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Mal-estar na cultura do risco: uma leitura dos impasses e dificuldades criadas pelas situações dúplices de tratamento médico e psicanalítico

Cembranelli, Fernando Alberto Taddei 15 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernando Alberto Taddei Cembranelli.pdf: 700138 bytes, checksum: cde5b176f87208c871a26b3489796b4c (MD5) Previous issue date: 2008-02-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The practice of psychoanalysis holds some challenges nowadays. One of them refers to the coexistence with medical treatments in a general way and, over all, with the psychopharmacological treatments, which had grown in the last years exponentially. The treatment of dual situation by psychoanalysis and conventional medicine becomes each day more common. This work represents an attempt to consider the possible clinical effects of this practice on the analytical situation. The research considers two premises: 1. The specific social cultural context that favors the dual situation strongly is that one which is dominated by the concern about the risks that surround the healthy and the body, inside the risk-society . 2. The more current psychopathological pictures are the psychosomatic manifestations, the addictions and the cases that an exceeding adaptation is observed (normopathy). The work tries to show that there are some non accidental resonances between the cultural environment and the clinic. The two initial chapters examine the social cultural context above critically, through concept analysis, values and specific mechanisms that produce it; this allows pointing out psychoanalysis, whiling therapeutic experience, away from the horizon of adaptation and equalization that reaches the individual, which cognitivism is one of its representatives. At this point some researches about psychoanalytical analysis of the contemporary culture are helpful guides. In the second part of the research, some clinical narratives are presented and argued in order to show what happens between analyst and patient in these situations. Two types of effects are detached: a weakness of transference, and a partial invalidation of the analyst s abilities, for instance, the decrease of the function of continent, as described by Wilfred Bion. Under this perspective, a conclusion that a risk logic appears is developed, which may affect the analytical experience and its results in a negative way / O exercício da clínica psicanalítica na atualidade comporta vários desafios. Um deles refere-se à coexistência com os tratamentos médicos, de maneira geral, e, sobretudo, com os tratamentos psicofarmacológicos, que cresceram exponencialmente nos últimos anos. O que aqui se denomina situações dúplices de tratamento, pela psicanálise e pela medicina, torna-se a cada dia uma realidade mais comum e incontornável. Este trabalho representa uma tentativa de considerar os possíveis efeitos clínicos desta realidade sobre a situação analítica. A pesquisa parte de dois pressupostos: 1. O contexto sócio-cultural específico que favorece fortemente as situações dúplices é aquele dominado pela preocupação com os riscos que cercam a saúde e o corpo, no interior da chamada sociedade do risco . 2. Os quadros psicopatológicos mais freqüentes nestas situações são as manifestações psicossomáticas, as adições e os casos em que se nota uma sobre-adaptação á realidade externa, as normopatias. Procura-se mostrar que, não por acaso, há várias ressonâncias entre os planos da cultura e da clínica. Os dois capítulos iniciais examinam criticamente o contexto sócio-cultural referido, por meio da análise dos conceitos, valores e certos mecanismos que o engendram; isso permite situar a psicanálise, enquanto experiência terapêutica, como distinta do horizonte de adaptação e normatização que se abre para o indivíduo contemporâneo, e do qual o cognitivismo seria um dos representantes. Nesse ponto, servem de guia alguns estudos de autores que fazem uma interpretação psicanalítica da cultura contemporânea. Na segunda parte da dissertação, algumas narrativas clínicas são apresentadas e discutidas com o objetivo de mapear o que se passa na relação entre o analista e o paciente, nestas situações. Dois tipos de efeitos são destacados: um enfraquecimento da transferência, e uma invalidação parcial das capacidades do analista, entre as quais, a capacidade de oferecer continência, nos termos descritos por Wilfred Bion. À luz desse entendimento, desenvolve-se a noção-síntese de uma lógica do risco , algo que pode vir interferir negativamente com a experiência analítica e seus resultados
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Correlação entre a força muscular do assoalho pélvico e status hormonal da vagina em mulheres continentes / Correlation between pelvic floor muscle strength and hormonal status in continent women

Sartori, Dulcegleika Villas Boas [UNESP] 01 March 2016 (has links)
Submitted by DULCEGLEIKA VILLAS BÔAS SARTORI null (dulcegleikasartori@yahoo.com.br) on 2016-04-14T19:52:50Z No. of bitstreams: 1 CORRELAÇÃO ENTRE A FORÇA MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO E STATUS HORMONAL DA VAGINA EM MULHERES CONTINENTES.pdf: 772099 bytes, checksum: 892c550ddbdc0f4bbf49a4e2dfdf2d2e (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-04-15T19:46:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sartori_dvb_dr_bot.pdf: 772099 bytes, checksum: 892c550ddbdc0f4bbf49a4e2dfdf2d2e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-15T19:46:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sartori_dvb_dr_bot.pdf: 772099 bytes, checksum: 892c550ddbdc0f4bbf49a4e2dfdf2d2e (MD5) Previous issue date: 2016-03-01 / Objetivos: Avaliar a correlação entre o status hormonal da vagina e hipermobilidade uretral com a força muscular do AP, nas diferentes faixas etárias em mulheres continentes. Métodos: Foram avaliadas prospectivamente 140 mulheres continentes, divididas em quatro grupos de acordo com a faixa etária, G1 (n = 34) de 30 a 40 anos, G2 (n = 38) de 41 a 50 anos, G3 (n =35) de 51 a 60 anos e G4 (n= 33) acima de 60 anos. Os seguintes parâmetros foram avaliados: dados demográficos utilizando questionário clinico; hipermobilidade do colo vesical usando o teste do cotonete; trofismo vaginal com exame ginecológico; status hormonal da vagina com a colpocitologia; força muscular do AP, utilizando a perineometria e eletroneuromiografia (EMG). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre a força muscular do AP, características demográficas, trofismo vaginal e hipermobilidade do colo vesical nos diferentes grupos (p>0,05). Foi encontrado um maior número de mulheres atróficas acima de 60 anos. Houve uma excelente concordância no trofismo vaginal avaliado pelo exame ginecológico e colpocitologia (Kappa = 0,888). Porém observamos que as mulheres com hipermobilidade apresentavam menor força muscular em relação às mulheres sem hipermobilidade na EMG. Conclusão: Apesar da atrofia vaginal ser maior nas mulheres acima de 60 anos , não observamos diferença na força muscular do AP durante o processo de envelhecimento fisiológico. Sendo assim, não podemos dizer que o trofismo é o único fator relacionado à força muscular do AP, dificultando a indicação de mulheres para profilaxia. Palavras - chave: continência urinária; força muscular; músculo assoalho pélvico; status hormonal; prolapso; hipermoblidade do colo vesical / Objectives: To assess the correlation between hormonal status and PF muscle strength. Methods: 140 continent women were prospectively evaluated, and divided into four groups according to age: G1 (n = 34) 30-40 years, G2 (n = 38) 41-50 years, G3 (n = 35) 51-60, and G4 (n = 33) older than 60 years. The following parameters were evaluated: demographic data using clinical questionnaire; hypermobility of the bladder neck using the swab test; vaginal trophism by gynecological examination; hormonal status of the vagina by cytology; muscle strength of the PF using perineometer and electromyography (EMG). Results: There was no statistical difference between PF muscle strength, demographic characteristics, vaginal trophism, and hypermobility of the bladder neck in the different groups (p > 0.05). There was a larger number of atrophic women among those over 60 years of age. Vaginal trophism assessed by physical examination was highly consistent with the findings of colpocytology (Kappa = 0.888). We found, however, that women with hypermobility by EMG had less muscle strength as compared to those with no hypermobility. Conclusion: Although vaginal atrophy is more intense in women older than 60 years, no difference was found in muscle strength of the PF during the physiological aging process. As a consequence, it is not possible to state that trophism is the only factor related to PF muscular strength, thus precluding the selection of women who should be referred to prophylaxis. Key-notes: urinary continence; muscle strength; pelvic floor muscles; hormonal status; prolapse; bladder neck hypermobility
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Correlação entre a força muscular do assoalho pélvico e status hormonal da vagina em mulheres continentes

Sartori, Dulcegleika Villas Boas January 2016 (has links)
Orientador: João Luiz Amaro / Resumo: Objetivos: Avaliar a correlação entre o status hormonal da vagina e hipermobilidade uretral com a força muscular do AP, nas diferentes faixas etárias em mulheres continentes. Métodos: Foram avaliadas prospectivamente 140 mulheres continentes, divididas em quatro grupos de acordo com a faixa etária, G1 (n = 34) de 30 a 40 anos, G2 (n = 38) de 41 a 50 anos, G3 (n =35) de 51 a 60 anos e G4 (n= 33) acima de 60 anos. Os seguintes parâmetros foram avaliados: dados demográficos utilizando questionário clinico; hipermobilidade do colo vesical usando o teste do cotonete; trofismo vaginal com exame ginecológico; status hormonal da vagina com a colpocitologia; força muscular do AP, utilizando a perineometria e eletroneuromiografia (EMG). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre a força muscular do AP, características demográficas, trofismo vaginal e hipermobilidade do colo vesical nos diferentes grupos (p>0,05). Foi encontrado um maior número de mulheres atróficas acima de 60 anos. Houve uma excelente concordância no trofismo vaginal avaliado pelo exame ginecológico e colpocitologia (Kappa = 0,888). Porém observamos que as mulheres com hipermobilidade apresentavam menor força muscular em relação às mulheres sem hipermobilidade na EMG. Conclusão: Apesar da atrofia vaginal ser maior nas mulheres acima de 60 anos , não observamos diferença na força muscular do AP durante o processo de envelhecimento fisiológico. Sendo assim, não podemos dizer que o trofismo é ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objectives: To assess the correlation between hormonal status and PF muscle strength. Methods: 140 continent women were prospectively evaluated, and divided into four groups according to age: G1 (n = 34) 30-40 years, G2 (n = 38) 41-50 years, G3 (n = 35) 51-60, and G4 (n = 33) older than 60 years. The following parameters were evaluated: demographic data using clinical questionnaire; hypermobility of the bladder neck using the swab test; vaginal trophism by gynecological examination; hormonal status of the vagina by cytology; muscle strength of the PF using perineometer and electromyography (EMG). Results: There was no statistical difference between PF muscle strength, demographic characteristics, vaginal trophism, and hypermobility of the bladder neck in the different groups (p > 0.05). There was a larger number of atrophic women among those over 60 years of age. Vaginal trophism assessed by physical examination was highly consistent with the findings of colpocytology (Kappa = 0.888). We found, however, that women with hypermobility by EMG had less muscle strength as compared to those with no hypermobility. Conclusion: Although vaginal atrophy is more intense in women older than 60 years, no difference was found in muscle strength of the PF during the physiological aging process. As a consequence, it is not possible to state that trophism is the only factor related to PF muscular strength, thus precluding the selection of women who should be referred to prophylaxis. Key-no... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Barreiras, refúgios, claustros: vias cruzadas numa travessia / Barriers, retreats, claustrum; crossed paths on a journey

Morelli, Andrea de Davide Ratto 15 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:38:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrea de Davide Ratto Morelli.pdf: 720847 bytes, checksum: f67ae12322be10f9bae642d62c44bd21 (MD5) Previous issue date: 2013-03-15 / This study aims to gather information on some types of pathological organizations of the personality, using psychoanalytic knowledge. Several authors underlie it, starting with Sigmund Freud, Melanie Klein, Joan Riviere, Wilfred Bion, Herbert Rosenfeld, Hanna Segal and getting to John Steiner, Donald Meltzer, Frances Tustin, Judith Mitrani and James Grotstein, whose works in these areas are discussed more deeply. Efforts are made to understand and identify points of convergence, divergence and/or intersection among concepts like claustrum, psychic retreats, autistic capsules and adhesive pseudo-object relations. Discussion of the importance of continence and the development of schizo paranoid and depressive positions, permeate all the work and are fundamental to the approach of the clinical material presented. Analyst's psychic continence is questioned in face of difficulties as the claustrum seduction, attraction of adhesive pseudo-object relations, embarrassment of tenderness and struggles for dominate or exclusion of the analyst. Facing the difficulties of handling complex defensive systems, such as pathological organizations, confidence in the existence of unconscious need of psychic truth remains encouraging and cherishing, both to continue the trajectory of psychoanalytic exercise, and to achieve the needs of patients / Este estudo tem por objetivo recolher informações sobre alguns tipos de organizações patológicas da personalidade, utilizando conhecimentos psicanalíticos. Vários autores embasam-no partindo de Sigmund Freud, Melanie Klein, Joan Riviere, Wilfred Bion, Herbert Rosenfeld, Hanna Segal e chegando a John Steiner, Donald Meltzer, Frances Tustin, Judith Mitrani e James Grotstein, cujos trabalhos nessas áreas são discutidos mais profundamente. Esforços são realizados para compreender e identificar pontos de convergência, divergência e/ou intersecção entre conceitos como claustros, refúgios psíquicos, cápsulas autistas e pseudorrelações objetais adesivas. Discussões da importância da continência e da elaboração das posições esquizoparanoides e depressivas perpassam todo o trabalho e são fundamentais para a abordagem do material clínico apresentado. A continência psíquica do analista é questionada em face de dificuldades como a sedução dos claustros e a atratibilidade de pseudorrelações objetais adesivas, o embaraço diante da ternura e lutas por dominar ou excluir o analista. Diante da dificuldade de manejo com sistemas defensivos complexos, como os das organizações patológicas, a confiança na existência da necessidade inconsciente da verdade psíquica permanece estimulante e acalentadora tanto para continuar a trajetória do exercício psicanalítico, quanto para alcançar as necessidades dos pacientes

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