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Educação e liberdade em Jean-Jacques Rousseau.

Dionizio Neto, Manoel 16 February 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:36:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseMDN.pdf: 1647065 bytes, checksum: e1f7671fbd46d34fc5e1fa66b5fbc347 (MD5) Previous issue date: 2004-02-16 / Les différentes manières de comprendre la liberté et l'éducation nous amènent à l'héritage des Lumières présenté par Jean-Jacques Rousseau. Celui-ci, en tant que premier critique de la modernité, ouvre un débat dans le domaine des sciences et des arts afin de nous parler de l'origine et des fondements de l'inégalité entre les hommes. Une fois lancées les questions concernant la dépravation humaine au cours de l'histoire, il nous faut, à présent, le moment de repenser l'éducation en considérant une nouvelle façon de comprendre l'enfance. Étant donné la nécessité d'investir sur la formation humaine nous nous rendons compte que l'éducation se fait en tant que processus à partir de la nature, des choses et des hommes. Il faut donner la priorité à l'éducation selon les déterminations de la nature, au contraire de ce qui se passe dans nos sociétés connues où l'éducation des hommes se surpose aux autres éducations. L'éducation de la nature est prioritaire quand la nécessité de penser l'enfant comme enfant et l'adulte comme adulte est prise en considération. Il faut avoir un contrat pédagogique afin que, dans le processus de formation, il soit possible au précepteur de conduire l'élève à son autonomie au fur et à mesure qu'il acquière une juste interprétation des prédispositions naturelles qui se trouvent dans chacun de nous à la naissance. C'est pourquoi il faut conclure qu'il est nécessaire de considérer l'éducation de l'individu à partir de sa naissance et de ses différentes phases de développement jusqu'à ce qu'il devienne un adulte. En suivant les projets de la nature on arrive à une heureuse adolescence. Là il sera prêt à acquérir une formation morale qui lui permettra de s'insérer dans la société, en passant par le mariage, en organisant une famille et en devenant participant du contrat social fondateur de la République. Dans celle-ci, une fois que le peuple est souverain, il change sa liberté naturelle pour la liberté civile exprimée et reconnue dans la volonté générale. C'est dans la famille que l'homme consolide son statut de citoyen, mais aussi en choisissant et en devenant co-responsable de la République où il habite. Mais cela ne sera possible que par un passage de la liberté à l'éducation, étant donné que, de la même façon que l'homme est passé de l'état de nature à l'état civil, chacun passe de l'enfance à l'âge adulte à la condition d'avoir une formation physique et morale pour s'assumer en tant que citoyen. En tant que membre de l'État, il pourra être vu tout simplement comme un sujet mais il pourra être aussi un magistrat ou faire partie du gouvernement; quelque soit le cas, faire partie de la souveraineté. La citoyenneté sera obtenue par l'éducation, la liberté et les différents contrats rédigés par des personnes libres. / Diferentes modos de compreender a liberdade e a educação nos levam às respostas para o que nos resta da herança iluminista que encontramos em Jean-Jacques Rousseau. Este, como primeiro crítico da modernidade, abre uma discussão em torno das ciências e das artes para nos falar da origem e dos fundamentos da desigualdade entre os homens. Lançadas as questões a respeito da depravação humana que foi se construindo na história, agora é o momento de repensarmos a educação, considerando para tanto uma nova forma de compreender a infância. Considerando a necessidade de se investir na formação humana, damo-nos conta de que a educação se faz como um processo, no qual há três tipos de mestres: a natureza, as coisas e os homens. Faz-se necessário priorizar a educação segundo as determinações da natureza, ao contrário do que acontece na sociedade conhecida, onde a educação dos homens se sobrepõe as demais educações. Prioriza-se a educação da natureza quando se considera a necessidade de pensar a criança como criança e o adulto como adulto. É preciso haver um contrato pedagógico para que, no processo de formação, seja possível ao preceptor conduzir o educando à sua autocondução à medida que for interpretando devidamente as predisposições naturais que se encontram em cada um já ao nascer. Disso se conclui que é necessário considerar a educação a partir do nascimento do indivíduo que passará por fases distintas de desenvolvimento até se tornar um adulto. Seguindo os desígnios da natureza, chega-se à adolescência feliz. Nela, encontrar-se-á preparado para a aquisição da sua formação moral com a qual se inserirá no convívio social, passando pelo casamento, organizando uma família e tornando-se partícipe do contrato social que fundará uma república. Nesta, sendo o povo soberano, troca a sua liberdade natural pela liberdade civil expressa e reconhecida na vontade geral. É, pois, na família, que se forma o homem que poderá se firmar como cidadão, escolhendo o lugar para morar e tornando-se co-responsável pela república em que habite. Mas isso somente será possível quando houver a passagem da liberdade à educação, considerando que, da mesma forma que o homem saiu do estado de natureza para o estado civil, cada um sai da sua infância à fase adulta, sendo-lhe necessária a formação física e moral para se autoconduzir como cidadão. Como membro do Estado, poderá ser visto simplesmente como súdito, mas também poderá ser um magistrado ou parte do governo. Em qualquer desses casos, parte da soberania. E a cidadania formar-se-á pela educação e a liberdade e as diferentes formas de contrato que somente poderão se fazer entre pessoas livres e educadas.

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