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Epidemiologia do consumo de medicamentos e eventos adversos no município de Fortaleza-CE

Arrais, Paulo Sérgio Dourado January 2004 (has links)
p. 1-227 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-07T18:43:19Z No. of bitstreams: 1 22222222.pdf: 778754 bytes, checksum: 53d03dd0a157ce57669aae29f133683b (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-13T13:45:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 22222222.pdf: 778754 bytes, checksum: 53d03dd0a157ce57669aae29f133683b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-13T13:45:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 22222222.pdf: 778754 bytes, checksum: 53d03dd0a157ce57669aae29f133683b (MD5) Previous issue date: 2004 / O presente trabalho tem como objetivo, por um lado, conhecer os padrões de consumo de medicamentos e eventos adversos a medicamentos na população de Fortaleza, objetivando especificamente, estimar a prevalência e descrever o perfil de consumo de medicamentos nos 15 dias anteriores à entrevista, identificar os fatores determinantes deste consumo, avaliar a qualidade terapêutica dos medicamentos consumidos, a prevalência de eventos adversos a medicamentos, suas características e conduta adotada pelos indivíduos, e avaliar aspectos da prática médica e da dispensação de medicamentos. Trata-se de um estudo descritivo, tipo transversal de base populacional, realizado no período de outubro/02 a janeiro/03. A amostra para o estudo foi calculada em função do número de domicílios de Fortaleza, de forma a garantir a representatividade da área territorial em que a pesquisa foi realizada. A pesquisa foi realizada em 9 regiões administrativas de Fortaleza, envolvendo um total de 27 bairros, 54 setores censitários e 331 domicílios. Todas as pessoas de cada domicílio foram entrevistadas por meio de questionário estruturado por estudantes do curso de farmácia da UFC. No total foram entrevistadas 1.366 pessoas, onde 479 (49,7%) afirmaram ter consumido algum medicamento nos últimos 15 dias. Identificou-se como fatores determinantes desse consumo a renda familiar mensal maior que três salários mínimos, o sexo feminino, a idade igual ou maior que 50 anos, a presença de doenças crônicas, a cobertura por plano de saúde e a realização de consultas médicas nos últimos três meses. A média do consumo foi de 1,9 medicamento por pessoa (faixa: 1-12 medicamentos); 20,0% consumiram três ou mais medicamentos. Dos 1.258 itens de medicamentos consumidos, 72,3% eram monofármacos, 63,5% de valor terapêutico comprovado, 56,7% considerados medicamentos essenciais; 71,0% foram prescritos por médicos. Os medicamentos de venda livre foram os mais utilizados sem indicação médica, principalmente por conta própria ou por indicação de parentes, amigos ou vizinhos, e era a categoria com maior número de produtos de valor terapêutico questionável, o que representa risco para a saúde do indivíduo e desperdício de recursos financeiros. Os medicamentos mais usados foram: analgésicos (18,5%), vitaminas, minerais e tônicos (8,5%), antibacterianos para uso sistêmico (5,5%), antiinflamatório/anti-reumático (5,4%) e agentes de ação no sistema renina-angiotensina (4,8%). Os seis fármacos mais utilizados foram: paracetamol, dipirona, ácido acetilsalicílico, ácido ascórbico, diclofenaco e captopril (22,2%). Os principais motivos do consumo foram: dor de cabeça (11,8%) e hipertensão (11,3%). Eventos Adversos a Medicamentos (EAM) foram reportados por 9,2% das pessoas que consumiram medicamentos. A prevalência de EAM foi maior entre as pessoas do sexo feminino, as com idade entre 50 e 64 anos, os polimedicados, os doentes crônicos e os que referiram pior estado de saúde; 31,0% dos medicamentos eram combinações a doses fixas. Os medicamentos mais envolvidos foram: antibacterianos para uso sistêmico (9,9%), analgésicos (8,6%), hormônios sexuais e moduladores do sistema genital (7,4%), antiasmáticos (6,2%) e antiinflamatório/antireumáticos (6,2%). Os efeitos mais freqüentes foram: tontura (11,1%), dor no estômago (10,1%), sonolência (9,1%), cefaléia (6,1%) e naúseas (6,1%). Apenas 28,6% das pessoas procuraram orientação médica. A maioria dos eventos retratam situações esperadas de caráter leve e transitório, alguns passíveis de serem evitados através da orientação ao paciente. O consumo de bebidas alcoólicas foi identificado como possível fator de risco para o aparecimento de eventos adversos. O estudo também sugere que existem deficiências no atendimento médico e farmacêutico, principalmente ao que diz respeito a obtenção de informações sobre história anterior de alergia a medicamento e uso de outros tratamentos medicamentosos, e prestação de informação/orientação sobre reações adversas e interações medicamentosas, o que pode comprometer a adesão do paciente ao tratamento, assim como pode favorecer o aparecimento de eventos adversos. / Salvador
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Consumo de medicamentos benzodiazepínicos no Brasil - 1970 a 1985: estudo comparativo de tendências / Consumption of benzodiazepines drugs in Brazil - 1970-1985: a comparative study of trends

Tancredi, Francisco Bernardini 22 September 1986 (has links)
Um aspecto marcante do mercado brasileiro de medicamentos benzodiazepínicos é o largo emprego das associações medicamentosas de venda livre conhecidas genericamente como \"antidistônicos\". Sua composição só difere daquela dos ansiolíticos e hipnóticos de venda controlada pelo acréscimo de pequenas doses anticolinárgico e/ou antiespasmódico; as razões da ausência de controle sobre suas vendas são essencialmente não-médicas. Assim, quando se discute o consumo de benzodiazepínicos no Brasil, deve-se fazer distinçã entre os ansiolíticos e hipnóticos de venda livre ou controlada. No período de 1970 a 1985 a tendência do consumo de benzodiazepinas no mercado brasileiro - medida através do número de doses médias diárias consumidas por 1000 habitantes de 15 ou mais anos de idade apresentou três fases. Entre 1970 e 1976 observou-se um crescimento da ordem de 22 por cento ao ano, devido, em sua maior parte, aos antidistônicos que cresceram a uma taxa média anual de 54 por cento . Entre 1976 e 1980 estas taxas de crescimento continuaram sendo positivas, mas seus valores cairam significativamente (4,4 por cento e 4,7 por cento respectivamente). A partir de 1980, inverte-se a tendência; até 1984 observaram-se taxas negativas (-2 por cento e -3,6 por cento , respectivamente). Popularizados a partir do fim da década de 60, os antidistônicos representam, hoje em dia, 47 por cento do consumo de todas as benzodiazepinas. Entre 1970 e 1985 o consumo de ansiolíticos variou de 4,1 a 7,9 DMD/1000hab/dia; o consumo de hipnóticos variou 1,7 a 2,1 DMD/10000hab/dia e o de antidistônicos de 1,5 a 9,7 DMD/1000hab/dia. Nesse período as preferências têm recaído sobre os derivados benzodiazepínicos que hoje em dia representam 97 por cento do consumo de tranquilizantes menores. Os baixos valores do consumo de hipnóticos devem-se, em grande parte, ao fato de, o fenobarbital, largamente empregado como hipnótico no Brasil, estar classificado no grupo de medicamentos anticonvulsivantes; o consumo dos demais barbitúricos é insignificante. Utilizando como parâmetro da expansão dos serviços de assistência a evolução do consumo de alguns grupos de medicamentos cujo emprego se faz sempre sob supervisão médica, verificamos que o crescimento do consumo de benzodiazepinas, entre 1970 e 1980, foi maior do que aquele que poderia ser esperado se eles acompanhassem as tendências gerais do setor saúde. As maiores restrições impostas, a partir de 1984, à prescrição de tranquilizantes menores resultou numa redução do consumo de benzodiazepinas controladas e um concomitante aumento das vendas de antidistônicos. No período de 1980 a 1983 todo o mercado brasileiro de medicamentos esteve retraído coincidindo com o período de recessão econômica. A retomada do crescimento de vendas começou a ocorrer a partir de 1984 na maioria dos grupos estudados. Não é possível concluir se a persistência da queda do consumo de benzodiazepinas foi primariamente devida às mudanças da legislaçio sanitária ou se ela indica uma tendência à redução mais definitiva do largo emprego dessas drogas. / One of the distinctive features in the brazilian market of benzodiazepines is the large use of hidden-psychotropics sold over-the counter (generally known as \"antidistonics\"). The only difference they have as related to the controlled preparations of benzodiazepines are the small doseS of anticholinergic agents; there are nonmedical reasons to explain why \"antidistonics\" have their use not controlled. Therefore, to discuss the consumption of benzodiazepines in Brazil, one should make a distinction between \"free\" and \"controlled\" minor tranquilizers. Between 1970 and 1985 the trends in the consumption of benzodiazepines in Brazil - as measured through the \"medium daily dosis\" per 1000 persons over 15 years - showed three phases. Between 1970 and 1976 a 22 per cent annual increase, greatly due to the \"antidistonics\" which increased at a 54 per cent annul rate. Between 1976 and 1980 those rates were still positives, but significantly smaller (4.4 per cent and 4.7 per cent ) As from 1980, until 1984 there was downward trend (-2.0 per cent and -3.6 per cent ). Very popular since the end of sixties, \"antidistonics\" nowadays represent 47 per cent of the whole use of benzodiazepines. Between 1970 and 1985 the consumption of controlled antianxiety drugs increased from 4.1 to 7.9 DMD/1000/day; consumption figures for hypnotics increased from 1.7 to 2.1 DMD/1000/day and for \"antidistonics\", from 1.5 to 9.7 DMD/100/day. In the last 15 years benzodiazepinas became the most widely used antianxiety and hypnotic agents; presently they represent 97 per cent of the consumption of minor tranquilizers. Low figures for consumption of hypnotics is largely due to the fact that fenobarbital, largely used as an hypnotic in Brazil, is classified among the antiepileptic drugs; the consumption of other barbiturates is not significant. When we take the consumption of drugs used on strict medical supervision as a parameter of the extent of medical care services, we conclude that the growth of the consumption of benzodiazepines between 1970 and 1980 was bigger than one might expect if they followed the general trends of the health sector. Increased restriction on minor tranquilizers\' prescriptions set in 1984, provoked a decrease in the consumption of \"controlled\" benzodiazepines and an increased in \"free\" diazepines sales. Between 1980 and 1983 the whole pharmaceutical market was inhibited by economic recession. Most of the groups included in this study had their sales recovered in 1984. Benzodiazepines sales continued to decline; it is impossible to conclude whether this decrease has due to the new regulations of if they represent a more definite trend.
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Aspectos epidemiológicos do consumo de medicamentos psicotrópicos pela população de adultos do distrito de São Paulo / Epidemiological aspects of the consumption of psychotropic drugs by the adult population of the district of São Paulo

Tancredi, Francisco Bernardini 27 December 1979 (has links)
O autor faz uma análise crítica do consumo de medicamentos psicotrópicos e apresenta os resultados de um inquérito epidemiológico realizado no Distrito de São Paulo com vistas a determinar os níveis de prevalência e incidência do consumo destes medicamentos, os padrões de consumo, os tipos de medicamentos mais frequentemente utilizados e a associação do uso de psicotrópicos a algumas variáveis sócio-demográficas. Inicialmente discute os aspectos psico-sociais da ansiedade chamando a atenção para o risco da utilização de ansiolíticos, hipnóticos e sedativos para o alívio da ansiedade objetiva, a qual representa uma resposta de defesa do indivíduo frente ao seu meio ambiente; defende a idéia de que esta forma de ansiedade é útil e necessária ao Homem e que a utilização indiscriminada de medicamentos psicotrópicos para o seu alívio representa um prejuízo para o desenvolvimento emocional individual e para a progressão teleológica da sociedade. Discute aspectos do mercado destes medicamentos apontando os papéis desempenhados pelos principais envolvidos em uma complexa relação de interesses: a indústria farmacêutica, a classe médica, os pacientes e os proprietários de farmácias. Em relação ao mercado brasileiro, discute o importante segmento ocupado pelos produtos classificados como \"antidistônicos\" que, a seu ver, representam uma forma disfarçada de colocação no mercado de produtos psicotrópicos cuja venda escapa aos rigores da legislação que regula a prescrição e aquisição de medicamentos contendo substâncias psicotrópicas. O inquérito epidemiológico realizado em 1976-1978 indica que entre 3690 indivíduos de 16 ou mais anos de idade pertencentes a 1345 famílias a prevalência de consumo no último ano foi de 122,2/1000 habitantes (75,7/1000 para o sexo masculino e 163,2/1000 para o sexo feminino). A incidência de novos consumidores nos últimos 30 dias foi 7,6/1000 habitantes (5,8/1000 para o sexo masculino e 9,2/1000 para o sexo feminino). Observou-se uma tendência ao crescimento dos níveis de consumo com a idade e valores de prevalência de consumo sempre maiores entre as mulheres do que entre os homens (produto cruzado igual a 2,38). A idade média dos consumidores de psicotrópicos é 5,13 anos superior a dos não consumidores. A prevalência de consumo nas áreas geográficas de melhor qualidade de vida é 62 por cento superior àquela das áreas de menor qualidade de vida. Foram observados três padrões característicos de consumo: o uso regular (56,1 por cento dos consumidores), o uso esporádico (38,1 por cento dos consumidores) e o uso episódico (4,4 por cento dos consumidores). Os consumidores esporádicos tendem a ser mais constantes no seu comportamento do que os consumidores regulares e episódicos. Os medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos são os mais frequentemente usados (86,5 por cento cos casos) e, pelo menos, 62,6 por cento deles podem ser adquiridos sem a apresentação de receita médica. Somente os derivados da benzodiazepina (ansiolíticos e hipnóticos) representam\' 72,8 por cento de todos os produtos consumidos. Em 81,6 por cento dos casos o uso se deu por indicação médica, em 2,7 por cento dos casos a indicação foi do \"farmacêutico\", em 4,4 por cento dos casos a indicação foi de um parente ou conhecido e em 10,2 por cento dos casos foi o próprio usuário que decidiu a indicação. Dentre os médicos, são os clínicos gerais os que mais prescrevem psicotrópicos (57,4 por cento do total) e eles têm clara preferência pelos produtos livres de controle de receituário. Há indícios de que possa haver maiores níveis de consumo entre mulheres com vínculo matrimonial rompido (viúvas, separadas e desquitadas) na faixa etária de 30 a 50 anos. Outrossim, foram observados maiores níveis de consumo em pessoas com menor grau de instrução. Não foi encontrada qualquer relação entre consumo de medicamentos e as condições de habitação (medidas pelo índice de aglomeração). / The author critically analyzes the consumption of psychotropic drugs and also presents the results of an epidemiological survey taken within the District of São Paulo, which was performed in order to determine the prevalence and incidence of the consumption of such drugs, the consumption patterns, the types of medications most frequently taken, and to determine a relation between the use of psychotropics and social demographic variables. First, some psycho-social aspects of anxiety are presented, emphasizing the risks involved when minor tranquilizers, hypnotics, and sedatives are used to relieve objective anxiety, which is the normal individual\'s defense reaction against the agressions of his environment. It sunports the idea that such anxiety is constructive and necessary for man and that the carefree utilization of psychotropic medications will thus harm, both the individual\'s emotional development and the teleological progress of society. The psychopharmaceutical rnarket is then discussed, pointing out the complex relationships among those involved and their various interests: the pharmaceutical industry, the medical class, the patients, and the pharmacy proprietors. In respect to the Brazilian market, those products classified as \"antidistônicos\", (hidden psychotropics), are discussed as a disguised way to legally sell psychotropic drugs over the counter and escape laws applying to their purchase and prescription. The epidemiological survey taken during the years 1976-1978 indicates that 3690 participants, 16 years or older ano distributed among 1345 families, showed a consumption prevalence in the last year of 122.2/1000 inhabitants, (75.7/ 1000 for males ano 163.2/1000 for females). In the last 30 days the incidence of new consumers was 7.6/1000 inhabitants. There is an increasing tendency observed in correspondence to the consumption level and age. Furthermore, the prevalence values are always higher for females than for males, (cross product is equivalent to 2.38); the mean age of psychotropic consumers is 5.13 years higher than nonconsumers. In the geoqraphic areas with a higher standard of living, the consumption prevalence is 62 per cent greater than in those areas with a lower standard of living. Three consumption patterns are characterized: the regular use (56.1 per cent of the consumers), the sporadic use (38.l per cent of the consumers), and the episodic use (4.4 per cent of the consumers). The sporadic consumers tend to have a more consistent behavior compared to those considered regular or episodic consumers. Minor tranquilizers, hypnotics, and secatives are found as being the medications most frequently used, (86.5 per cent of the cases), with at least 62.6 per cent of them purchasable over the counter. Those drugs derived from benzodiazepine, (i.e., minor tranquilizers and hypnotics), alone represent 72.8 per cent of all the medications consumed. In 81.6 per cent of the cases, the medications were taken under a doctor\'s prescription, 2.7 per cent of the cases occurred due to a pharmacist\'s indication, in 4.4 per cent of the cases a relative or friend had suggested the use of the medication, and in 10.2 per cent of the cases the user himself had prescribed the medication. Among physicians, psychotropics are more ofter prescribed by general practitioners, (57.4 per cent of the total cases), whose preference is clearly given to those products freely sold over the counter. There is indication given that women with broken marriages, (widowed, seperated, or divorced), within the age group of 30 to 50 years, have a higher consumption level. High levels of consumption are also observed among less educated persons. No association was found between the consumption of psychotropics and habitation conditions, (measured by the conglomeration index).
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Aspectos epidemiológicos do consumo de medicamentos psicotrópicos pela população de adultos do distrito de São Paulo / Epidemiological aspects of the consumption of psychotropic drugs by the adult population of the district of São Paulo

Francisco Bernardini Tancredi 27 December 1979 (has links)
O autor faz uma análise crítica do consumo de medicamentos psicotrópicos e apresenta os resultados de um inquérito epidemiológico realizado no Distrito de São Paulo com vistas a determinar os níveis de prevalência e incidência do consumo destes medicamentos, os padrões de consumo, os tipos de medicamentos mais frequentemente utilizados e a associação do uso de psicotrópicos a algumas variáveis sócio-demográficas. Inicialmente discute os aspectos psico-sociais da ansiedade chamando a atenção para o risco da utilização de ansiolíticos, hipnóticos e sedativos para o alívio da ansiedade objetiva, a qual representa uma resposta de defesa do indivíduo frente ao seu meio ambiente; defende a idéia de que esta forma de ansiedade é útil e necessária ao Homem e que a utilização indiscriminada de medicamentos psicotrópicos para o seu alívio representa um prejuízo para o desenvolvimento emocional individual e para a progressão teleológica da sociedade. Discute aspectos do mercado destes medicamentos apontando os papéis desempenhados pelos principais envolvidos em uma complexa relação de interesses: a indústria farmacêutica, a classe médica, os pacientes e os proprietários de farmácias. Em relação ao mercado brasileiro, discute o importante segmento ocupado pelos produtos classificados como \"antidistônicos\" que, a seu ver, representam uma forma disfarçada de colocação no mercado de produtos psicotrópicos cuja venda escapa aos rigores da legislação que regula a prescrição e aquisição de medicamentos contendo substâncias psicotrópicas. O inquérito epidemiológico realizado em 1976-1978 indica que entre 3690 indivíduos de 16 ou mais anos de idade pertencentes a 1345 famílias a prevalência de consumo no último ano foi de 122,2/1000 habitantes (75,7/1000 para o sexo masculino e 163,2/1000 para o sexo feminino). A incidência de novos consumidores nos últimos 30 dias foi 7,6/1000 habitantes (5,8/1000 para o sexo masculino e 9,2/1000 para o sexo feminino). Observou-se uma tendência ao crescimento dos níveis de consumo com a idade e valores de prevalência de consumo sempre maiores entre as mulheres do que entre os homens (produto cruzado igual a 2,38). A idade média dos consumidores de psicotrópicos é 5,13 anos superior a dos não consumidores. A prevalência de consumo nas áreas geográficas de melhor qualidade de vida é 62 por cento superior àquela das áreas de menor qualidade de vida. Foram observados três padrões característicos de consumo: o uso regular (56,1 por cento dos consumidores), o uso esporádico (38,1 por cento dos consumidores) e o uso episódico (4,4 por cento dos consumidores). Os consumidores esporádicos tendem a ser mais constantes no seu comportamento do que os consumidores regulares e episódicos. Os medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos são os mais frequentemente usados (86,5 por cento cos casos) e, pelo menos, 62,6 por cento deles podem ser adquiridos sem a apresentação de receita médica. Somente os derivados da benzodiazepina (ansiolíticos e hipnóticos) representam\' 72,8 por cento de todos os produtos consumidos. Em 81,6 por cento dos casos o uso se deu por indicação médica, em 2,7 por cento dos casos a indicação foi do \"farmacêutico\", em 4,4 por cento dos casos a indicação foi de um parente ou conhecido e em 10,2 por cento dos casos foi o próprio usuário que decidiu a indicação. Dentre os médicos, são os clínicos gerais os que mais prescrevem psicotrópicos (57,4 por cento do total) e eles têm clara preferência pelos produtos livres de controle de receituário. Há indícios de que possa haver maiores níveis de consumo entre mulheres com vínculo matrimonial rompido (viúvas, separadas e desquitadas) na faixa etária de 30 a 50 anos. Outrossim, foram observados maiores níveis de consumo em pessoas com menor grau de instrução. Não foi encontrada qualquer relação entre consumo de medicamentos e as condições de habitação (medidas pelo índice de aglomeração). / The author critically analyzes the consumption of psychotropic drugs and also presents the results of an epidemiological survey taken within the District of São Paulo, which was performed in order to determine the prevalence and incidence of the consumption of such drugs, the consumption patterns, the types of medications most frequently taken, and to determine a relation between the use of psychotropics and social demographic variables. First, some psycho-social aspects of anxiety are presented, emphasizing the risks involved when minor tranquilizers, hypnotics, and sedatives are used to relieve objective anxiety, which is the normal individual\'s defense reaction against the agressions of his environment. It sunports the idea that such anxiety is constructive and necessary for man and that the carefree utilization of psychotropic medications will thus harm, both the individual\'s emotional development and the teleological progress of society. The psychopharmaceutical rnarket is then discussed, pointing out the complex relationships among those involved and their various interests: the pharmaceutical industry, the medical class, the patients, and the pharmacy proprietors. In respect to the Brazilian market, those products classified as \"antidistônicos\", (hidden psychotropics), are discussed as a disguised way to legally sell psychotropic drugs over the counter and escape laws applying to their purchase and prescription. The epidemiological survey taken during the years 1976-1978 indicates that 3690 participants, 16 years or older ano distributed among 1345 families, showed a consumption prevalence in the last year of 122.2/1000 inhabitants, (75.7/ 1000 for males ano 163.2/1000 for females). In the last 30 days the incidence of new consumers was 7.6/1000 inhabitants. There is an increasing tendency observed in correspondence to the consumption level and age. Furthermore, the prevalence values are always higher for females than for males, (cross product is equivalent to 2.38); the mean age of psychotropic consumers is 5.13 years higher than nonconsumers. In the geoqraphic areas with a higher standard of living, the consumption prevalence is 62 per cent greater than in those areas with a lower standard of living. Three consumption patterns are characterized: the regular use (56.1 per cent of the consumers), the sporadic use (38.l per cent of the consumers), and the episodic use (4.4 per cent of the consumers). The sporadic consumers tend to have a more consistent behavior compared to those considered regular or episodic consumers. Minor tranquilizers, hypnotics, and secatives are found as being the medications most frequently used, (86.5 per cent of the cases), with at least 62.6 per cent of them purchasable over the counter. Those drugs derived from benzodiazepine, (i.e., minor tranquilizers and hypnotics), alone represent 72.8 per cent of all the medications consumed. In 81.6 per cent of the cases, the medications were taken under a doctor\'s prescription, 2.7 per cent of the cases occurred due to a pharmacist\'s indication, in 4.4 per cent of the cases a relative or friend had suggested the use of the medication, and in 10.2 per cent of the cases the user himself had prescribed the medication. Among physicians, psychotropics are more ofter prescribed by general practitioners, (57.4 per cent of the total cases), whose preference is clearly given to those products freely sold over the counter. There is indication given that women with broken marriages, (widowed, seperated, or divorced), within the age group of 30 to 50 years, have a higher consumption level. High levels of consumption are also observed among less educated persons. No association was found between the consumption of psychotropics and habitation conditions, (measured by the conglomeration index).
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Consumo de medicamentos benzodiazepínicos no Brasil - 1970 a 1985: estudo comparativo de tendências / Consumption of benzodiazepines drugs in Brazil - 1970-1985: a comparative study of trends

Francisco Bernardini Tancredi 22 September 1986 (has links)
Um aspecto marcante do mercado brasileiro de medicamentos benzodiazepínicos é o largo emprego das associações medicamentosas de venda livre conhecidas genericamente como \"antidistônicos\". Sua composição só difere daquela dos ansiolíticos e hipnóticos de venda controlada pelo acréscimo de pequenas doses anticolinárgico e/ou antiespasmódico; as razões da ausência de controle sobre suas vendas são essencialmente não-médicas. Assim, quando se discute o consumo de benzodiazepínicos no Brasil, deve-se fazer distinçã entre os ansiolíticos e hipnóticos de venda livre ou controlada. No período de 1970 a 1985 a tendência do consumo de benzodiazepinas no mercado brasileiro - medida através do número de doses médias diárias consumidas por 1000 habitantes de 15 ou mais anos de idade apresentou três fases. Entre 1970 e 1976 observou-se um crescimento da ordem de 22 por cento ao ano, devido, em sua maior parte, aos antidistônicos que cresceram a uma taxa média anual de 54 por cento . Entre 1976 e 1980 estas taxas de crescimento continuaram sendo positivas, mas seus valores cairam significativamente (4,4 por cento e 4,7 por cento respectivamente). A partir de 1980, inverte-se a tendência; até 1984 observaram-se taxas negativas (-2 por cento e -3,6 por cento , respectivamente). Popularizados a partir do fim da década de 60, os antidistônicos representam, hoje em dia, 47 por cento do consumo de todas as benzodiazepinas. Entre 1970 e 1985 o consumo de ansiolíticos variou de 4,1 a 7,9 DMD/1000hab/dia; o consumo de hipnóticos variou 1,7 a 2,1 DMD/10000hab/dia e o de antidistônicos de 1,5 a 9,7 DMD/1000hab/dia. Nesse período as preferências têm recaído sobre os derivados benzodiazepínicos que hoje em dia representam 97 por cento do consumo de tranquilizantes menores. Os baixos valores do consumo de hipnóticos devem-se, em grande parte, ao fato de, o fenobarbital, largamente empregado como hipnótico no Brasil, estar classificado no grupo de medicamentos anticonvulsivantes; o consumo dos demais barbitúricos é insignificante. Utilizando como parâmetro da expansão dos serviços de assistência a evolução do consumo de alguns grupos de medicamentos cujo emprego se faz sempre sob supervisão médica, verificamos que o crescimento do consumo de benzodiazepinas, entre 1970 e 1980, foi maior do que aquele que poderia ser esperado se eles acompanhassem as tendências gerais do setor saúde. As maiores restrições impostas, a partir de 1984, à prescrição de tranquilizantes menores resultou numa redução do consumo de benzodiazepinas controladas e um concomitante aumento das vendas de antidistônicos. No período de 1980 a 1983 todo o mercado brasileiro de medicamentos esteve retraído coincidindo com o período de recessão econômica. A retomada do crescimento de vendas começou a ocorrer a partir de 1984 na maioria dos grupos estudados. Não é possível concluir se a persistência da queda do consumo de benzodiazepinas foi primariamente devida às mudanças da legislaçio sanitária ou se ela indica uma tendência à redução mais definitiva do largo emprego dessas drogas. / One of the distinctive features in the brazilian market of benzodiazepines is the large use of hidden-psychotropics sold over-the counter (generally known as \"antidistonics\"). The only difference they have as related to the controlled preparations of benzodiazepines are the small doseS of anticholinergic agents; there are nonmedical reasons to explain why \"antidistonics\" have their use not controlled. Therefore, to discuss the consumption of benzodiazepines in Brazil, one should make a distinction between \"free\" and \"controlled\" minor tranquilizers. Between 1970 and 1985 the trends in the consumption of benzodiazepines in Brazil - as measured through the \"medium daily dosis\" per 1000 persons over 15 years - showed three phases. Between 1970 and 1976 a 22 per cent annual increase, greatly due to the \"antidistonics\" which increased at a 54 per cent annul rate. Between 1976 and 1980 those rates were still positives, but significantly smaller (4.4 per cent and 4.7 per cent ) As from 1980, until 1984 there was downward trend (-2.0 per cent and -3.6 per cent ). Very popular since the end of sixties, \"antidistonics\" nowadays represent 47 per cent of the whole use of benzodiazepines. Between 1970 and 1985 the consumption of controlled antianxiety drugs increased from 4.1 to 7.9 DMD/1000/day; consumption figures for hypnotics increased from 1.7 to 2.1 DMD/1000/day and for \"antidistonics\", from 1.5 to 9.7 DMD/100/day. In the last 15 years benzodiazepinas became the most widely used antianxiety and hypnotic agents; presently they represent 97 per cent of the consumption of minor tranquilizers. Low figures for consumption of hypnotics is largely due to the fact that fenobarbital, largely used as an hypnotic in Brazil, is classified among the antiepileptic drugs; the consumption of other barbiturates is not significant. When we take the consumption of drugs used on strict medical supervision as a parameter of the extent of medical care services, we conclude that the growth of the consumption of benzodiazepines between 1970 and 1980 was bigger than one might expect if they followed the general trends of the health sector. Increased restriction on minor tranquilizers\' prescriptions set in 1984, provoked a decrease in the consumption of \"controlled\" benzodiazepines and an increased in \"free\" diazepines sales. Between 1980 and 1983 the whole pharmaceutical market was inhibited by economic recession. Most of the groups included in this study had their sales recovered in 1984. Benzodiazepines sales continued to decline; it is impossible to conclude whether this decrease has due to the new regulations of if they represent a more definite trend.
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Entendimentos, práticas e contextos sociopolíticos do uso de medicamentos entre os Kaingáng (Terra indígena Xapecó, Santa Catarina, Brasil) / Understandings, practices and sociopolitical contexts of the uses of medications among Kaingáng (Indigenous Earth Xapecó, Santa Catarina, Brazil)

Diehl, Eliana Elisabeth January 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:24:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 84.pdf: 6548790 bytes, checksum: 125062b716f7e5569331a896bdd62c61 (MD5) Previous issue date: 2001 / Os medicamentos säo possivelmente a tecnologia biomédica mais difundida no mundo, sendo demandados e utilizados pelas mais diversas populaçöes. Questöes que envolvem o uso e os entendimentos que os índios Kaingáng da Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina, têm a respeito dos medicamentos. Para o desenvolvimento da pesquisa (realizada de setembro de 1999 a fevereiro de 2000), utilizou-se a perspectiva da antropologia médica, em especial da antropologia farmacêutica, que é uma abordagem voltada para o estudo de medicamentos em contextos locais, analisando essa tecnologia como um fenômeno cultural e social e näo somente como pertencente aos domínios da farmacologia e bioquímica. Através de métodos antropológicos e epidemiológicos, buscou-se levantar dados sobre os diferentes setores que fazem parte dos sistemas de saúde atuantes entre os Kaingáng. Além disso, procurou-se examinar o tema à luz da recém implantada política de assistência à saúde para os povos indígenas, baseada no modelo diferenciado de atençäo e nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). A precariedade em que vive a maioria da populaçäo da aldeia Sede caracteriza-se por moradias inadequadas e pela falta de sistema de esgoto e de abastecimento de água, bem como de um tratamento adequado ao lixo. As doenças infecto-parasitárias nas crianças de 0 a 14 anos foram o principal motivo de consulta na "Enfermaria" da aldeia Sede. A análise das prescriçöes médicas, da dispensaçäo sem receita pelos atendentes/auxiliares de enfermagem e da "farmácia caseira" os medicamentos encontrados nos domicílios Kaingáng revelou que alguns grupos terapêuticos se sobressaem, entre eles os antibacterianos, os analgésicos näo opióides, os antiparasitários, os ansiolíticos e os anticonvulsivantes. A pluralidade de opçöes terapêuticas disponíveis aos Kaingáng permite a busca de diferentes recursos de cuidado, cujo comportamento é influenciado pela maneira como os sistemas e setores de saúde estäo organizados e interagindo, bem como pelos conhecimentos, crenças, valores e práticas específicos a esse grupo indígena. Os dados do trabalho confirmam que näo há uma medicina essencial, independente da história de interaçäo entre diferentes culturas. Pensar a questäo dos medicamentos no modelo diferenciado de atençäo à saúde indígena permanece um desafio a ser superado.
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O farmacêutico no serviço público de saúde: a experiência do Município de Ribeirão Preto - SP / The pharmacist in public health services: the experience of the municipality of Ribeirão Preto (SP) Brazil

Darlene Caprari Pires Mestriner 23 January 2003 (has links)
O presente trabalho foi baseado no estudo qualitativo de análise documental, da implantação da Assistência Farmacêutica na SMS-RP, compreendendo o período de 1988 a 2001. O propósito deste estudo foi analisar os fatores do desenvolvimento do trabalho farmacêutico nesta Secretaria, assim como o impacto do processo de descentralização da Assistência Farmacêutica e a correlação entre: serviço de saúde, medicamento e farmacêutico na estruturação e desenvolvimento do SUS. Os resultados demonstram que ocorreram mudanças significativas após a contratação de farmacêuticos, em 1988, alterando a maneira de selecionar, adquirir, distribuir, dispensar e controlar os medicamentos, assegurando eficiência na aplicação dos recursos públicos. Constatou-se que os gastos com medicamentos foram em média 3,75% do gasto total com saúde e o gasto per capita/ano com medicamentos subiu de R$ 4,64 em 1996 para R$ 8,22 em 2001, mantendo-se a estabilidade dos custos unitários (média de R$ 0,092/unidade), demonstrando o cumprimento da estratégia principal: propiciar acesso da população aos medicamentos. A dispensação de medicamentos passou de 5,8 milhões de unidades em 1991 para 50,1 milhões em 2001. Verificou-se que o município de Ribeirão Preto foi um dos pioneiros na descentralização das ações de saúde, dessa maneira conseguindo ampliar atividades numa proposta de mudança de modelo, incluindo a assistência farmacêutica como um dos pilares desse desenvolvimento. A contratação de profissional farmacêutico foi um marco para dar início à discussão de uma efetiva política de medicamentos no âmbito municipal. A efetividade também é demonstrada na organização e sistematização do controle dos medicamentos, ainda que provenientes de várias fontes. Apesar de todo o crescimento até o atual momento, o número de farmacêuticos chega apenas a 2% do número de profissionais de nível universitário da SMS -RP, insuficientes para a expansão dos novos projetos, que priorizam a relação direta farmacêutico/paciente, na implantação da atenção farmacêutica, o que poderá levar a um melhor uso desse poderoso instrumento, o medicamento, agora gerenciado, mas com um grande caminho a percorrer em relação à atenção à clientela, favorecendo o uso racional dos medicamentos. / This work was based on the qualitative study of the documental analysis over the period of 1988 to 2001, about the implement of Pharmaceutical Assistance in the Health Municipal Secretary – Ribeirão Preto. The purpose of this study was to evaluate the pharmaceutical work development factors in this Secretary as well as the impact of the decentralization process of the Pharmaceutical Assistance and the correlation among health services, medications and the pharmacist in the organization and development of the SUS (Unified Health Service). The results show that significant changes have occurred after the hiring of the pharmacists that altered the practice of medications selection, acquisition, distribution, dispensing and control, assuring efficiency in the public financial resources applications. It was verified that the expenses with medications were in average 3,75% of the total expenses with health and the per capita/year has raised from R$ 4,64 in 1996 to R$ 8,22 in 2001, while keeping the unit costs unchanged (R$ 0,092). So, it was demonstrated the achievement of the main strategy: to propitiate the access of the population to the medicines. The dispensing of medications negligible in 1988, has increased from 5.8 millions units in 1991 to 50.1 millions units in 2001. It was verified the municipal district of Ribeirão Preto was one of the pioneers in the decentralization of health actions, amplifying activities in a proposal of model change, including pharmaceutical assistance as one of the pillar of this development. The hiring of the first pharmacy professional in 1988 was a mark for the onset of the discussion on an effective medications police in the municipal limits. The effectiveness is also demonstrated in the organization and systematization of the control of medicines coming from different sources. Although the whole improvement registered to this moment, the numbers of pharmacists represents only 2% of the university-degree health professionals in the SMS-RP. Those numbers are not sufficient for the expansion of new projects that prioritize the direct relationship pharmacist/patient, in the implementation of pharmaceutical care, that could take to a better use of this powerful instrument, the medicine, that is already organized and managed, but with a long way to travel in relation to the clientele care, favoring the rational use of medications.
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\"\'Entre a cruz e a espada\": o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com transtorno afetivo bipolar, em sua perspectiva e na de seu familiar / \"Between the devil and the deep blue sea\": the meaning of medication therapy for people with bipolar affective disorder, according to their perspectives and those of family members

Miasso, Adriana Inocenti 18 September 2006 (has links)
O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é uma condição crônica, caracterizada pela existência de episódios agudos e recorrentes de alteração patológica do humor, que ocasiona grande impacto na vida do paciente, reduzindo seu funcionamento e sua qualidade de vida. O uso de medicamentos consiste em uma realidade necessária ao cotidiano da pessoa com TAB. Este estudo teve como objetivo compreender o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com TAB, em sua perspectiva e na de seu familiar. Dada a natureza do problema, esta investigação utilizou uma abordagem qualitativa, tendo como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados, à luz do Interacionismo Simbólico. Participaram do estudo 14 pessoas com TAB que estavam em acompanhamento em uma Unidade Ambulatorial de Transtornos do Humor de um hospital universitário e 14 familiares indicados pelas mesmas. A entrevista e observação foram utilizadas como principais estratégias de obtenção de dados. As entrevistas gravadas, após serem transcritas, foram codificadas em três etapas: codificação aberta, codificação axial e codificação seletiva. A análise comparativa dos dados resultou no fenômeno central: ?ESTANDO ENTRE A CRUZ E A ESPADA? em relação à terapêutica medicamentosa. Tal processo foi constituído pela integração entre categorias no modelo de paradigma de Strauss e Corbin, envolvendo a causa desencadeadora do fenômeno, o contexto em que o mesmo está inserido, as condições intervenientes, a estratégia de ação sobre o fenômeno e suas conseqüências. O fenômeno ESTANDO ENTRE A CRUZ E A ESPADA permitiu compreender que, para pessoas com TAB, existe uma situação de ambivalência em relação à terapêutica medicamentosa: no início, não reconhecendo o transtorno e, paralelamente, tomando muitos medicamentos. Como não se percebem doentes, geralmente não identificam motivos para utilizar medicamentos que lhes impõem como realidade conviver com o preconceito e com as perdas e limitações impostas tanto pelos seus efeitos colaterais quanto pelos sintomas do transtorno, sendo freqüente o abandono da terapia medicamentosa. Ao identificar a real necessidade do medicamento, evidenciada pela vivência de crises na ausência do mesmo, as pessoas com TAB percebem-se frente a um dilema entre as duas alternativas de vida em que se constituem a saúde e a doença. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que depositam no medicamento o símbolo de sanidade, esse passa a ser a prova concreta e cotidiana de que possuem um transtorno mental e crônico. Este estudo permitiu, assim, compreender os fatores associados e determinantes da realidade vivenciada pelas pessoas com TAB em relação à terapêutica medicamentosa, possibilitando um salto na implementação de estratégias de intervenção nos serviços de saúde direcionadas à qualidade da assistência a esses pacientes / Bipolar Affective Disorder (BAD) is a chronic condition, characterized by the existence of acute and recurring episodes of pathological mood change, which causes a great impact on patients? lives, reduces their functioning and quality of life. Taking medication is a necessary reality in the daily lives of BAD patients. This study aimed to understand the meaning of medication therapy for these patients, according to their perspectives and those of family members. Given the nature of the problem, this research used a qualitative approach, based on Grounded Theory, in the light of Symbolic Interactionism. Study participants were 14 BAD patients who were followed at a Clinical Unit for Mood Disorders of a university hospital and 14 relatives they indicated. Interviews and observation were the main strategies for data collection. The recorded interviews were first transcribed and then coded in three phases: open coding, axial coding and selective coding. Comparative data analysis resulted in the central phenomenon: BEING BETWEEN THE DEVIL AND THE DEEP BLUE SEA with respect to medication therapy. This process was constituted by integrating categories in Strauss and Corbin?s paradigm model, involving the cause that triggered the phenomenon, the context in which it is inserted, intervening conditions, the strategy to act on the phenomenon and its consequences. The phenomenon of BEING BETWEEN THE DEVIL AND THE DEEP BLUE SEA allowed us to understand that, for patients with BAD, there is an ambivalent situation related to medication therapy. This is perceived, at first, by not acknowledging the disorder and, in parallel, by taking many drugs. As patients do not perceive themselves as ill, they generally do not identify, at this moment in the history of the disorder, motives to take drugs that impose the reality of living with prejudice and with the losses and limitations imposed by their collateral effects as well as by the symptoms of the disorders, with frequent abandonment of medication therapy. By identifying the real need for the drug, evidenced by the experience of crises when it is absent, patients with BAD find themselves faced with a dilemma between the two alternatives of life, which are health and disease. In this sense, patients place the symbol of sanity in the medication but, at the same time, it becomes the concrete and daily proof that they have a mental and chronic disorder. This study allowed us to understand associated and determinant factors of the reality BAD patients experience in relation to medication therapy, permitting a leap in the implementation of intervention strategies in health service directed at the quality of care for these patients
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O farmacêutico no serviço público de saúde: a experiência do Município de Ribeirão Preto - SP / The pharmacist in public health services: the experience of the municipality of Ribeirão Preto (SP) Brazil

Mestriner, Darlene Caprari Pires 23 January 2003 (has links)
O presente trabalho foi baseado no estudo qualitativo de análise documental, da implantação da Assistência Farmacêutica na SMS-RP, compreendendo o período de 1988 a 2001. O propósito deste estudo foi analisar os fatores do desenvolvimento do trabalho farmacêutico nesta Secretaria, assim como o impacto do processo de descentralização da Assistência Farmacêutica e a correlação entre: serviço de saúde, medicamento e farmacêutico na estruturação e desenvolvimento do SUS. Os resultados demonstram que ocorreram mudanças significativas após a contratação de farmacêuticos, em 1988, alterando a maneira de selecionar, adquirir, distribuir, dispensar e controlar os medicamentos, assegurando eficiência na aplicação dos recursos públicos. Constatou-se que os gastos com medicamentos foram em média 3,75% do gasto total com saúde e o gasto per capita/ano com medicamentos subiu de R$ 4,64 em 1996 para R$ 8,22 em 2001, mantendo-se a estabilidade dos custos unitários (média de R$ 0,092/unidade), demonstrando o cumprimento da estratégia principal: propiciar acesso da população aos medicamentos. A dispensação de medicamentos passou de 5,8 milhões de unidades em 1991 para 50,1 milhões em 2001. Verificou-se que o município de Ribeirão Preto foi um dos pioneiros na descentralização das ações de saúde, dessa maneira conseguindo ampliar atividades numa proposta de mudança de modelo, incluindo a assistência farmacêutica como um dos pilares desse desenvolvimento. A contratação de profissional farmacêutico foi um marco para dar início à discussão de uma efetiva política de medicamentos no âmbito municipal. A efetividade também é demonstrada na organização e sistematização do controle dos medicamentos, ainda que provenientes de várias fontes. Apesar de todo o crescimento até o atual momento, o número de farmacêuticos chega apenas a 2% do número de profissionais de nível universitário da SMS -RP, insuficientes para a expansão dos novos projetos, que priorizam a relação direta farmacêutico/paciente, na implantação da atenção farmacêutica, o que poderá levar a um melhor uso desse poderoso instrumento, o medicamento, agora gerenciado, mas com um grande caminho a percorrer em relação à atenção à clientela, favorecendo o uso racional dos medicamentos. / This work was based on the qualitative study of the documental analysis over the period of 1988 to 2001, about the implement of Pharmaceutical Assistance in the Health Municipal Secretary – Ribeirão Preto. The purpose of this study was to evaluate the pharmaceutical work development factors in this Secretary as well as the impact of the decentralization process of the Pharmaceutical Assistance and the correlation among health services, medications and the pharmacist in the organization and development of the SUS (Unified Health Service). The results show that significant changes have occurred after the hiring of the pharmacists that altered the practice of medications selection, acquisition, distribution, dispensing and control, assuring efficiency in the public financial resources applications. It was verified that the expenses with medications were in average 3,75% of the total expenses with health and the per capita/year has raised from R$ 4,64 in 1996 to R$ 8,22 in 2001, while keeping the unit costs unchanged (R$ 0,092). So, it was demonstrated the achievement of the main strategy: to propitiate the access of the population to the medicines. The dispensing of medications negligible in 1988, has increased from 5.8 millions units in 1991 to 50.1 millions units in 2001. It was verified the municipal district of Ribeirão Preto was one of the pioneers in the decentralization of health actions, amplifying activities in a proposal of model change, including pharmaceutical assistance as one of the pillar of this development. The hiring of the first pharmacy professional in 1988 was a mark for the onset of the discussion on an effective medications police in the municipal limits. The effectiveness is also demonstrated in the organization and systematization of the control of medicines coming from different sources. Although the whole improvement registered to this moment, the numbers of pharmacists represents only 2% of the university-degree health professionals in the SMS-RP. Those numbers are not sufficient for the expansion of new projects that prioritize the direct relationship pharmacist/patient, in the implementation of pharmaceutical care, that could take to a better use of this powerful instrument, the medicine, that is already organized and managed, but with a long way to travel in relation to the clientele care, favoring the rational use of medications.
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Entendimentos, praticas e contextos sociopoliticos do uso de medicamentos entre os Kaingang (Terra indigena Xapeco, Santa Catarina, Brasil)

Diehl, Eliana Elisabeth. January 2001 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2001.

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