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Terapia cognitiva construtivista e epistemologiaAmorim, Matheus Caiano Simões 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / Esta pesquisa aborda o tema do arcabouço conceitual da Terapia Construtivista, e mais especificamente, de suas afiliações epistemológicas. A importância deste trabalho é baseada no fato de que o Construtivismo enquanto enfoque terapêutico é recente e inovador, e sua produção teórica têm crescido significativamente, mas suas posições epistemológicas permanecem obscuras e com poucos estudos sistematizados. Assim, torna-se uma necessidade o entendimento filosófico mais consistente e claro sobre tais posições, auxiliando os profissionais adeptos desta corrente em psicoterapia a tornar sua prática mais respaldada e consistente. O objetivo deste trabalho é estabelecer as posições epistemológicas assumidas explícita ou implicitamente pelos principais autores da Terapia Cognitiva Construtivista e esclarecer quais as diferenças nos pressupostos epistemológicos assumidos por estes autores. Para atingir esses objetivos foram determinados em pesquisa histórica e teórica os principais autores construtivistas. Com base nas fontes primárias dos autores em questão, foi realizada uma análise lógica das posições estabelecidas para determinar o nível de consistência de suas obras em relação à determinada teoria epistemológica declarada como base, assim como a possível existência de um núcleo básico de crenças compartilhado entre eles. O enfoque construtivista nas Terapias Cognitivas constituiu-se num marco da revolução em psicoterapia. Tal abordagem psicoterápica deve seu nome à concepção acerca dos processos de obtenção do conhecimento como sendo primariamente afetivos; assim como uma concepção acerca do ser humano como ativo, e não passivo, na construção dos significados na experiência vivida, de modo que esta concepção impõe uma série de mudanças e especificidades na prática psicoterápica. A psicoterapia construtivista apresenta importantes diferenças em suas bases epistemológicas, de maneira que os pressupostos que dizem respeito à relação observador/observado, sujeito/objeto, à noção de realidade, conhecimento e verdade, enfim, aos aspectos da interação entre organismo e ambiente apresentam grandes variações. Sendo assim, o construtivismo compartilha uma instância epistemológica comum, e mesmo havendo diferenças perceptíveis entre as várias terapias sistêmicas, elas concordam em considerar o conhecimento como um processo de construção, em vez de uma representação direta da realidade. Considerando que o conhecimento do mundo externo é ativamente construído pelo sujeito observador num dado contexto social, a ideia de que existe um conhecimento totalmente verdadeiro acerca da realidade desaparece. Dessa forma, a formulação de que a realidade pode ser interpretada de várias maneiras é partilhada por muitos construtivistas. Os
terapeutas construtivistas, então, rejeitam os pressupostos do objetivismo tradicional de forma que uma psicoterapia construtivista não acredita na existência de apenas uma avaliação da realidade e que nenhum nível de conhecimento possa ser, em última análise, validado por qualquer autoridade absoluta. / This research addresses the issue of the conceptual framework of Constructivist Therapy, and more specifically, its epistemological affiliations. The importance of this work is based on the fact that constructivism as a therapeutic approach is new and innovative, and their theoretical production has grown significantly, but their epistemological positions remain unclear and few systematic studies. Thus, it becomes a necessity as consistent and clear position on such philosophical understanding, helping the supporters of this current in psychotherapy professionals make their most supported and consistent practice. The objective of this work is to establish the explicitly or implicitly assumed epistemological positions by the main authors of Constructivist Cognitive Therapy and clarify the differences in the epistemological assumptions made by these authors. To achieve these goals were determined in historical and theoretical research leading constructivist authors. Based on the primary sources of the authors in question, a logical analysis of the positions set out to determine the level of consistency of their works in relation to certain declared epistemological theory as a basis was provided as well as the possible existence of a basic core beliefs shared between them. The constructivist approach in Cognitive Therapies constituted a landmark revolution in psychotherapy. This psychotherapeutic approach owes its name to the conception of the processes of obtaining knowledge as being primarily affective, as well as a conception of the human being as active, not passive, in the construction of meanings in lived experience, so that this conception imposes a series of changes and specificities in psychotherapeutic practice. The constructivist psychotherapy presents important differences in their epistemological foundations, so that the assumptions concerning the relative observer/observed, subject/object, to the notion of reality, knowledge and truth, in short, the aspects of the interaction between organism and environment present major variations. Thus, constructivism shares a common epistemological instance, and even with noticeable differences between the various systemic therapies, they agree to consider knowledge as a process of construction, rather than a direct representation of reality. Whereas knowledge of the external world is actively constructed by observing subject in a given social context, the idea that there is a totally true knowledge about reality disappears. Thus, the formulation of that reality can be interpreted in many ways is shared by many constructivists. Constructivist therapists then reject the assumptions of traditional objectivism so that constructivist
psychotherapy does not believe in the existence of only one measure of reality and that no level of knowledge can be ultimately validated by any absolute authority.
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