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O sistema literário brasileiro em Aleijão, de Eduardo SterziCosta, Melina Alves Melo 28 March 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-01-27T20:09:30Z
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2015_MelinaAlvesMeloCosta.pdf: 361964 bytes, checksum: 4d2760b5f5adf9bb3812ae4c57d8f068 (MD5) / O presente trabalho tem como objeto de estudo a obra Aleijão, segundo livro de poesias de Eduardo Sterzi, publicado em 2009. A violência, que se apresenta como um dos fios condutores dessa obra, surge de forma entranhada, ampliando-se à literatura, à formação do Brasil, à condição do sujeito contemporâneo, ao trabalho poético e sua relação com o sistema literário. A fim de investigar estas e outras questões, este trabalho dividiu-se da seguinte forma: no primeiro capítulo, são apresentados alguns conceitos de poesia, abarcando desde Aristóteles e a antiguidade até grandes críticos que pensaram a poesia do século XX, como Adorno, Berardinelli e Hamburguer, e a forma como a produção lírica foi se transformando ao passo que a humanidade desenvolvia novas formas de organização. No segundo capítulo, fala-se da violência como base estrutural do trabalho poético, bem como de seu papel-chave na construção da nação brasileira. Também é abordada a maneira que ela foi desenvolvida na poesia de três momentos da nossa literatura: no modernismo, na poesia marginal e na poesia contemporânea. Além disso, são introduzidas à discussão as questões de realismo, naturalismo e desfetichização, desenvolvidas por Georg Lukács. Já no terceiro capítulo, tendo como ponto de partida a relação entre Machado de Assis e Freud, estabelecida por Tales Ab’Saber, são discutidas, em tom introdutório, as problemáticas do sujeito contemporâneo, relacionadas aos conceitos psicanalíticos de neurose e perversão. Entremeando todos esses pontos, do primeiro ao último capítulo, foram feitas análises de poemas do Aleijão, integrando-os às discussões de cada parte, para que a pesquisa seja um todo orgânico e interligado. / The present work has as objective the study of Aleijão, Eduardo Sterzi’s second poetry book, published in 2009. The violence, one of the leading lines of this book, appears in a deep-seated way, broadening itself to the literature, to the formation of Brazil, to the contemporary person condition, to the poetic work and its relation with the literary system. In order to investigate these and other points, this work is as follows: in the first chapter, some poetry concepts are presented, covering since Aristotle and the ancient age to great critics who thought the XXth century poetry, as Adorno, Berardinelli and Hamburguer, and how the lyrical production transformed itself while the humanity developed new ways of organization. In the second chapter, we talk about the violence as the structural basis of the poetic work, and its key-role in the construction of Brazilian nation as well. We also write about how the violence was developed in the poetry from three different moments of our literature: modernism, marginal poetry, and contemporary poetry. Furthermore, the issues about realism, naturalism and fetishism, developed by Georg Lukács, are introduced. In the third chapter, the relation between Machado de Assis and Freud, studied by Tales Ab’Sáber, is the base to discuss, with an introductory tone, the problems of the contemporary person, related to the psychoanalytic concepts of neurosis and perversion. During the study of all these points above, from the first to the last chapter, there are the analysis of some poems from Aleijão, integrated to the discussions of each part, in order to have and organic and interconnected research.
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A lavra do texto e do chão no romance de Lídia JorgeArabi, Soraia Lima 27 November 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2017. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-03T16:45:02Z
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Previous issue date: 2018-07-03 / Por meio da análise de alguns romances buscamos flagrar características da escrita literária contemporânea em Portugal, bem como as bases da representação social e humana presentes no romance daquele país nos séculos XX e XXI, após a Revolução dos Cravos e na perspectiva dos contextos globais. Tomando os romances A manta do soldado (1998) – Vale da Paixão em Portugal, O cais das merendas (1982) e O vento assobiando nas gruas (2002) da escritora portuguesa contemporânea, Lídia Jorge, como objeto de análise, buscamos traçar algumas características da obra, em relação às categorias da narrativa, opções estilísticas e temáticas. E do embate com o texto, concluímos que o romance de Lídia Jorge pode servir de paradigma para o que resultou de uma forte tradição narrativa portuguesa no século XX, seja por sua feitura, seja por seu engajamento a refletir sobre o percurso humano, flagrado no tempo e no espaço. A escritora tem tido excepcional recepção em Portugal e no mundo todo, o que comprova o alcance de sua voz ao falar do ‘outro’. A recepção do gênero romance continua forte naquele país e o estilo romanesco de Lídia, tanto confirma a tradição, como inova e rompe com os padrões estabelecidos. O pequeno país da estremadura ocidental europeia segue colocando-se como um grande produtor literário no mundo, para quem tem olhos de ver. E Lídia Jorge e sua obra constituem-se numa de suas maiores expressões. / Through the analysis of some novels we seek to identify characteristics of the contemporary literary writing in Portugal, as well as the bases of the social and human representation present in the novel of that country in the 20th and 21st centuries, after Revolução dos Cravos (Carnation Revolution) and in the perspective of global contexts. Taking the novels A manta do soldado (1998, La Couverture du Soldat), O cais das merendas (1982, The Quay of the Parties Remain) and O vento assobiando nas gruas (2002, The wind Whistling in the Cranes) from the contemporary Portuguese writer, Lídia Jorge, as object of analysis, we seek to outline some characteristics of the work, in relation to the categories of the narrative, stylistic and thematic options. And form the clash with the text, we conclude that Lídia Jorge’s novel can serve as a paradigm for what resulted from a strong Portuguese narrative tradition in the 20th century, whether for its work or for its commitment to reflect on human journey, caught in time and space. The writer has had exceptional reception in Portugal and all over the world, which proves the scope of her voice when talking about the ‘other’. The reception of the romance genre remains strong in that country and Lídia’s Romanesque style, confirms tradition as well as innovates and breaks with established standards. The small westernmost country of mainland Europe continues to be the great literary producer worldwide, for those who have eyes to see. And Lídia Jorge and her work constitute one of the greatest expressions.
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A intuição do instante poético de Gaston Bachelard em A paixão segundo G.H., de Clarice LispectorLima, Cicero Jucier Costa 27 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-31T18:34:09Z
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Previous issue date: 2018-07-31 / Em A paixão segundo G.H., a linguagem envolve a questão da existência, objeto da narrativa, como problema de expressão e comunicação. A insuficiência da palavra para expressar o real intuído resulta na voz do silêncio como recurso discursivo que se exprime poeticamente nas entrelinhas. Chamar a atenção do leitor para a ideia de instante poético como evento revelador de um novo ser é o objetivo de nossa dissertação. Gaston Bachelard faz menção ao interesse do método fenomenológico pela imaginação poética: trata-se de trazer à luz a tomada de consciência do sujeito maravilhado pelas imagens poéticas. Clarice Lispector afirma que A paixão segundo G.H. é um livro como outro qualquer mas que ficaria contente se fosse lido apenas por pessoas de alma já formada. Se, para Bachelard, "toda tomada de consciência é um crescimento de consciência", para Clarice, "a aproximação, do que quer que seja", implica a posse do que ela considera uma "alegria difícil – mas uma alegria". Ambos, pode-se dizer, detêm o mesmo poder imagético: estão diante do que se revela por meio da linguagem. E o que se revela é o significado de felicidade inerente à poesia, que transcende o sentido dado ao termo pelo senso comum. O poeta, em seus devaneios, consegue captar no instante poético novas maneiras de recriar o mundo, de perceber nos objetos, nos detalhes aparentemente insignificantes, motivos para ressignificar a existência. É o que faz Bachelard com sua imaginação criadora. É o que faz Clarice com sua obsessão pelo indizível. Tempo e espaço adquirem nova dimensão, amoldam-se à "realidade" do ser. A imaginação tenta um futuro, a hora de viver cobra o momento-já. Enquanto Bachelard devaneia conferindo leveza ao mundo, Clarice devaneia atribuindo-lhe um peso, anunciando o trágico da condição humana. Seguindo caminhos diversos, o que os dois têm em comum é a intuição do instante poético, que muda o curso dos acontecimentos e propicia a cada momento o sentido de eternidade. / In A paixão segundo G.H., the language involves the existence issue, which is object of the narrative, as a problem of expression and communication. The insufficiency of the word to express the intuited reality results in the voice of silence as a discursive resource which is poetically conveyed in the interlines. Drawing the reader's attention to the idea of a poetic instant as a revealing event of a new being is the objective of our master’s thesis. Gaston Bachelard mentions how interested the phenomenological method is in the poetic imagination: it concerns briging the awareness of a subject who is overwhelmed by the poetic images to light. Clarice Lispector states that A paixão segundo G.H. is a book as any other one but she would be pleased if it was read only by people whose soul is well-shaped. On the one hand, to Bachelard, "every awareness is the raising of consciousness level", on the other hand, to Clarice, "approching, whatever it is" implies the possession of something she considers a sort of "hard joy – a sort of joy, anyhow". Both authors, we may say, hold the same imagetic power: they are right before what language reveals. And what is revealed is the meaning of happiness inherent to poetry, which transcends the meaning given to the term as common sense. The poet, in daydreams, is able to capture, at the the poetic instant, new ways to recreate the world, to perceive, through objects, or through apparently insignificant details, reasons to resignify the existence. That is what Bachelard does due to his creative imagination. That is what Clarice does due to her obsession for the inexpressible. Time and space acquire new dimension, by adapting to the "reality" of being. Imagination tries to get a future, living time yearns for the right-now moment. Meanwhile Bachelard daydreams by vesting lightness in the world, Clarice daydreams by attributing a burden to the existence and by announcing the tragedy of human condition. Even on different paths, both of them carry the intuition of the poetic instant, which changes the course of happenings and gives each moment the sense of eternity.
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Do corpo do texto ao texto do corpo : a pertinência e a atualidade do mito PigmaliãoSilva, Salma Divina da January 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2006. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-11-14T01:22:26Z
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Previous issue date: 2006 / Este estudo baseia-se na relação conflituosa do homem com o seu destino mortal e o desejo de escapar a ele por meio da produção imaginária que, segundo Gilbert Durand, se constitui numa defesa contra o tempo e a morte. O objetivo principal é evidenciar o trajeto antropológico que o mito de Pigmalião, recriado no contexto atual, percorre entre o pólo subjetivo, representado pelas forças psicológicas e biográficas, e o pólo objetivo das manifestações sociais. Nesse sentido, o mito é abordado como representação do homem contemporâneo que, para burlar os efeitos do tempo e o advento brutal da morte, propõe a transformação do próprio corpo por meio da ciência e da arte, reinventando-se a si mesmo. Os métodos utilizados para este estudo são a mitocrítica, que analisa a recriação do mito na literatura, e a mitanálise, que investiga a manifestação mítica no contexto sócio-históricocultural. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present study is based on the conflicting relation of mankind with their mortal destiny and their desire to escape from death by means of imaginary production, which according to Gilbert Durand, constitutes into a kind of defense against time and death. The main objective is to highlight the anthropological route in which the Pigmalion myth – reinvented in the modern context – goes through the subjective pole, which is represented by the psychological and biographical forces, and the objective pole of the social manifestations. Therefore, the approach to such myth is taken here as the representation of the contemporary man who, in order to deceive the effects of time and the brutal arrival of death, proposes the transformation of his own body through science and art by reinventing himself. The methods adopted in this study are the myth criticism, which analyses the recriation of myth in literature, and the myth analysis, which investigates the mythical manifestation in our social, historical and cultural context.
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Reinventando a realidade : estratégias de composição da ficção de Lúcia Miguel PereiraAlmeida, Edwirgens Aparecida Ribeiro Lopes de 20 December 2010 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2010. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-11T20:48:49Z
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2010_EswirgensAparecidaAlmeida.pdf: 1189113 bytes, checksum: 4a7d549612391457651c573b3af67955 (MD5) / Lúcia Miguel Pereira figura no cenário nacional como reconhecida crítica literária, historiadora da literatura e biógrafa de Machado de Assis. Até o presente momento, pouco se tem estudado sobre os seus textos de ficção. Mormente por esse aspecto, o presente estudo tem como corpus as quatro narrativas de ficção Maria Luísa (1933), Em Surdina (1933), Amanhecer (1938) e Cabra-Cega (1954), escritas e publicadas nas respectivas datas indicadas. Objetivando trazer à luz um estudo mais alentado sobre essas narrativas, destaca-se o fato de que a crítica literária contemporânea dos anos 30 reconheceu, na literatura nacional desse período, duas vertentes de escrita, a literatura social ou proletária e a literatura intimista ou psicológica. Como explica Luís Bueno (2006), nesses modos de escrita, constatou-se um caráter ‗empenhado‘ para a primeira, para a qual foi revelada certa predileção dos leitores e dos críticos e a segunda que, considerada como ‗não empenhada‘ ou ‗desinteressada‘, não teve forças para se estabelecer como forma possível de desenvolvimento do romance no Brasil. No balanceio de influências e valores atribuídos à literatura intimista, Bueno cita a observação de Jorge Amado que acusa a autora de produzir romance engajado, subordinando conscientemente a criação a uma doutrina. Frente a esse esclarecimento é que mostramos, neste estudo, como essa orientação ideológica bem como a sua condição social de mulher dos anos 30 perceptível ainda nos textos críticos da mesma autora com os quais também dialogamos, conduziu a sua escrita ficcional. Nessa direção, notamos que, aspectos muito sutis da condição política e social daqueles tempos, os anos 30 e 50, foram ‗recriados‘ pela autora, e transformados em elementos internos, conduzindo a trajetória das personagens, principalmente femininas e configurando, dessa forma, a razão de ser da obra. Se, para Jorge Amado, esses aspectos impediram o desenvolvimento da narrativa, em nosso entendimento, eles deixaram ver inquietações, anseios e temores femininos que integraram tanto a ficção quanto a crítica de Lúcia Miguel Pereira, dando forma assim a uma escrita bastante coerente com o discurso predominante. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Lúcia Miguel Pereira is recognized as a literary critic, literature historian and Machado de Assis‘ biographer in the national scenery. So far, little has been studied on her fiction texts. Especially in this aspect, this present study has as corpus her four fiction narratives - Maria Luisa (1933), Em Surdina (1933), Amanhecer (1938) and Cabra-Cega (1954) - written and published in the indicated dates. Aiming to shed light on a emboldened study on these narratives, we can highlight the fact that the contemporary literary criticism of the 30‘s recognized two strands of writing in the national literature of this period, the social or proletarian literature and the intimate or psychological literature. As Luis Bueno (2006) explains, in these writing styles, there was a 'committed' characteristic in the former, for which a certain preference of the readers and critics was revealed and the latter which was considered 'not engaged' or ‗not interested‘ had no force to establish itself as a possible form of novel development in Brazil. Analyzing the influences and values attributed to the intimate literature, Bueno quotes Jorge Amado who accuses the author of producing engaged novel, consciously subordinated to the creation of a doctrine. Before this, we show in this study the way this ideological orientation still perceived in Lúcia‘s critical texts with which we also carry on a dialogue, conducted her fictional writing. In this direction, we notice that very subtle aspects of social and political condition of those times, the 30‘s and 50‘s, were 'recreated' by the author and were transformed into internal elements. Those aspects led the trajectory of the characters which are mainly women, setting the reason of the work. If, for Jorge Amado, these aspects have impeded the development of the narrative, in our view, they made women‘s anxieties, fears and restlessness visible and they are part of both fiction and criticism of Lucia Miguel Pereira, thus shaping a fairly coherent writing with the predominant discourse.
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Morte e liberdade na obra de Érico Veríssimo : O prisioneiro e Incidente em Antares em perspectiva bakhtinianaFerreira, Bruna da Silva 28 November 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-18T12:51:34Z
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2012_BrunadaSilvaFerreira.pdf: 646120 bytes, checksum: 1a43994fd3e354ba9225813d4edc53c6 (MD5) / Os romances de Erico Verissimo são usualmente categorizados entre históricos, urbanos e sócio-políticos. Essa divisão, entretanto, enrijece e limita a análise e possíveis releituras de sua obra. Sendo possível também entender sua obra a partir de temas mais amplos como morte, liberdade e cultura, em uma abordagem autônoma e aberta, como Bakhtin entende o romance, esta dissertação analisa seus dois últimos romances, O prisioneiro (1967) e Incidente em Antares (1971), segundo esta perspectiva dialógica e polifônica. O eixo temático escolhido para guiar a análise foi a presença da morte, nos dois romances. Evidenciamos como Verissimo insere-se em uma longa tradição literária de representação dos diálogos dos mortos para defender o direito de liberdade e pensamento autônomo de todo ser humano. Considerando o signo da Morte como uma fronteira entre o que é e o que não pode ser dito, e, ainda, como o elemento que introduz e autoriza a ironia, a sátira e a crítica social na narrativa, discute-se sua função articuladora do discurso, como recurso que dinamiza a fala, ressignifica a moral, polemiza a ordem social vigente e, finalmente, aponta para o maior anseio do ser humano, em vida ou na morte, qual seja: o de Liberdade. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Erico Verissimo's novels are usually categorized between historical, urban and socio-political. This division, however, is stiffening and limits the analysis and possible readings of his work. It is also possible to understand his work from broader themes such as death, freedom and culture, in an autonomous and open approach, as Bakhtin understands the romance, so, this dissertation analyzes his last two novels, O prisioneiro (1967) and Incidente em Antares (1971) according to this dialogic and polyphonic perspective. The thematic axis chosen to lead the analysis was the presence of death in both novels. We see Verissimo into a long literary tradition of representation of the dialogues of the dead to defend the right to freedom and autonomous thought of every human being. Considering the sign of Death as a boundary between what is and what cannot be said, and yet, as the element that introduces and authorizes the irony, satire and social criticism in the narrative, one can discuss his articulating role in the speech as a resource that boosts the speech, reframes the moral, polemicizes the existing social order, and, finally, heads for the greatest aspiration of human been, in life or in death: the wish for Liberty.
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A narrativa histórica de Alexandre Wollner sobre o design brasileiro em sua relação com arte, indústria e tecnologia / The historical narrative of Alexandre Wollner about brazilian design in its relations with art, industry and technologyMizanzuk, Ivan Alexander 16 September 2015 (has links)
O presente trabalho busca realizar uma investigação acerca das narrativas históricas que o designer gráfico Alexandre Wollner montou sobre o desenvolvimento da própria profissão no Brasil, enfocando as formas pelas quais seu discurso aponta relações entre o design (com maior ênfase do design gráfico) e as artes visuais, o desenvolvimento industrial e noções sobre tecnologia. Primeiramente, a fundamentação teórica buscou diálogos com historiadores do design, com Mikhail Bakhtin, especialmente seus conceitos sobre “ideologia” e “discurso”, e a teoria de autonomia de Campo de Pierre Bordieu aplicada na prática artística. Em seguida, apresenta-se a trajetória de Wollner, relacionando-a com os momentos de desenvolvimento industrial do Brasil e, por fim, abordam-se três de seus textos de caráter histórico, escritos em momentos distintos (1964; 1983; 1998), nos quais o autor analisado buscou apontar as origens, eventos e nomes marcantes da profissão. No decorrer do trabalho, aponta-se a importância do contato de Wollner com as ideologias modernistas europeias de matriz abstrata e racionalistada Hochschule für Gestaltung Ulm (HfG Ulm), escola alemã de design da cidade de Ulm, na década de 1950. Tal discurso modernista entendia a prática do design como um método de caráter científico, diferenciando-se assim de práticas artísticas mais recorrentes em alguns ambientes produtivos. Wollner buscou aplicar esses ideais em sua prática profissional, sendo a formação do escritório paulista forminform, em 1958, uma das primeiras expressões de tal postura, e na sua prática acadêmica, tendo auxiliado na formação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), no Rio de Janeiro, em 1963. Tais ideais modernistas condiziam com os momentos de desenvolvimento industrial brasileirodo governo de Juscelino Kubitschek (1956–1961) e do “Milagre Econômico” do governo militar brasileiro (1968–1973). Wollner argumentava acerca da necessidade do desenvolvimento design nacional como um diferencial produtivo e tecnológico que auxiliaria o crescimento da indústria nacional, baseado na concepção no modelo projetual alemão de Ulm. Defende-se que a trajetória profissional e intelectual de Alexandre Wollner, em seus esforços de pensar uma história do design brasileiro através da escolha de pioneiros da profissão, pautou-se num “modelo ideal” de design, deixando de lado experiências modernistas da década de 1950. Tal postura refletiria uma busca pela validação da própria profissão que surgia de forma mais pontual no meio produtivo brasileiro, buscando a criação de um espaço de diferenciação para com práticas anteriormente estabelecidas, geralmente ligadas àquelas de artistas gráficos. / This work aims to investigate the historical narratives in which the graphic designer Alexandre Wollner assembled about the development of its own profession in Brazil, focusing the ways in which his discourse points relations among design (with greater emphasis in graphic design) and visual arts, the industrial development and notions about technology. Firstly, the theoretical setup searched for dialogues with design historians, with Mikhail Bakhtin, specially his concepts about “ideology” and “discourse’, and the theory of Field Autonomy by Pierre Bourdieu applied in the artistic practice. Following, the relation between Wollner’s own journey and the Brazilian industrial development is shown, and, at last, three of his historical texts are studied, which are written in different moments (1964; 1983; 1998), being those in which the analyzed author wished to point out the origens, events and names that are more remarkable. Throughout the work, it is pointed the importance of Wollner’s contact with the modernist european ideologies that share an abstract and rationalist matrix found at Hochschule für Gestaltung Ulm (HfG Ulm), the german design school from the city of Ulm, in the 1950s. Such modernist discourse understood the practice of design as a method with scientific character, being then different of some other more recurring artistic professional practices in some productive sectors. Wollner aimed to apply such ideals in his professional practice, being the foundation of the paulista office forminform, in 1958, one of his first expressions of such posture, and in his academic practice, helping the foundation of the Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), in Rio de Janeiro, in 1963. Such modernist ideals went along with moments of the Brazilian industrial development during the government of Juscelino Kubitschek (1956–1961) and the “Economical Miracle” from the military government (1968–1973). Wollner argued about the need for the development of national design as a technological and productive differential that would help the growth of national industry, based on Ulm’s project model concept. It is defended that Wollner’s professional and intelectual path, in his efforts of thinking a history of Brazilian design through the choice of pioneers in the area, was founded on an “ideal model” of design, leaving aside the modernist experiences from the 1950s. Such posture would indicate a search for validation of his own profession that was beginning to become more evident in Brazilian productive means, aiming the creation of a differential space in comparison with pre-established practices, usually link to graphic artists from the time.
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