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Fragilidade financeira externa, a partir de Minsky, e os desequilíbrios externos no Plano Real (1994-98)

Pudwell, Celso Afonso Monteiro January 2001 (has links)
O presente trabalho é uma aplicação da estrutura analítica de Minsky às relações financeiras entre países, no atual contexto de abertura financeira das economias emergentes. Constrói-se assim uma tipologia das posturas financeiras para países e do modelo dos dois sistemas de preços com financiamento externo. A separação da dinâmica dos diferentes ativos enseja a ocorrência de ciclos de ativos e/ou de investimentos, dados pelo influxo de capitais nas economias em desenvolvimento e se analisa a possibilidade de crises endógenas, a partir da estratégia adotada pelos países, de endividamento externo com uma oferta de crédito que tende a se tornar crescentemente menos elástica. O instrumental teórico é aplicado à experiência do Plano Real e procura-se averiguar quais foram as condições intrínsecas da política econômica e da conjuntura externa para a crise cambial ocorrida em janeiro de 1999.
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Gestão cambial e de fluxos de capitais em economias emergentes : três ensaios sobre a experiência recente do Brasil

Laan, Cesar Rodrigues van der January 2008 (has links)
Esta tese consiste de uma introdução geral e três ensaios independentes, mas inter-relacionados. O capítulo 2 aborda o tema da liberalização financeira no âmbito das economias emergentes, enfocando sua ligação com o crescimento econômico no Brasil. Com base em um modelo de vetores auto-regressivos (VAR), argumenta-se que as conexões entre liberalização financeira e crescimento econômico devem ser não tão fortes quanto o suposto em teoria, mesmo no curto prazo. Mostra-se que a experiência brasileira de liberalização financeira, medida através de dois índices independentes, não imprimiu um viés de redução sobre a taxa de juros, enquanto também não impôs um efeito altista sobre a taxa de crescimento do PIB. Nesse caso, liberalização financeira não parece ser um substituto para políticas estratégicas mais voltadas a induzir o desenvolvimento econômico, dado que proporciona apenas pequenos ganhos que tendem, todavia, a ser acompanhados por efeitos colaterais indesejados – o resultado líquido acaba não sendo relevante no sistema. O capítulo conclui que liberalização financeira deve ser interpretada de acordo com a visão demand-following, a qual sugere que a direção causal fundamental parte do nível de atividade econômica à liberalização financeira. Segue que tentativas de estabilizar as finanças de uma economia podem se dar através da imposição de certos limites aos movimentos desregulados de capitais como précondição para o apropriado desenvolvimento em economias emergentes. Por sua vez, o capítulo 3 explora a questão da racionalidade subjacente à acumulação de reservas no Brasil, uma tendência recente identificada entre importantes economias emergentes. Esse ponto é imediatamente relevante à discussão oferecida no capítulo anterior, dado que países emergentes parecem conduzir políticas macroeconômicas distintas e responder diferentemente aos desafios da globalização financeira, vis-à-vis o cenário de fluxos de capitais desregulados ao redor do mundo. A investigação sugere que a política de reservas internacionais no Brasil não mudou com a introdução de regime cambial flutuante de facto em 1999, ao contrário do esperado em teoria. Ao mesmo tempo, a política de governo relacionada à taxa cambial e acumulação de reservas no Brasil não pode ser relacionada a uma ativa política export-led growth conduzida pela autoridade monetária. Da mesma maneira, a competitividade internacional do País não parece estar sendo particularmente significativa para explicar a racionalidade da política externa brasileira. Além disso, o processo de integração financeira do Brasil com o exterior parece não ter exigido níveis mais altos de reservas, enquanto a desregulação financeira não consegue explicar a estocagem de reservas soberanas. A evolução da política de reservas deve, entretanto, ser avaliada considerando o processo de amplificação generalizada das operações externas registradas no balanço de pagamentos. Estas proporcionaram o excesso de liquidez no período sob revisão, em especial após 2003, principalmente relacionado ao exógeno (e inerentemente instável) dinamismo dos fluxos de capitais. O capítulo 4 lida com uma importante questão do gerenciamento externo de uma economia emergente, qual seja, o custo fiscal associado aos instrumentos adotados pela autoridade monetária. Ainda que uma política de acumulação de reservas possa ser benéfica, como forma de reduzir os efeitos de uma crise externa que poderia afetar uma economia, é necessário identificar os parâmetros e limites prudenciais da política de reservas. Para tanto, esse ensaio tenta identificar o nível ótimo de reservas precaucionais, no sentido de maximização dos gastos fiscais no Brasil. Como subsídio, os determinantes-chave das reservas brasileiras, identificados no capítulo anterior, permitem uma reflexão mais robusta sobre custos e benefícios de tal instrumento da política de gerenciamento externo de economias emergentes na era pós-Bretton Woods. Essencialmente, as diferentes medidas e simulações desenvolvidas oferecem a mesma inferência sobre a inadequação dos estoques de moeda conversível do Brasil, mantidos em excesso a partir do primeiro semestre de 2008. Adicionalmente, o exercício econométrico não suporta a assertiva de que a acumulação de níveis altos de reservas seja fortemente significativa na determinação do risco-soberano e dos custos de captação externa no País. Além disso, grandes montantes de reservas parecem estar relacionados a um elevado custo fiscal derivado da política de esterilização associada. Conclui-se pela necessidade de se adaptar o gerenciamento externo do Brasil a suas instituições. / This thesis consists of a general introduction and three independent but interrelated papers. Chapter 2 addresses the issue of financial liberalization amongst the emerging countries, concerned with its linkage to economic growth in Brazil. Based on a vector autoregressive (VAR) method, it argues that the linkages between financial liberalization and economic growth might be not as strong as supposed in theory, even over the short run. In fact, the Brazilian process of financial liberalization, measured by two independent indexes, has not imposed a downward bias on interest rates, while also has not implemented an upward effect on the GDP growth rate. It follows that financial liberalization is not a substitute for strategic policies designed to boost economic development, since it can offer only small gains but which tend to come accompanied with undesired side effects – net effect may be not as relevant as supposed initially in the economic system. From a core perspective, we conclude that financial liberalization must be interpreted according to a ‘demand-following’ view, which suggests the causal direction goes from economic development to financial liberalization. It follows that attempts to stabilize one economies’ finance could come by imposing certain limits on the free movement of capital as a precondition for the proper development of emerging nations. Chapter 3 explores the rationale behind reserves accumulation in Brazil, a recent trend identified among important emerging countries. This is immediately relevant to the discussion offered in chapter 1, as emerging countries seem to run distinct macroeconomic policies and respond differently to the challenges of the financial globalization, vis-à-vis the scenario of unregulated capital flows worldwide. The investigation suggests that reserves policy in Brazil has not changed with the introduction of a de facto free floating exchange regime in 1999, as theoretically expected. In this context, the government policy regarding the exchange rate and the reserve holdings in Brazil cannot be linked to an active export-led growth policy run by the monetary authority. Likewise, financial integration does not seem to have required higher levels of reserves, while financial deregulation does not explain the building of reserves in Brazil. Furthermore, international competitiveness does not seem to have been particularly significant to explain the rationale of the Brazilian external policy. Developments in the reserves policy,, though, should be seen against the background of a general widening of the balance of payments providing an excess of liquidity in the period under review, especially after 2003, mainly related to the exogenous (and inherently unstable) dynamism of capital flows. Finally, chapter 4 deals with the huge problem of external management of an emerging economy, namely the fiscal cost associated with the instruments adopted by the monetary authority. Even though a policy on accumulation of reserves may be positive, in order to reduce the effects of an external crisis that would affect the country, it is necessary to identify the parameters and prudential limits of the reserve policy. For such, it addresses the subject of precautionary reserve holdings, in an attempt to identify optimal levels and maximized fiscal expenditures to Brazil. The key relevant factors determining the Brazilian reserves identified in the second essay, will also allow for a more robust reflection about costs and benefits of such an instrument of external policy management in the post-Bretton Woods era. Essentially, the different adequacy measures and the model-based simulations offer the same inference about the inadequacy of the Brazilian reserve holdings, kept in excessive levels by 2008. Furthermore, as the econometric exercise does not provide much support for the claim that accumulating high levels of reserves is strongly significant to determine the sovereign risk and the costs of external funding for the country; and further, it seems to be related to a huge fiscal cost associated to the sterilization policy, the main conclusion points to the need to adapt the precautionary external management of Brazil to its own institutions, as it seems to run an external policy beyond its conditions.
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O desenvolvimento econômico da Venezuela, 1950/2006

Souza, Romina Batista de Lucena de January 2008 (has links)
O objetivo desta tese é avaliar a contribuição do petróleo no desenvolvimento econômico da Venezuela, entre 1950/2006. Investiga-se por que uma economia rica em petróleo ainda não conseguiu industrializar-se. Seguindo os diferentes períodos governamentais, examinam-se a contribuição das políticas macroeconômicas sobre o desenvolvimento e a questão da doença holandesa e do capitalismo rentístico. Segundo a teoria da base econômica, as regiões crescem em torno de uma base exportadora, exercendo efeitos de encadeamento sobre o setor de mercado interno. A exportação de petróleo impulsiona a economia venezuelana ao comprar insumos e gerar rendas. A intervenção do governo transformou a Venezuela em um dos maiores exportadores de petróleo, cabendo à estatal PDVSA a extração, refino e exportação de petróleo. Contudo, o desenvolvimento da indústria venezuelana ficou prejudicado pelo capitalismo rentístico, paternalismo e populismos governamentais. A renda petrolífera acomodou as classes dirigentes e inibiu a formação do empresariado. Já a doença holandesa parece descartada pela tendência à desvalorização cambial e pela relação positiva entre crescimento das exportações e crescimento do PIB. Reduções dos preços internacionais do petróleo, evasão de divisas, inflação e aumento da dívida pública, entre outros problemas, dificultavam as finanças públicas e o desenvolvimento econômico do país. Ao longo do tempo, a Venezuela deixou de investir em projetos de desenvolvimento. Nos últimos anos, sobretudo, o governo tem priorizado os gastos sociais, em detrimento de investimentos produtivos. Os indicadores sociais mostraram melhorias após 2004, mas o crescimento econômico baseia-se no consumo, gerando pressões inflacionárias. Crises internacionais poderão comprometer o desenvolvimento econômico. Sugerem-se políticas de diversificação produtiva: alimentos e matérias-primas (agroindústrias, petroquímicos), diversificação das exportações, investimentos em ferrovias, portos mais ágeis e de menor custo, saneamento básico, agricultura irrigada, construção civil, educação técnica, saúde, previdência social e segurança pública. / The aim of this thesis is to assess the contribution of oil to the economic development of Venezuela between 1950/2006. We try to understand why an oil-rich economy failed to industrialize itself. Following the different periods of government, we examine the contribution of macroeconomic policies to the development of Venezuela and the issues of Dutch disease and rentístico capitalism. According to basic economic theory, regions grow around an export base creating chaining effects throughout the domestic market. In the case of Venezuela oil industrial drives the economy through inputs acquisition and incomes generation. The intervention of the Venezuelan government turned in one of the world s largest exporters of oil, leaving to state owned PDVSA the extraction, refining and export of oil the country. However the industry's development was hampered by the Venezuelan rentístico capitalism, government paternalism and populism. The oil income accommodated the ruling classes and inhibited the formation of entrepreneurial class. On the other hand we can shrug off the Dutch disease hipothesis due to observed currency devaluation and positive relationship between growth in exports and GDP growth. Finally, international oil prices, reductions foreign exchange evasions, inflation and increasing public debt, among other problems, hindered public finances and economic development in the country. Over time, Venezuela has ceased to invest in development projects. In recent years, particularly, the government has prioritized social spending rather than engaging in productive investments. Social indicators have shown improvements after 2004, but economic growth is based on consumption, generating inflationary pressures. International crises can undermine economic development. We suggest some policy diversification: food and raw materials (agribusiness, petrochemicals), exports diversification, investments in railroads, more efficient ports, sanitation, irrigated agriculture, construction, technical education, health, social welfare and public safety.
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Crescimento econômico na República da Irlanda e em Portugal entre 1985 e 2000 : uma análise comparada

Piazzeta, Rodrigo Ochoa January 2007 (has links)
O recente processo de convergência econômica de Irlanda e Portugal para os níveis dos países industrializados da Europa Ocidental, é um interessante caso de estudo sobre os principais fatores causadores do crescimento econômico, os motivadores do sucesso de certos países em relação a outros, principalmente quando se observa que, a partir do novo milênio, Portugal não vem sendo bem sucedido em tentar manter o processo de convergência, ao contrário da Irlanda, que inclusive, superou os níveis de renda per capita de países como Alemanha, França e Reino Unido. O estudo se mostra interessante também, por compreender duas nações que apresentaram taxas de crescimento do PIB e do PIB per capita após se integrarem à União Européia, apesar de terem ocorrido grandes diferenças entre os dois países no aproveitamento de seus ingressos à comunidade econômica. / The early process of economic convergence of Ireland and Portugal to the industrialized contries´ levels is an interest case about the economic growth factors and the reasons for the success of some contries instead anothers, mainly when can be observed that Portugal, after new millenium, couldn´t maintain the convergence process. Ireland, on the other hand, exceed the levels of income per capita of coutries like Germany, France and United Kingdom. The another reason for the interest of this study is because the period of convergence occurred after the junction of the both countries to the European Union, although the differences between the two countries in the exploitation of the economic community.
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Proposta de utilização do FUNTTEL como contribuição para o crescimento econômico brasileiro diante da globalização digital

Albuquerque, Débora de Souza Leão 31 July 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica, 2019. / Desde sua criação, em 2000, o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL) já arrecadou mais de R$ 6 bilhões por meio, principalmente, das contribuições sobre as receitas das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações. Apesar da crescente relevância das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para a dinâmica tecnológica global, estudos sobre o comportamento de mercado e a contribuição do fundo para o crescimento econômico permanecem com potencial pouco explorado. A partir da análise da teoria do crescimento econômico, de dados secundários e de levantamento bibliográfico, este trabalho examina a contribuição do FUNTTEL para o crescimento econômico do Brasil diante da globalização digital e elabora propostas para intensificar essa contribuição. Os resultados encontrados sugerem crescente dinamismo do mercado de telecomunicações brasileiro, inclusive nos modelos de negócios, e a necessidade cada vez maior de inovação tecnológica nesse setor. Ademais, o fundo se apresenta como importante iniciativa para o crescimento econômico sustentado do país. Todavia, sua capacidade de desembolso tem sido paulatinamente restringida por lei. / Since its creation, in 2000, the Brazilian Fund for the Technological Development of Telecommunications (FUNTTEL) has already raised more than US$ 1.5 billion, mainly through contributions on the revenues of telecommunications companies. Despite the increasing relevance of Information and Communication Technologies (ICT) to global technological dynamics, studies on market behaviour and the contribution of the fund to economic growth remain scarce. Based on theories of economic growth, secondary data and bibliographic research, this paper analyses the contribution of FUNTTEL to Brazil's economic growth in the context of digital globalization and brings forward proposals to intensify this contribution. The results suggest an increasing dynamism in the Brazilian telecommunications market, including in business models, and the growing need for technological innovation in this sector. In addition, the fund presents itself as an important initiative for the sustained economic growth of the country. However, its disbursement capacity has been gradually restricted by law.
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Income redistribution policies in a Schumpeterian economy / Políticas de redistribuição de renda em uma economia Schumpeteriana

Leal, Guilherme Strifezzi 31 August 2017 (has links)
We study the effects of redistributive taxation on growth, inequality and welfare in a Schumpeterian economy and compare the outcomes of different policies. The model features a structure of vertical innovations based on the concept of creative destruction and contains risk-averse agents and elastic labor supply. Contrary to previous findings, we show that excessive tax rates discourage research effort, but moderate redistribution can stimulate it. We analyze the results for three different policies: equal redistribution to all agents, research subsidy and innovation bonus. While the first is better in terms of reducing inequality, the others are more efficient to promote research effort and economic growth. We show that the best policy in terms of welfare generation changes as we increase the amount of skilled individuals in the economy, and that the obtained outcomes do not support the hypothesis of convergence. / O presente estudo analisa os efeitos de redistribuição de renda sobre crescimento, desigualdade e bem-estar em uma economia Schumpeteriana e compara os resultados de diferentes políticas de redistribuição. O modelo contempla uma estrutura de inovação vertical baseada no conceito de destruição criadora e contém agentes avessos ao risco e elasticidade na oferta de trabalho. Ao contrário de estudos anteriores, mostra-se que taxação excessiva desencoraja a atividade de pesquisa, mas redistribuição de renda moderada pode incentivá-la. Analisam-se os resultados de equilíbrio para três diferentes políticas: redistribuição igual entre os agentes, subsídio à pesquisa e bônus por inovação. Enquanto a primeira é a mais eficiente para reduzir a desigualdade de renda, as outras duas são mais eficientes para promover crescimento econômico. Mostra-se que a política ótima em termos de geração de bem-estar varia dependendo da massa de indivíduos qualificados na economia, e que os resultados obtidos não sustentam a hipótese de convergência.
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Gestão cambial e de fluxos de capitais em economias emergentes : três ensaios sobre a experiência recente do Brasil

Laan, Cesar Rodrigues van der January 2008 (has links)
Esta tese consiste de uma introdução geral e três ensaios independentes, mas inter-relacionados. O capítulo 2 aborda o tema da liberalização financeira no âmbito das economias emergentes, enfocando sua ligação com o crescimento econômico no Brasil. Com base em um modelo de vetores auto-regressivos (VAR), argumenta-se que as conexões entre liberalização financeira e crescimento econômico devem ser não tão fortes quanto o suposto em teoria, mesmo no curto prazo. Mostra-se que a experiência brasileira de liberalização financeira, medida através de dois índices independentes, não imprimiu um viés de redução sobre a taxa de juros, enquanto também não impôs um efeito altista sobre a taxa de crescimento do PIB. Nesse caso, liberalização financeira não parece ser um substituto para políticas estratégicas mais voltadas a induzir o desenvolvimento econômico, dado que proporciona apenas pequenos ganhos que tendem, todavia, a ser acompanhados por efeitos colaterais indesejados – o resultado líquido acaba não sendo relevante no sistema. O capítulo conclui que liberalização financeira deve ser interpretada de acordo com a visão demand-following, a qual sugere que a direção causal fundamental parte do nível de atividade econômica à liberalização financeira. Segue que tentativas de estabilizar as finanças de uma economia podem se dar através da imposição de certos limites aos movimentos desregulados de capitais como précondição para o apropriado desenvolvimento em economias emergentes. Por sua vez, o capítulo 3 explora a questão da racionalidade subjacente à acumulação de reservas no Brasil, uma tendência recente identificada entre importantes economias emergentes. Esse ponto é imediatamente relevante à discussão oferecida no capítulo anterior, dado que países emergentes parecem conduzir políticas macroeconômicas distintas e responder diferentemente aos desafios da globalização financeira, vis-à-vis o cenário de fluxos de capitais desregulados ao redor do mundo. A investigação sugere que a política de reservas internacionais no Brasil não mudou com a introdução de regime cambial flutuante de facto em 1999, ao contrário do esperado em teoria. Ao mesmo tempo, a política de governo relacionada à taxa cambial e acumulação de reservas no Brasil não pode ser relacionada a uma ativa política export-led growth conduzida pela autoridade monetária. Da mesma maneira, a competitividade internacional do País não parece estar sendo particularmente significativa para explicar a racionalidade da política externa brasileira. Além disso, o processo de integração financeira do Brasil com o exterior parece não ter exigido níveis mais altos de reservas, enquanto a desregulação financeira não consegue explicar a estocagem de reservas soberanas. A evolução da política de reservas deve, entretanto, ser avaliada considerando o processo de amplificação generalizada das operações externas registradas no balanço de pagamentos. Estas proporcionaram o excesso de liquidez no período sob revisão, em especial após 2003, principalmente relacionado ao exógeno (e inerentemente instável) dinamismo dos fluxos de capitais. O capítulo 4 lida com uma importante questão do gerenciamento externo de uma economia emergente, qual seja, o custo fiscal associado aos instrumentos adotados pela autoridade monetária. Ainda que uma política de acumulação de reservas possa ser benéfica, como forma de reduzir os efeitos de uma crise externa que poderia afetar uma economia, é necessário identificar os parâmetros e limites prudenciais da política de reservas. Para tanto, esse ensaio tenta identificar o nível ótimo de reservas precaucionais, no sentido de maximização dos gastos fiscais no Brasil. Como subsídio, os determinantes-chave das reservas brasileiras, identificados no capítulo anterior, permitem uma reflexão mais robusta sobre custos e benefícios de tal instrumento da política de gerenciamento externo de economias emergentes na era pós-Bretton Woods. Essencialmente, as diferentes medidas e simulações desenvolvidas oferecem a mesma inferência sobre a inadequação dos estoques de moeda conversível do Brasil, mantidos em excesso a partir do primeiro semestre de 2008. Adicionalmente, o exercício econométrico não suporta a assertiva de que a acumulação de níveis altos de reservas seja fortemente significativa na determinação do risco-soberano e dos custos de captação externa no País. Além disso, grandes montantes de reservas parecem estar relacionados a um elevado custo fiscal derivado da política de esterilização associada. Conclui-se pela necessidade de se adaptar o gerenciamento externo do Brasil a suas instituições. / This thesis consists of a general introduction and three independent but interrelated papers. Chapter 2 addresses the issue of financial liberalization amongst the emerging countries, concerned with its linkage to economic growth in Brazil. Based on a vector autoregressive (VAR) method, it argues that the linkages between financial liberalization and economic growth might be not as strong as supposed in theory, even over the short run. In fact, the Brazilian process of financial liberalization, measured by two independent indexes, has not imposed a downward bias on interest rates, while also has not implemented an upward effect on the GDP growth rate. It follows that financial liberalization is not a substitute for strategic policies designed to boost economic development, since it can offer only small gains but which tend to come accompanied with undesired side effects – net effect may be not as relevant as supposed initially in the economic system. From a core perspective, we conclude that financial liberalization must be interpreted according to a ‘demand-following’ view, which suggests the causal direction goes from economic development to financial liberalization. It follows that attempts to stabilize one economies’ finance could come by imposing certain limits on the free movement of capital as a precondition for the proper development of emerging nations. Chapter 3 explores the rationale behind reserves accumulation in Brazil, a recent trend identified among important emerging countries. This is immediately relevant to the discussion offered in chapter 1, as emerging countries seem to run distinct macroeconomic policies and respond differently to the challenges of the financial globalization, vis-à-vis the scenario of unregulated capital flows worldwide. The investigation suggests that reserves policy in Brazil has not changed with the introduction of a de facto free floating exchange regime in 1999, as theoretically expected. In this context, the government policy regarding the exchange rate and the reserve holdings in Brazil cannot be linked to an active export-led growth policy run by the monetary authority. Likewise, financial integration does not seem to have required higher levels of reserves, while financial deregulation does not explain the building of reserves in Brazil. Furthermore, international competitiveness does not seem to have been particularly significant to explain the rationale of the Brazilian external policy. Developments in the reserves policy,, though, should be seen against the background of a general widening of the balance of payments providing an excess of liquidity in the period under review, especially after 2003, mainly related to the exogenous (and inherently unstable) dynamism of capital flows. Finally, chapter 4 deals with the huge problem of external management of an emerging economy, namely the fiscal cost associated with the instruments adopted by the monetary authority. Even though a policy on accumulation of reserves may be positive, in order to reduce the effects of an external crisis that would affect the country, it is necessary to identify the parameters and prudential limits of the reserve policy. For such, it addresses the subject of precautionary reserve holdings, in an attempt to identify optimal levels and maximized fiscal expenditures to Brazil. The key relevant factors determining the Brazilian reserves identified in the second essay, will also allow for a more robust reflection about costs and benefits of such an instrument of external policy management in the post-Bretton Woods era. Essentially, the different adequacy measures and the model-based simulations offer the same inference about the inadequacy of the Brazilian reserve holdings, kept in excessive levels by 2008. Furthermore, as the econometric exercise does not provide much support for the claim that accumulating high levels of reserves is strongly significant to determine the sovereign risk and the costs of external funding for the country; and further, it seems to be related to a huge fiscal cost associated to the sterilization policy, the main conclusion points to the need to adapt the precautionary external management of Brazil to its own institutions, as it seems to run an external policy beyond its conditions.
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O desenvolvimento econômico da Venezuela, 1950/2006

Souza, Romina Batista de Lucena de January 2008 (has links)
O objetivo desta tese é avaliar a contribuição do petróleo no desenvolvimento econômico da Venezuela, entre 1950/2006. Investiga-se por que uma economia rica em petróleo ainda não conseguiu industrializar-se. Seguindo os diferentes períodos governamentais, examinam-se a contribuição das políticas macroeconômicas sobre o desenvolvimento e a questão da doença holandesa e do capitalismo rentístico. Segundo a teoria da base econômica, as regiões crescem em torno de uma base exportadora, exercendo efeitos de encadeamento sobre o setor de mercado interno. A exportação de petróleo impulsiona a economia venezuelana ao comprar insumos e gerar rendas. A intervenção do governo transformou a Venezuela em um dos maiores exportadores de petróleo, cabendo à estatal PDVSA a extração, refino e exportação de petróleo. Contudo, o desenvolvimento da indústria venezuelana ficou prejudicado pelo capitalismo rentístico, paternalismo e populismos governamentais. A renda petrolífera acomodou as classes dirigentes e inibiu a formação do empresariado. Já a doença holandesa parece descartada pela tendência à desvalorização cambial e pela relação positiva entre crescimento das exportações e crescimento do PIB. Reduções dos preços internacionais do petróleo, evasão de divisas, inflação e aumento da dívida pública, entre outros problemas, dificultavam as finanças públicas e o desenvolvimento econômico do país. Ao longo do tempo, a Venezuela deixou de investir em projetos de desenvolvimento. Nos últimos anos, sobretudo, o governo tem priorizado os gastos sociais, em detrimento de investimentos produtivos. Os indicadores sociais mostraram melhorias após 2004, mas o crescimento econômico baseia-se no consumo, gerando pressões inflacionárias. Crises internacionais poderão comprometer o desenvolvimento econômico. Sugerem-se políticas de diversificação produtiva: alimentos e matérias-primas (agroindústrias, petroquímicos), diversificação das exportações, investimentos em ferrovias, portos mais ágeis e de menor custo, saneamento básico, agricultura irrigada, construção civil, educação técnica, saúde, previdência social e segurança pública. / The aim of this thesis is to assess the contribution of oil to the economic development of Venezuela between 1950/2006. We try to understand why an oil-rich economy failed to industrialize itself. Following the different periods of government, we examine the contribution of macroeconomic policies to the development of Venezuela and the issues of Dutch disease and rentístico capitalism. According to basic economic theory, regions grow around an export base creating chaining effects throughout the domestic market. In the case of Venezuela oil industrial drives the economy through inputs acquisition and incomes generation. The intervention of the Venezuelan government turned in one of the world s largest exporters of oil, leaving to state owned PDVSA the extraction, refining and export of oil the country. However the industry's development was hampered by the Venezuelan rentístico capitalism, government paternalism and populism. The oil income accommodated the ruling classes and inhibited the formation of entrepreneurial class. On the other hand we can shrug off the Dutch disease hipothesis due to observed currency devaluation and positive relationship between growth in exports and GDP growth. Finally, international oil prices, reductions foreign exchange evasions, inflation and increasing public debt, among other problems, hindered public finances and economic development in the country. Over time, Venezuela has ceased to invest in development projects. In recent years, particularly, the government has prioritized social spending rather than engaging in productive investments. Social indicators have shown improvements after 2004, but economic growth is based on consumption, generating inflationary pressures. International crises can undermine economic development. We suggest some policy diversification: food and raw materials (agribusiness, petrochemicals), exports diversification, investments in railroads, more efficient ports, sanitation, irrigated agriculture, construction, technical education, health, social welfare and public safety.
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Economia dos recursos naturais, desenvolvimento sustentável e teoria do crescimento econômico : uma aplicação para o Brasil

Oliveira, Lívio Luiz Soares de January 2004 (has links)
Este trabalho tem como meta uma exposição sucinta sobre as relações entre economia e meio ambiente, que foram, durante muito tempo, ignoradas ou relegadas a um plano secundário pela grande maioria dos economistas. Essas relações passaram a ser melhor investigadas após os choques do petróleo na década de 70, que mudaram radicalmente o enfoque sobre o binômio economia-meio ambiente, contribuindo também para essa mudança os efeitos cada vez mais visíveis causados pela poluição desenfreada do planeta. Discute-se também sobre o conceito de desenvolvimento sustentável, bem como sobre sua evolução ao longo do tempo e as duas visões concorrentes sobre essa questão, além de abordar, resumidamente, a qualidade ambiental e os recursos naturais de propriedade comum como bens públicos. O trabalho também traça um paralelo entre os modelos de crescimento neoclássicos e os modelos de crescimento endógeno, no que se refere à incorporação de variáveis ambientais, como poluição, energia e recursos naturais. Como contribuição empírica para a conexão entre capital natural e crescimento econômico, procuramos estimar a relação entre estoque de terras, empregado como proxy para o capital natural, e o crescimento da renda per capita para as unidades federativas brasileiras, a partir de 1970, por meio de uma relação cúbica empregando dados de painel. Verificamos que, quando se consideram, para o cálculo do índice de expansão agrícola, os dados referentes à área agrícola utilizada, que é a soma da área agrícola permanente mais a área agrícola temporária, o modelo empregado é significativo e bem especificado. Neste caso, constatamos um padrão de “explosão e quebra” do processo de crescimento econômico associado à expansão da lavoura agrícola das unidades federativas brasileiras. / This work shows, briefly, the relations between environment and economy, as well as your evolution along of the time. These relations were, for most the economists, during a long time, refused to secondary plan. But the shocks of oil in 1970’s changed this approach over economy and environment, contributing for this change the effects origined for the polution of the planet. We also shall discuss the concept of sustainable development, as well as your evolution and the two vision over this question, beyond the environmental quality and natural resources of unrestricted open acess as public goods. Will also be showed the embodied of the environmental assets in models of economic growth, both neoclassics as endogenous. We estimate, as empirical contribution, the relation between per capita growth and lands, employed as proxy to the natural capital, for the Brazilian states and the federal district, since 1970. We verify that, when is considered, for the calculation of the index of agricultural expansion, the data regarding to the used agricultural area, that is the sum of the permanent agricultural area plus the temporary agricultural area, the employed model is significant and correctly specified. In this case, we evidence one “boom and boost” pattern of the process of economic growth associated to the expansion of the agricultural farming of the Brazilian federative units.
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Crescimento econômico na República da Irlanda e em Portugal entre 1985 e 2000 : uma análise comparada

Piazzeta, Rodrigo Ochoa January 2007 (has links)
O recente processo de convergência econômica de Irlanda e Portugal para os níveis dos países industrializados da Europa Ocidental, é um interessante caso de estudo sobre os principais fatores causadores do crescimento econômico, os motivadores do sucesso de certos países em relação a outros, principalmente quando se observa que, a partir do novo milênio, Portugal não vem sendo bem sucedido em tentar manter o processo de convergência, ao contrário da Irlanda, que inclusive, superou os níveis de renda per capita de países como Alemanha, França e Reino Unido. O estudo se mostra interessante também, por compreender duas nações que apresentaram taxas de crescimento do PIB e do PIB per capita após se integrarem à União Européia, apesar de terem ocorrido grandes diferenças entre os dois países no aproveitamento de seus ingressos à comunidade econômica. / The early process of economic convergence of Ireland and Portugal to the industrialized contries´ levels is an interest case about the economic growth factors and the reasons for the success of some contries instead anothers, mainly when can be observed that Portugal, after new millenium, couldn´t maintain the convergence process. Ireland, on the other hand, exceed the levels of income per capita of coutries like Germany, France and United Kingdom. The another reason for the interest of this study is because the period of convergence occurred after the junction of the both countries to the European Union, although the differences between the two countries in the exploitation of the economic community.

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