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Luto materno e o vínculo com o filho substituto

Sanches, Vânia de Mello Catelan 25 May 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vania de Mello Catelan Sanches.pdf: 647855 bytes, checksum: 4c073204daadb13162c52d342bce17bf (MD5) Previous issue date: 2012-05-25 / This work sought the understanding of maternal grief and the aspects that could bring complications to this process. It was considered the nature of the link that would structure between the mother and the replacement child, or rather, the son who was born to soften the pain for the loss of another son and the methodology used was the case study. John Bowlby´s Attachment Theory explains the process of making and breaking of affection bonds, as well as the characteristics of these links. The way each person constructs his/her internal working model, based on the kind of attachment that was developed in early childhood under the influence of the caregivers, determines the way each one will face the difficulties that life brings. The study led to the understanding that mothers with ambivalent and insecure attachments would be more likely to seek a new pregnancy to relieve the pain of loss. The link with the replacement child might be imbued image and influence of the dead child, causing, in some cases, damage to the child's identity / Este trabalho buscou o entendimento do luto materno e os aspectos que possibilitariam complicações nesse processo. A partir dele considerou-se a natureza do vínculo que poderia se formar entre a mãe e o filho substituto, ou melhor, o filho que nasceu para amenizar a dor pela perda do outro, tendo como metodologia o estudo de caso. O referencial teórico apoiou-se na Teoria do Apego de John Bowlby, que esclarece a formação e o rompimento dos vínculos afetivos, assim como as características destes vínculos. A maneira como cada pessoa constrói seu modelo operativo, baseado no tipo de apego que desenvolveu na primeira infância, sob a influência dos cuidadores, determinará o modo de enfrentamento das dificuldades que a vida trará. O estudo possibilitou a compreensão de que mães com apegos inseguros ambivalentes estariam mais propensas a buscar uma nova gravidez para aliviar a dor da perda. O vínculo com o filho substituto pode estar impregnado pela imagem e influência do filho morto, causando, em alguns casos, danos à constituição da identidade deste filho
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O luto materno em narrativas de vida e de morte: uma abordagem sociolÃgico-discursiva da perda / The maternal fight in narratives of life and death: a sociological-discursive approach to loss

Gezenira Rodrigues da Silva 20 November 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente tese à fruto do trabalho de pesquisas com narrativas de vida de mÃes que passaram pela experiÃncia do luto, provocado pela morte violenta do filho. Este estudo, de natureza pluridisciplinar, busca estabelecer um diÃlogo entre diferentes Ãreas das ciÃncias humanas, tais como: a linguÃstica, a sociologia e a psicologia, em torno da anÃlise do objeto: discurso do luto. De um lado, sÃo convocadas bases linguÃsticas e discursivas, atravÃs das quais sÃo postas à luz a capacidade dos enunciados em expressarem de forma linguisticamente particular o discurso da dor e do luto. Do outro, sublinham-se as ancoragens sociolÃgicas e psicolÃgicas, que pÃem em evidÃncia o contexto e as relaÃÃes sociais mediante a morte. Nosso objetivo geral foi caracterizar o discurso do luto materno, a partir de narrativas de mÃes que relatam a perda inesperada e violenta de um filho e suas consequÃncias. Nosso questionamento central foi o de como o discurso do luto materno particulariza-se em relaÃÃo aos demais textos narrativos autobiogrÃficos, ao levarmos em contas os aspectos afetivo-sociais e narrativo-discursivos. Servimo-nos de diferentes concepÃÃes teÃrico-metodolÃgicas como ferramentas de anÃlise. Adotamos uma pesquisa de carÃter explicativo, interpretativo, qualitativo, etnossociolÃgico, guiada pelo mÃtodo autobiogrÃfico, com dados coletados atravÃs da tÃcnica da entrevista narrativa. Utilizamos em nossas anÃlises dois blocos de categorias: caracterizaÃÃo sÃcio-afetiva, com categorias criadas a partir da interpretaÃÃo do corpus e dos estudos de Bowlby (1997); e caracterizaÃÃo narrativo-discursiva, com categorias baseadas principalmente nos estudos de Maia-Vasconcelos (2003; 2005) e de Labov (1972; 1997). Nosso estudo mostrou que narrativas de vida de mÃes, cujos filhos foram vÃtimas de homicÃdio, apresentam especificaÃÃes no que diz respeito à sequencialidade, à temporalidade, ao uso de princÃpios de estruturaÃÃo e à elaboraÃÃo semÃntico-discursiva. Percebemos que estes fatores sÃo resultantes do teor emocional e afetivo, que compÃem o tema deste tipo de discurso. Discursos narrativos autobiogrÃficos com a temÃtica voltada para o luto, provocado pela morte violenta de um filho, apresentam caracterÃsticas que o diferenciam dos demais gÃneros narrativos autobiogrÃficos, principalmente, no que diz respeito ao posicionamento do sujeito e à estruturaÃÃo do discurso em si. AlÃm disso, concluÃmos que as narrativas estudadas refletem um discurso coletivo de mÃes que expressam a dor pela perda de um filho. Hà uma interligaÃÃo da narrativa do luto individual com as demais narrativas advindas de contextos e vivÃncias semelhantes.
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O que a morte não destruiu daquele que partiu: a construção de significados no processo de luto materno / What death has not destroyed of the departed: the construction of meaning in the process of motherly mourn

Pandolfi, Aghata 29 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aghata Pandolfi.pdf: 811406 bytes, checksum: d4dc94c07e7754dbafe011a9d48ac3ab (MD5) Previous issue date: 2012-11-29 / This is a qualitative study based on the attachment theory and dual mourning model aiming to observe and understand the construction of meanings experienced in the mourning of 16 mothers aged between 35 and 70 years old who lost their children due to several causes. The tool used to investigate was a semistructured interview with a duration of about one hour and a half. The period from the death to the interview date ranges between one to seventeen years. After analysis of the interviews, categories were set and the following aspects were found: circumstances of the loss and funeral rituals; family dynamics; expectations applied on the child and social assistance required by the mothers after the loss. We could observe that some variables helped and others made the mourn elaboration more difficult. Analysis of results indicates that experience of losing someone dear such as a child, in addition to being extremely painful, is a transforming experience which may bring growth and positive changes to the mourning person and to her relation with the world. All mothers changed the way they see life, the way they evaluated other people and experienced spiritual growth. As for the meaning of death, most of them could accept that was nothing they could have done to avoid the death of their children / A presente pesquisa é um estudo qualitativo à luz da teoria do apego e do modelo dual de luto, cujo objetivo é observar e compreender a construção de significados vivenciados no processo de luto de 16 mães com idades variadas entre 35 a 70 anos, que perderam filhos e/ou filhas por causas diversas. O instrumento de investigação utilizado foi uma entrevista semiestrutura, com tempo previsto de uma hora e meia. O período compreendido desde a morte até o dia da entrevista variou entre um e ou dezessete anos. Após realizar a análise de conteúdo das entrevistas, definiu-se as categorias. A construção dos significados relacionou-se com os seguintes fatores: circunstâncias da perda e os rituais fúnebres; dinâmica familiar; expectativas depositadas no filho e recursos de apoio social procurados pelas mães. Entre esse fatores observaram-se os facilitadores e os dificultadores da elaboração do luto. A análise dos resultados indica que a experiência de perda de um ente querido como um filho e/ou uma filha, ainda que extremamente dolorosa, é uma vivência transformadora que pode trazer crescimento e mudanças positivas para o enlutado e sua relação com o mundo. Todas as mães mudaram a maneira de encarar a vida, a maneira de avaliar o outro e cresceram espiritualmente. Em relação ao significado de morte, a maioria consegue compreender a situação, aceitando que nada poderiam ter feito para evitar a morte de seus filhos
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Maternidade e relação mãe-bebê no contexto do luto materno

Silva, Priscila Nassif da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-07-10T14:41:57Z No. of bitstreams: 1 Priscila Nassif da Silva.pdf: 877431 bytes, checksum: 2e187b6f20ed2dbf73423d5ff3e0a022 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-10T14:41:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscila Nassif da Silva.pdf: 877431 bytes, checksum: 2e187b6f20ed2dbf73423d5ff3e0a022 (MD5) Previous issue date: 2012-01-31 / Nenhuma / Esta Dissertação de Mestrado aborda a maternidade e a relação mãe-bebê no contexto do luto materno. Compõe-se de dois artigos, um teórico e um empírico. O artigo teórico é uma revisão sistemática da literatura sobre luto materno e filho subsequente e, para sua realização, foi efetuada uma busca nas bases de dados nacionais Scielo, Lilacs e BVS-Psi com as palavras-chave luto materno, mãe enlutada e mãe e luto. Realizou-se, também, uma busca nas bases de dados internacionais Scopus, ScienceDirect e Pubmed, com as palavras-chave grieving mother, bereaved mother e mourning mother, compreendendo o período de 2000 a 2012. Do total de 1953 encontrados, apenas 17 preencheram os critérios de inclusão. Os resultados indicam que a relação com o filho subsequente é mais abordada em estudos internacionais do que em estudos nacionais. Além disso, o número de estudos internacionais que abordaram a gravidez após a perda é maior do que aqueles que investigaram a relação com o filho após o nascimento. O estudo empírico teve como objetivo investigar de que forma a mãe vivencia a nova maternidade após a perda de um filho e compreender como essa vivência pode repercutir na relação com o novo bebê na primeira metade do primeiro ano de vida do mesmo. As participantes foram quatro mulheres adultas, com idades entre 20 e 38 anos. Eram mães de recém-nascidos de até seis meses de idade, com histórico de perda anterior de um filho, independente da idade e do tempo decorrido da perda. Foram utilizados como instrumentos o Instrumento de Avaliação da Perturbação de Luto Prolongado (PG-13), entrevistas semi-estruturadas sobre o luto materno, e sobre a experiência da maternidade atual e a relação com o novo bebê, além da observação da interação mãe-bebê. Cada caso foi analisado individualmente, buscando-se as suas particularidades, e depois comparado aos demais, a fim de investigar as convergências e divergências entre eles. Os resultados apontam que embora as mães ainda estejam apresentando indícios de luto, três delas parecem estar constituindo vínculo adequado com seus filhos subsequentes. Apenas uma das participantes parece apresentar bastante dificuldade de vinculação com a filha. / This Master ́s Dissertation discusses motherhood and mother-infant relationship in the context of maternal grief. It consists of two papers, one theoretical and one empirical. The theoretical paper is a systematic review of the literature on maternal and child bereavement and subsequent to its execution, a search was conducted in national databases Scielo, Lilacs and BVS-Psi with keywords grieving mother, bereaved mother and mother and mourning. Was performed also a search in international databases Scopus, ScienceDirect and PubMed with the keywords Grieving mother, bereaved mother and mourning mother, comprising the period from 2000 to 2012. Of the total of 1953 found only 17 met the inclusion criteria. The results indicate that the relationship with his son addressed in subsequent studies is more international than in national studies. Furthermore, the number of international studies that addressed the pregnancy after loss is greater than those who investigated the relationship with the child after birth.The empirical study aimed at investigating how the mother experiences the new maternity after the loss of a child and understand how this experience may influence the relationship with the new baby in the first half of the first year of life the same. The participants were four adult women, aged between 20 and 38 years. They were mothers of newborns up to six months of age, with a history of previous loss of a child, regardless of age and elapsed time of loss. Were used as instruments of the Assessment Instrument Prolonged Grief Disorder (PG-13), semi-structured interviews about the grieving mother, and about the experience of motherhood and current relationship with the new baby, and the observation of mother-infant interaction. Each case was analyzed individually, seeking their particularities, and then compared to the others in order to investigate the similarities and differences between them. The results indicate that although mothers are still showing signs of mourning, three of them seem to constitute adequate link with subsequent children. Only one of participants seems to have enough trouble linking with his daughter.
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Processos afetivo-semióticos na integração da perda de um filho por morte violenta à identidade pessoal materna

Silva, Márcio Santana da 24 July 2014 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2017-01-20T15:20:50Z No. of bitstreams: 1 tese de Marcio Santana da Silva.pdf: 14516799 bytes, checksum: 7a269cc207741c949b4f201da7ec1baf (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2017-01-20T15:22:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tese de Marcio Santana da Silva.pdf: 14516799 bytes, checksum: 7a269cc207741c949b4f201da7ec1baf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-20T15:22:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese de Marcio Santana da Silva.pdf: 14516799 bytes, checksum: 7a269cc207741c949b4f201da7ec1baf (MD5) / CAPES, FAPESB / Este estudo teve como objetivo principal compreender os processos afetivo-semióticos através dos quais mães que perderam filhos por motivos de morte violenta (homicídio) integram tal evento traumático ao senso de self, enfatizando-se os processos de emergência e mediação semiótica, bem como a organização semiótica das experiências afetivas. A fundamentação teórica do presente estudo é constituída por conceitos da psicologia cultural de orientação semiótica, bem como pela teoria do self dialógico. Da psicologia semiótico-cultural, os principais construtos teóricos articulados neste estudo foram: signos (tipos e funcionamento em processos psicológicos), sínteses pessoais, sistemas semióticos pessoais, mediação semiótica, condições de emergência semiótica e organização semiótica da experiência afetiva. Este estudo de caso descritivo e de cunho predominantemente instrumental foi desenvolvido no bairro de Plataforma, área integrante do Subúrbio Ferroviário de Salvador, Bahia, e é integrado por dois casos: o da participante Rebeca (41 anos de idade), que havia tido três filhos jovens assassinados quando de sua participação neste estudo e o outro, da participante Helena (52 anos de idade), com dois filhos jovens vítimas de homicídio à época de sua participação no estudo - a primeira participante apresentou uma integração minimamente satisfatória das perdas traumáticas ao seu senso de self, o que não ocorreu no caso de Helena. Os dados foram coletados através de uma entrevista narrativa, seguida de entrevistas semi-estruturadas e, ao fim, uma entrevista conversacional com cada participante separadamente. A análise de dados seguiu, em termos gerais, um modelo categorial baseado em episódios caracterizados como eventos ambivalentes; ademais, a análise priorizou os conteúdos compartilhados pelas participantes, embora a forma de construção de tais conteúdos tenha sido eventualmente considerada nas análises, sendo cada caso analisado separadamente. Dentre os achados, aqueles relacionados à integração pessoal da perda podem ser assim sumarizados: sínteses afetivo-semióticas pessoais (como a posição de eu pessoa forte, por exemplo), oriundas de problemáticas envolvendo elementos centrais da experiência de luto, foram fundamentadas em elementos da história de vida da mãe enlutada interconectados com elementos da história pessoal do filho falecido; nesse sentido, o foco da mãe enlutada recaiu sobre elementos das histórias de vida (sua e do filho) que haviam promovida a trajetória a qual resultaria, por fim, na morte do filho. Além disso, mesmo quando satisfatórias e funcionais (a partir da avaliação da própria participante), tais síntese foram caracterizadas como construções afetivo-semióticas complexas e integradas por elementos mantenedores de ambivalência, a partir de um catalisador semiótico internamente ambivalente. Com relação ao caso de não integração da perda ao senso de self, destacou-se uma série de mecanismos envolvendo tentativas de circunvenção do direcionamento social rígido das experiências afetivas de pesar e luto, dentre os quais pode-se destacar: compressão semiótica da experiência afetiva, através da contextualização de signos afetivamente relevantes e de funcionamento automático; reorganização do campo afetivo através da valoração dos afetos experienciados; e, por fim, condição errática de emergência semiótica mediada por signos fortes. Em ambos os casos, destacou-se uma ênfase pessoal intensificada na organização semiótica das experiências afetivas em relação com o rígido direcionamento social de tal organização. This case study aimed at understanding how bereaved mothers who have lost young children to homicide integrate such traumatic losses to their sense of self through affective-semiotic processes. Semiotic construction and mediation as well as semiotic organization of affective experiences are main general processes which were emphasized in this study, whose theoretical framework is that of a cultural psychology os semiotic orientation as well as the dialogical self theory. The main theoretical constructs from semiotic cultural psychology which were contextualized in this study are: signs (types and their functioning in psychological processes); personal syntheses; personal semiotic systems; conditions of semiotic emergence and semiotic mediation; and semiotic organization of affective experiences. The present descriptive case study of predominantly instrumental interest was developed in Plataforma area, in Subúrbio Ferroviário de Salvador, Bahia, Brazil, being composed by two single cases: Rebeca’s (41 years old) and Helena (52 years old). Rebeca had lost three young adult male children when she participated in the study and she presented a minimally satisfactory integration of the losses to her sense of self; Helena, who had lost two young adult children (a son and a daughter) at the time of her participation in the study, did not presented such a subjective integration as Rebeca did, still facing difficulties in constructing personally integrated meanings regarding her losses (mainly related to her deceased daughter). The data collecting procedures included a narrative interview, followed by semistructured interview and, finally, a conversational interview, being the participants interviewed individually. Data analysis followed a categorical model, focusing in episodes characterized as ambivalent situations; furthermore, the analysis also focused on the contents shared by the participants, being the form through which such contents emerged occasionally taken into consideration during the process of data analysis. Among the main findings related to Rebeca’s case, the following ones stood out: personal affective-semiotic syntheses (such as I-as-strong person), which originated from issues related to central elements of the grieving experience, wered founded upon elements of the bereaved mother’s personal trajectory intertwined with elements of the deceased sons’ personal trajectories; in this sense, the bereaved mother focused on personal life trajectories (hers and her sons’ in relation to social others) which had promoted the sons’ trajectories that ultimately led to their deaths. Besides, even when the personal syntheses were considered functional and satisfactory by the participant, such syntheses were characterized as manifold affective-semiotic constructions which were made up by ambivalence-laden elements. In such cases, the very semiotic catalyzer element was considered ambivalence-filled as well. As for Helena’s case, in which no relevant integration of the losses was presented, a series of semiotic mechanisms which involved attempts to circumvent the strict social direction of her affective experience was explored, of which the following stood out: semiotic-mediated constriction of the affective experience, through the contextualization of signs which were affectively relevant (i.e. to which the participant was affectively sensitive) and of automatic functioning; reorganization of the affective experience through valuation of the affective field; and erratic condition of semiotic emergence through contextulization of strong signs. In both cases, it was identified an intensified personal emphasis on the personal semiotic counter-organization of the affective experience in opposition to the strict social direction towards it.
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Experi?ncias maternas de perda de um filho com c?ncer infantil: uma compreens?o fenomenol?gico-existencial

Silva, Patricia Karla de Souza e 05 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:39:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PatriciaKSS_DISSERT.pdf: 1686523 bytes, checksum: 63ec5ac255a8bb762bb5a691027f86e6 (MD5) Previous issue date: 2013-04-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Death due to childhood cancer reflects an early outcome of life, which can cause a strong repercussion in the mother s existence - figure to whom the greatest part of responsibilities during the child s illness is commonly allocated. The aim of this study is to understand the experience of mothers who have lost a kid as a consequence of childhood cancer, approaching the personal senses of this fact. Following a qualitative research design, with an exploratory and comprehensive approach, the study used the narrative method, which was obtained from a semi-structured interview, as the data generation procedure. The research counted on the participation of three adult mothers who had lost their kids because of childhood cancer, after - at least - a six-month period of oncologic treatment. The proposal of analysis follows the parameters of the phenomenological method and the data are based on Martin Heidegger s existential analytic. The results were structured into three thematic axes: previous History, child illness and its repercussions; The network of support and care; Loss and after loss: facing and signifying. It was possible to comprehend that the emergence of cancer in childhood promotes, since the diagnosis, a disruption of everyday meanings, accentuating the fragile condition of human life. In this specific circumstance of childhood illness, all the participants restricted their possibilities of being-in-the-world, dedicating exclusively to the practice of maternity. Concerning their relationship with their children in treatment, the narratives unveiled, in a convergent manner, the existence of care in a substitutive mode. In the network of support - primarily constituted by family, the health team and the support institutions - the relations were marked by proximity and detachment movements. With the child s death, mothers began to live a way of being-with the absent child , ensuring the continuity of the relationship with the dead infant. From the results exposed above, we can understand the motherly mourn as a singular experience in constant resignification, in which the subjective time overlaps the cronological time. The increment of anguish, resulting from the mother s confrontation to the question of finitude, mobilizes a process of change in their way of being-in-the-world, promoting an openness to new possibilities in their lives. Singular attention to the mother, during the process of illness and child loss, turns out to be fundamental / A morte em decorr?ncia de c?ncer infantil reflete um desfecho precoce da vida, evento este que pode provocar forte repercuss?o na exist?ncia da m?e, figura a qual, comumente, ? atribu?da a maior parte das responsabilidades durante o adoecimento do filho. Esse estudo tem por objetivo compreender a experi?ncia de m?es que perderam um filho em decorr?ncia de c?ncer infantil, aproximando-se dos sentidos pessoais desta viv?ncia. Seguindo os moldes de um delineamento qualitativo, com enfoque explorat?rio e compreensivo, utilizou-se como procedimento de constru??o dos dados o m?todo da narrativa , obtida a partir de entrevista semiestruturada. A pesquisa contou com a participa??o de tr?s m?es adultas que perderam seus filhos por c?ncer infantil, ap?s um per?odo m?nimo de seis meses de tratamento oncol?gico. A proposta de an?lise segue os par?metros do m?todo fenomenol?gico e a compreens?o dos dados ? fundamentada na anal?tica existencial de Martin Heidegger. Os resultados foram estruturados em tr?s eixos tem?ticos: Hist?ria pr?via, adoecimento infantil e suas repercuss?es; A rede de apoio e o cuidado; A perda e o depois: enfrentamento e significa??o. Foi poss?vel compreender que o surgimento do c?ncer na inf?ncia promove, desde o diagn?stico, uma ruptura dos significados cotidianos, evidenciando a fr?gil condi??o da vida humana. Nesta circunst?ncia espec?fica de adoecimento infantil, todas as participantes restringiram suas possibilidades de ser-no-mundo, dedicando-se exclusivamente ao exerc?cio da maternidade. Na rela??o com os filhos em situa??o de tratamento, as narrativas desvelaram, de maneira convergente, a exist?ncia de um cuidado no modo substitutivo. No ?mbito da rede de suporte, constitu?da primordialmente pela fam?lia, equipe de sa?de e institui??es de apoio, as rela??es foram marcadas por movimentos de proximidade e distanciamento. Com a morte do filho, as m?es passam a vivenciar uma forma de ser-com o filho ausente , garantindo a continuidade da rela??o com o filho morto. Tomando-se os resultados expostos acima, pode-se compreender o luto materno como uma experi?ncia singular em constante ressignifica??o, na qual o tempo subjetivo sobrep?e-se ao tempo cronol?gico. O incremento da ang?stia, decorrente do confronto da m?e com a quest?o da finitude, mobiliza um processo de mudan?a em seu modo de ser-no-mundo, promovendo a abertura de novas possibilidades em sua vida. Uma aten??o singular ? m?e, durante o processo de adoecimento e perda do filho, revela-se, portanto, primordial

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