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NENHUMA FREIRA ME QUER DE QUANTAS TEM O DESTERRO: O AMOR FREIRÁTICO NAS SÁTIRAS DE GREGÓRIO DE MATOS (1679-1694)Javorski, Maureen Elina 10 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-10 / The theme of nun loving had an important presence in the baroque Lusitanian literature in the 17th and 18th centuries. Of Iberic practice and custom, the nun-lovers or galanes de monjas were men dedicated to fooling around with nuns. In the
Portuguese America, the topic was addressed by the poet who later became the main representative of such theme: Gregório de Matos was a polemic figure of the 17th century, who traversed through the Portuguese-Brazilian territories and ventured
into the sinuous ways of sexual relations with nuns by the lens of his persona. The involvement with the religious women of the Convent Odivelas, in Portugal, and later the Convent of Santa Clara do Desterro, in Bahia, are feats admitted by the author
revealing the pleasure of profaning the sacred whilst conquering the love of a joyful freirinha, as the poet named the nuns of the clarissan convent in Bahia. His works reflected how the frigid wheels, drains and bars of these institutions where accomplices of deviant behaviors from nuns who, moved by their most intimate desires, had relations with both secular and clergy people. Even though having conversations with his muse was allowed, it was not enough. After obtaining her consent, a series of obstacles emerged to be overcome by the valiant warrior-lover, facing competitors, tantrums, betrayals, slander, the need for luxurious gifts and other challenges that the nuns proposed. Among the affairs listed by the poet, inarguably the most prolific for his poetries was the one dedicated to the nun Mariana
do Sacramento. / A temática do amor freirático teve presença marcante na literatura lusitana barroca dos séculos XVII e XVIII. De prática e costume ibérico os devotos por freiras ou galanes de monjas eram homens dados aos amores de freiras. Na América
portuguesa o assunto foi abordado pelo poeta se tornou representante desta temática literária. Gregório de Matos foi uma figura polêmica, do século XVII, quetransitou pelos territórios luso-brasileiros e adentrou pelos caminhos tortuosos das
relações freiráticas marcando suas poesias satíricas por meio de sua persona. Os envolvimentos com as religiosas pertencentes ao Convento de Odivelas, em Portugal, e, posteriormente, no Convento de Santa Clara do Desterro, na cidade da Bahia são façanhas confessadas pelo autor. Desvelando o prazer pela profanação do sagrado ao alcançar a aprovação do amor de uma alegre freirinha, como denominava o poeta sobre as freiras que habitavam o convento de clarissas, da Bahia. Suas obras refletem que as gélidas rodas, ralos e grades destas instituições
foram cúmplices de comportamentos desviantes de freiras que movidas pelos seus desejos íntimos se relacionavam com seculares e clérigos. Mesmo com a conversação permitida por sua musa escolhida o só amar não era suficiente. A partir
do então consentimento um desenrolar de obstáculos se abria a frente e os quais deveriam ser combatidos pelo freirático que se deparava com: concorrentes, birras, traições, maledicências, entrega de presentes luxuosos, entre outras exigências que
lhes faziam as freirinhas. Dentre os romances elencados pelo poeta, sem dúvidas, o que mais lhe rendeu poesias foi direcionado para a freira Mariana do Sacramento
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