaliar o outro e cresceram espiritualmente. Em
relação ao significado de morte, a maioria consegue compreender a situação,
aceitando que nada poderiam ter feito para evitar a morte de seus filhos
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A construção de significados atribuídos à morte de um ente querido e o processo de lutoMazorra, Luciana 15 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present qualitative study aimed at to investigate the meaning-making of the grief
process in adulthood, based on the Dual Process Model and Attachment Theory.
Three case studies were carried out with women, between the ages of twenty five to
fifty one years old, bereaved due to the death of loved ones in a period of time
ranging from eleven months to one year and ten months before their participation in
this research. The research data also includes the materials generated by semidirected
interviews, the Original Romance Test (RO) and History of my Loss Test
(HP). The central meanings found here were: I don t understand what happened; I´m
responsible for the death; Someone is responsible for the death; The deceased is
responsible for the death; I m not responsible for the death; God was responsible for
the death; The death was God s punishment; I took the deceased place; The deceased
deceived me and left me; I don t have emotional resources to survive to the loss; I
must not feel anger; I grew up with the loss; I m strong; I don t know who I am; I
want to live; I want to die; I was born after the loss; Having loved the deceased is
comforting; The world is caring and trustworthy; The world is not caring and
trustworthy; Death was humiliating; God forgave me. Related to these meanings
were sense-making of the loss, identity change, transformation concerning the
relationship with the deceased and the world and benefit finding, related to feelings,
wishes and psychic mechanisms. The meaning construction was related to some
factors: family dynamics; personality and attachment style; circumstances of death;
kind of relationship with the deceased and social support. Among these factors, those
that facilitate or jeopardize the meaning-making process were identified. The
meanings reflect the grief process and being aware of them leads to the
understanding of grief manifestations (feelings, behaviors, symptoms) and coping,
and are related to elaboration processes or grief complication / O presente estudo qualitativo teve como objetivo investigar a construção de
significado no processo de luto na idade adulta, à luz do Modelo Dual do Luto e da
Teoria do Apego. Foram realizados três estudos de caso com mulheres, de vinte e
cinco a cinquenta e um anos, enlutadas pela morte de um ou mais entes queridos,
ocorrida entre onze meses até um ano e dez meses antes de sua participação na
pesquisa. Como instrumento de investigação, utilizamos entrevistas semidirigidas, o
Romance Original (RO) e História de Minha Perda (HP). Os significados centrais
encontrados foram: Não entendo o que aconteceu; Sou responsável pela morte;
Outra pessoa é responsável pela morte; O falecido é responsável por sua morte; Não
sou responsável pela morte; Deus é responsável pela morte; A morte foi um castigo
de Deus; Ocupo o lugar do falecido; O falecido me enganou e abandonou; Não
tenho recursos emocionais para sobreviver à perda; Não posso sentir raiva; Cresci
com a perda; Sou forte; Não sei quem sou; Quero viver; Quero morrer; Nasci após a
perda; Ter demonstrado o amor ao falecido é confortador; O mundo é cuidador e
confiável; O mundo não é cuidador e confiável; A morte foi humilhante; Deus me
perdoou. Estavam relacionados à busca de sentido para a perda, transformação da
identidade e da relação com o falecido e com o mundo, e encontro de benefícios e
associados a sentimentos, desejos e mecanismos psíquicos. A construção dos
significados estava relacionada a determinados fatores: dinâmica familiar,
personalidade e estilo de apego, circunstâncias da morte, relação com o falecido e
rede de suporte. Entre esses fatores, apontaram-se os facilitadores e dificultadores
da construção de significado. Os significados refletem o processo do luto e seu
conhecimento possibilita a compreensão das manifestações (sentimentos,
comportamentos e sintomas) e modo de enfrentamento do luto, e estão associados a
processos elaborativos ou à complicação do luto
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