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Prevalência de sedentarismo na população adulta de Firminópolis - Goiás, 2006Araújo, Patrick Correia de Souza 18 June 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Aline Jacob (alinesjacob@hotmail.com) on 2010-02-25T16:25:33Z
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Previous issue date: 2007-06-18 / Objetivos: Este estudo objetivou identificar a prevalência de sedentarismo na população adulta do município de Firminópolis, Goiás, e as possíveis associações com outros fatores de risco cardiovascular (tabagismo, etilismo, hipertensão arterial e obesidade). Métodos: Estudo descritivo, transversal de base populacional, com amostragem aleatória simples sem reposição. Foram incluídos 1170 indivíduos entre 18 e 74 anos, com residência na área urbana. Este estudo focalizou a análise do sedentarismo como fator de risco nesta população. Constituíram-se variáveis: hipertensão arterial sistêmica, índice de massa corporal, idade, gênero, anos de escolaridade, situação conjugal, renda familiar per capta, hábitos de atividade física, tabagismo e etilismo. O sedentarismo foi analisado no trabalho, no deslocamento para o trabalho e no lazer, sendo proposta uma escala própria a partir de dados presentes no formulário de coleta, para análise conjunta dos três momentos de vida. Resultados: Foi identificada prevalência de 67,7% de sedentarismo no trabalho, sendo mais prevalente no sexo feminino, em idosos e indivíduos com baixa escolaridade. Foi encontrada associação apenas com o etilismo, dentre os fatores de risco cardiovascular estudados. No deslocamento para o trabalho, foi identificada prevalência de 78,6% de sedentarismo, proporcionalmente maior entre mulheres e idosos. Também houve associação apenas com o etilismo. A prevalência de sedentarismo no lazer encontrada foi de 64,9%, proporcionalmente maior entre mulheres e indivíduos de baixa escolaridade. Dentre os fatores de risco houve associação com o tabagismo, etilismo e estado nutricional. Pela escala proposta neste estudo, foi identificada prevalência de sedentarismo de 59,6%, considerando-se os três momentos de vida juntos. A escala apresentou alta especificidade e alta sensibilidade quando comparada aos momentos isolados. Conclusão: O sedentarismo configura-se em um importante problema de saúde pública, sendo necessário que seja dado enfoque para a redução de sua prevalência para minimizar o risco cardiovascular. Seu controle vincula-se ao controle de outros fatores de risco, tornando ainda mais útil a intervenção. É necessário que novos trabalhos elucidem melhor os comportamentos sedentários e seus fatores intervenientes, buscando a construção de modelos de avaliação que identifiquem e nivelem o indivíduo sedentário. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Purpose: This study aimed on identifying the prevalence of sedentarism on the adult population of Firminópolis city, located in the state of Goiás, and the possible associations to other cardiovascular risk factors (tabagism, ethylism, arterial hypertension and obesity). Methods: A descriptive and cross sectional of population-based study with simple aleatory sample without replacement. 1170 individuals were included between 18 and 74 years old, living in the urban area. This study focused the analysis of the sedentarism as risk factor in this population. Variables were constituted: arterial hypertension, body mass index, age, genre, years of schooling, marital status, family income, physical activity habits, tabagism and ethylism. The sedentarism was analyzed in the work, in the displacement for the work and in the leisure time, being proposed an own scale starting from collected datas in the sample form, for analysis of the three moments of life at the same time. Results: It was identified prevalence of 67,7% of sedentarism in the work, being more prevalent in the female sex, in seniors and individuals with low schooling. It was just found association with the ethylism, among the studied cardiovascular risk factors. In the displacement for the work, it was identified prevalence of 78,6% of sedentarism, larger proportionally among women and seniors. There was also just association with the ethylism. The prevalence of sedentarism found leisure time was of 64,9%, larger proportionally among women and individuals of low schooling. Among the risk factors, there was association with tabagism, ethylism and nutritional status. For the scale proposal in this study, it was identified prevalence of sedentarism of 59,6%, being considered the three moments of life at the same time. The scale presented high specificity and high sensibility when compared to the isolated moments. Conclusion: Sedentarism is a serious problem of public health, being necessary to focus on the reduction of its prevalence to minimize the cardiovascular risk. Its control is linked to the control of other risk factors, reinforcing the need for intervention. It is necessary that new researches better elucidate the sedentary behaviors and its intervening factors, looking forward the construction of evaluation models that identify and even the sedentary individual.
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Relação da ingestão de macro e micronutrientes com fatores de risco cardiovasculares em crianças de Viçosa - MG / Relation of macro and micronutrients intake with cardiovascular risk factors in children of Viçosa - MGMagalhães, Elma Izze da Silva 19 November 2014 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-02-16T08:32:53Z
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Previous issue date: 2014-11-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de morte no mundo, tornando-se um problema de saúde pública. A ingestão dietética desempenha papel fundamental na prevenção e controle dos fatores de risco cardiovasculares, sendo que a obesidade infantil está associada a um estilo de vida sedentário e uma alimentação inadequada. A maioria dos trabalhos que avaliaram a relação entre a ingestão dietética e o desenvolvimento de fatores de risco cardiovasculares está focada em macronutrientes, enquanto que estudos com micronutrientes são escassos na população infantil. Neste contexto, este estudo objetivou avaliar a associação entre a ingestão dietética de macro e micronutrientes e fatores de risco cardiovasculares em crianças de 8 e 9 anos de Viçosa, Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal realizado com uma amostra probabilística de crianças matriculadas em todas as escolas do município. Os dados foram coletados em dois momentos. No primeiro encontro realizou-se aferição das medidas antropométricas (peso, estatura e perímetro da cintura), avaliação da composição corporal e coleta de sangue para os exames bioquímicos. Além disso, aplicou-se um questionário para coleta de informações socioeconômicas e demográficas e solicitou-se o preenchimento de três registros alimentares em dias não consecutivos, incluindo um final de semana. No segundo encontro, aferiu-se a pressão arterial da criança e recolheram-se os registros alimentares preenchidos. A regressão de Poisson com variâncias robustas foi realizada para estimar a associação entre a ingestão de macro e micronutrientes e os fatores de risco cardiovasculares. Foram avaliadas 347 crianças, sendo a maioria do sexo feminino (59,1%), residente na zona urbana (91,1%) e de escolas públicas (77,8%). Quanto às características socioeconômicas, mais da metade das crianças pertenciam às classes C e D/E (67,2%); a maioria das mães (60,9%) tinham idade entre 31 e 40 anos, 52,8% tinham o ensino fundamental completo e cerca de 66% trabalhavam. Em relação ao estado nutricional, destaca-se que 32% das crianças apresentaram excesso de peso e 4,3% baixo peso. A mediana do perímetro da cintura foi de 59,5 cm, sendo a obesidade central verificada em 10,7% das crianças. A média de gordura corporal foi de 22,9%, sendo que 10,4% dos indivíduos apresentaram adiposidade corporal excessiva. A hiperglicemia e hiperinsulinemia foram verificadas em 4,9 e 4,1% das crianças, respectivamente, e a prevalência de HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment - Insulin Resistance) aumentado foi de 12,2%. Quanto à prevalência de dislipidemias, observou-se que mais da metade das crianças (55,9%) apresentavam hipercolesterolemia, sendo a mediana de colesterol total 177,1 mg/dL. Além disso, 6,38% e 23,77% apresentaram triglicerídeos elevados e HDL baixo, respectivamente. A hipertensão arterial sistêmica foi verificada em 3,8% das crianças avaliadas. Em relação a ingestão dietética, observou-se maior mediana de consumo entre os meninos (p = 0,038), além de maiores médias de consumo de gordura saturada nas crianças das classes econômicas mais altas (p = 0,026) e de escolas privadas (p = 0,001). Verificou-se uma maior mediana de ingestão de magnésio entre as crianças de escola pública (p = 0,034). Quanto à adequação da ingestão dietética, 69,2% das crianças apresentaram um consumo de gordura saturada acima do recomendado e 89,3% apresentaram uma ingestão de fibra abaixo das recomendações. Verificou-se um elevado percentual de consumo de cálcio (96,3%) e potássio (98%) abaixo do recomendado. O consumo de sódio acima do limite máximo tolerável foi verificado em 15,9% das crianças avaliadas. Nas análises de regressão de Poisson, após ajuste por fatores de confusão observou-se uma associação entre o menor consumo de cálcio (RP: 1,41; IC95%: 1,01-1,96) e maior ingestão de fósforo (RP: 1,43; IC95%: 1,03-2,00) e o excesso de peso nas crianças; uma maior prevalência de hipertensão arterial nas crianças com ingestão de sódio no maior quintil (RP: 3,04; IC95%: 1,04-8,85) e naquelas com consumo de magnésio no menor quintil (RP: 2,98; IC95%: 1,02-8,68); bem como uma maior prevalência de HOMA-IR aumentado em crianças no menor quintil de consumo de vitamina B6 (RP: 2,15; IC95%: 1,20-3,85) e ferro (RP: 1,95; IC95%: 1,07-3,54). Os resultados deste estudo evidenciam a importância de se avaliar a influência da ingestão dietética de micronutrientes sobre os fatores de risco cardiovasculares, para o esclarecimento e confirmação dos vários aspectos da dieta envolvidos na gênese das DCV. / Cardiovascular disease (CVD) is among the most causes of death worldwide, making it a public health problem. Dietary intake has a key role in the prevention and control of these risk factors, and childhood obesity is associated with a sedentary life and inadequate diet. Most of the work evaluating the relationship between dietary intake and the development of risk factors for CVD is focused on macronutrients, while micronutrients studies with micronutrients are scarce in the pediatric population. In this context, this study aimed to evaluate the association between dietary intake of macro and micronutrients and cardiovascular risk factors in children between 8 and 9 years old in the city of Viçosa, Minas Gerais. It is a cross-sectional study, conducted with a random sample of children enrolled in all schools in the city of Viçosa. The data were collected at two moments. First, it was performed anthropometric measurements (weight, height and waist circumference), body composition assessment and blood collection for biochemical tests. Moreover, we applied a questionnaire to collect socioeconomic and demographic information and it was requested three food records on non-consecutive days including a weekend. In the second moment, the blood pressure of children was checked and it was collected the complete food records. Poisson regression with robust variance was performed to estimate the association between intake of macro and micronutrients and cardiovascular risk factors. It was evaluated 347 children, mostly female (59.1%), from the urban area (91.1%) and public schools (77.8%). Regarding socio-economic characteristics, more than half of the children belonged to classes C and D / E (67.2%); the majority of mothers (60.9%) were between 31 and 40 years old, 52.8% had high school degree and about 66% of them were employed. Regarding nutritional status, it was observed that 32% of the children were overweight or obese and 4.3% underweight. The waist circumference median was 59.5 cm, and central obesity was detected in 10.7% of children. The mean body fat was 22.9%, and 10.4% of individuals had excessive body fat. The Hyperglycemia and hyperinsulinemia were detected in 4.9 and 4.1% of children, respectively, and the prevalence of high HOMA-IR level (Homeostasis Model Assessment - Insulin Resistance) was 12.2%. Regarding the prevalence of dyslipidemia, it was observed that over half of children (55.9%) had hypercholesterolemia, with a total cholesterol median of 177.1 mg/dL. In addition, 6.38% and 23.77% had high triglycerides and low HDL, respectively. The hypertension was observed in 3.8% of the children. Regarding dietary intake, it was observed a higher consumption median among boys (p = 0.038); as well as higher intake mean of saturated fat was observed in the upper-class children (p = 0.026) and private schools (p = 0.001). It was observed a higher intake median of magnesium among public school children (p = 0.034). Regarding the adequacy of dietary intake, 69.2% of children had an intake of saturated fat above the recommended and 89.3% had a fiber intake below recommendations. There was a high percentage of calcium (96.3%) and potassium (98%) intake below recommended. The sodium intake above the maximum tolerable limit was observed in 15.9% of the children. In the Poisson regression analysis, after adjustment for confounding factors, there was an association among the lower calcium intake (PR: 1.41; 95%CI: 1.01-1.96), higher phosphorus intake (PR: 1.43; 95%CI: 1.03-2.00) and overweight and obesity in children; a higher prevalence of hypertension in children with sodium intake in the highest quintile (PR: 3.04; 95%CI: 1.04-8.85) and in those with magnesium intake in the lowest quintile (PR: 2.98; 95%CI: 1.02-8.68); as well as a higher prevalence of increased HOMA-IR among children in the lowest quintile of intake of vitamin B6 (PR: 2.15; 95%CI: 1.20-3.85) and iron (PR: 1.95; 95%CI: 1.07-3.54). The results of this study demonstrated the importance of evaluating the influence of dietary intake of micronutrients in the cardiovascular risk factors, for the elucidation and confirmation of various aspects of diet involved in the genesis of CVD.
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Investigação de associação entre estimativas de ancestralidade genômica e evolução clínica após infarto agudo do miocárdio : Brasília Heart studyFurioso, Audrey Cecília Tonet 10 July 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2015. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-11-09T18:49:54Z
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2015_AudreyCecíliaTonetFurioso.pdf: 1965771 bytes, checksum: 43d3811babd56540dc0c93dc65362401 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-01-23T10:26:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_AudreyCecíliaTonetFurioso.pdf: 1965771 bytes, checksum: 43d3811babd56540dc0c93dc65362401 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-23T10:26:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_AudreyCecíliaTonetFurioso.pdf: 1965771 bytes, checksum: 43d3811babd56540dc0c93dc65362401 (MD5) / As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morte nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Destaca-se o infarto agudo do miocárdio (IAM) como causa isolada responsável pela maior proporção de mortes por etiologia orgânica em homens e mulheres. A participação dos fatores de risco clássicos (tabagismo, sedentarismo, dislipidemias, hipertensão e outros) para o desenvolvimento do IAM encontra-se bem descrita na literatura. Entretanto, a contribuição da herança genética advinda de distintos grupos populacionais humanos (a exemplo do europeu, do africano sub-saariano e do ameríndio) para a manifestação fenotípica e a evolução clínica do IAM ainda é pouco mensurada. O presente estudo investigou a associação de estimativas de ancestralidade genômica, determinada por marcadores informativos de ancestralidade (AIMs), com variáveis clínicas e bioquímicas representativas de risco de recidiva ou de complicações no período pós-infarto em amostra da população brasileira, que se caracteriza em sua formação por um importante grau de ancestralidade tri-híbrida. As estimativas de ancestralidade [europeia (EUR), africana (AFR) e ameríndia (AMR)] foram determinadas pela genotipagem de 18 AIMs em 408 pacientes admitidos no Brasília Heart Study (BHS) com diagnóstico de IAM com supradesnivelamento do segmento ST. Variáveis bioquímicas (perfil lipídico, glicêmico e outras) foram medidas nas primeiras 24 horas pós-evento. Variáveis clínicas (antropométricas, pressóricas, gravidade de Killip-Kimbal e marcadores de lesão miocárdica) foram determinadas no quinto dia de hospitalização. A proporção média de ascendência individual determinada na amostra foi de (EUR = 70,4%), (AFR = 24,3%) e (AMR = 5,2%). Testes de correlações revelaram associação negativa entre níveis de ancestralidade AMR e as variáveis pressóricas [sistólica (P = 0,021); diastólica (P = 0,018)] e com a frequência cardíaca [FC; (P = 0,006)]. Regressões lineares confirmaram esses achados. Dicotomização da amostra entre portadores ou não de determinada ancestralidade confirmou, por aplicação do teste t de Student, valores médios aumentados das variáveis pressóricas [sistólica (P = 0,006); diastólica (P = 0,005); FC (P = 0,005)] entre sujeitos não-AMR. Observou-se também uma associação positiva ao analisar os valores médios aferidos para a variável PAD (P = 0.028) e uma tendência à significância estatística para a PAS (P = 0.056), entre indivíduos com ancestralidade EUR . Ademais, pela análise do qui-quadrado, houve maior frequência de história familiar de doença arterial coronariana entre portadores de ancestralidade AFR (P = 0,024) assim como maior proporção de uso de betabloqueadores entre sujeitos com ancestralidade EUR (P =0,020). Pelo conjunto exposto, nossos resultados sugerem que maior proporção genômica ameríndia no indivíduo pode conferir proteção ao fenótipo da hipertensão arterial sistêmica no curso clínico do pós-IAM. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death in developed and developing countries. The highest proportion of deaths from organic etiology in men and women is caused by acute myocardial infarction (AMI). The contribution of the classical risk factors (smoking, physical inactivity, dyslipidemia, hypertension and others) to the development of AMI are well described in literature. However, the contribution of genetic heritage of different human population groups (such as the European, the sub-Saharan African and Amerindian) for phenotypic expression and the clinical evolution of AMI is still poorly measured. This study investigated the association of genetic ancestry, determined by ancestry informative markers (AIMs), with representative clinical and biochemical variables of risk of recurrence or complications in the post-infarction in a sample of the Brazilian population, which is characterized in their formation a material degree of ancestry tri-hybrid. Estimates of ancestry [European (EUR), African (AFR) and Native American (AMR)] were determined by genotyping 18 AIMs in 408 patients admitted to the Brazilian Heart Study (BHS) diagnosed with acute myocardial infarction with ST-segment elevation. Biochemical variables (lipid and glucose profiles, and others) were measured within the first 24 hours after the event. Clinical variables (anthropometric, blood pressure, Killip-Kimball classification and myocardial injury markers) were determined on the fifth day of hospitalization. The average ratio of individual ancestry at the sample was EUR = 70.4%, AFR = 24.3% and AMR = 5.2%. Correlation tests revealed negative association between levels of AMR ancestry and blood pressure [systolic (P = 0.021); diastolic (P = 0.018)] and heart rate [HR; (P = 0.006)] variables. Linear regressions confirmed these findings. Dichotomization of the sample between patients with or without a given ancestry confirmed increased mean values of the blood pressure variables [systolic (P = 0.006); diastolic (P = 0.005); FC (P = 0.005)] between subjects with non-AMR ancestry.It was also observed a positive association to analyze the mean values measured for the variable PAD (P = 0.028) and a trend towards statistical significance for SBP (P = 0.056) between individuals with EUR ancestry. Furthermore, the chi-square analysis showed that there was a higher frequency of family history of coronary artery disease among patients with ancestry AFR (P = 0.024) as well as a higher proportion of beta-blockers among individuals with ancestry EUR (P = 0.020). Based on the above considerations, our results suggest that a greater Amerindian proportion in the subject can provide protection to the phenotype of hypertension in the post-AMI clinical setting.
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Freqüência de fatores de risco cardiovascular clássicos e não-clássicos em portadores de acromegaliaRabelo Filho, Lucio Vilar January 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Natália Cristina Ramos dos Santos (nataliaguilera3@hotmail.com) on 2009-10-08T12:58:52Z
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Previous issue date: 2007 / Contexto: A acromegalia é uma doença crônica que resulta da hipersecreção do hormônio do crescimento (GH) e do fator de crescimento insulina-símile I (IGF-I). Está associada à redução da expectativa de vida e a elevadas morbidade e mortalidade cardiovasculares cuja patogênese não está plenamente entendida. A acromegalia pode se acompanhar de uma miocardiopatia específica, caracterizada principalmente por hipertrofia do ventrículo esquerdo. Também estão freqüentemente presentes outros fatores de risco cardiovasculares, tais como, alteração do perfil lipídico (principalmente, hipertrigliceridemia, redução do colesterol HDL e incremento do número de partículas de LDL pequenas e densas) e aumento dos níveis séricos de lipoproteína(a)), diabetes melito e hipertensão. As complicações cardiovasculares respondem por 60% das mortes nos pacientes acromegálicos. Entretanto, o papel da aterosclerose na patogênese das complicações cardiovasculares da acromegalia ainda não está estabelecido. De fato, as alterações nos níveis séricos dos lípides e lipoproteínas descritas na acromegalia são inconsistentes e discordantes. Além disso, dados sobre os chamados fatores de risco cardiovascular emergentes ou não-clássicos (p.ex., proteína C reativa, homocisteína e fatores homeostáticos) são limitados e conflitantes. Objetivo: O objetivo principal deste estudo é avaliar em portadores de acromegalia a freqüência de fatores de risco cardiovascular metabólicos clássicos (níveis elevados do colesterol total, colesterol LDL, colesterol VLDL e triglicerídeos, diabetes melito e baixos valores do colesterol HDL) e não-clássicos (valores elevados de proteína C reativa ultrasensível, HOMA-IR, homocisteína, lipoproteína(a) e fibrinogênio, além de níveis baixos de antitrombina III, proteína C e proteína S). Pacientes e Métodos: Sessenta e dois pacientes acromegálicos (50 com acromegalia ativa e 12 com acromegalia controlada) e um grupo controle composto por 36 indivíduos saudáveis foram submetidos à dosagem dos lípides, glicemia de jejum, insulina (para determinação do índice HOMA-IR), lipoproteína(a), proteína C reativa ultra-sensível (PCRus), homocisteína e parâmetros primariamente relacionados à trombogênese (fibrinogênio, antitrombina III, proteína C e proteína S), bem como GH e IGF-I. Resultados: Comparados ao grupo controle, os pacientes com acromegalia ativa apresentaram valores significantemente mais elevados de glicemia de jejum (129,0 ± 53,7 vs. 88,9 ± 9,3; p =0,048), colesterol total (205,0 ± 46,5 vs. 179,5±29,4 mg/dL; p =0,010), colesterol LDL (127,1 ± 38,5 vs. 102,8 ± 27,0 mg/dL; p =0,004), colesterol VLDL (112,8 ± 22,2 vs. 22,5 ± 8,0 mg/dL; p <0,001), triglicerídeos (223,4 ± 107,4 vs. 110,9 ± 45,3 mg/dL; p <0,001), lipopoproteína(a) (85,1 ± 56,1 vs. 27,6 ± 32,1 mg/dL; p =0,023), fibrinogênio (434,8 ± 117,6 vs. 314,3 ± 65,8 mg/dL; p =0,008) e HOMA-IR (3,8 ± 2,6 vs. 1,6 ± 1,1; p =0,032), bem como níveis mais baixos de colesterol HDL (44,6 ± 9,9 vs. 55,6 ± 10,3 mg/dL; p <0,001) e proteína S (71,9 ± 24,7 vs. 99,6 ± 12,9%; p =0,041). Em ambos os grupos, os níveis de homocisteína, antitrombina III, proteína C e PCR-us foram similares. Além disso, pacientes com acromegalia ativa, em comparação àqueles com acromegalia controlada, apresentaram valores significativamente mais elevados de glicemia de jejum (129,0 ± 53,7 vs. 93,8 ± 11,1 mg/dL; p =0,048), HOMA-IR (3,8 ± 2,6 vs. 1,8 ± 1,0; p =0,032), fibrinogênio (434,8 ± 117,6 vs. 316,0 ± 78,9 mg/dL; p =0,008), colesterol VLDL (112,8 ± 22,2 vs. 44,2 ± 14,3 mg/dL; p <0,001) e lipoproteína(a) (85,1 ± 56,1 vs. 25,5 ± 15,8 mg/dL; p =0,023) porém níveis significativamente mais baixos de colesterol HDL (44,6 ± 9,9 vs. 45,3 ± 14,0 mg/dL; p < 0,001), proteína S (71,9 ± 24,7 vs. 78,5 ± 18,7%; p =0,041) e PCR-us (1,3 ± 1,6 vs. 3,9 ± 1,7 mg/L; p <0,001). Os seguintes fatores de risco foram significativamente mais comuns na acromegalia ativa do que na acromegalia controlada e no grupo controle: níveis baixos de colesterol HDL em homens (40,0% vs. 25,0% e 6,7%; p =0,048) e em mulheres (80,0% vs. 50,0% e 14,3%; p =0,044), níveis baixos de proteína S (44,0% vs. 18,0% e 0,0%; p =0,031), diabetes melito (16,0% vs. 8,3% e 0,0%; p =0,027), glicemia de jejum alterada (30,0% vs. 8,3% e 11,1%; p = 0,014), HOMA-IR >2,71 (36,0% vs. 16,7% e 11,1%; p =0,014), bem como valores elevados de colesterol VLDL (100,0% vs. 50,0% e 12,9%; p =0,041), triglicerídeos (56,0% vs. 33,3% e 22,2%; p =0,042) e lipoproteína(a) (66,0% vs. 30,0% e 27,7%; p =0,038). Adicionalmente, o risco cardiovascular, avaliado pelo escore de Framingham, foi significativamente maior nos portadores de acromegalia ativa do que naqueles com acromegalia controlada. Conclusão: Em comparação ao grupo controle e aos pacientes com acromegalia controlada, os pacientes com acromegalia ativa apresentaram uma freqüência de fatores de risco cardiovascular clássicos e não-clássicos significativamente maior. Esses achados reforçam a importância da normalização dos níveis de GH e IGF-I na redução das complicações cardiovasculares da acromegalia. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Context: Acromegaly is a chronic disease that results from growth hormone (GH) and insulin-like growth factor I (IGF-I) hypersecretion. It is associated with increased cardiovascular morbidity and mortality whose pathogenesis is not fully understood. Acromegaly is characterized by the association of a specific cardiomiopathy, mainly represented by concentric hypertrophy of the left ventricle. Other cardiovascular risk factors are also often present, such as altered lipid profile (in particular, low high-density lipoprotein (HDL)-cholesterol levels, hypertriglyceridemia and high small dense low-density lipoprotein (LDL)-cholesterol levels), high levels of lipoprotein(a) , diabetes mellitus and hypertension. Cardiovascular complications are responsible for 60% of deaths in acromegalic patients. However, the role of atherosclerosis in the pathogenesis of cardiovascular complications of acromegaly is not yet fully established. In fact, the changes in the concentrations of serum lipids and lipoproteins described in acromegaly have been rather inconsistent and discordant. Moreover, data on the so-called emerging or non-classical cardiovascular risk factors (for example, C-reactive protein, homocysteine and homeostatic factors) are limited and conflicting. Objective: The main objectif of this study was to evaluate in patients with acromegaly the prevalence of metabolic cardiovascular risk factors, both the classical ones (high levels of total cholesterol, LDL cholesterol, VLDL cholesterol and triglycerides, diabetes mellitus and low HDL cholesterol levels) and non-classical ones (high values of high sensitivity C-reactive protein, HOMA-IR, homocysteine, lipoprotein(a) and fibrinogen, as well as low levels of antithrombin III, protein C and protein S). Patients and Methods: Sixty-two acromegalic patients (50 with active acromegaly and 12 with controlled acromegaly) and a control group that included 36 healthy subjects were submitted to the measurement of lipids, fasting plasma glucose, insulin (to determine HOMAIR index), lipoprotein(a), high-sensitivity C-reactive protein (hsCRP), homocysteine and parameters primarily related to chrombogenesis (fibrinogen, antithrombin III, protein C and protein S), as well as GH and IGF-I levels. Results: Compared to control group, patients with active acromegaly presented with significantly higher values of fasting plasma glucose (129.0 ± 53.7 vs. 88.9 ± 9.3; p =0.048), total cholesterol (205.0 ± 46.5 vs. 179.5 ± 29.4 mg/dL; p =0.010), LDL cholesterol (127.1 ± 38.5 vs. 102.8 ± 27.0 mg/dL; p =0.004), VLDL cholesterol (112.8 ± 22.2 vs. 22.5 ± 8.0 mg/dL; p <0.001), triglycerides (223.4 ± 107.4 vs. 110.9 ± 45.3 mg/dL; p <0.001), lipopoprotein(a) (85.1 ± 56.1 vs. 27.6 ± 32.1 mg/dL; p =0.023), fibrinogen (434.8 ± 117.6 vs. 314.3 ± 65.8 mg/dL; p =0.008) and HOMA-IR (3.8 ± 2.6 vs. 1.6 ± 1.1; p =0.032), as well as lower levels of HDL cholesterol (44.6 ± 9.9 vs. 55.6 ± 10.3 mg/dL; p <0.001) and protein S (71.9 ± 24.7 vs. 99.6 ± 12.9%; p =0.041). In both groups, the levels of homocysteine, antithrombin III, protein C and hs-CRP were similar. Moreover, patients with active acromegaly, compared to those with controlled acromegaly, presented with significantly higher values of fasting plasma glucose (129.0 ± 53.7 vs. 93.8 ± 11.1 mg/dL; p =0.048), HOMA-IR (3.8 ± 2.6 vs. 1.8 ± 1.0; p =0.032), fibrinogen (434.8 ± 117.6 vs. 316.0 ± 78.9 mg/dL; p =0.008), VLDL cholesterol (112.8 ± 22.2 vs. 44.2 ± 14.3 mg/dL; p <0.001) and lipoprotein(a) (85.1 ± 56.1 vs. 25.5 ± 15.8 mg/dL; p =0.023) but with significantly lower levels of HDL cholesterol (44.6 ± 9.9 vs. 45.3 ± 14.0 mg/dL; p <0.001), protein S (71.9 ± 24.7 vs. 78.5 ± 18.7%; p =0.041) and hsCRP (1.3 ± 1.6 vs. 3.9 ± 1.7 mg/L; p <0.001). The following cardiovascular risk factors were significantly more common in active acromegaly than in controlled acromegaly and in the control group: low levels of HDL cholesterol in men (40.0% vs. 25.0% and 6.7%; p =0.048) and women (80.0% vs. 50.0% and 14.3%; p =0.044), low levels of protein S (44.0% vs. 18.0% and 0.0%; p =0.031), diabetes mellitus (16.0% vs. 8.3% and 0.0%; p =0.027), impaired fasting glycemia (30.0% vs. 8.3% and 11.1%; p =0.014), HOMA-IR >2.71 (36.0% vs. 16.7% and 11.1%; p =0.014), as well as high levels of VLDL cholesterol (100.0% vs. 50.0% and 12.9%; p =0.041), triglycerides (56.0% vs. 33.3% and 22.2%; p =0.042) and lipoprotein(a) (66.0% vs. 30.0% and 27.7%; p = 0.038). Furthermore, the cardiovascular risk, evaluated through the Framingham score, was significantly higher in patients with active acromegaly than in those with controlled acromegaly. Conclusion: Compared to the control group and patients with controlled acromegaly, patients with active acromegaly had a significantly higher frequency of classical and nonclassical cardiovascular risk factors. These findings highlight the importance of the normalization of GH and IGF-I levels in order to reduce cardiovascular complications of acromegaly.
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