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Música propia : una etnografía sobre una forma del pensamiento misak en el resguardo indígena de Guambía, en el sudoeste de ColombiaMartínez Peña, Oscar Giovanni January 2017 (has links)
The purpose of this research is to understand the senses of the sound practice called “música propia” (own music) in the ontology of Misak amerindian collective, that inhabits the southwest of Colombia, through an ethnography. The central concerns were triggered during a dialogic relationship in a participant observation that was modulated by the visual and auditory perceptions. These are the main two points: what do the Misaks call “música propia”, and what do they mean with the frequent claim that “música propia” differs from the "chirimía". The latter consists of a type of musical ensemble that has been associated with festive and catholic practices which manifests itself in different variations, common near the Misak territory and in other regions of the country. The sonority of the “música propia” comes from the mixing of two flutes timbres and two or more drums, whose sounds refer to the presence of non-human alterities performed in public and ritualized events within what Misaks call the “Ciclo de Vida” (Life Cycle). Drawing from performance studies, and on the discussion of epistemologies of sound in ethnomusicology and anthropology of music (Seeger, Feld, Bastos), I propose that the idea of cosmo-sonic (Stein) is a possibility to understand the música propia. Sonoro-performatic categories, socio-cosmological conceptions and the ideal principles of being Misak are all articulated within the Misak’s cosmo-sonic. In this sense, the Misak cosmo-sonic is a sonic ontology that enters cosmopolitical scene when disputing with other worlds its existence. One of these worlds is in the process of patrimonialization of the type of ensemble of “chirimía caucana” that is underway and intendes to include in it the música propia. Here I interpret this attempt of patrimonialization as a state’s mechanism of simplification supported by global policies that tries to incorporate the música propia within a standardized logics. It is a hegemonic form of the ontology of modernity that is not detached from the coloniality of power, and which is revealed in the effects of the interactions of subjects. Faced with this process, some Misak musicians have reacted and, based on the field of cosmopolitics, these reactions are taken in here as an indicator of an ontological conflict. / El objetivo de esta investigación es, mediante una etnografía, comprender los sentidos de la práctica sonora de la “música propia” en la ontología del colectivo amerindio misak, que habita en el sudoeste de Colombia. Las inquietudes centrales fueron provocadas durante la relación dialógica en la observación participante, modulada por lo visual y lo auditivo, concretándose en las dos siguientes: qué es lo que los misak llaman música propia y a qué se refiere el frecuente esclarecimiento de que la música propia se diferencia de la “chirimía”. Esta última consiste en un tipo de conjunto musical que ha estado relacionado con prácticas festivas y católicas, y que se manifiesta en diferentes variaciones, comunes en las proximidades del territorio misak y en otras regiones del país. La sonoridad de la música propia surge del trenzado tímbrico de dos flautas y dos o más tambores, cuyos sonidos remiten a la presencia de alteridades no humanas performadas en eventos públicos y ritualizados dentro de lo que los misak llaman el Ciclo de Vida. Basado en los estudios de performance, y en la discusión sobre epistemologías sonoras en la etnomusicología y en la antropología de la música (Seeger, Feld, Bastos) planteo que la idea de cosmosónica (Stein) es una posibilidad de entender la música propia. En la cosmosónica misak se articulan categorías sonoro-performáticas, las concepciones sociocosmológicas y los principios ideales del ser misak. En este sentido, la cosmosónica misak es una ontología sonora que entra en escena cosmopolítica (De la Cadena, Blaser) al disputar con otros mundos su existencia. Uno de estos mundos es el proceso de patrimonialización del conjunto de chirimía caucana que está en curso y pretende incluir en él a la música propia. Aquí interpreto esta tentativa de patrimonialización como un mecanismo de simplificación del estado apoyado en políticas globales, que intenta incorporar a la música propia dentro de unas lógicas estandarizadas. Se trata de una forma hegemónica de la ontología de la modernidad que no se desliga de la colonialidad del poder, y que se revela en los efectos de las interacciones de los sujetos. Frente a este proceso, las reacciones por parte de algunos músicos misak se revelan en el campo de la cosmopolítica como un conflicto ontológico.
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Kyringüé mboraí : os cantos das crianças e a cosmo-sônica Mbyá-GuaraniStein, Marilia Raquel Albornoz January 2009 (has links)
Os Mbyá-Guarani são um subgrupo indígena de fala Guarani, pertencente à família lingüística Tupi-Guarani. Estima-se que cerca de 5.000 pessoas da etnia Mbyá vivam entre o Sul e o Sudeste brasileiro. As crianças indígenas Mbyá-Guarani e as performances musicais e lúdicas que as envolvem cotidianamente são o tema central desta tese desenvolvida a partir de uma etnografia norteada pela Etnomusicologia, em uma aldeia Mbyá-Guarani, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Neste estudo reflito sobre o protagonismo das crianças Mbyá como agentes sociais co-responsáveis pela construção do modo de ser Mbyá-Guarani e problematizo o estudo da música nos moldes ocidentais, no sentido de descrever etnograficamente categorias êmicas Mbyá relacionadas ao âmbito sonoro, cuja centralidade na sociocosmologia Mbyá indico pelo termo "cosmo-sônico". A partir da análise músico-performática, textual e músicoestrutural de três âmbitos de performance musical de que as crianças participam - as apresentações dos mboraí (cantos sagrados) pelos grupos de cantos e danças tradicionais Guarani, as gravações dos mboraí em diversos CDs e as performances cotidianas dos kyringüé mboraí (cantos das crianças) -, apresento os significados que os Mbyá compartilham e negociam sobre estas performances, sobre ser criança e sobre sua musicalidade. A análise destes cenários indica seu vínculo a uma outra esfera performático-musical, às rezas xamânicas, assim como aos processos de construção da pessoa, da etnia e do território. Interpretei que a agentividade (agency) entre as kyringüé se expressa, por um lado, no âmbito ontológico. A concepção de uma criança é vista como um sinal de satisfação das divindades na relação com os humanos e ao mesmo tempo propulsora desta relação; os adultos, ao se tornarem mais alegres e sábios no convívio com as crianças, ganham força para criar cantos e cantar, no caminho de se tornarem mais próximos às divindades. Por outro, no âmbito da cosmo-sônica Mbyá, a performance cantada das crianças, variavelmente conforme o âmbito de performance musical em que se realiza, desencadeia emoções nos humanos, colaborando na constituição de caminhos de comunicação destes com as divindades e na perpetuação da vida na Terra; media a relação dos Mbyá com os não-indígenas; faz circular capacidades e notícias entre os Mbyá de diferentes aldeias; ou ainda media as relações afetivas, de cuidado e de diálogo das kyringüé entre si e com seus afins adultos. / The Mbyá-Guarani are an indigenous subgroup of Guarani speech that belongs to the Tupi-Guarani linguistic family. It is estimated that nearly 5.000 people of the Mbyá ethnical group live between the South and South-east Brazil. The Mbyá-Guarani indigenous children and the music and play performances that involve them in their daily life are the central theme of this work, developed from one oriented by a ethnomusicological ethnography, in a Mbyá-Guarani village, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. In this study I reflect about the role of Mbyá children as social agents, co-responsible for the construction of the way of being Mbyá-Guarani, and I consider the problem of the study of the music in the western ways, in the sense of to describe ethnographically emics Mbyá categories related to the sound ambit, which centrality in the Mbyá socio-cosmology I refer by the term "cosmo-sonic". Beginning from performing-musical, textual and structural-musical analysis of three ambits of music performance in which participate the children - presentations of the mboraí (sacred songs) by the Guarani groups of traditional songs and dances, the records in CD of mboraí, and the daily performances of kyringüé mboraí (children's songs), I present the meaning that the Mbyá share and negotiate about these performances, about being a child and about their musicality. The analysis of these settings points to their vinculum to another performing-musical context, of the shamanic prayers, so as to the construction of the person, the ethnical group and the territory. I interpreted that the agency between the kyringüé expresses itself, by one side, in the ontological domain. The conception of a child is seen as a sign of satisfaction of the divinities in face of the human beings and, at the same time, as stimulating to this relationship; so that the adults, becoming more happy and wise in the life sharing with the children, gain force to create songs and to sing, in the way to become more close to the divinities. On the other side, in the ambit of Mbyá cosmo-sonic, the singing performance of children, variously, in accord of the domain of musical performance in which it happens, it provokes emotions in the humans, collaborating to the constitution of ways of communication between humans and divinities and to the perpetuation of life on Earth; makes the mediation between the Mbyá with the not-indigenous people; makes circulate capacities and news between the Mbyá of different villages; or still mediates de affective relations, the care, and the dialog of the children to each other and to the related adults.
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Música propia : una etnografía sobre una forma del pensamiento misak en el resguardo indígena de Guambía, en el sudoeste de ColombiaMartínez Peña, Oscar Giovanni January 2017 (has links)
The purpose of this research is to understand the senses of the sound practice called “música propia” (own music) in the ontology of Misak amerindian collective, that inhabits the southwest of Colombia, through an ethnography. The central concerns were triggered during a dialogic relationship in a participant observation that was modulated by the visual and auditory perceptions. These are the main two points: what do the Misaks call “música propia”, and what do they mean with the frequent claim that “música propia” differs from the "chirimía". The latter consists of a type of musical ensemble that has been associated with festive and catholic practices which manifests itself in different variations, common near the Misak territory and in other regions of the country. The sonority of the “música propia” comes from the mixing of two flutes timbres and two or more drums, whose sounds refer to the presence of non-human alterities performed in public and ritualized events within what Misaks call the “Ciclo de Vida” (Life Cycle). Drawing from performance studies, and on the discussion of epistemologies of sound in ethnomusicology and anthropology of music (Seeger, Feld, Bastos), I propose that the idea of cosmo-sonic (Stein) is a possibility to understand the música propia. Sonoro-performatic categories, socio-cosmological conceptions and the ideal principles of being Misak are all articulated within the Misak’s cosmo-sonic. In this sense, the Misak cosmo-sonic is a sonic ontology that enters cosmopolitical scene when disputing with other worlds its existence. One of these worlds is in the process of patrimonialization of the type of ensemble of “chirimía caucana” that is underway and intendes to include in it the música propia. Here I interpret this attempt of patrimonialization as a state’s mechanism of simplification supported by global policies that tries to incorporate the música propia within a standardized logics. It is a hegemonic form of the ontology of modernity that is not detached from the coloniality of power, and which is revealed in the effects of the interactions of subjects. Faced with this process, some Misak musicians have reacted and, based on the field of cosmopolitics, these reactions are taken in here as an indicator of an ontological conflict. / El objetivo de esta investigación es, mediante una etnografía, comprender los sentidos de la práctica sonora de la “música propia” en la ontología del colectivo amerindio misak, que habita en el sudoeste de Colombia. Las inquietudes centrales fueron provocadas durante la relación dialógica en la observación participante, modulada por lo visual y lo auditivo, concretándose en las dos siguientes: qué es lo que los misak llaman música propia y a qué se refiere el frecuente esclarecimiento de que la música propia se diferencia de la “chirimía”. Esta última consiste en un tipo de conjunto musical que ha estado relacionado con prácticas festivas y católicas, y que se manifiesta en diferentes variaciones, comunes en las proximidades del territorio misak y en otras regiones del país. La sonoridad de la música propia surge del trenzado tímbrico de dos flautas y dos o más tambores, cuyos sonidos remiten a la presencia de alteridades no humanas performadas en eventos públicos y ritualizados dentro de lo que los misak llaman el Ciclo de Vida. Basado en los estudios de performance, y en la discusión sobre epistemologías sonoras en la etnomusicología y en la antropología de la música (Seeger, Feld, Bastos) planteo que la idea de cosmosónica (Stein) es una posibilidad de entender la música propia. En la cosmosónica misak se articulan categorías sonoro-performáticas, las concepciones sociocosmológicas y los principios ideales del ser misak. En este sentido, la cosmosónica misak es una ontología sonora que entra en escena cosmopolítica (De la Cadena, Blaser) al disputar con otros mundos su existencia. Uno de estos mundos es el proceso de patrimonialización del conjunto de chirimía caucana que está en curso y pretende incluir en él a la música propia. Aquí interpreto esta tentativa de patrimonialización como un mecanismo de simplificación del estado apoyado en políticas globales, que intenta incorporar a la música propia dentro de unas lógicas estandarizadas. Se trata de una forma hegemónica de la ontología de la modernidad que no se desliga de la colonialidad del poder, y que se revela en los efectos de las interacciones de los sujetos. Frente a este proceso, las reacciones por parte de algunos músicos misak se revelan en el campo de la cosmopolítica como un conflicto ontológico.
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Kyringüé mboraí : os cantos das crianças e a cosmo-sônica Mbyá-GuaraniStein, Marilia Raquel Albornoz January 2009 (has links)
Os Mbyá-Guarani são um subgrupo indígena de fala Guarani, pertencente à família lingüística Tupi-Guarani. Estima-se que cerca de 5.000 pessoas da etnia Mbyá vivam entre o Sul e o Sudeste brasileiro. As crianças indígenas Mbyá-Guarani e as performances musicais e lúdicas que as envolvem cotidianamente são o tema central desta tese desenvolvida a partir de uma etnografia norteada pela Etnomusicologia, em uma aldeia Mbyá-Guarani, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Neste estudo reflito sobre o protagonismo das crianças Mbyá como agentes sociais co-responsáveis pela construção do modo de ser Mbyá-Guarani e problematizo o estudo da música nos moldes ocidentais, no sentido de descrever etnograficamente categorias êmicas Mbyá relacionadas ao âmbito sonoro, cuja centralidade na sociocosmologia Mbyá indico pelo termo "cosmo-sônico". A partir da análise músico-performática, textual e músicoestrutural de três âmbitos de performance musical de que as crianças participam - as apresentações dos mboraí (cantos sagrados) pelos grupos de cantos e danças tradicionais Guarani, as gravações dos mboraí em diversos CDs e as performances cotidianas dos kyringüé mboraí (cantos das crianças) -, apresento os significados que os Mbyá compartilham e negociam sobre estas performances, sobre ser criança e sobre sua musicalidade. A análise destes cenários indica seu vínculo a uma outra esfera performático-musical, às rezas xamânicas, assim como aos processos de construção da pessoa, da etnia e do território. Interpretei que a agentividade (agency) entre as kyringüé se expressa, por um lado, no âmbito ontológico. A concepção de uma criança é vista como um sinal de satisfação das divindades na relação com os humanos e ao mesmo tempo propulsora desta relação; os adultos, ao se tornarem mais alegres e sábios no convívio com as crianças, ganham força para criar cantos e cantar, no caminho de se tornarem mais próximos às divindades. Por outro, no âmbito da cosmo-sônica Mbyá, a performance cantada das crianças, variavelmente conforme o âmbito de performance musical em que se realiza, desencadeia emoções nos humanos, colaborando na constituição de caminhos de comunicação destes com as divindades e na perpetuação da vida na Terra; media a relação dos Mbyá com os não-indígenas; faz circular capacidades e notícias entre os Mbyá de diferentes aldeias; ou ainda media as relações afetivas, de cuidado e de diálogo das kyringüé entre si e com seus afins adultos. / The Mbyá-Guarani are an indigenous subgroup of Guarani speech that belongs to the Tupi-Guarani linguistic family. It is estimated that nearly 5.000 people of the Mbyá ethnical group live between the South and South-east Brazil. The Mbyá-Guarani indigenous children and the music and play performances that involve them in their daily life are the central theme of this work, developed from one oriented by a ethnomusicological ethnography, in a Mbyá-Guarani village, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. In this study I reflect about the role of Mbyá children as social agents, co-responsible for the construction of the way of being Mbyá-Guarani, and I consider the problem of the study of the music in the western ways, in the sense of to describe ethnographically emics Mbyá categories related to the sound ambit, which centrality in the Mbyá socio-cosmology I refer by the term "cosmo-sonic". Beginning from performing-musical, textual and structural-musical analysis of three ambits of music performance in which participate the children - presentations of the mboraí (sacred songs) by the Guarani groups of traditional songs and dances, the records in CD of mboraí, and the daily performances of kyringüé mboraí (children's songs), I present the meaning that the Mbyá share and negotiate about these performances, about being a child and about their musicality. The analysis of these settings points to their vinculum to another performing-musical context, of the shamanic prayers, so as to the construction of the person, the ethnical group and the territory. I interpreted that the agency between the kyringüé expresses itself, by one side, in the ontological domain. The conception of a child is seen as a sign of satisfaction of the divinities in face of the human beings and, at the same time, as stimulating to this relationship; so that the adults, becoming more happy and wise in the life sharing with the children, gain force to create songs and to sing, in the way to become more close to the divinities. On the other side, in the ambit of Mbyá cosmo-sonic, the singing performance of children, variously, in accord of the domain of musical performance in which it happens, it provokes emotions in the humans, collaborating to the constitution of ways of communication between humans and divinities and to the perpetuation of life on Earth; makes the mediation between the Mbyá with the not-indigenous people; makes circulate capacities and news between the Mbyá of different villages; or still mediates de affective relations, the care, and the dialog of the children to each other and to the related adults.
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Música propia : una etnografía sobre una forma del pensamiento misak en el resguardo indígena de Guambía, en el sudoeste de ColombiaMartínez Peña, Oscar Giovanni January 2017 (has links)
The purpose of this research is to understand the senses of the sound practice called “música propia” (own music) in the ontology of Misak amerindian collective, that inhabits the southwest of Colombia, through an ethnography. The central concerns were triggered during a dialogic relationship in a participant observation that was modulated by the visual and auditory perceptions. These are the main two points: what do the Misaks call “música propia”, and what do they mean with the frequent claim that “música propia” differs from the "chirimía". The latter consists of a type of musical ensemble that has been associated with festive and catholic practices which manifests itself in different variations, common near the Misak territory and in other regions of the country. The sonority of the “música propia” comes from the mixing of two flutes timbres and two or more drums, whose sounds refer to the presence of non-human alterities performed in public and ritualized events within what Misaks call the “Ciclo de Vida” (Life Cycle). Drawing from performance studies, and on the discussion of epistemologies of sound in ethnomusicology and anthropology of music (Seeger, Feld, Bastos), I propose that the idea of cosmo-sonic (Stein) is a possibility to understand the música propia. Sonoro-performatic categories, socio-cosmological conceptions and the ideal principles of being Misak are all articulated within the Misak’s cosmo-sonic. In this sense, the Misak cosmo-sonic is a sonic ontology that enters cosmopolitical scene when disputing with other worlds its existence. One of these worlds is in the process of patrimonialization of the type of ensemble of “chirimía caucana” that is underway and intendes to include in it the música propia. Here I interpret this attempt of patrimonialization as a state’s mechanism of simplification supported by global policies that tries to incorporate the música propia within a standardized logics. It is a hegemonic form of the ontology of modernity that is not detached from the coloniality of power, and which is revealed in the effects of the interactions of subjects. Faced with this process, some Misak musicians have reacted and, based on the field of cosmopolitics, these reactions are taken in here as an indicator of an ontological conflict. / El objetivo de esta investigación es, mediante una etnografía, comprender los sentidos de la práctica sonora de la “música propia” en la ontología del colectivo amerindio misak, que habita en el sudoeste de Colombia. Las inquietudes centrales fueron provocadas durante la relación dialógica en la observación participante, modulada por lo visual y lo auditivo, concretándose en las dos siguientes: qué es lo que los misak llaman música propia y a qué se refiere el frecuente esclarecimiento de que la música propia se diferencia de la “chirimía”. Esta última consiste en un tipo de conjunto musical que ha estado relacionado con prácticas festivas y católicas, y que se manifiesta en diferentes variaciones, comunes en las proximidades del territorio misak y en otras regiones del país. La sonoridad de la música propia surge del trenzado tímbrico de dos flautas y dos o más tambores, cuyos sonidos remiten a la presencia de alteridades no humanas performadas en eventos públicos y ritualizados dentro de lo que los misak llaman el Ciclo de Vida. Basado en los estudios de performance, y en la discusión sobre epistemologías sonoras en la etnomusicología y en la antropología de la música (Seeger, Feld, Bastos) planteo que la idea de cosmosónica (Stein) es una posibilidad de entender la música propia. En la cosmosónica misak se articulan categorías sonoro-performáticas, las concepciones sociocosmológicas y los principios ideales del ser misak. En este sentido, la cosmosónica misak es una ontología sonora que entra en escena cosmopolítica (De la Cadena, Blaser) al disputar con otros mundos su existencia. Uno de estos mundos es el proceso de patrimonialización del conjunto de chirimía caucana que está en curso y pretende incluir en él a la música propia. Aquí interpreto esta tentativa de patrimonialización como un mecanismo de simplificación del estado apoyado en políticas globales, que intenta incorporar a la música propia dentro de unas lógicas estandarizadas. Se trata de una forma hegemónica de la ontología de la modernidad que no se desliga de la colonialidad del poder, y que se revela en los efectos de las interacciones de los sujetos. Frente a este proceso, las reacciones por parte de algunos músicos misak se revelan en el campo de la cosmopolítica como un conflicto ontológico.
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Sounds and images in the construction of the person Mbyà-Guaraní in South Brazil / Sonidos e imágenes en la construcción de la persona mbyà-guaraní en el sur de BrasilAlbornoz Stein, Marília Raquel 25 September 2017 (has links)
El mundo sonoro de los mbyà-guaraní es una dimensión clave de su existencia, así como lo son los niños, quienes a través de su presencia y sus mboraí (cantos y danzas), ocupan un lugar central en el porãoguatá (caminar sagrado guaraní, hacia la perfección). en este artículo se describen datos etnográficos acerca de los procesos y tratamientos corporales y de las teorías de las prácticas visuales y sonoro-performáticas presentes en la forma de ser / vivir mbyà, sobre la base de una investigación entomusicológica entre colectivos mbyà en el sur de Brasil. A partir de estas descripciones se propone la interpretación de un dominio «cosmo-sónico» de la ontología y de la epistemología de este pueblo amerindio, es decir, que la construcción de la persona mbyà y la construcción del conocimiento están estrechamente vinculados con procesos sonoros, así como con performances imagéticas, cinéticas y materiales que fortalecen la escucha y la resonancia del ser. / The mbyà-Guarani sound world is an important dimension of theirexistence as well as their children are, through their presence and their songs, which occupy a central place in the oguatá porã (Guarani sacred walk towards perfection). In this paper, I present ethnographic data on body processes and treatments as well as theories of visual and sound-performative practices that are part of the mbyà way of being / living. the paper is, based on an ethnomusicological research among mbyà groups in southern Brazil. From ethnographic descriptions an interpretation is built: a «cosmo-sonic» domain of ontology and epistemology of this Amerindian people, that is to say, that the construction of the mbyà person— and the construction of knowledge are closely linked with sound processes, as well as to imagery, kinetic and material performances, that strengthen the listening and the resonance of the being.
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Kyringüé mboraí : os cantos das crianças e a cosmo-sônica Mbyá-GuaraniStein, Marilia Raquel Albornoz January 2009 (has links)
Os Mbyá-Guarani são um subgrupo indígena de fala Guarani, pertencente à família lingüística Tupi-Guarani. Estima-se que cerca de 5.000 pessoas da etnia Mbyá vivam entre o Sul e o Sudeste brasileiro. As crianças indígenas Mbyá-Guarani e as performances musicais e lúdicas que as envolvem cotidianamente são o tema central desta tese desenvolvida a partir de uma etnografia norteada pela Etnomusicologia, em uma aldeia Mbyá-Guarani, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Neste estudo reflito sobre o protagonismo das crianças Mbyá como agentes sociais co-responsáveis pela construção do modo de ser Mbyá-Guarani e problematizo o estudo da música nos moldes ocidentais, no sentido de descrever etnograficamente categorias êmicas Mbyá relacionadas ao âmbito sonoro, cuja centralidade na sociocosmologia Mbyá indico pelo termo "cosmo-sônico". A partir da análise músico-performática, textual e músicoestrutural de três âmbitos de performance musical de que as crianças participam - as apresentações dos mboraí (cantos sagrados) pelos grupos de cantos e danças tradicionais Guarani, as gravações dos mboraí em diversos CDs e as performances cotidianas dos kyringüé mboraí (cantos das crianças) -, apresento os significados que os Mbyá compartilham e negociam sobre estas performances, sobre ser criança e sobre sua musicalidade. A análise destes cenários indica seu vínculo a uma outra esfera performático-musical, às rezas xamânicas, assim como aos processos de construção da pessoa, da etnia e do território. Interpretei que a agentividade (agency) entre as kyringüé se expressa, por um lado, no âmbito ontológico. A concepção de uma criança é vista como um sinal de satisfação das divindades na relação com os humanos e ao mesmo tempo propulsora desta relação; os adultos, ao se tornarem mais alegres e sábios no convívio com as crianças, ganham força para criar cantos e cantar, no caminho de se tornarem mais próximos às divindades. Por outro, no âmbito da cosmo-sônica Mbyá, a performance cantada das crianças, variavelmente conforme o âmbito de performance musical em que se realiza, desencadeia emoções nos humanos, colaborando na constituição de caminhos de comunicação destes com as divindades e na perpetuação da vida na Terra; media a relação dos Mbyá com os não-indígenas; faz circular capacidades e notícias entre os Mbyá de diferentes aldeias; ou ainda media as relações afetivas, de cuidado e de diálogo das kyringüé entre si e com seus afins adultos. / The Mbyá-Guarani are an indigenous subgroup of Guarani speech that belongs to the Tupi-Guarani linguistic family. It is estimated that nearly 5.000 people of the Mbyá ethnical group live between the South and South-east Brazil. The Mbyá-Guarani indigenous children and the music and play performances that involve them in their daily life are the central theme of this work, developed from one oriented by a ethnomusicological ethnography, in a Mbyá-Guarani village, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. In this study I reflect about the role of Mbyá children as social agents, co-responsible for the construction of the way of being Mbyá-Guarani, and I consider the problem of the study of the music in the western ways, in the sense of to describe ethnographically emics Mbyá categories related to the sound ambit, which centrality in the Mbyá socio-cosmology I refer by the term "cosmo-sonic". Beginning from performing-musical, textual and structural-musical analysis of three ambits of music performance in which participate the children - presentations of the mboraí (sacred songs) by the Guarani groups of traditional songs and dances, the records in CD of mboraí, and the daily performances of kyringüé mboraí (children's songs), I present the meaning that the Mbyá share and negotiate about these performances, about being a child and about their musicality. The analysis of these settings points to their vinculum to another performing-musical context, of the shamanic prayers, so as to the construction of the person, the ethnical group and the territory. I interpreted that the agency between the kyringüé expresses itself, by one side, in the ontological domain. The conception of a child is seen as a sign of satisfaction of the divinities in face of the human beings and, at the same time, as stimulating to this relationship; so that the adults, becoming more happy and wise in the life sharing with the children, gain force to create songs and to sing, in the way to become more close to the divinities. On the other side, in the ambit of Mbyá cosmo-sonic, the singing performance of children, variously, in accord of the domain of musical performance in which it happens, it provokes emotions in the humans, collaborating to the constitution of ways of communication between humans and divinities and to the perpetuation of life on Earth; makes the mediation between the Mbyá with the not-indigenous people; makes circulate capacities and news between the Mbyá of different villages; or still mediates de affective relations, the care, and the dialog of the children to each other and to the related adults.
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